Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Queimaduras
Cirurgias
Trauma
INTRODUÇÃO
Destroem ou
inibem o
PVPI, clorexidina,
crescimento e
álcool e etc.
desenvolvimento de
MO no tecido vivo
Antissépticos
Antisséptico ideal
balanço custo-benefício (muitas vezes um produto pode ter um
preço alto sem custar mais, quando comparado aos seus benefícios);
ANVISA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Gabinete do Ministro
Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998
9
Princípios ativos não
autorizados
Mercuriais orgânicos → tóxico/cor
Acetona → esfoliante
Quaternário de Amônio → contaminação
Líquido de Dakin → contaminação
Éter → esfoliante
Cloroformo → tóxico
Hexaclorofeno → tóxico
Timerosol → alergênico
(BRASIL, 1998)
Princípios ativos autorizados
(BRASIL, 1998)
1867 Lister –
ácido carbólico
HISTÓRICO
I Guerra mundial
II Guerra mundial
= antissépticos+
atb
Apresentações dos Antissépticos de
Uso Hospitalar
Formulações:
detergente DEGERMANTE
aquoso TÓPICO
alcóolico TINTURA
ANTISSÉPTICO: INDICAÇÕES DE USO
Higiene anti-séptica
das mãos de
profissionais da saúde
(situações especiais)
Preparo pré-operatório
das mãos da equipe
cirúrgica
(Por que apesar da luva?)
Preparo pré-operatório
da pele
ÁLCOOL
Desnaturação das proteínas
Bactericida, micobactericida, fungicida e virucida
Reduz rapidamente a contagem microbiana na pele
Não possui efeito químico residual e evapora
rapidamente
Efeito de dano microbiano permanece por várias horas
Isopropílico e etílico
Concentração: hidratação reduz a tensão superficial
da célula bacteriana – 70% peso/volume
Desvantagem: ressecamento da pele
IODO
PVPI
Matam
rapidamente
S. aureus and
M. chelonae
Bactericida,
micobactericida e
virucida (alguns), em
maiores períodos de
exposição matam alguns
fungos e esporos
(controverso)
Penetra na parede
celular rapidamente,
produzindo efeitos
letais pela destruição
de proteínas e da
estrutura do ácido
nucleico
Centers for Disease Control and Prevention. Guideline for Disinfection and Sterilization in Healthcare Facilities,
2008
IODÓFOROS
Facilidade em penetrar na parede celular dos
microrganismos, inibindo sua síntese vital, oxidando e
substituindo o conteúdo microbiano por iodo livre
20
ANTISSÉPTICO:
INDICAÇÕES DE USO
OUTRAS:
Prevenção de Infecção relacionada a cateteres IV
periféricos venosos ou arteriais
centrais venosos ou arteriais
centrais inseridos perifericamente
Padronizar técnicas:
inserção
manutenção
curativos
ANTISSÉPTICOS:
INDICAÇÕES DE USO NÃO
COMPROVADAS
Curativos
Irrigação local para
prevenção ou
tratamento de infecção
Irrigação de
osteomielites ou
mediastinites
Irrigação vesical
Antissepsia da pele do paciente
Banho com sabão ou antisséptico na noite anterior ou no
dia da cirurgia (cirurgias de cabeça e pescoço-orientar o
paciente a lavar o cabelo antes da cirurgia)-CHG4%
O paciente deve ser orientado após o banho
preparatório a não usar loções, produtos a base de álcool
ou cosméticos
ATENÇÃO:
O cabelo deve estar seco na hora da cirurgia
Pacientes com muito cabelo NÃO devem usar
antissépticos a base de álcool
AORN, 2015
OUTRAS INFORMAÇÕES...
Frascos de antisséptico de uso único
Preferência AS com corante x sem corante
Iodismo: avaliar pacientes mais susceptíveis, ie, queimados,
desordens de tireoide, neonatos, grávidas e puérperas
Visita pré-operatória: avaliar a integridade da pele do
paciente
Preparo da pele com AS degermante (sabão) e AS tópico
AORN, 2015
Biossegurança
Aliança Mundial para a Segurança do
Paciente (AMSP)
REDUZIR AS IRAS
Lançada em 2004
Componentes do Primeiro
Desafio Global de Segurança do
Paciente
1) higienização das mãos
2) procedimentos clínicos e
cirúrgicos seguros
3) segurança do sangue e de
hemoderivados
4) administração segura de
injetáveis e de
imunobiológicos
5) segurança da água,
saneamento básico e manejo
de resíduos
Revendo conceitos...
Higienização das mãos
Depende:
1. Volume do sabão
2. Tempo de fricção
3. Lavagem de toda superfície
4. Microbiota das mãos
5. Uso de anéis
6. Comprimento de unhas
Enxagüe: remoção completa
Luvas de Luvas
procedim cirúrgicas
entos limpas ou estéreis esterilizadas
procedimentos procedimentos
não-invasivos invasivos
Material: látex,
vinil, plástico
Quando usar ou trocar suas luvas?
• Utilizado em
procedimentos
invasivos, curativos,
Finalidades grandes queimados
etc
TÉCNICA ESTÉRIL
ANVISA
ORIENTAÇÕES
As escovas utilizadas no preparo
cirúrgico das mãos e antebraços
devem ser de cerdas macias e
descartáveis, impregnadas ou não
com antisséptico e de uso exclusivo
em leito ungueal e subungueal.
Duração do Procedimento:
de 3 a 5 minutos para a primeira
cirurgia e
de 2 a 3 minutos para as
cirurgias subseqüentes (sempre
seguir o tempo de duração
recomendado pelo fabricante).
ANVISA
https://www.youtube.com/watch?v=eAsgKRxGafo
Fonte:
http://www.anvisa.gov.br/boletim_tecno/boletim_tecno_Junho_2011/PDF/Luvas%20Cir%C3%BArgicas%20e%20L
uvas%20de%20Procedimentos_Considera%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20o%20uso.pdf
Escovação ou fricção?
Menor lesão de pele
Tão efetivo quanto a escovação, quando utilizado solução
alcoólica
Touca/gorro:
Cobrir totalmente o couro cabeludo, cabelo e costeletas e
orelhas
Previne queda de partículas e/ou cabelos no sítio cirúrgico
Poveda, 2004
PARAMENTAÇÃO
Roupa privativa
Ideal mangas longas:
dispersão de MO e células
descamativas da pele
Uso em áreas restritas e
semi-restritas
Máscara
Proteger paciente de
microrganismos do nariz e
boca do profissional
Não devem estar
penduradas no pescoço ou
no bolso
Uma máscara para cada
procedimento cirúrgico
PARAMENTAÇÃO
AORN, 2015
PARAMENTAÇÃO
Avental:
reduz dispersão de células
epiteliais (bactérias) em
30%
Substituir quando
visivelmente sujo com
sangue ou fluidos
potencialmente infectantes
As áreas do pescoço,
ombros e axilas do avental
devem ser consideradas
contaminadas
Luvas
Proteção
Troca de luvas se suspeita
de contaminação ou a cada
90 a 150 minutos
Duplo enluvamento para
cirurgias com mais de 1
hora?
O uso das luvas cirúrgicas de borracha, em substituição às
luvas de pano introduzidas por Mikulicz em 1881, teve início no
Hospital John Hopkins, em 1890.
Unhas
Curtas
Esmalte íntegro
Não usar unhas artificiais,
colas, gel, ou demais
artifícios
Não usar joias mãos e
punhos (todas as joias
devem estar contidas
dentro da paramentação)
AORN, 2015
NR32
São exemplos de adornos: alianças e anéis, pulseiras,
relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches,
piercings expostos. Esta proibição estende-se a crachás
pendurados com cordão e gravatas.
http://www.youtube.com/watch?v=O1sS0ahb4MA&featur
e=related
http://www.youtube.com/watch?v=FGcLXOIxFfI&feature=
related
CAMPOS CIRÚRGICOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• KENNEDY, L. Implementing AORN Recommended Practices for
Sterile Technique. AORN J, v.18, n.1, p. 521-533, jul. 2013.
• PATRICK, M.; VAN WICKLIN, S.A. Implementing AORN
Recommended Practices for Hand Hygiene. AORN J, v.95, n.4, p. 492-
507, Apr 2012.
• MANGRAM, A.J.; HORAN, T.C.; PEARSON, M.L.; SILVER, L.C.;
JARVIS, W.R. Guideline for prevention of surgical site infection,
1999. AJIC 1999 Apr; 27 (2): 97-132.
• ROTHROCK, J.C. Alexander Cuidados de enfermagem ao paciente
cirúrgico. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 1247p.
• SOBECC. Práticas recomendadas SOBECC. 6 ed. São Paulo:
SOBECC, 2013. 367 p.
• TANNER, J. Surgical hand antisepsis: the evidence. Journal of
Perioperative Practice, v.18, n.8, aug. 2008.
• AORN. Guidelines for perioperative practice. 2015.
CONTINUA…