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MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO

E TRANSPORTE
AULA 7 – MECANISMOS DE RETENÇÃO E FREIOS

PROF.: KAIO DUTRA


Mecanismos de Retenção
◦Mecanismos de retenção devem ser
usados para assegurar que a carga
permanecerá imóvel enquanto não estiver
recebendo nenhum comando de
operação. Estes mecânicos são de extrema
importância, pois representam a
segurança nas operação, garantindo que a
carga não cairá quando estiver sendo
erguida ou descida.

Prof.: Kaio Dutra


Mecanismos de Retenção
Mecanismo de Catraca
◦Este tipo de mecanismo compreende uma
roda de catraca e uma lingueta. Os dentes
da catraca podem ser dispostos externa ou
internamente à roda, ou ao seu lado. Os
dentes são de tal forma que a catraca
corre livre, quando a carga estiver sendo
elevada.

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Mecanismos de Retenção
Mecanismo de Catraca
◦ Dependendo de sua finalidade, uma
roda de catraca pode ser projetada com
diferentes números de dentes:
◦ z=6 a 8, para macacos de cremalheira e
pinhão, catracas e freios aplicadas pela carga
elevada (talha de parafuso sem fim);
◦ z=12 a 20, para retenção por catraca
independente;
◦ z=16 a 25, mais usados para freios do tipo
catraca.

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Mecanismos de Retenção
Mecanismo de Catraca
◦ Os dentes de uma catraca, com engrenamento
externo, são verificados à flexão pela formula:
3 𝑀
◦𝑚=2
2𝜓𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥
◦ Onde:
◦m – módulo da catraca (m=Diâmetro
externo/número de dentes);
◦ 𝜓 – fator que relaciona a espessura da catraca com o
seu módulo (𝜓=b/m) normalmente assume valores
entre 1,5 e 3;
◦ n= número de dentes da catraca;
◦ 𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥 - tensão de flexão (300 a 500 Kgf/cm² para aços
de baixo teor de carbono.)

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Mecanismos de Retenção
Mecanismo de Catraca
◦A velocidade periférica da roda da catraca é
diretamente proporcional ao seu diâmetro.
◦Impacto a altas velocidades é diminuído
pelo emprego de passos e dentes menores:
pode-se, também, usar duas ou mais
linguetas, cujos pontos de engrenamento
sejam deslocados por uma fração
correspondente do passo.

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Mecanismos de Retenção
Mecanismo de Catraca
◦Os dentes internos das rodas de
catracas são muito mais fortes
que os externos. Por essa razão,
sua equação de resistência tem
formula pouco diferente:
3 𝑀
◦𝑚 =
𝑛𝜓𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥

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Mecanismos de Retenção
Mecanismo de Catraca
◦ Catracas de Roletes:
◦ Amplamente usadas, as catracas de
roletes são normalmente empregadas
com combinação com freios.
◦ A arvore, que deve ser parada, suporta a
bucha, provida com recessos para os
roletes. Os roletes não dificultam a
rotação anti-horária da bucha,
juntamente com a arvore. Quando a
arvore começa a girar, no sentido horário,
sobe ação da carga, os roletes tornam-se
cunhas nos recessos da bucha e são
forçados contra o anel fixo.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas
◦ Em maquinário de elevação, os freios tem por objetivo
controlar a velocidade de descida da carga ou mantê-la
suspensa, parada. Os freios também são usados para
absorver a inércia das massas em movimento.
Dependendo da sua finalidade, os freios são
classificados como:
◦ Estacionamento (parada);
◦ De descida;
◦ Tipos combinados, servido para parar e controlar a velocidade
de descida da carga.
◦ Há freios operados e automáticos. Os freios operados
incluem: os de sapata ou bloco, de fita, cônicos, de
disco, entre outros.
◦ Entre os freios automáticos então os freios centrífugos
(para controlar as velocidades) e freios aplicados pelo
peso da carga elevada.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Principio de Operação
◦ Para mecânicos com somente uma sapata, como
a ação unidirecional de uma sapata causa
deformação de flexão na arvore do freio. Desta
forma, freios com uma sapata somente são
empregados para retardar pequenos torques. A
compressão exercida pela sapata, na polia do
freio, deve ser tal que a força de atrito produzida
na superfície da polia contrabalance a força
periférica (normalmente o troque direto do
motor acionador).

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Principio de Operação
◦ Freios de duas sapatas: São
amplamente usados em mecânicos de
elevação, translação e de rotação de
guindastes e distinguem-se do freio de
uma sapata por não produzir
deformações de flexão na arvore do
freio. Guinchos e guindastes,
acionados eletricamente, usam quase
que exclusivamente freios de duas
sapatas.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Principio de Operação
◦ O freio é aplicado e desapertado por
um eletroímã. Por isso, o freio,
permanentemente aplicado, será solto
somente quando o eletroímã for ligado.
O circuito elétrico normalmente prevê
intercomunicação do motor e o
eletroímã que, automaticamente,
produz ação frenadora mesmo no caso
de parada acidental do motor.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Elementos
◦ Polias de Freio: Maquinárias de elevação
frequentemente, projetadas com polias
de ferro fundido ou com polias de aço. As
polias de freio devem ser balanceadas
dinamicamente. A largura da polia deve
exceder a largura da sapata de 5 a 10
mm. As polias de freio devem ser
aletadas, para melhor dissipação do calor,
e providas de furos, entre as aletas, para
mais rápida circulação do ar e mais
eficiente dissipação do calor na
atmosfera.

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Mecanismos de Retenção
Freios de Sapatas – Elementos
◦ Sapatas de Freio: Sapatas de freios são
fixadas a alavancas por meios de
parafusos e pinos. As sapatas são feita
de ferro fundido e providas com
material de desgaste (composto
basicamente de resinas, fibras sintéticas
e partículas metálicas) de freios
especiais. O material de desgaste deve
ser preso com rebites ou com parafusos
embutidos.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Elementos
◦ Materiais de desgaste: devem satisfazer aos
seguintes requisitos:
◦ Ter alto coeficiente de atrito;
◦ Reter a capacidade de frenagem a temperatura de até 300°C;
◦ Resistir, eficazmente, ao desgaste nas mais altas velocidades,
pressão específicas e temperaturas;
◦ Submeter-se facilmente a tratamentos;
◦ Ser da baixo custo.
◦ Para fabricação faz-se uso de fitas laminadas prezas a uma
peça metálica. As fitas laminadas são fabricadas com um
vasto número de medidas de espessuras e comprimentos,
são elásticas e podem ser curvadas como se desejar. Elas
possuem alto e estável coeficiente de atrito.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Elementos
◦ Alavancas de Freios e Tirantes: Alavancas de
freios são de aço forjado em matrizes ou por
martelamento. A tensão admissível, a flexão das
alavancas, levando-se em conta os choques de
frenagem, é tomada de 400 a 800 kgf/cm² para
aços de baixo teor de carbono, dependendo do
tamanho de freio.
◦ A extremidade da alavanca de um feio é,
frequentemente, fabricada de uma ou diversas
peças de aço forjado.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Elementos
◦ Fixação das partes de um eletromagneto de
freio: Os eletromagnetos são empregados
quase que exclusivamente, para obter um
efeito de soltura. Para possibilitar o desvio
da extremidade da alavanca de freio, as
barras de armadura do eletromagneto são
ligadas a alavanca por meio de uma tala
articulada.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Eletromagnéticos
◦ Uma grande variedade de projetos de
freios de sapatas, diferentes,
principalmente pelo arranjo de seus
sistemas de alavancas, são empregados
em maquinas de elevação e transporte.
Freios de sapatas eletromagnéticos
podem ser classificados basicamente em
três grupos:
◦ O primeiro inclui freios com eletromagnetos de
longo curso, tipo êmbolo, no qual o sistemas
de alavancas é fixada na parte inferior do
êmbolo do eletromagneto. Os projetos desses
freios se caracterizam pelas inúmeras juntas.
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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Eletromagnéticos
◦ Uma grande variedade de projetos de freios
de sapatas, diferentes, principalmente pelo
arranjo de seus sistemas de alavancas, são
empregados em maquinas de elevação e
transporte. Freios de sapatas
eletromagnéticos podem ser classificados
basicamente em três grupos:
◦ No segundo grupo estão incluídos freios com
eletromagnetos de pequeno curso, no quais os
sistema de alavanca é fixado na parte superior do
embolo do eletromagneto. Este grupo de freios se
distingue pelos seguintes aspectos: alavancas rígidas,
poucas articulações e aplicação do freio por meio de
uma mola comprimida.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Eletromagnéticos
◦ Uma grande variedade de projetos de
freios de sapatas, diferentes,
principalmente pelo arranjo de seus
sistemas de alavancas, são
empregados em maquinas de
elevação e transporte. Freios de
sapatas eletromagnéticos podem ser
classificados basicamente em três
grupos:
◦ No terceiro grupo estão os freios com
eletromagnetos presos diretamente na
alavanca de freio. Freios deste grupo são
leves e pequenos, o que os torna muito
populares.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Eletro-hidráulico
◦ O dispositivo tem as seguintes vantagens:
◦ Pressão constante;
◦ Aplicação suave e soltura do freio sem pulsação e
choques;
◦ Maior número de operações de ligação por hora.
◦ O dispositivo eletro-hidráulico é um mecanismo
independente, que não requer acoplamento
nem tubulação externa. O cilindro do
dispositivo acomoda uma bomba centrífuga e
um pistão, com duas barras que se estendem
ao longo de fora através do invólucro do
dispositivo, transmitindo força ao freio.

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Mecanismos de Freios
Freios de Sapatas – Cames
◦ Nas talhas elétricas, os freios de sapatas são,
frequentemente, operados pode um
controlador. Duas alavancas, guarnecidas
com sapatas, abração quase toda a polia de
freio. Na parte superior, elas são providas de
duas taças, entre as quais é preso uma came
na arvore do controlador da talha. Quando o
motor dar a partida, a arvore gira
juntamente com a came e vence a tensão da
mola, soltando o freio. A fim de para o
motor, o controlador é girado no sentido
oposto e a mola trava o freio.

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Mecanismos de Freios
Freios Controlados
◦ O operador o guindaste pode controlar o processo de
frenagem somente com a ajuda de freios
controlados, que o capacitam a diminuir
gradualmente a aceleração e chegar a uma parada
suave e precisa. Isso melhora a eficiente e condições
de operação dos elementos dos mecanismos.
◦ Freios controlados encontram ampla aplicação nos
mecanismos de translação e rotação. Nos mecânicos
de elevação, onde o torque de frangem é necessário
não só para parar a carga mas também para mantê-la
suspensa, freios controlados são empregados em
guinchos de pequena capacidade somente para
controlar a descida da carga.

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Mecanismos de Freios
Freios Controlados
◦ Nos mecânicos de translação e rotação dos guindastes, além dos freios
normalmente aplicados, são usados freios normalmente soltos e combinados.
Nos freios normalmente soltos, sem força aplicada ao pedal ou alavanca de
controle, o freio está na posição solta. Uma força aplicada ao pedal produz um
efeito de frenagem.
◦ Comumente o freio é solto por uma mola comprimida, cuja tensão deve ser
suficiente para vencer a resistência nos elementos do sistema de freio,
quando este está solto.

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Mecanismos de Freios
Freios Controlados
◦ Durante todo o período de operação do guindaste, os
freios mantem-se soltos em virtude da força
elemangnética. A frenagem é efetuada por meio de
um pedal, o valor do torque de frenagem, como nos
freios normalmente soltos, é proporcional a
compressão exercida sobre o pedal, podendo,
portanto, variar numa larga faixa.
◦ Uma grande variedade de projetos de freios
controlados são empregados em máquinas de
elevação e transporte. Eles diferem, principalmente,
nos seus princípios de operação e tipos de controle.

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Mecanismos de Freios
Freios Controlados
◦ Em pontes rolante, com cabine, o freio do
mecanismo de translação é controlado por
um pedal instalação no ponte. A força é
transmitida por meio de cabos, alavanca ou
sistema hidráulico.
◦ O sistema de controle hidráulico do freio
compreende o cilindro mestre, no qual é
criada a pressão do fluido, cilindro hidráulico,
atuando no sistema de alavanca de freio de
sapata e operando pela pressão criada no
cilindro mestre, tanque de alimentação,
contendo uma quantidade suficiente de fluido
para preencher todo o sistema, tubulações,
mangueiras de pressão, juntas e grampos.

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Mecanismos de Freios
Freios Controlados
◦ Tanto o cilindro mestre como o cilindro hidráulico no
freio são providas de um pistão. Aumentando-se a
compressão no pedal do cilindro mestre,
consequentemente aumenta-se a compressão nas
sapatas do freio.
◦ Quando não se exerce força sobre o pedal, a sapata
do freio são soltas por meio de uma mola, que
também atuam sobre o pistão do cilindro hidráulico,
forçando o retorno do fluido, pela tubulação, ao
cilindro metre.
◦ O pedal do freio volta através de uma mola de
retorno. Neste caso, o pistão do cilindro hidráulico é
empurrado pela mola do freio e o fluido de frenagem
é forçado a retornar ao sistema.
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Mecanismos de Freios
Freios Controlados
◦ A figura mostra o diagrama do freio
hidráulico de fita de um guindaste móvel.
A pressão no cilindro C é produzida pela
pedal A, came D e pistão B. O fluido de
freio escoa, ao longo de um tubo, para o
cilindro hidráulico F, cujo pistão G atual no
braço de alavanca H da fita da polia do
freio. Quando o pedal A está solto, a mola J
faz retornar a alavanca H a sua posição
inicial.

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Mecanismos de Freios
Freios Controlados
◦ Quando o pedal é solto, a mola K retrai o pistão B
e abre o furo L, que provê comunicação do fluido
no sistema com o fluido no reservatório M, a
través do tubo S. Desta maneira, todas as perdas
de fluido no sistema, devido ao desgastes nos
cilindros N e T ou vazamento nas juntas de
tubulação, são automaticamente preenchidos.
◦ No preenchimento de fluido do sistema hidráulico
de controle, o ar deve ser completamente
excluído, pois sua presença em qualquer parte do
sistema pode acarretar falhas dos freios.

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Mecanismos de Freios
Freios de Fita – Teoria Geral
◦ O freio consiste em uma polia em torno
da qual é enrolada uma fita de aço
flexível, comumente guarnecida com
algum material de atrito. A resistência
de atrito, devido a todas as forças de
atrito atuando na superfície de contato
com a polia, é igual a diferença das
forças nas extremidades da fita.

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Mecanismos de Freios
Freios de Fita – Simples
◦ Em um freio de fita simples uma extremidade de
entrada da fita é fixa e a alavanca do freio suporta
somente a força que cria o atrito com a polia.

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Mecanismos de Freios
Freios de Fita – Enrolamento Múltiplo
◦ Um arco de contato, em freios de fita simples, é insuficiente
para grandes torques. Nesses casos são usados freios de fita de
enrolamento múltiplo, que permitem ângulo maior. A fita tem
a forma de um garfo.
◦ O grande ângulo de abraçamento é obtido pela passagem de
uma extremidade da tira através do espaço bifurcado da outra
extremidade.
◦ O freio de fita de enrolamento múltiplo é projetado, segundo
as mesmas linhas do freio de fita simples.

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Mecanismos de Freios
Freios de Fita – Diferenciais
◦ Nestes freios ambas as exterminadas da fita são fixadas a alavanca de frenagem. Eles são
denominados diferenciais porque seu torque de frenagem é determinado pela diferença
dos momentos relativos ao eixo de articulação da alavanca de frenagem, causada pelas
forças de tração nas extremidades da fita.
◦ A fim de que a fita possa separar-se uniformemente da polia, os freios de fita devem ter
barras dobradas de aço chato, dispostos em torno da parte externa da fita com parafusos
de ajuste espaçados a intervalos definidos para ajustar o deslocamento da fita.

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Mecanismos de Freios
Freios de Fita - Eletromagnético
◦ A figura mostra um tipo de freio eletromagnético de fita.
Uma polia de freio ferromagnética é abraçada por uma
fita magnética com forma de caixa, ajustada frouxamente
na carcaça, no ângulo de quase 360°. A fita acomoda a
bobina, rigidamente presa a caixa e provida de terminais
para ligação a fonte de alimentação.
◦ Quando a corrente circula através da bobina as linhas
magnéticas de força passam através do lados da fita e
polia de freio, causando a compressão da fita e agarrando
o tambor. Quando a corrente é desligada a fita elástica
vence a força do magnetismo residual, expande-se e solta
a polia de freio.

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Mecanismos de Freios
Freios de Fita - Eletromagnético
◦ Nesse tipo de freio, a força magnética é usada para atuar
sobre todo o comprimento da fita, o que possibilita um
aumento substancial de torque de frenagem.
◦ O projeto de uma freio com uma fita magnética, possui a
vantagem do pequeno tamanho e ausência de alavancas.
Este freio pode ser bastante eficaz em muitos
mecanismos de maquinas de elevação e transporte. Não
pode ser usado para mecanismos de elevação de carga,
porque opera sob corrente (falta acidental da corrente
pode derrubar a carga).

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Mecanismos de Freios
Freios de Fita – Com Roda de Catraca
◦ Quando operamos a mão, estes freios podem
ser usados para controlar a descida da carga e
para mantê-la suspensa. É portanto, uma
combinação de freio de descida e de parada.
◦ A figura mostra um freio de fita com roda de
catraca. A roda de catraca a é chavetada na
arvore da carga, enquanto a polia de freio b é
montada, livremente, sobre a arvore. O freio é
acionado pelo peso G e solto pelo
levantamento da alavanca de freio. A lingueta
d é montada no pino de articulação l preso na
polia de freio e mantem-se engatada com a
roda de catraca pela mola f.
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Mecanismos de Freios
Freios Cônicos
◦ Os freios cônicos são empregados como sistema
independente com controle eletromagnético ou
pelo motor ou em cominação com mecanismos de
catraca, que constituem um componente essencial
dos freios operados por um peso elevado.
◦ A figura mostra o diagrama de um freio cônico e seu
princípio e operação.

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Mecanismos de Freios
Freios Cônicos
◦ A figura ilustra um freio eletromagnético para
um talha elétrica. O flange a do freio é
aparafusado a estrutura da talha e serve
também como uma caixa para o eletromagneto,
que acomoda duas seções b da bobina
solenoide. O disco de atrito externo C é preso na
extremidade da arvore do mecanismo de
elevação, enquanto que o disco interno d com
um cubo alongado e duas chavetas e, pode ser
deslocado para dentro da caixa do magneto. Este
freio é aplicado pelas molas e solto por um
solenoide.

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Mecanismos de Freios
Freios a Disco
◦ Freios de múltiplos discos tem suas ação
dependente do atrito dos conjuntos de
discos fixos e rotativos. Os discos 2, envoltos
numa caixa estacionária 1, são chavetados na
caixa, enquanto que os discos 3 são
chavetados na arvore e giram com ela. Sob a
ação de força axial S da arvore, os discos são
simultaneamente comprimidos e o atrito
entre eles desenvolve o efeito de frenagem.

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Mecanismos de Freios
Freios Centrífugos
◦ Os freios centrífugos encontram aplicação nos
mecanismos de elevação, não incorporando
propriedades de autofrenagem. São projetados para
controlar a velocidade de descida da carga
automaticamente, quando o freio de parada está
completamente solto. Os freios centrífugos estão,
portanto, na classe dos freios automático, de descida.
O tipo de freio centrífugo mais difundido é mostrado
pela figura.

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Mecanismos de Freios
Freios Centrífugos
◦ Na polia 1 do freio de fita de parada, chavetado
na arvore do mecanismo, são fixados pinos de
articulação de três patins contrapesados, cujas
extremidades são ligadas as buchas de ajuste 3,
pelas conexões 2. A mola espiral 4, a bucha 3 ao
cubo da polia 1. Os patins 5 são presos as sapatas
de atrito 6. O aro fixo atua como segunda
superfície de atrito.
◦ Quando a polia 1 alcança uma certa velocidade,
os patins 5 expandem-se, separadamente, pela
força centrífuga e, vencendo a força da mola 4,
são comprimidos contra o aro interno. A mola é
projetada por uma força que conserva o freio
solto a baixas velocidades.

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Mecanismos de Freios
Freios Centrífugos
◦ A figura mostra outro projeto de freio centrífugo.
Na arvore 1 está chavetado o disco 2, sobre cujo
cubo um outro disco 3 é ajustado sobre ranhuras.
A mola 4, que se apoia a bucha 5, cuja posição é
ajustada por parafusos, tende a abrir os discos 2 e
3, enquanto que os pesos 6, sob a ação de força
centrifuga, tende a aproxima-los por meios das
alavancas angulares. Quando os discos se
aproximam um do outro, prendem o disco fixo 7.
◦ Numa velocidade uniforme deve haver equilíbrio
entre o torque da carga, que tende a acelerar a
arvore, e o momento, devido ao atrito entre os
discos, que tendem a parar a arvore.
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