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Vítimas de bullying e prisioneiros dos


“valores”
Hugo Dionísio [*]

Se houvesse um
instrumento de medição
que funcionasse como
“pânicômetro”, as
galinhas atlanticistas
rebentariam com a
escala. Nem todo o
bullying saído da fábrica
de terror que é a Casa Branca conseguiria colocar
uma ordem na forma como se comporta o galinheiro.

A última “macronada” foi recebida com mais um


ataque de pânico em Washington. Ainda atónitos com
o sucesso da cimeira Xi-Putin e de ressaca incurável
pela forma como o mundo além-NATO recebeu as
conclusões… Blinken, Nulland e demais cabeças
pensadoras, aproveitando a viagem de Macron à
China, pensaram: “bem, se eles não nos recebem,
talvez possamos instruir Macron a fazer, à China, o
que lhe fazemos nós, a ele”, ou seja, bullying. A
instrução foi clara, “vais tratar de afastar a China da
Rússia”.

Não obstante, face ao histórico narcisismo


“macroniano”, os EUA, sempre desconfiados até da
sua própria sombra, aparelharam a fiel, leal,
missionária e religiosamente crente Úrsula, e
introduziram-lhe um algoritmo apenas contendo uma
ordem: “vais acompanhar Macron e vais guardá-lo e
protegê-lo de si próprio”. Ursula, preparando-se para

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uma viagem que claramente não foi planeada, nem


pestanejou. “Contas são contas… Ordens são
ordens… Leis são leis… Regras são regras e valores
são valores…” “O que deus faz, o ser mortal não
questiona”, terá ela pensado, com o seu habitual tom
autoconvencido.

Se, depois do que se passou em Moscovo, alguém


pensou que uma missionária e um vassalo narcisista
seriam suficientes, por muito bullying que fizessem,
para levar Xi e o PCC a mudarem de posição quanto
ao seu parceiro estratégico… Tiveram a resposta na
mesa em que foram recebidos. Uma mesa redonda, de
tamanho gigantesco, com as distâncias entre os
intervenientes meticulosamente calculadas. Não sendo
original (Macron já tinha passado pelo mesmo em
Moscovo), sabendo-se do critério, minucia e rigor que
caracterizam a actuação chinesa no que toca às
relações diplomáticas… Nada disto foi por acaso.

A diplomacia chinesa encarregou-se de mostrar que a


distância geográfica entre as duas civilizações é
transposta para a sala de reuniões, como que dizendo:
“com essa senhora na sala, nem uma reunião
presencial vos ajuda a vencer tal distanciamento”. Só
esta gente para pensar que um presidente, que leva
um país, em 11 anos (de 2010 a 2021), a passar de
um PIB de 7,55 para 15,8 milhões de milhões (em
dólares), ou de 12,38 para 27,1 milhões de milhões
(em Paridade de Poder de Compra), o tenha feito
seguindo a cabeça de outros. E ainda não estão
convencidos, porque de seguida já vão para lá
Analena Berbock e uma delegação da UE. Ou vão
para o bullying, ou vão para o beija mão…

Mas não se pense que a distância simetricamente


calculada, entre os três, era equânime. Não! A

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distância, na mesa, só existe com Úrsula presente. Ou


seja, no quadro da UE, a distância é enorme, está a
dois oceanos de distância. No quadro nacional, da
França, de Portugal, da Alemanha ou da Itália, a
distância pode ser curta e nem implicar a navegação
por mar. Daí que Macron tenha sido recebido, com
proximidade e a sós, com o presidente Xi. Se acham
que com Úrsula, a distância era por acaso… então não
conhecem a sofisticação da milenar diplomacia
chinesa.

Se, na reunião a três –, cuja carcereira Úrsula se


encarregou vigiar – só se falou em Ucrânia, já na
reunião a dois, a coisa foi diferente. É claro, para a
fotografia, a Ucrânia foi um dos pratos principais…
mas, na penumbra, no resguardo da intimidade,
Macron foi “persuadido” pelos mais gigantescos e
magnânimos acordos comerciais, de investigação e
cooperação que a sua mente poderia conceber. Todo o
bullying” que a fábrica de dólares consegue produzir, é
insuficiente para bloquear os sonhos de quem
prometeu “deixar marca na história francesa”. Essa
marca depende dos “negócios da China”, local para
onde se deslocou o centro da actividade económica
mundial. Como disse um Miguel Esteves Cardoso
aquando do mundial: “vão para lá com os seus
discursos de moral, mas felizmente são corruptos”
(qualquer coisa assim).

Os números não mentem: em 1992, ou seja, logo


depois do fim da URSS, o PIB europeu era
ligeiramente superior ao americano (6,75 para 6,52
milhões de milhões); em 1995 já era igual e em 1999,
os EUA já nos tinham passado. Dez anos de controlo
da Rússia e da Europa de leste e, apesar dos
constantes alargamentos, os EUA puderam passar-
nos à frente em produção de valor. Talvez um António

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da Costa da vida não veja a significância profunda


destas coisas… Mas, duvido que um francês
chauvinista como Macron não o veja. E bem que vê,
também, o papel de dólar e euro no processo.

Três datas chave para a engorda dos EUA à custa dos


povos europeus: Tratado de Maastricht em 1993, que
introduz um conjunto de critérios orçamentais que
visam limitar a capacidade de investimento público,
passando os países a dependerem especialmente do
investimento privado; a introdução do Euro em 2000,
moeda que, como disse Michael Hudson, foi criada
para conter as economias europeias dentro e padrões
cambiais “aceitáveis” para Washington; Tratado de
Lisboa 2009, que reforça os critérios orçamentais e
estabelece instrumentos, mais apertados, de controlo
central a partir de Bruxelas, totalmente manietada por
Washington.

Uma vez mais… os números não mentem: controlando


a dívida pública e impedindo, assim, o investimento
público (não é “investimento virtuoso”), a distância
entre a economia americana e europeia vai
aumentando à velocidade de, mais um milhão de
milhões de dólares de diferença, a favor dos EUA, a
cada cinco anos (em 2000, a UE tinha 11,26, os EUA
13,75, em 2021, a UE 14,68, os EUA 20,53). Os EUA
a engordarem também à custa do empobrecimento
dos povos europeus.

Se uma personagem como Cravinho, ministro


português dos Negócios Estrangeiros (ministério que
deveria ser rebaptizado de Departamento Provincial da
NATO) é incapaz de se questionar sobre esta
dualidade, em tal nos levando a crer quando diz que
“prenderia Putin” se este cá viesse, mesmo sabendo
estar a submeter o país a um acto de guerra e

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conhecendo a forma, conteúdo e natureza da decisão


acusatória do TPI; se um dos comentadores mais
palavrosos da nossa praça – Marques Lopes de sua
graça – agradece a Biden o facto de este ser “um
grande presidente”, mesmo arrastando a Europa – e o
seu país e povo – para a indigência… Macron, tendo
colocado o seu país em chamas, não se pode dar ao
luxo de fingir que não vê o extintor económico que o
pode salvar!

Os franceses podem ser muita coisa, mas não são


servilistas. E eis que, o mesmo Macron que, com
Ursula ao lado, tanto falou da Ucrânia, foi o mesmo
que, chegado da China, disse, a vários órgãos de
comunicação, coisas interessantes como: “a Europa
tem de resistir à pressão (o bullying, digo eu) para se
tornar uma mera seguidora dos EUA”; “o grande risco
é a Europa ser arrastada para crises que não nos
digam respeito” … Mas, a melhor de todas, aquela que
fez Biden puxar o cordão da campainha de pânico, foi
quando ele disse que “a Europa tem de se tornar
independente dos EUA e sair da dependência do
dólar”!

Ora, não se fez esperar a reacção do outro lado: Marc


Rubio, senador republicano pró-guerra,
neoconservador, neoliberal e sei lá que mais, não
tardou em iniciar o processo habitual: bullying e mais
bullying. Marc Rubio questiona: “Macron fala por si,
pela França ou pela Europa?” “É que se fala pela
Europa, temos de mudar isso”! Lá vem a “revolução
colorida” do costume! Daquelas que a “democracia”
americana tão bem prepara… fora e em casa,
também!

O que teve mais piada nas declarações de Rubio foi


quando ele disse que: “os EUA estão a ajudar a

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Europa na guerra da Ucrânia”, e que, “vão deixar de


ajudar se a Europa não os ajudar em Taiwan”. Esta é
das ameaças mais vazias que alguém já fez! Estarem
a ameaçar deixar uma guerra – na Ucrânia – que eles
próprios fomentaram, prepararam e alimentaram, no
seu próprio interesse e contra o interesse dos povos
europeus… Seria uma salvação, os EUA, deixarem do
nos “ajudar” na Ucrânia. Aliás, tendo em conta as
sondagens em Taiwan, parece que a maioria também
não quer ajudas que matam centenas de milhares na
guerra.

Como se tem provado, em grande parte do mundo, de


onde os EUA saem, para se concentrar na “ajuda”
ucraniana, os povos desavindos fazem a paz. São
vitórias diplomáticas chinesas e russas, umas atrás
das outras, ao ponto de, há uns dias, Mr. Burns,
director da CIA, ter ido a Riade dar conta do
desagrado americano com o reatar de relações com o
Irão. Se este acto, por si só, não demonstra o modus
operandi da Casa Branca, do seu “dividir para
reinar…” Já não sei o que é preciso.

Mas se, esta reacção de Rubio é, em si, demonstrativa


do estado de espírito da elite que governa os EUA e
da forma como usam a bullying para resolver os
problemas, já a forma como Macron age é também
reveladora da posição em que esta gente, que se diz
governante, se deixa colocar. Uma total falta de
frontalidade; uma total falta de clareza.

Se no caso de Úrsula essa questão nunca se


colocaria, afinal, não apenas privilegiou a Pfizer face a
empresas europeias no Covid, como negociou acordos
de matérias-primas e energia com os EUA nas costas
dos povos europeus, ainda para mais, pagando mais,
por menos e com menos qualidade, já no caso de

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Macron ou Scholz, as coisas são muito diferentes.

Gente como Scholz e Macron anda a toque de


bullying, prisioneiros políticos dos “valores” europeus
que, afinal, são americanos – ninguém pode negar o
decalque que a comunicação europeia faz a partir das
posições públicas americanas. Scholz, mesmo com a
carcereira Berbock no seu governo – financiada por
Soros e compincha de Úrsula – é apanhado a negociar
acordos no ramo automóvel com a Rússia, a renovar o
seguro do Nord Stream e a ir à China negociar a
deslocalização de grandes empresas alemãs. Macron,
mesmo acompanhado da sua carcereira Úrsula,
continua a comprar energia à Rússia, a cooperar com
a China, tendo saído da reunião com Xi, com mais um
pacote de atraentes negócios entre os dois países.

Lá no fundo, o que estas realidades demonstram é


que, os 30 anos seguintes à queda da URSS foram
uma prisão para grande parte do mundo. Presos à
única alternativa – tão obrigatória como única – que
existia, traduzida em danosos acordos comerciais com
os EUA e seus apêndices, ou em ruinosos acordos de
“reestruturação e estabilização macroeconómica” do
FMI e Banco Mundial, hoje, o êxodo de fuga do dólar
demonstra que ninguém estava contente com o
sistema. E, na Europa, não se pense que o movimento
de resistência não existe. Apenas ainda não teve
condições para se afirmar. Marc Rubio já viu o filme
todo, a seguir à França, podem vir outros…

Mesmo um país como Portugal, amarrado que está a


esta âncora que cada vez mais nos agarra ao fundo –
bem que os “nossos” (deles) governos nos falaram em
mar – e que mortalmente nos afoga, poderia – e
deveria – começar a fazer contas à vida e assumir, de
forma frontal, aquela que dizem ser a sua vocação:

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fazer de ponte para o mundo. Mas não, os governos


da alternância do “vira o disco e toca o mesmo”
apenas nos transformam num “digital” beco sem saída.

O facto é que, a “Europa”, traduzida em cada uma das


nações e povos europeus, depara-se com uma
escolha vital: ou definham com Washington que é
quem tem o controlo militar e político; ou recria-se e
cresce com o mundo multipolar. Ou ficam com os
“valores” vazios do ocidente colectivo, ou caminha no
sentido da concretização dos valores reais, abrindo-se
ao mundo, de forma soberana, autónoma e livre de
amarras e preconceitos reaccionários, que visam
resistir à mudança, ao desenvolvimento, ao progresso
e à paz entre os povos.

Esta dicotomia, absolutamente contraditória com o


discurso de cartilha feito à medida para ser aplicado
em cada revolução colorida, em cada invasão ou em
cada guerra por procuração, está, ela própria, bem
presente na escolha a fazer. Há uns anos diziam-nos
que “a economia é que manda”; quem não se lembra
de ouvir Passos Coelho e a sua saída da “zona de
conforto”; “o mundo está sempre em mudança”; “temos
de aceitar a mudança”, repetiam de forma maquinal.
Hoje, rejeitam a mudança, resistem e reagem de forma
conservadora, repetindo que, agora, “temos de lutar
pelos nossos valores”, “os valores europeus”. É
impressionante que nos davam sempre com a
Venezuela quando queriam falar de “luta por valores” e
nos “EUA” quando se tratava de economia e mudança.
Dependendo de para cujos bolsos vão os “valores”,
assim mudam eles o discurso.

Enquanto os BRICS se tornam BRICS+ e agora


BRIICSS, depois da adesão de Irão e Arábia Saudita,
discutem uma nova moeda, na Alemanha fechou uma

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siderurgia que já tinha quase 700 anos. Porquê?


Porque o gás que têm de comprar aos EUA não presta
e custa três vezes mais. E o que vai Úrsula fazer à
China? Fazer “bulying” pró Washington e regime de
Kiev. E o que faz o nosso governo? Aplaude
efusivamente. E cada vez mais a dormir na rua.

Na Malásia celebram-se acordos e propõe-se a


criação de um Fundo Monetário Asiático, porque
segundo o governo do país – vítima de meses de
tentativa de ”revolução colorida” –, “não existem
razões para depender do dólar e do FMI”, na Europa e
em Portugal, vivem-se crises de habitação, inflação e
endividamento… O que faz Ursula? bullying em nome
de Biden contra a China. E Cravinho? Faz coro! E,
enquanto isso, mais gente a passar fome, roubada
pela ganância da grande distribuição!

Na África do Sul boicota-se a venda de armas à


Polónia, porque as manda para Kiev, o México celebra
acordos para a BRI que trarão enormes benefícios ao
país – a tal da “armadilha da dívida” que todos
preferem ao FMI –, por cá somos obrigados a assistir a
Úrsula a negociar acordos de energia e matérias-
primas com os EUA, nas costas dos europeus, a
preços muito mais caros do que antes. E o que faz a
burocrata de Bruxelas na China? Pois… E o que
fazem os daqui? E lá vai mais gente para a sopa dos
pobres!

É uma tragédia. Enquanto o mundo se tenta levantar, o


nosso insiste em cair. Assistimos, como
entusiasmados fanboys num qualquer concerto ou
jogo de futebol, a uma caminhada, a qual, a cada
passo, mais nos leva ao precipício. Vejam lá que,
depois de tanto disparate, agora, nos EUA, está-se a
montar uma equipa – tipo mafioso, claro – de

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“especialistas”, paridos no Departamento do Tesouro


dos EUA, “em sanções e financiamento do terrorismo”,
que virão para a Europa, “convencer” empresas a
deixar o mercado russo e os bancos a não financiarem
as que resistirem ao assédio. Ou seja, não contentes,
vão dedicar-se a fazer bullying às nossas próprias
empresas e bancos. “Especialistas americanos”, do
Departamento do Tesouro americano a fiscalizarem
“sanções europeias” em países europeus… Quanto
mais te baixas…. Já dizia o meu avô!

Muita “liberdade” e “democracia” nos discursos, mas a


única coisa a que é dada escolha é a de que ricos
mandarão em nós. Serão os ricos “A” ou os ricos “B”?
São os ricos, ricos, ou são os pobres corrompidos por
ricos? Serão os ricos que já eram ricos, ou serão os
pobres que querem ser e estar entre os ricos? No final,
é disto que trata a governação por bem comportados e
competentíssimos quadros formados nas melhores
universidades e colégios que os ricos podem pagar,
suportar ou manietar! Passar pela Ivy League
(Stanford, Harvard…) leva-te a Bruxelas, ao FMI e à
NATO…. É selo de marca. A London Business
qualquer coisa, dá-te o Ministério das Finanças ou o
Banco de Portugal!

Quanto custará ainda a entender que vivemos numa


espécie de “a liberdade de uns é a prisão de outros”.
Esta “democracia” que finta a vontade popular, imune
a escolhas eleitorais ou mesmo revolucionárias,
porque tem natureza transnacional, chama-se “Ordem
baseada em regras”. Trata-se de uma “ordem” que nos
aprisiona, com “regras” que nos negam a soberania! E
vem gente dizer que “a UE vive de concessões de
espaços de soberania” em prol de “um bem comum”! É
“comum”, mas não é de todos. Pagamos todos esse
“bem comum”, mas ele só é “bem comum” para

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alguns. Para outros é bullying e prisão!

O próprio povo americano é prisioneiro deste


extremismo reaccionário e belicista. É o primeiro a
sofrer o bullying e a ser seu prisioneiro!

Haja força para a libertação!


11/Abril/2023

[*] Jurista, https://t.me/canalfactual

O original encontra-se em
canalfactual.wordpress.com/

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