CAPÍTULO 10

Exercícios 10.1

1. a) f(x, y)
5x4y2  xy3  4.

Devemos olhar y como constante e derivar em relação a x:

∂f
( x, y)
20 x 3 y 2  y 3 .
∂x
Devemos olhar x como constante e derivar em relação a y:

∂f
( x, y)
10 x 4 y  3 xy 2 .
∂y
c)

Nos pontos (x, y)  (0, 0) aplicamos a regra do quociente:

∂z ∂ Ê x 3  y 2 ˆ ( x 2  y 2 ) (3 x 2 )  ( x 3  y 2 ) ( 2 x ) x 4  3 x 2 y 2  2 xy 2

Á 2 ˜

e
∂x ∂x Ë x  y ¯ 2 (x  y )
2 2 2 ( x 2  y 2 )2
∂z ∂ Ê x 3  y 2 ˆ ( x 2  y 2 ) (2 y)  ( x 3  y 2 ) 2 y 2 x 2 y (1  x ) .

Á 2 ˜


∂y ∂y Ë x  y ¯ 2 (x  y )
2 2 2 ( x 2  y 2 )2

No ponto (x, y)
(0, 0) (supondo z (0, 0)
0).

∂z
(0, 0) é a derivada, em x
0, de g(x)
z (x, 0)
x, x  0.
∂x

x se x π 0 ∂z
Assim g(x)
z (x, 0)
ÏÌ . Segue que (0, 0)
g(0)
1.
Ó0 se x
0 ∂x

∂z
(0, 0) é (caso exista) a derivada, em y
0, de h(y)
z(0, y)
1, y  0.
∂y
Assim h(y)

Ï ∂z
Ô1 se y π 0 . Então h( y) não é contínua em 0 e h(0)
(0, 0) não existe.
Ì ∂y
ÓÔ0 se y
0
d) f(x, y)
ex
2 y 2
.

∂f ∂ x 2 y 2
)
ex y ◊ (2 x )
2 x ex y e
2 2 2 2
( x, y)
(e
∂x ∂x
∂f ∂
( x, y)
(ex y )
ex y ◊ (2 y)
2 y ex y
2 2 2 2 2 2
∂y ∂y

1
l) f(x, y)
3 x 3  y 2  3
( x 3  y 2  3) 3 .
∂f ∂ 1
1 2 x2
( x, y)
(( x 3  y 2  3) 3 )
( x 3  y 2  3) 3 (3 x 2 )
e
∂x ∂x 3 3 ( x 3  y 2  3)2
∂f ∂ 1
1 2 2y .
( x, y)
(( x 3  y 2  3) 3 )
( x 3  y 2  3) 3 (2 y)

∂y ∂y 3 3 3 ( x 3  y 2  3)2

x sen y .
m) z

cos ( x 2  y 2 )

∂z ∂ Ê x sen y ˆ cos ( x 2  y 2 ) sen y  ( x sen y) [sen ( x 2  y 2 ) (2 x )]

Á ˜

∂x ∂x Ë cos ( x 2  y 2 ) ¯ [cos ( x 2  y 2 )]2
∂z sen y [cos ( x 2  y 2 )  2 x 2 sen ( x 2  y 2 )]

.
∂x [cos ( x 2  y 2 )]2

∂z ∂ Ê x sen y ˆ cos ( x 2  y 2 ) x cos y  x sen y [sen ( x 2  y 2 ) (2 y)]

Á ˜

∂y ∂y Ë cos ( x 2  y 2 ) ¯ [cos ( x 2  y 2 )]2
∂z x cos y cos ( x 2  y 2 )  2 xy sen y sen ( x 2  y 2 )

.
∂y [cos ( x 2  y 2 )]2

Ê xˆ
3. Seja g(x, y)
 Á ˜ , onde :
Æ
é diferenciável e (1)
4.
Ë y¯

∂g ∂ Ê xˆ 1 Ê xˆ
a) ( x, y)
Á ˜
Á ˜
∂x ∂x Ë y ¯ y Ë y ¯
∂g
(1, 1)
(1)
4.
∂x

∂g ∂ Ê xˆ x Ê xˆ
b) ( x, y)
Á ˜
 2 Á ˜
∂y ∂y Ë y ¯ y Ë y¯
∂g
(1, 1)
(1)
 4.
∂y
74
6. pV
nRT Þ p
nR T .
V
∂p ∂ Ê 1ˆ

nRT Ê 2 ˆ (olhando n, R e T como constante e derivando em
1

nRT
∂V Ë
∂V V ¯ Ë V ¯
relação a V)
∂p nRT

 2 .
∂V V

∂p nR ∂ nR

(T )
(olhando n, R e V como constantes e derivando em relação a T).
∂T V ∂T V

7. Seja z
ey (x  y)

∂z ∂ y

(e ( x  y))
e y ( x  y).

∂x ∂x

∂z ∂ y

(e  ( x  y))
e y ( x  y) ◊ (1)   ( x  y) e y . 
∂y ∂y 14243
∂
( x  y)
Somando
e : ∂y
∂z ∂z

e y  ( x  y))  e y ( x  y)  e y ( x  y)
∂x ∂y 14 4244 3
z
Logo,
∂z ∂z

z.
∂x ∂y

10. Seja a equação xyz  z3
x. Derivando em relação a x (mantendo y constante):

∂z ∂z
xy  yz  3z 2
1
∂x ∂x
∂z
( xy  3z 2 )
1  yz
∂x
∂z 1  yz .


∂x xy  3z 2
Derivando em relação a y (olhando x como constante)
∂z ∂z
xy  xz  3z 2
0
∂y ∂y
∂z
( xy  3z 2 )
xz
∂y
∂z xz

 .
∂y xy  3z 2
75
 ∂z
13. Sejam w
xy  z4, z(1, 1)
1 e
4,
∂x
x
1
y
1

∂w ∂z

y  4z3 , daí
∂x ∂x
∂w
x
1
1  4 ◊ 4
17.
∂x y
1

x 2 y 2
Ú0 et dt. Considerando F(t)
et e u(x, y)
x2  y2, temos
2 2
15. Seja f(x, y)

∂ ∂ Ê u( x , y ) ˆ ∂u
∂x
f ( x, y)
Á
∂x Ë 0 Ú F(t ) dt ˜
F(u)
¯ ∂x
e, portanto,

∂
( x, y)
e( x y ) ◊ 2 x
2 x e( x y ) .
2 2 2 2 2 2
∂x

Analogamente:

∂f ∂u
( x , y )
F (u ) , ou seja,
∂y ∂y
∂f
( x, y)
2 y e( x y ) .
2 2 2
∂y

y2 0 y2
Úx et dt
Úx et dt  Ú0 et dt
2 2 2
16. f(x, y)

2 2

x2 y2
Ú0 et dt  Ú0 et dt.
2 2



Considerando F(t)
et , u(x)
x2 e v(y)
y2, temos:

2

∂f ∂ Ê x2 ˆ ∂ Ê y2 ˆ
Ú0 et dt ˜  Ú0 et dt ˜
2 2
( x, y)
Á Á
∂x ∂x Ë ¯ ∂x Ë ¯
du dv

F(u)  F(v) . Portanto,
dx dx
∂f
( x, y)
2 x ex .
4

∂x

∂f ∂ È x2 ù ∂ È y2 ù
Ú0 et dt ú  Ú0 et dt ú

2 2
( x, y)
Í Í
∂y ∂y ÍÎ úû ∂y ÍÎ úû
76
 du dv

F(u)  F(v) . Logo,
dy dy
∂f
( x, y)
2 y ey
4
∂y

18. Seja f(x, y)
x3y2  6 xy  (y). Temos

∂f

2 x 3 y  6 x  ( y)
∂y

∂f y
Comparando com
2x3y  6x  2 , resulta
∂y y 1
y
( y)
. Daí
y 21

Ú
y dy 1
 ( y)

ln (1  y 2 )  c.
y 2 1 2

Portanto,
1
( y)
ln (1  y 2 ).
2
Ê ˆ
Ê 1 ˆ 1
¯ ◊ ∂ Ê ˆ
∂f ∂ Á 2 2 ˜ 1
( x, y)
Áe x 2 y 2 1
˜
e Ë x y 1
21. b) Á 2 2 ˜
∂x ∂x Á ˜ ∂x Ë x y 1 ¯
Ë ¯
Ê 1 ˆ
∂f 2x Á 2 2 ˜
( x, y)
 2 2 e Ë x y 1 ¯ , se x2  y2  1 e
∂x ( x y 1) 2

∂f ∂f
( x, y)
0 se x 2  y 2  1. Para x2  y2
1, ( x, y) tem que ser calculado pela
∂x ∂x
definição. Lembrando que f (x, y)
0 para x2  y2
1, temos

∂f f (u, y)  f ( x, y)
( x, y)
lim
∂x uÆ x u x
f (u, y)

lim . Para | u |  | x |, f(u, y)
0, logo tal limite é zero. Para | u |  | x |,
uÆx ux
1
∂f u 2
 y2  1

ÈÍ ùú.
e 0
( x, y)
lim
∂x uÆx ux Î0û

Aplicando L'Hospital,
1
∂f 2u
( x, y)
lim e u  y  1
2 2
.
∂x uÆx (u  y 2  1)2
2

77
 1
Fazendo s
, para u 씮 x, s 씮  , temos
u2  y2  1
1
 y2  1 1

lim e s s 2
2
lim e u
uÆ x (u 2  y 2  1)2 s Æ

s2

lim
0.
s Æ  es
Daí, para | u |  | x |
1
∂f 1
( x, y)
 lim e u  y  1 lim 2u
0.
2 2

∂x uÆx (u  y 2  1)2 u Æ x
2

∂f
Assim, ( x, y)
0 para x2  y2
1.
∂x

Conclusão:

Ï 1
∂f Ô 2 x  y2  1 se x 2  y 2  1
2
x
( x, y)
Ì ( x 2  y 2  1) e
∂x Ô
Ó0 se x 2  y 2
1

Do mesmo modo mostra-se que

Ï 1
∂f Ô 2 y  y2  1 se x 2  y 2  1
2
x
( x, y)
Ì ( x 2  y 2  1)2 e
∂x Ô
Ó0 se x 2  y 2
1

23.
a) z(t)
f(t, t)
t2  t2
2t2
c) (t)
(t, t, 2t2).
(t)
(1, 1, 4t) Þ (1)
(1, 1, 4)

Reta tangente a  no ponto (1, 1, 2)

(x, y, z)
(1, 1, 2)  (1, 1, 4).

∂f ∂f
d) Seja o plano z  f(1, 1)
(1, 1)( x  1)  (1, 1)( y  1).
∂x ∂y
O ponto (1, 1, 2) pertence ao plano.
Ê ∂f ∂f ˆ
O vetor Á (1, 1), (1, 1), 1˜
(2, 2, 1) é normal ao plano. Agora
Ë ∂x ∂y ¯
(1, 1, 4) · (2, 2, 1)
0. Portanto, o vetor (1)
(1, 1, 4) é ortogonal ao vetor (2, 2, 1)
78
normal ao plano. Logo, a reta tangente T: (x, y, z)
(1, 1, 2)  (1, 1, 4) está contida no
plano de equação

∂f ∂f
z  f (1, 1)
(1, 1) ( x  1)  (1, 1) ( y  1) .
∂x ∂y

29. a) f(x, y)
x2  y2. Temos

Ï ∂f
ÔÔ ∂x ( x, y)
2 x
Ì ∂f
Ô ( x, y)
2 y
ÔÓ ∂y
Resolvendo o sistema:

Ï2 x
0 Þ ( x, y)
(0, 0) é ponto crítico ou estacionário .

Ì2 y
0
Ó

f) f(x, y)
x4  4xy  y4. Temos

Ï ∂f
ÔÔ ∂x
4 x  4 y
3
Ïx 3  y
0 Þ y
x 3 .
Ì ∂f Ì 3
Ô
4 y 3  4 x. Óy  x
0
ÔÓ ∂y

Portanto,

ÏÔ x
0
Ì
ÓÔ x
1.

Daí {yy

0 1.

Pontos críticos (0, 0) ; (1, 1) ; (1, 1).

Exercícios 10.2

1. a) Seja f(x, y, z)
x e x  y  z . Temos

∂f
( x, y, z )
xe x  y  z  e x  y  z
( x  1) e x  y  z (y e z são olhadas como
∂x
constantes),
∂f
( x, y, z )
xe x  y  z (x e z são olhadas como constantes) e
∂y
∂f
( x, y, z )
 x e xyz (x e y são olhadas como constantes).
∂z
xyz
c) w
.
xyz
79
∂w ( x  y  z ) yz  xyz y z


,
∂x ( x  y  z )2 ( x  y  z )2
∂w ( x  y  z ) xz  xyz xz


e
∂y ( x  y  z )2 ( x  y  z )2
∂w ( x  y  z ) xy  xyz xy


.
∂z ( x  y  z )2 ( x  y  z )2

e)
s
xw ln (x2  y2  z2  w2)
∂s È 2x2 ù

w Íln( x 2  y 2  z 2  w 2 )  2 2 2
x y z w úû
(y, z, w são olhadas como
∂x Î
2

constantes),
∂s 2 xyw

2 2 2 ,
∂y x y z w 2
∂s 2 xzw

2 e
∂z x  y2  z2  w2
∂s È 2w 2 ù

x Íln( x  y  z  w )  x 2y 2z 2w 2 ú .
2 2 2 2
∂w Î û
xy 2 z 4
4. Sejam g(x, y, z)
Ú0 f (t ) dt e f :
Æ
contínua com f (3)
4.

∂g du
c) ( x, y, z )
f (u) onde u
x  y2  z4. Assim,
∂z dz
∂g
( x, y, z )
f ( x  y 2  z 4 ) ◊ 4 z 3 . Daí
∂z
∂g
(1, 1, 1)
f (3) ◊ 4
4 ◊ 4
16 .
∂z
6. Sejam :
씮
diferenciável tal que (3)
4 e g(x, y, z)
(x2  y2  z2)

∂g
a) ( x, y, z )
( x 2  y 2  z 2 ) ◊ 2 x
∂x
∂g
(1, 1, 1)
(3) ◊ 2
4 ◊ 2
8 .
∂x
∂g
b) ( x, y, z )
( x 2y 2z 2 ) ◊ 2 y
∂y
∂g
(1, 1, 1)
(3) ◊ 2
8 .
∂y
∂g
c) ( x, y, z )
( x 2  y 2  z 2 ) ◊ 2 z
∂z
∂g
(1, 1, 1)
(3) ◊ 2
8 .
∂z
80