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82 BERTO DE IESE CARAGA estabelecer independentemente do facto de dois segmentos terem oa no modids comum. Rosta o teresiro caminho... 5. Principio de compatibilidade légica, Esse, porém, 6 o altimo que nos resolveriamos « soguir. Nio 4 evidento quo s razio humana exige, nas suas constugdes, harmonia, acordo? Como poderemos resigoar-nos a sémitir « coexisténcia, no nosso raciocinio, de duas aquisigées quo 30 contradizeu ? ‘Toda a teoria maieméiien ¢ wa construcke progressive foita & eusta do conesitos — os seros do quo trata a tooria — 0 do afirmagies feitas sobre eases conceitos. Em estado nenbam de construgio 86 pods tolorar desacordo. — Fie 6 dominada jor, entre outros, um principio geral de compadibilidade lgiccr jos saras 6 das afirmagies, principio dese que é, na Matomética, a exprossio de am outro isis geral que domiaa toda cous: fragio ciontifiea—o principio do accord da raza eonsigo prépric 6 Um novo caminho. Rejeitados todos os caminhos indicados por insnficiontos, impbe-so um novo esforge criador, um arraneo para nm estado mais elovado do coahecimento —conservar tudo: igualdade 1), ‘9 teorema de Pitagoras © a oxigéncia de compatibilidade logica, ©, para conseguir essa conservacio universal eriar 20v0s nieme- 10s, toais gerais quo os racionais, nfmeros esses que confiram A ignaldade 1) uma generalidado quo a Taga abregar os eacos do cap. TT, © inaix ox casos andlogos Aquelo quo considerimos agora no parégrafo 3 dosto capstalo, Eneontramo-nos aqui ntina situacho andloga Aquola em que z08 encontnimes quando, veriicada a insnficioncia dos aiimeros inteiros para exprimir a medida, foros forgados & eriagio dos iimeros racion Repare-to, no entanto, bem: a sitaagio 6 andlogs, mas o aguilhiio quo nos leva & erlagio nova ¢ diferente: —Ui, era a ‘CONCRITOS FUNDAMENTALS DA MATEMATICK 53 necessidade pratica (da medigaa) ; aqui é a exigencia da compati- bikidade ldgica (de duas aguisigdes). ‘No desenvolvimento das ciénciss matematiess encontramas a cada passo, coujugados, estes dois mouivos de progredir, dois games da mesma arma—actividade racional 0 astivideds expe- rimental; teoria © experidncta; pensamento 0 accdo, 7, © mélodo @ seguir, ‘Vamos user) na nova criagdo que se impde, “0 mesmo método quo soguimos na do campo racional © que sintetizimos no parigrafo 12 do cap. IL(pig. 38): 1.!—isolamento da diffenldade; D'e_doterminagio do seu cardcter aritmético, isto 6 da negagdo em que ela se traduz 8.°—negagio da negaglo. # 0 quo vamos fazor nos parigrafos soguintos 2°—Construgso. 8. A insuficiéneia da Aritmética. Um segmento do recta 6 uma grandeza geométrica; # comparagio de dois segmentos de recta é uma operagio do campo geométrieo, a oxprossio numériea de medigio significa a tradugio dessa operecéa geométrica por meio de um énatrumento do ‘campo numérico. Se, eomo vimos no parigrafo 3, essa tradugio s0 nia pode frzer em todos os casos, quar isso dizer qua 0 instramento nao 6 suficientemente perfeito. Antes do prosseguir, detenliamonos ainda na soguints questio:—casoz, como 0 apontady no paragrafo 3, terko uma Seneralidede bastante para que valha a pens motermo-nos no eaminho, certamonte trabalhoso, dam novo aperfaicoamento do campo numérico? ou tratar-sev4 apenas de uma excepgia? Nao; veritica-se facilmente que ba ma infinidado do casos andlogos 20 que demos eomo exemplo. Este é apenss o mais simples, 0 ‘mais antigo 0, por isso, 0 mais celebre, Mais : pode afirmar-so que, na medida, 0 quod mais geral 6 dar-so o caso do paragrafo 3. \x

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