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11/06/2018 IOB Online - Home

Este procedimento foi revitalizado em 31.03.2017 para inclusão do quadro sinótico.

ICMS - Tabela - Aplicação da alíquota nas operações e prestações interestaduais

Resumo: Este procedimento apresenta as alíquotas interestaduais do ICMS, fixadas pela Resolução SF nº 22/1989, utilizadas nas
operações ou prestações que destinem bens ou serviços a contribuintes do imposto localizados em outros Estados. Contém quadro sinótico
que possibilita a identificação da alíquota que deverá ser aplicada nas saídas para qualquer Unidade da Federação. Basta identificar o
Estado de Origem e de Destino.

Sumário

1. Quadro sinótico
2. Operações e prestações interestaduais
2.1 Consumidor final - Diferencial de alíquotas
2.2 Bens e mercadorias importadas do exterior
2.3 Transporte aéreo
2.4 Quadro prático

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1. Quadro sinótico

Com a aplicação da alíquota sobre a base de cálculo, encontra-se o montante devido na obrigação tributária, tornando-se líquido o crédito
tributário. Assim, chega-se ao quantum debeatur da operação.

Em obediência ao princípio da seletividade, previsto no art. 155, § 2º, III, da Constituição Federal/1988 , a alíquota do ICMS deve ser
menor para os produtos essenciais e maior para os produtos considerados supérfluos.

É do Senado Federal a competência para estabelecer as alíquotas aplicáveis a operações e prestações, interestaduais e de exportação.
Também é detentor da faculdade para fixar as alíquotas máximas a serem aplicadas nas operações internas mediante resolução e cuja
alteração está sujeita aos princípios da legalidade, da irretroatividade e da anterioridade, com exceção, quanto à anterioridade, dos casos
previstos na própria Constituição.

Em resumo, as alíquotas internas de cada Estado são fixadas por lei estadual, e as alíquotas interestaduais, por resolução do Senado
Federal.

Analisamos, neste procedimento, os aspectos fiscais relacionados à aplicação das alíquotas interestaduais do ICMS, fixadas pelas Resoluções
nºs 22/1989 e 13/2012 do Senado Federal, que são utilizadas nas operações ou prestações que destinem bens ou serviços a destinatários
localizados em outros Estados.

No quadro a seguir, sintetizamos as principais regras sobre a aplicação das alíquotas interestaduais:

ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS - PRINCIPAIS REGRAS

a) 12% em saídas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste ou do Estado do Espírito Santo;

b) saídas das regiões Sudeste e Sul, exceto Espírito Santo:

b.1) 12% quando o destinatário estiver, também, localizado nestas regiões;

Percentuais b.2) 7% quando o destinatário estiver localizado nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo;

c) 4%:

c.1) nas saídas de bens e mercadorias importadas do exterior;

c.2) na prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal.

Simples Nacional Observar legislação específica.

( Constituição Federal/1988 , art. 155 , § 2º, IV e VII)

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2. Operações e prestações interestaduais

As alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas operações/prestações interestaduais:


a) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste ou do Estado do Espírito Santo: aplicar
a alíquota de 12%, qualquer que seja a região onde se localiza o destinatário;
b) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Sudeste e Sul:
b.1) aplicar a alíquota de 12% quando o destinatário também estiver localizado nas Regiões Sudeste ou Sul, exceto no Estado do
Espírito Santo;
b.2) aplicar a alíquota de 7% quando o destinatário estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado
do Espírito Santo.

As regiões mencionadas nas letras "a" e "b" são compostas, para fins do ICMS, pelas seguintes Unidades da Federação:

- Região Norte: Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins;

- Região Nordeste: Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;

- Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal;

- Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo;

- Região Sul: Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional deverão observar a legislação específica para a aplicação de alíquota em suas
operações/prestações.

(Resolução do Senado Federal nº 22/1989)

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2.1 Consumidor final - Diferencial de alíquotas

Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, contribuinte ou não do imposto,
será aplicada a alíquota interestadual, cabendo ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; e
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte.

( Constituição Federal/1988 , art. 155 , § 2º, VII e VIII; Resolução do Senado Federal nº 22/1989)

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2.2 Bens e mercadorias importadas do exterior

A alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior é de 4%.

Essa alíquota será aplicada aos bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:
a) não tenham sido submetidos a processo de industrialização; e
b) ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento,
renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40%.

Conteúdo de Importação é o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da
operação de saída interestadual da mercadoria ou bem.

A alíquota de 4% não se aplica:


a) aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em relação editada pelo Conselho de
Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex);
b) aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967 e as Leis nºs
8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; e
c) às operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.

(Resolução do Senado Federal nº 13/2012, art. 1º, § 4º, I; Convênio ICMS nº 38/2013 )

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2.3 Transporte aéreo

Na prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal, a alíquota é de 4%.

Nota
O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente procedente o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.600-8,
proposta pela Procuradoria-Geral da República (DOU de 08.08.2003, Seção 1, p. 1).
A decisão manifesta o seguinte entendimento: não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal,
interestadual e internacional de passageiros.

(Resolução do Senado Federal nº 95/1996)

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2.4 Quadro prático

Segue quadro prático com as alíquotas aplicáveis às operações/prestações entre as diferentes Unidades da Federação.

Para localizar qual a alíquota correta a ser aplicada, basta identificar as Unidades da Federação de origem e de destino das mercadorias
envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical representa a "origem" da mercadoria, e a coluna horizontal, o seu "destino". Os
espaços escuros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste texto. Os números grafados no quadro representam
porcentagem (%).

QUADRO PRÁTICO DE ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS

( Constituição Federal/1988 , art. 155 , § 2º, VII; Emenda Constitucional nº 87/2015 )

Legislação Referenciada

Convênio ICMS nº 38/2013

Decreto-lei nº 288/1967

Emenda Constitucional nº 87/2015

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Resolução do Senado Federal nº 13/2012

Resolução do Senado Federal nº 22/1989

Resolução do Senado Federal nº 95/1996

Constituição Federal/1988

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