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GUIA DE APLICAÇÃO PARA

BOBINADORES - CFW09 / PLC

Manual do Usuário
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
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A informação abaixo descreve as revisões ocorridas neste guia de


aplicação:
Revisão Descrição da Revisão Cap.
1 Primeira Edição -

2
ÍNDICE

1 OBJETIVO .................................................................................................................. 05

2 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 05
2.1 Inversor de Freqüência CFW09 ................................................................................. 05
2.2 Cartão PLC ............................................................................................................... 07

3 BOBINAMENTO DE MATERIAIS ................................................................................ 07


3.1 Introdução ................................................................................................................. 07
3.2 Tipos de Bobinadores ............................................................................................... 08
3.2.1 Bobinador Axial ...................................................................................................... 08
3.2.2 Bobinador Tangencial ............................................................................................. 09
3.2.3 Bobinador Axial-Tangencial ..................................................................................... 09
3.3 Conceitos .................................................................................................................. 09
3.3.1 Velocidade de Linha ............................................................................................... 09
3.3.2 Tensão do Material ................................................................................................. 10
3.3.3 Rolo Puxador .......................................................................................................... 10
3.3.4 Stall ........................................................................................................................ 10
3.3.5 Taper ...................................................................................................................... 10
3.3.6 Inércia .................................................................................................................... 10
3.3.7 Diâmetro ................................................................................................................ 10
3.3.8 Balancim ................................................................................................................ 11
3.3.9 Célula de Carga ..................................................................................................... 11

4 APLICAÇÕES DE BOBINADORES NO WLP ............................................................ 11


4.1 Plástico ..................................................................................................................... 12
4.1.1 Bobinador Tangencial ............................................................................................. 13
4.1.1.1 Realimentação de Força por Célula de Carga ..................................................... 13
4.1.1.1.1 Parâmetros de Configuração da Velocidade do Motor ..................................... 15
4.1.1.1.2 Parâmetros de Configuração das Entradas Analógicas .................................... 18
4.1.1.1.3 Parâmetros de Configuração das Características do Bobinador ...................... 21
4.1.1.1.4 Parâmetros para Função Taper ........................................................................ 23
4.1.1.1.5 Parâmetros de Configuração para Ajuste do PID .............................................. 25
4.1.1.1.6 Conclusão do Assistente de Configuração e Transferência do Programa ......... 27
4.1.1.1.7 Outros Parâmetros ........................................................................................... 27
4.1.1.2 Realimentação de Força por Balancim ................................................................ 29
4.1.1.2.1 Parâmetros de Configuração da Velocidade do Motor ..................................... 30
4.1.1.2.2 Parâmetros de Configuração das Entradas Analógicas .................................... 33
4.1.1.2.3 Parâmetros de Configuração das Características do Bobinador ...................... 36
4.1.1.2.4 Parâmetros para Função Taper ........................................................................ 38
4.1.1.2.5 Parâmetros de Configuração para Ajuste do PID .............................................. 40
4.1.1.2.6 Conclusão do Assistente de Configuração e Transferência do Programa ......... 42
4.1.1.2.7 Outros Parâmetros ........................................................................................... 42
4.1.1.3 Realimentação de Força por Torque do Motor ..................................................... 44
4.1.1.3.1 Parâmetros de Configuração da Velocidade do Motor ..................................... 45
ÍNDICE

4.1.1.3.2 Parâmetros de Configuração das Entradas Analógicas .................................... 48


4.1.1.3.3 Parâmetros de Configuração das Características do Bobinador ...................... 51
4.1.1.3.4 Parâmetros para Função Taper ........................................................................ 52
4.1.1.3.5 Parâmetros de Configuração para Ajuste do PID .............................................. 55
4.1.1.3.6 Conclusão do Assistente de Configuração e Transferência do Programa ......... 57
4.1.1.3.7 Outros Parâmetros ........................................................................................... 57

5 TRANFERÊNCIA DAS APLICAÇÕES DE BOBINADORES NO WLP ........................ 58

6 OBSERVAÇÕES GERAIS ......................................................................................... 60


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1 OBJETIVO_______________________________________________

Descrever o bobinamento de materiais, e a aplicação do softiware desenvolvido que


servirá de base para o usuário aplicar a um inversor de freqüência no controle da sua aplica-
ção de bobinamento.

2 INTRODUÇÃO____________________________________________

Os softwares aplicativos desenvolvidos para bobinadores foram baseados em uma es-


trutura composta por um Inversor de Freqüência WEG CFW09, em conjunto com um cartão de
controle PLC instalado no mesmo, sendo o aplicativo desenvolvido com a ferramenta de pro-
gramação WLP.

2.1 Inversor de Freqüência CFW09_____________________________

O inversor de freqüência CFW-09 é um produto que permite o controle de velocidade e


torque de motores de indução trifásicos.

Este controle pode ser feito de duas maneiras:


Controle escalar;
Controle vetorial.

O controle escalar está baseado numa estratégia de controle chamada “V/F constante”,
que mantém o fluxo do motor constante, igual ao nominal, para qualquer velocidade de funcio-
namento do motor até a sua velocidade síncrona (Ex. 1800rpm para um motor 4 pólos em 60
Hz). Assim, para variar a velocidade do motor de indução temos que variar a freqüência da
tensão de alimentação, onde a estratégia de controle “V/F constante” varia a tensão proporci-
onalmente com a variação da freqüência de alimentação (e da reatância indutiva) do motor.
Pode-se deduzir assim, que o controle escalar em inversores de freqüência é utilizado em
aplicações normais que não requerem elevada dinâmica (respostas rápidas e variações de
carga ou referência), nem elevada precisão e nem controle de torque. Um inversor com contro-
le escalar pode controlar a velocidade de rotação do motor com uma precisão de até 0,5 % da
rotação nominal para sistemas sem variação de carga, e de 3 % a 5 % com variação de carga
de 0 a 100 % do torque nominal.

Seguindo a estratégia de controle escalar, a WEG desenvolveu uma variação do contro-


le V/F tradicional para o acionamento de motores de indução trifásicos, via inversor de fre-
qüência chamado de VVW (Voltage Vector Weg). A utilização do controle apresentado permi-
te uma sensível melhora no desempenho do acionamento em regime permanente, em termos
de regulação de velocidade e capacidade de torque em baixas rotações (freqüência inferior a
5Hz). Como resultado aumenta-se a faixa de variação de freqüência (velocidade) do sistema.
Outros benefícios deste controle é a simplicidade e a facilidade de ajuste. O controle VVW
utiliza apenas a medição da corrente estatórica, o valor da resistência estatórica (que é obtida

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via uma rotina de auto-ajuste do inversor) e os dados de placa do motor de indução. Este
controle não requer a utilização de sensor de velocidade. É utilizada uma soma fasorial (vetorial)
derivada do circuito equivalente em regime permanente do motor de indução para manter o
fluxo do estator constante independente da freqüência de operação e da carga aplicada ao
motor. Para obter uma boa regulação de velocidade em regime permanente, a freqüência de
escorregamento é calculada a partir do valor estimado do torque de carga (o qual considera
os dados do motor).

O controle vetorial proporciona uma elevada precisão de regulação de velocidade, alta


performance dinâmica, controle de torque linear para aplicações de posição ou de tração e
operação suave em baixa velocidade e sem oscilações de torque, mesmo com variação de
carga. No motor de indução a corrente do estator é responsável por gerar o fluxo de
magnetização e o fluxo de torque, não permitindo obter um controle direto do torque. Basica-
mente, o circuito de potência do inversor de freqüência vetorial não é diferente de um inversor
de freqüência V/F, sendo composto dos mesmos blocos funcionais. No controle escalar a
referência de velocidade é usada como sinal para gerar os parâmetros tensão/freqüência
variável e disparar os transistores de potência. Já no controle vetorial calcula-se a corrente
necessária para produzir o torque requerido pela máquina, decompondo-se a corrente do
estator nas suas parcelas que geram torque e fluxo.

Abaixo algumas características de um inversor com controle vetorial:


A corrente que circula no bobinado estatórico de um motor de indução é separada em
duas componentes: Id ou corrente de magnetização (produtora de FLUXO), e Iq ou
corrente produtora de TORQUE;
A corrente total é a soma vetorial destas duas componentes;
O torque produzido no motor é proporcional ao “produto vetorial” das duas componen-
tes;
A qualidade com a qual estas componentes são identificadas e controladas define o
nível de desempenho do inversor.

O inversor com controle vetorial possui duas estratégias de controle: controle vetorial
“sensorless” (sem sensor de velocidade) e controle vetorial com realimentação por encoder.

Com o controle vetorial por encoder conseguem-se excelentes características de regulação


e resposta dinâmica:
Regulação de velocidade: 0,01%;
Regulação de torque: 5% do torque nominal;
Faixa de variação de velocidade: 1:1000;
Operação até a rotação zero.

O controle vetorial “sensorless” tem um grau de desempenho menor que o anterior, mas
é superior ao inversor V/F . A seguir alguns valores típicos para este tipo de controle:
Regulação de velocidade: 0,5%;
Regulação de torque: 10% do torque nominal (acima de 3 Hz);
Faixa de variação de velocidade: 1:100;
Operação com rotação zero não é possível.

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2.2 Cartão PLC_____________________________________________

O cartão PLC agrega ao inversor de frequência CFW-09, funções importantes de CLP


(Controlador Lógico Programável), possibilitando a execução de complexos programas de
intertravamento, que utilizam as entradas e saídas digitais do cartão, bem como as entradas e
saídas digitais e analógicas do próprio inversor, que podem ser acessadas pelo programa do
usuário. Dentre as várias funções disponíveis, podemos destacar desde simples contatos e
bobinas até funções utilizando ponto flutuante, como soma, subtração, multiplicação, divisão,
funções trigonométricas, raiz quadrada, etc. Outras funções importantes são blocos PID, filtros
passa-alta e passa-baixa, saturação, comparação, todos em ponto flutuante. Além das fun-
ções citadas acima, o cartão PLC oferece blocos para controle de posição e velocidade do
motor, que são posicionamentos com perfil trapezoidal, posicionamentos com perfil S, gera-
ção de referência de velocidade com rampa de aceleração trapezoidal, etc. (obs: para
posicionamento, é imperativo o uso de um encoder acoplado ao motor). Todas as funções
podem interagir com o usuário, através de 100 parâmetros programáveis, que podem ser
acessados diretamente pela HMI do inversor e, através do WLP, podem ser customizados
com textos e unidades do usuário.

3 BOBINAMENTO DE MATERIAIS______________________________

3.1 Introdução______________________________________________

Bobinamento é uma etapa no processo produtivo onde materiais como papel, plástico,
metais e tecidos são convertidos. Às vezes a bobina produzida pode ser o produto final, como,
por exemplo, uma bobina de fita cassete ou um rolo de papel higiênico. Mas, na maioria das
vezes, a bobina faz parte do processo intermediário de produção, como por exemplo, embala-
gens plásticas, onde inicialmente são produzidas pela extrusora, após são convertidas para
tamanhos comerciais, sendo então impressas por máquinas gráficas, e por último são conver-
tidas nas embalagens para o produto final.

Para que isto seja feito, é necessário ter um acionamento que consiga acompanhar as
mais diversas etapas de produção. Portanto, podemos aplicar neste caso, um inversor de
freqüência controlando um motor de indução, fazendo com que o mesmo se adeque a carac-
terística deste tipo de carga, (ter potência constante, ou seja, durante todo o processo de
bobinamento, a potência demandada se mantém constante) tendo no inicio uma velocidade
elevada com um baixo torque, e no final uma velocidade baixa e um alto torque. Isto pode ser
controlado de forma:
Direta: uma célula de carga ou um balancim fornece a realimentação da força de
tracionamento aplicada ao material durante o bobinamento;
Indireta: utiliza as grandezas medidas pelo inversor, torque e velocidade do motor
(rpm), como realimentação da força de tracionamento aplicada ao material durante o
bobinamento.

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3.2 Tipos de Bobinadores____________________________________

Os bobinadores são classificados em três grupos, sendo:


Bobinadores axiais, onde a bobina é acionada diretamente pelo seu eixo;
Bobinadores tangenciais, onde a bobina é acionada indiretamente através de rolos
de atrito;
Bobinadores axiais-tangenciais, onde a bobina é acionada diretamente pelo eixo e
também indiretamente através de rolos de atrito.

3.2.1 Bobinador Axial _____________________________________

Um bobinador axial tem como característica apresentar torque de carga do tipo potência
constante. Isto se deve ao requisito da velocidade tangencial Vt (m/min) da bobina ser cons-
tante durante todo o processo. A velocidade de rotação (rpm) da bobina para esta condição é
dada por:
Vt  i
n
  2 r
onde:
n é a velocidade do motor em rpm;
Vt é a velocidade tangencial em m/min;
i é a relação da redução mecânica do bobinador;
r é o raio da bobina em metros.

Nota-se que quando a bobina está vazia a rotação é máxima. À medida que o raio au-
menta é necessário que a rotação diminua, para que a velocidade tangencial Vt permaneça
constante. Sendo a força de tração Ft (kgf) também constante, o torque resistente apresenta-
do pela carga Tc (kgfm) é dado por:

Tc  Ft  r

Dessa forma, à medida que o raio r da bobina aumenta, o torque resistente Tc também
aumenta. Para o acionamento de cargas desse tipo com motor de indução e inversor de fre-
qüência pode-se utilizar:
Somente a faixa de rotação abaixo da rotação nominal do motor, levando em conta o
problema do sobreaquecimento do motor em rotações abaixo da metade da nominal;
Faixa na região de rotação acima da nominal, onde as curvas de torque resistente e
de torque motor se assemelham, não havendo problemas de sobrecarga do motor
nem de sobreaquecimento.

Novamente é importante atentar para o requisito de estabilidade de velocidade de


bobinamento, imposto pelo material a ser bobinado, obrigando muitas vezes a utilização de
inversores com controle vetorial. Há também bobinadores axiais onde não há o requisito da
velocidade tangencial ser constante. Nestes casos a rotação do motor não varia, e o torque de
carga aumenta proporcionalmente ao aumento do raio da bobina.

Em bobinadores axiais, o material é bobinado em um núcleo ou em um eixo central. O


bobinamento é feito diretamente controlando a velocidade do centro do rolo ou da bobina.
Para manter a velocidade do material constante em um bobinador, a rotação do motor será
reduzida com o aumento do diâmetro da bobina. Já em um desbobinador, a rotação do motor
será aumentada com a diminuição do diâmetro da bobina.

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3.2.2 Bobinador Tangencial ____________________________

Um bobinador tangencial tem como característica apresentar o torque de carga do tipo


constante. A rotação do motor permanece constante durante todo o processo a fim de manter
a velocidade tangencial da bobina também constante. Importante apenas atentar para o pro-
blema de sobreaquecimento do motor em condições de operação em baixa velocidade, e em
velocidade acima da nominal. O bobinamento é feito encostando a bobina no rolo acionado
pelo motor. Durante o bobinamento, o rolo acionado pelo motor ou a bobina devem mover-se
durante o crescimento da mesma, mas mantendo o contato entre o rolo acionado e a bobina.
A força de encosto (nip) da bobina no rolo acionado é ajustada geralmente por um sistema
pneumático ou hidráulico. A dureza da bobina para bobinadores tangenciais é controlada
tanto pelo tensionamento do material quanto pela força de encosto (nip) da bobina no rolo
acionado.

3.2.3 Bobinador Axial-Tangencial _______________________

Um bobinador axial-tangencial pode controlar a dureza da bobina ajustando a tensão do


bobinamento como faz o bobinador axial e o bobinador tangencial. A diferença é que o contro-
le da dureza pode ser feito pela variação da força de encosto (nip) entre a bobina e o bobinador.
Portanto, existe um novo controle de dureza para o bobinamento, a diferença de torque. Quan-
do o torque total dos dois motores que estão acionando respectivamente o bobinador axial e
o bobinador tangencial se igualarem à tensão do material bobinado mais a resistência dos
rolos e os outros atritos, os torques podem ser divididos entre os dois acionamentos de ma-
neiras diferentes. Certamente, um acionamento “briga” com o outro para fornecer uma bobina
mais dura ou mais frouxa.

3.3 Conceitos_____________________________________________

3.3.1 Velocidade de Linha_____________________________________

Velocidade de linha corresponde à velocidade operacional de um processo coordena-


do, onde a velocidade do material que está sendo processado pode ser expressa em metros
por minuto, ou pés por minuto, ou jardas por minuto, ou metros por segundo, etc. Considere um
motor funcionando bobinando um material com velocidade constante. Como o material é ar-
mazenado no bobinador, o diâmetro da bobina irá aumentar com o passar do tempo. Se a
velocidade do motor for constante, e sabendo que o diâmetro da bobina aumenta, a velocida-
de tangencial na superfície do material também aumentará. Como a maioria dos processos
deseja uma velocidade de linha constante durante o bobinamento, este aumento da velocida-
de do motor é indesejável e precisa ser compensado para que permaneça constante com o
aumento do diâmetro da bobina.

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3.3.2 Tensão do Material_____________________________________

Tensão do material é a força de tração longitudinal que está sendo exercida em um ma-
terial, ou simplesmente, como o material é puxado firmemente. A tensão pode ser expressa
nas unidades de kN/m, ou kg/m, ou kgf/m, ou lbs/ft, ou lbs/in, etc.

3.3.3 Rolo Puxador__________________________________________

Rolo puxador consiste num rolo que é pressionado de encontro a um outro rolo, correia,
ou esteira para ajudar a transportar o material e mantê-lo na trajetória correta. O rolo puxador
pode ser feito sob medida para ser o principal meio de transporte do material ou pode ser de
menor potência somente para ajudar no transporte do material.

3.3.4 Stall__________________________________________________

“Stall” significa o percentual de tensão necessária para manter o material tensionado


quando o processo de bobinamento está parado. Serve para sustentar a tensão do material
que está sendo bobinado preparando para um reinício, como também não permitir que o mes-
mo desenrole.

3.3.5 Taper_________________________________________________

“Taper” é uma função que tem por finalidade reduzir a tensão do material que está sendo
bobinado conforme o aumento do diâmetro da bobina.

3.3.6 Inércia________________________________________________

Inércia é a grandeza física que um corpo ou objeto em movimento possui de tender a


permanecer em movimento, como também a de resistir a uma mudança de velocidade. Para
mover um tijolo com uma devida massa, o mesmo deve ser empurrado com alguma força. O
tijolo poderia deslocar-se para sempre, exceto pelo atrito, que freia o tijolo e após consegue
pará-lo. A inércia aplica este mesmo princípio para objetos girando. Um torque deve ser
aplicado para causar uma mudança na velocidade angular.

Para acelerar ou desacelerar um motor e sua carga, o motor, a caixa de engrenagens, e


os outros equipamentos do processo devem resistir mecanicamente à mudança da velocida-
de. Se uma potência extra não for dada durante a aceleração ou retirada durante a
desaceleração, a inércia do sistema poderá causar transientes indesejáveis na tensão, ruptu-
ra do material ou um bobinamento frouxo.

3.3.7 Diâmetro______________________________________________

Saber o diâmetro da bobina quando se esta bobinando ou desbobinando um material


permite efetuar compensações dependentes do diâmetro como a compensação de inércia
do material. O diâmetro pode ser usado para definir valores de pontos para o controle do
inversor, ajustar o torque quando se usa o controle de potência constante, em compensações
para o setpoint de força, ou para referenciar a velocidade de bobinamento. O diâmetro pode
também ser usado para ser mostrado ao operador ou para alguma lógica automática da má-
quina. O diâmetro pode ser medido usando um sensor utrasônico ou um rolo do apoio com
potenciômetro analógico. O diâmetro pode ser calculado dividindo-se o sinal da velocidade

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potenciômetro analógico. O diâmetro pode ser calculado dividindo-se o sinal da velocidade


de linha pela velocidade da bobina (velocidade motor/relação de redução) em rpm. Outra ma-
neira, mais simples, pode ser uma acumulação das rotações ao longo do tempo. O diâmetro
pode também ser calculado multiplicando a espessura do material pelo número de rotações
que o motor efetuou desde o começo do bobinamento.

3.3.8 Balancim______________________________________________

Balancim é um rolo mecânico ou uma roda de passagem do material entre rolos de trans-
porte, sendo montado sobre um eixo contrabalançado por um cilindro com ajuste de pressão
de ar. A posição do balancim é transmitida por um potenciômetro giratório ou dispositivo simi-
lar. Quando a força de tracionamento do material aumenta, o balancim é deslocado para uma
nova posição, sendo então transmitido este novo valor ao controle, que deverá detectar essa
mudança e corrigir a posição do mesmo.

3.3.9 Célula de Carga________________________________________

Célula de carga é um sensor eletromecânico unido à um rolo, sinalizando a força de


tracionamento que está sendo exercida no material.

4 APLICAÇÕES DE BOBINADORES NO WLP_____________________

O capítulo 4 descreve como acessar, configurar e programar os aplicativos desenvolvi-


dos para bobinamento de matérias, como também, descreve o blocodiagrama de controle e
os parâmetros necessários para o seu funcionamento.

Para criar um novo projeto contendo um aplicativo desenvolvido para bobinamento de


materiais, é necessário acessar o menu “Ferramentas” opção “Aplicação”, clicando em “Cri-
ar”, conforme figura abaixo:

Na caixa de diálogo “Aplicação” deverá ser selecionado o tipo como “Bobinador “, como
também deverá ser dado um nome ao novo projeto, neste exemplo “Bobinador1”, conforme
figura abaixo:

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Após a seleção do tipo de aplicação, clique em “OK” para confirmar os dados seleciona-
dos. Então, um assistente de criação ajudará a selecionar o tipo de bobinador e qual estraté-
gia de controle que será usada no projeto. No passo 1 do assistente de criação, deve ser
selecionado o tipo de material que será bobinado, ou seja, conforme o tipo de material a ser
bobinado haverá uma estratégia específica de controle para o mesmo.

NOTA!
Se o tipo de material não estiver habilitado, significa que o WLP não contém o aplicativo
para o mesmo. Até o presente momento, os aplicativos para bobinadores onde o
material bobinado é papel, fio metálico, chapa metálica ou tecido não foram
implementados.

4.1 Plástico_________________________________________________

Selecionando o tipo de material a ser bobinado como “Plástico”, clique em “Avançar”


para ir ao passo 2 do assistente de criação. Neste passo é selecionado o tipo de bobinador
do projeto.

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NOTA!
Se o tipo de bobinador não estiver habilitado, significa que o WLP não contém o
aplicativo para o mesmo. Até o presente momento, os aplicativos para bobinadores
do tipo axial onde o material bobinado é plástico, não foram implementados.

4.1.1 Bobinador Tangencial___________________________________

Selecionando o tipo de bobinador como “Bobinador tangencial”, clique em “Avançar” para


ir ao passo 3 do assistente de criação. Neste passo é selecionado o tipo de controle da força
de tracionamento exercida no material.

NOTA!
Se o tipo de controle não estiver habilitado, significa que o WLP não contém o aplicativo
para o mesmo.

4.1.1.1 Realimentação de Força por Célula de Carga_______________

Selecionando o tipo de controle “Realimentação de força por célula de carga”, clique em


“Concluir” para finalizar o assistente de criação. Após este comando, será carregado o aplicativo
para bobinamento tangencial de material plástico com realimentação de força por célula de
carga; o mesmo será renomeado conforme definido na caixa de diálogo “Aplicação”, inician-
do assim, o assistente de configuração, onde será definido os valores dos parâmetros de
configuração da aplicação.

Em um bobinador tangencial ou por encosto, a bobina é posicionada encostando-a num


rolo de diâmetro constante e por atrito entre os dois é feito o controle de tensão de bobinamento.
A estratégia de controle é baseada no sincronismo da velocidade de linha do rolo puxador
com a velocidade tangencial do rolo acionado pelo inversor, mais o controle da força de
tracionamento feito através de um controlador PID que incrementa ou decrementa a velocida-
de do rolo bobinador. Este controlador PID é realimentado externamente por uma célula de
carga. Abaixo o blocodiagrama de controle para este tipo de bobinador:

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VELOCIDADE
DE LINHA
(1)
AI102 P804
P805
ANALOG (0) M/MIN
P848 P840 DI101
FILTER X
P847 INPUT P839 TO RPM + DI102
SPEED
P846 P845 P838 P837 P100

P101 REFERENCE
P133
(1)
DI104 P134
Lógica P817
(0) P859 P767
interna P876 DIAMETER
SETPOINT P858
P875
DE FORÇA LENGTH P879 P857 PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO
P874 TAPER
AI101 PID
P878 P856
ANALOG DI103 P859 - PID - Ganho proporcional
P851
P877 P855 ACADEMIC P858 - PID - Ganho integral
DI105
P850 INPUT (1) (1) P857 - PID - Ganho derivativo
P894
P819 P818 P856 - PID - Limite positivo
P849 (0) (0) P766 P855 - PID - Limite negativo
P851 - Fator de escala do setpoint de força
P850 - Offset do setpoint de força
REALIMENTAÇÃO P849 - Ganho para calibração do setpoint de força
DE FORÇA P848 - Fator de escala da velocidade de linha
P847 - Offset da velocidade de linha
AI1
P846 - Ganho para calibração da velocidade de linha
P844 ANALOG P845 - Constante de tempo para filtro da velocidade de linha
FILTER P844 - Fator de escala da realimentação da força
P843 INPUT P843 - Offset da realim entação da força
P842 P841 P842 - Ganho para calibração da realimentação da força
P841 - Constante de tempo para filtro da realim entação da força
P840 - Diâmetro do rolo acionado
ENTRADAS DIGITAIS ENTRADAS ANALÓGICAS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO P839 - Relação da redução
CFW09 / PLC P838 - Ganho para calibração da velocidade do motor
DI101 - Habilita bobinador AI1 - Realimentação de força P894 - Setpoint de força P837 - Ganho para saturação da velocidade de linha
DI102 - Sentido de giro AI101 - Setpoint de força P879 - Taper - Setpoint P100 - Tempo de aceleração P819 - Ativa setpoint de força via parâmetro (P894)
DI103 - Troca de bobina AI102 - Velocidade de linha P878 - Taper - Diâmetro inicial P101 - Tempo de desaceleração P818 - Ativa taper e estimação de diâmetro
DI104 - Sensor de presença P877 - Taper - Diâmetro final P133 - Referência de velocidade mínim a P817 - Habilita sensor externo de presença de material (DI104)
DI105 - Reset diâm etro P876 - Diâmetro mínimo da bobina P134 - Referência de velocidade máxima P805 - Habilita funcionamento em modo m anutenção
P875 - Diâmetro para reset P766 - Tempo de amostragem do PID P804 - Setpoint de velocidade de linha em modo manutenção
P874 - Espessura do material P767 - Velocidade síncrona do motor

Conforme o blocodiagrama acima, a seguir é mostrado um diagrama das conexões de


sinais e controle no cartão eletrônico de controle CC9 e no cartão PLC2 que são usados para
o bobinador tangencial com realimentação de força por célula de carga.

Cartão Eletrônico de Controle CC9:

Conector XC1 Função no bobinador tangencial


1 DI101 Habilita bobinador
2 DI102 Sentido de giro
3 DI103 Troca de bobina
4 DI104 Sensor de presença de material
5 DI105 Reset de diâmetro
6 DI106 Não usado
7 COM Ponto comum das entradas digitais
8 COM Ponto comum das entradas digitais
9 24Vcc Alimentação para as entradas digitais
10 DGND Referência 0V da fonte 24 Vcc
CW
11 + REF Referência positiva para potenciômetro do Setpoint de Força
5k 12 + AI101
Entrada Analógica para Setpoint de Força
13 - AI101
14 - REF Referência negativa para potenciômetro do Setpoint de Força
CCW
15 + AI102
Entrada Analógica para Velocidade de linha
16 - AI102

Cartão PLC2:
Conector XC22 Função no bobinador tangencial
24 - AI1
Entrada Analógica para Realimentação de Força
25 + AI1

14
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DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

4.1.1.1.1 Parâmetros de Configuração da Velocidade do Motor______

O passo 1 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração da


velocidade do motor, conforme figura abaixo:

Velocidade do motor:
Apresenta os parâmetros referentes ao controle da velocidade de operação do motor.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P133 0 a (P134-1) Parâmetro de configuração.
Referência de [0] Define o mínimo valor de referência de velocidade
velocidade rpm para o motor quando o inversor é habilitado.
mínima

P134 (P133+1) a Parâmetro de configuração.


Referência de (3.4xP402) Define o máximo valor de referência de velocidade
velocidade [ 1800 ] para o motor quando o inversor é habilitado.
máxima rpm

15
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DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P767 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Velocidade [ 1800 ] Velocidade síncrona do motor é definida pela veloci-
síncrona do motor rpm dade de rotação do campo girante, a qual depende
do número de pólos (2p) do motor e da freqüência (f)
da rede, em hertz. Os enrolamentos podem ser
construídos com um ou mais pares de pólos, que se
distribuem alternadamente (um “norte” e um “sul”) ao
longo da periferia do núcleo magnético. O campo
girante percorre um par de pólos (p) a cada ciclo.
Assim, como o enrolamento tem pólos ou “p” pares
de pólos, a velocidade do campo será:
60  f 120  f
ns  
p n º pólos

Exemplo: um motor de 4 pólos em 60 Hz possui uma


velocidade síncrona de 1800 rpm.

Rampas:
Apresenta os parâmetros referentes ao controle das rampas de operação do motor.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P100 0.1 a 999.0 Parâmetro de configuração.
Tempo de [ 10.0 ] Define o valor para a rampa de aceleração do rolo
aceleração s acionado de 0 ao rpm máximo definido em P134.

P101 0.1 a 999.0 Parâmetro de configuração.


Tempo de [ 10.0 ] Define o valor para a rampa de desaceleração do
desaceleração s rolo acionado do rpm máximo definido em P134 até
0 rpm.

Parâmetros para seleção de comando:


Configura os parâmetros de comando do CFW09 para que o mesmo seja controlado
pela placa PLC. Define que modo remoto é pela placa PLC e que modo local é pelas teclas da
HMI.

16
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DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P220 0 a 10 Parâmetro de configuração.
Seleção local / [1] Define a fonte de origem do comando que irá selecionar
remoto - entre a situação em modo local e a situação em modo
remoto.
Configurado valor padrão para “Sempre Remoto”.

P221 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção [0] Define a origem da referência de velocidade quando
referência de - comando em modo local.
velocidade local Configurado valor padrão para “Teclas”.

P222 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção [ 11 ] Define a origem da referência de velocidade quando
referência - comando em modo remoto.
de velocidade Configurado valor padrão para “PLC”.
remoto

P223 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção do [2] Define a origem do sentido de giro do motor quando
sentido de giro - comando em modo local.
local Configurado valor padrão para “Teclas Horário”.

P224 0a4 Parâmetro de configuração.


Seleção gira / [0] Define a origem do comando para girar e parar o
pára local - motor quando comando em modo local.
Configurado valor padrão para “Teclas”.

P225 0a5 Parâmetro de configuração.


Seleção JOG [1] Define a origem do comando de JOG na referência
local - de velocidade quando comando em modo local.
Configurado valor padrão para “Teclas”.

P226 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção do [ 10 ] Define a origem do sentido de giro do motor quando
sentido de giro - comando em modo remoto.
remoto Configurado valor padrão para “PLC Horário”.

P227 0a4 Parâmetro de configuração.


Seleção gira / [4] Define a origem do comando para girar e parar o
pára remoto - motor quando comando em modo remoto.
Configurado valor padrão para “PLC”.

P228 0a5 Parâmetro de configuração.


Seleção JOG [0] Define a origem do comando de JOG na referência
remoto - de velocidade quando comando em modo remoto.
Configurado valor padrão para “Inativo”.

17
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

NOTA!
Para o correto funcionamento da aplicação e do assistente de configuração, é neces-
sário antes parametrizar corretamente o inversor de freqüência CFW09 com a placa
PLC, seguindo os passos descritos em seus respectivos manuais.
A configuração mostrada acima para os parâmetros da seleção de comando será
transferida juntamente com todos os parâmetros de configuração da aplicação atra-
vés da opção “Valores dos Parâmetros” na transferência do programa no WLP.

4.1.1.1.2 Parâmetros de Configuração das Entradas Analógicas_____

O passo 2 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração da


conversão e tratamento dos sinais provenientes das entradas analógicas, conforme figura
abaixo:

Setpoint de força de tração:


Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura do setpoint de força de tração do material a ser bobinado.

18
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P851 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 50 ] Define a escala do setpoint de força de tração que
do setpoint de Kgf corresponde aos 100% da entrada analógica.
força
P850 -320.00 a +320.00 Parâmetro de configuração.
Offset do setpoint [ 0.00 ] Define o valor em Kgf a ser somado ao setpoint de
de força Kgf força de tração.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal.

P849 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração do setpoint de
calibração do - força de tração.
setpoint de força Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P819 0 ou 1 Parâmetro de configuração.


Setpoint de [0] Em 0 configura o setpoint de força de tração para ser
força via bit lido por entrada analógica.
parâmetro (P894) Em 1 configura o setpoint de força de tração para ser
lido pelo parâmetro de monitoração P894.

NOTA GERAL!
Os valores dos parâmetros relativos a aplicação (Parâmetros PLC) mostrados na
HMI do CFW09 não apresentam sinal e nem o ponto de precisão. Por exemplo, caso
o valor de P850 (offset do setpoint de força) seja +2.00%, será mostrado o valor 200
na HMI; caso seja –2.00%, será mostrado 65336 (-200).

Velocidade de linha:
Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura da velocidade de linha do material a ser bobinado.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P848 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 100 ] Define a escala da velocidade de linha que
da velocidade de m/min corresponde aos 100% da entrada analógica.
linha

P847 -320.00 a +320.00 Parâmetro de configuração.


Offset da [ 0.00 ] Define o valor em metros por minuto (m/min) a ser
velocidade de m/min somado à velocidade de linha.
linha Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal.

19
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P846 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.
Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da velocidade
calibração da - de linha.
velocidade de Visualizado na HMI do CFW-09 com três casas de
linha precisão (x.xxx).

P845 1 a 32000 Parâmetro de configuração.


Constante de [ 150 ] Define o valor para constante de tempo do filtro de 1a
tempo para filtro ms ordem para leitura da velocidade de linha.
da velocidade de
linha

Realimentação externa da força de tração (célula de carga):


Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura da realimentação externa da força, aplicada ao material proveniente da célula de carga.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P844 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 50 ] Define a escala da força aplicada ao material medi-
da realimentação Kgf da pela célula de carga que corresponde aos 100%
da força da entrada analógica.

P843 -320.00 a +320.00 Parâmetro de configuração.


Offset da [ 0.00 ] Define o valor em Kgf a ser somado à realimentação
realimentação Kgf da força aplicada ao material.
da força Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal.

P842 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da realimenta-
calibração da - ção da força aplicada ao material.
realimentação Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
da força precisão (x.xxx).

P841 1 a 32000 Parâmetro de configuração


Constante de [ 150 ] Define o valor para constante de tempo do filtro de 1a
tempo para filtro ms ordem para leitura da realimentação da força aplica-
da realimentação da ao material.
da força

20
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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CFW09 // PLC
PLC

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas analógicas do
aplicativo para bobinador tangencial já estão pré-configuradas; isto não impede que
seja alterada sua função de leitura, devendo somente ser alterado o parâmetro “In” do
bloco macro “ANALOG_I” do aplicativo criado. No descritivo deste bloco macro cons-
ta o blocodiagrama de como os parâmetros fator de escala, offset e ganho são utiliza-
dos para fazer a conversão do sinal da entrada analógica.

4.1.1.1.3 Parâmetros de Configuração das Características do


Bobinador___________________________________________

O passo 3 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração de


características mecânicas e outras pertinentes ao ajuste de velocidade do bobinador em si,
conforme figura abaixo:

21
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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PLC

Características do bobinador:
Apresenta os parâmetros relacionados às características mecânicas e outras pertinen-
tes ao ajuste de velocidade do bobinador.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P840 1 a 10000 Parâmetro de configuração.
Diâmetro do [ 300 ] Define o valor do diâmetro do rolo acionado pelo
rolo acionado mm motor.

P839 0.01 a 320.00 Parâmetro de configuração.


Relação da [ 10.00 ] Entrada do valor da relação da redução existente
redução - entre o eixo do motor e o eixo do rolo acionado, res-
peitando sempre a relação de 1:x, onde x é a relação
da redução.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx)

P838 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da velocidade
calibração da - do motor (rpm) conforme a velocidade de linha em
velocidade do m/min.
motor Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P837 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define um valor de ganho a velocidade do motor de-
saturação da - finida pela velocidade de linha em m/min, proporcio-
velocidade de nando ao rolo acionado ter uma velocidade tangencial
linha em m/min maior ou menor que a velocidade de linha.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas digitais do aplicativo
para bobinador tangencial já estão pré-configuradas. As entradas digitais DI101 e
DI102, que se localizam na placa de controle do CFW09, foram destinadas à habilita-
ção do bobinamento e à definição do sentido de giro do motor, respectivamente.

22
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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CFW09 // PLC
PLC

4.1.1.1.4 Parâmetros para Função Taper________________________

O passo 4 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração e


operação da função taper e conseqüente estimação do diâmetro da bobina, conforme figura
abaixo:

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P818 0 ou 1 Parâmetro de configuração.
Ativa taper e [0] Em 0 desabilita função taper e estimação de diâme-
estimação de bit tro.
diâmetro Em 1 ativa ou habilita a lógica para estimação de
diâmetro da bobina através do comprimento e es-
pessura do material e conseqüente aplicação da fun-
ção taper para bobinamento.

P817 0 ou 1 Parâmetro de configuração.


Habilita sensor [0] Funciona somente se parâmetro P818 estiver habili-
externo de bit tado (em 1).
presença de Em 0 a presença de material é detectada por uma
material (DI104) lógica implementada no aplicativo.
Em 1 a presença de material é detectada por um
sensor externo alocado na entrada digital DI104.

23
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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PLC

Função taper para bobinamento:


Apresenta os parâmetros relacionados à aplicação da função taper conforme o diâmetro
estimado do material bobinado.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P879 0 a 70 Parâmetro de operação.
Setpoint para [ 20 ] Define o setpoint para a função taper, onde repre-
função taper % senta o percentual de decréscimo do setpoint de for-
ça quando o diâmetro da bobina for o diâmetro final
(P877). O valor resultante deste decréscimo é apli-
cado como setpoint de força de bobinamento.
P878 0 a 10000 Parâmetro de operação.
Diâmetro inicial [ 150 ] Define o valor do diâmetro inicial para o funcionamen-
mm to da função taper para o setpoint de força de tração.
Caso o diâmetro da bobina seja menor, não é aplica-
do decréscimo do valor do setpoint de força de tra-
ção do material.

P877 0 a 10000 Parâmetro de operação.


Diâmetro final [ 400 ] Define o valor do diâmetro final para o funcionamen-
mm to da função taper para o setpoint de força de tração.
Caso o diâmetro da bobina seja maior, o valor de
decréscimo do setpoint de força de tração do mate-
rial permanecerá com o valor máximo definido em
P879.
Estimação do diâmetro:
Apresenta os parâmetros relacionados à estimação do diâmetro da bobina conforme
comprimento e espessura do material.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P876 0 a 10000 Parâmetro de operação.
Diâmetro [ 100 ] Define o valor do diâmetro mínimo ou diâmetro do
mínimo da bobina mm tubete onde o material será bobinado. Será o valor
carregado a cada troca de bobina detectada pela
entrada digital DI103.

P875 0 a 10000 Parâmetro de operação.


Diâmetro para [ 100 ] Define o valor do diâmetro que será transferido quan-
reset mm do for efetuado o comando para resetar o valor atual
do diâmetro que está sendo bobinado através da en-
trada digital DI105. Quando for efetuado este coman-
do, o valor do comprimento do material será calcula-
do conforme o diâmetro de reset e a espessura do
material.

P874 0 a 32000 Parâmetro de operação.


Espessura do [ 40 ] Define o valor da espessura do material para a esti-
material mm mação do diâmetro da bobina.

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PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas digitais do aplicativo
para bobinador tangencial já estão pré-configuradas. As entradas digitais DI103, DI104
e DI105, que se localizam na placa de controle do CFW09, foram destinadas à troca
de bobina, sensor externo de presença de material e comando para reset do diâme-
tro, respectivamente.

4.1.1.1.5 Parâmetros de Configuração para Ajuste do PID_________

O passo 5 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração para


ajuste do controlador PID do controle da força de tração do material, conforme figura abaixo:

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Na primeira vez que o assistente de configuração é utilizado, antes da chamada do pas-


so 5, é apresentado uma janela onde se deve escolher a característica do material bobinado,
definindo assim, um conjunto de valores de ganhos para o PID de controle, conforme abaixo:

Foram implementados três conjuntos de valores para o controle PID, sendo:

Sensível: material plástico bem sensível a estiramento (Ex: embalagem plástica);


Intermediário: material plástico pouco sensível a estiramento (Ex: rótulo sleeve (PVC));
Resistente: material plástico resistente a estiramento (Ex: chapa).

Esta janela também é acessada pelo botão “Restaurar Padrões”.

Ganhos para PID:


Apresenta os parâmetros relacionados aos ganhos de ajuste do controlador PID para o
controle da força de tração do material.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P859 0.001 a 32.000 Parâmetro de configuração.
Ganho [-] Define o valor do ganho proporcional do PID para
proporcional - controle da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P858 0.01 a 320.00 Parâmetro de configuração.


Ganho integral [-] Define o valor do ganho integral do PID para controle
- da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx).

P857 0.001 a 32.000 Parâmetro de configuração.


Ganho derivativo [-] Define o valor do ganho derivativo do PID para con-
- trole da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

26
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Limites da ação de controle do PID


Apresenta os parâmetros relacionados à limitação da ação de controle do PID.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P856 0.00 a 100.00 Parâmetro de configuração.
Limite positivo [-] Define o valor para o limite positivo de ação do PID.
%

P855 0.00 a 100.00 Parâmetro de configuração.


Limite negativo [-] Define o valor para o limite negativo de ação do PID.
% O valor do sinal negativo é inserido internamente na
lógica do aplicativo.

Configuração do PID:
Apresenta o parâmetro referente a configuração do tempo de amostragem do bloco de
controle PID do cartão PLC.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P766 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Tempo de [9] Define o tempo ou período de amostragem dos blo-
amostragem x 1.2 ms cos PID em passos de 1.2 ms. O valor do período de
do PID amostragem deve ser escolhido conforme a respos-
ta do sistema e deve ser sempre maior que o ciclo
de scan da placa PLC (P751).
Exemplo: P766 igual a 9, significa que o “sample time”
do PID será 10.8 ms.

4.1.1.1.6 Conclusão do Assistente de Configuração e Transferência


do Programa______________________________________

Após ser configurado o passo 5 do assistente de configuração, é necessário concluí-lo,


pois caso isto não seja feito, os valores alterados não serão salvos. Para isto, basta clicar no
botão “Concluir”. Feito isto será aberto à janela para transferir o programa do usuário, o texto
dos parâmetros do usuário e os valores dos parâmetros. Detalhes deste passo estão descri-
tos no capítulo 5 deste guia de aplicação.

4.1.1.1.7 Outros Parâmetros_________________________________

Existem outros parâmetros PLC de uso no aplicativo desenvolvido para bobinador


tangencial com realimentação de força por célula de carga.

27
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Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P895 0 a 10000 Parâmetro de monitoração.
Velocidade [-] Mostra o valor da velocidade de linha conforme valor
de linha m/min convertido e lido pela entrada analógica.

P894 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração/operação.


Setpoint de força [-] Com P819 desabilitado (em 0), mostra o valor ajus-
Kgf tado para o setpoint de força de tração proveniente
da entrada analógica.
Com P819 habilitado (em 1) serve com entrada do
valor do setpoint de força de tração.
Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de pre-
cisão (x.x).

P893 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração.


Setpoint de [-] Mostra o setpoint de força de tração após a aplica-
força após função Kgf ção da função taper. Caso a função taper esteja
taper desabilitada, será repetido o valor do P894.
Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de pre-
cisão (x.x).

P892 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração.


Realimentação [-] Mostra o valor da força de tração do material lido pela
da força de tração Kgf célula de carga.
do material Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de pre-
cisão (x.x).

P891 0 a 10000 Parâmetro de monitoração.


Diâmetro da [-] Mostra o valor atual do diâmetro estimado da bobi-
bobina mm na.

P890 0 a 65000 Parâmetro de monitoração.


Comprimento [-] Mostra o comprimento atual do material bobinado ser-
m vindo para o cálculo estimado do diâmetro da bobina.

P805 0 ou 1 Parâmetro de manutenção.


Modo manutenção [0] Em 0 modo manutenção está desabilitado.
bit Em 1 habilita modo manutenção para a lógica de fun-
cionamento do bobinador. Serve para que possa ser
feita a calibração de velocidade do rolo acionado.
Desabilita a atuação do PID de controle e permite a
entrada de valor da velocidade de linha em m/min
através do parâmetro P804.

P804 0 a 10000 Parâmetro de manutenção.


Setpoint de [-] Define o valor do setpoint da velocidade de linha do
velocidade de m/min material a ser bobinado,quando em modo manuten-
linha em modo ção.
manutenção

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4.1.1.2 Realimentação de Força por Balancim____________________

Selecionando o tipo de controle “Realimentação de força por balancim”, clique em “Con-


cluir” para finalizar o assistente de criação. Após este comando, será carregado o aplicativo
para bobinamento tangencial de material plástico com realimentação de força por balancim; o
mesmo será renomeado conforme definido na caixa de diálogo “Aplicação”, iniciando assim,
o assistente de configuração, onde será definido os valores dos parâmetros de configuração
da aplicação.

Em um bobinador tangencial ou por encosto, a bobina é posicionada encostando-a num


rolo de diâmetro constante e por atrito entre os dois é feito o controle de tensão de bobinamento.
A estratégia de controle é baseada no sincronismo da velocidade de linha do rolo puxador
com a velocidade tangencial do rolo acionado pelo inversor mais, o controle da força de
tracionamento feito através de um controlador PID que incrementa ou decrementa a velocida-
de do rolo bobinador. Este controlador PID é realimentado externamente por um balancim.
Abaixo o blocodiagrama de controle para este tipo de bobinador:

VELOCIDADE
DE LINHA
(1)
AI102 P804
P805
ANALOG (0) M/MIN
P848 P840 DI101
FILTER X
P847 INPUT P839 TO RPM + DI102
SPEED
P846 P845 P838 P837 P100

P101 REFERENCE
P133
(1)
DI104 P134
Lógica P817
(0) P859
P876 DIAMETER P767
interna
SETPOINT P858
P875
DE FORÇA LENGTH P879 P857 PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO
P874 TAPER
AI101 PID
P878 P856
ANALOG DI103 P859 - PID - Ganho proporcional
P851
P877 P855 ACADEMIC P858 - PID - Ganho integral
DI105
P850 INPUT (1) (1) P857 - PID - Ganho derivativo
P894
P819 P818 P856 - PID - Limite pos itivo
P849 (0) (0) P766 P855 - PID - Limite negativo
P851 - Fator de escala do setpoint de força
P850 - Offs et do setpoint de força
REALIMENTAÇÃO P849 - Ganho para calibração do s etpoint de força
DE FORÇA P848 - Fator de escala da velocidade de linha
P847 - Offs et da velocidade de linha
AI1
P846 - Ganho para calibração da velocidade de linha
P844 ANALOG P845 - Constante de tempo para filtro da velocidade de linha
FILTER P844 - Fator de escala da realimentação da força
P843 INPUT P843 - Offs et da realim entação da força
P842 P841 P842 - Ganho para calibração da realimentação da força
P841 - Constante de tempo para filtro da realim entação da força
P840 - Diâmetro do rolo acionado
ENTRADAS DIGITAIS ENTRADAS ANALÓGICAS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO P839 - Relação da redução
CFW09 / PLC P838 - Ganho para calibração da velocidade do motor
DI101 - Habilita bobinador AI1 - Realim entação de força P894 - Setpoint de força P837 - Ganho para saturação da velocidade de linha
DI102 - Sentido de giro AI101 - Setpoint de força P879 - Taper - Setpoint P100 - Tempo de aceleração P819 - Ativa s etpoint de força via parâmetro (P894)
DI103 - Troca de bobina AI102 - Velocidade de linha P878 - Taper - Diâmetro inicial P101 - Tempo de desaceleração P818 - Ativa taper e estimação de diâmetro
DI104 - Sensor de pres ença P877 - Taper - Diâmetro final P133 - Referência de velocidade mínim a P817 - Habilita s ens or externo de pres ença de material (DI104)
DI105 - Reset diâm etro P876 - Diâmetro mínimo da bobina P134 - Referência de velocidade máxima P805 - Habilita funcionamento em modo m anutenção
P875 - Diâmetro para res et P766 - Tempo de amos tragem do PID P804 - Setpoint de velocidade de linha em modo manutenção
P874 - Es pess ura do m aterial P767 - Velocidade s íncrona do motor

Conforme o blocodiagrama acima, a seguir é mostrado um diagrama das conexões de


sinal e controle no cartão eletrônico de controle CC9 e no cartão PLC2 que são usados para o
bobinador tangencial com realimentação de força por balancim.

29
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GUIA DE
DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Cartão Eletrônico de Controle CC9:


Conector XC1 Função no bobinador tangencial
1 DI101 Habilita bobinador
2 DI102 Sentido de giro
3 DI103 Troca de bobina
4 DI104 Sensor de presença de material
5 DI105 Reset de diâmetro
6 DI106 Não usado
7 COM Ponto comum das entradas digitais
8 COM Ponto comum das entradas digitais
9 24Vcc Alimentação para as entradas digitais
10 DGND Referência 0V da fonte 24 Vcc
CW
11 + REF Referência positiva para potenciômetro do Setpoint de Força
5k 12 + AI101
Entrada Analógica para Setpoint de Força
13 - AI101
CCW 14 - REF Referência negativa para potenciômetro do Setpoint de Força
15 + AI102
Entrada Analógica para Velocidade de linha
16 - AI102

Cartão PLC2:
Conector XC22 Função no bobinador tangencial
24 - AI1
Entrada Analógica para Realimentação de Força
25 + AI1

4.1.1.2.1 Parâmetros de Configuração da Velocidade do Motor______

O passo 1 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração da


velocidade do motor, conforme figura abaixo:

30
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GUIA DE
DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Velocidade do motor:
Apresenta os parâmetros referentes ao controle da velocidade de operação do motor.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P133 0 a (P134-1) Parâmetro de configuração.
Referência de [0] Define o mínimo valor de referência de velocidade
velocidade rpm para o motor quando o inversor é habilitado.
mínima

P134 (P133+1) a Parâmetro de configuração.


Referência de (3.4xP402) Define o máximo valor de referência de velocidade
velocidade [ 1800 ] para o motor quando o inversor é habilitado.
máxima rpm

P767 0 a 10000 Parâmetro de configuração.


Velocidade [ 1800 ] Velocidade síncrona do motor é definida pela veloci-
síncrona do motor rpm dade de rotação do campo girante, a qual depende
do número de pólos (2p) do motor e da freqüência (f)
da rede, em hertz. Os enrolamentos podem ser
construídos com um ou mais pares de pólos, que se
distribuem alternadamente (um “norte” e um “sul”) ao
longo da periferia do núcleo magnético. O campo
girante percorre um par de pólos (p) a cada ciclo.
Assim, como o enrolamento tem pólos ou “p” pares
de pólos, a velocidade do campo será:

60  f 120  f
ns  
p nº pólos

Exemplo: um motor de 4 pólos em 60 Hz possui uma


velocidade síncrona de 1800 rpm.

Rampas:
Apresenta os parâmetros referentes ao controle das rampas de operação do motor.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P100 0.1 a 999.0 Parâmetro de configuração.
Tempo de [ 10.0 ] Define o valor para a rampa de aceleração do rolo
aceleração s acionado de 0 ao rpm máximo definido em P134.

P101 0.1 a 999.0 Parâmetro de configuração.


Tempo de [ 10.0 ] Define o valor para a rampa de desaceleração do
desaceleração s rolo acionado do rpm máximo definido em P134 até
0 rpm.

31
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DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Parâmetros para seleção de comando:


Configura os parâmetros de comando do CFW09 para que o mesmo seja controlado
pela placa PLC. Define que modo remoto é pela placa PLC e que modo local é pelas teclas da
HMI.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P220 0 a 10 Parâmetro de configuração.
Seleção local / [1] Define a fonte de origem do comando que irá selecionar
remoto - entre a situação em modo local e a situação em modo
remoto.
Configurado valor padrão para “Sempre Remoto”.

P221 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção [0] Define a origem da referência de velocidade quando
referência de - comando em modo local.
velocidade local Configurado valor padrão para “Teclas”.

P222 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção [ 11 ] Define a origem da referência de velocidade quando
referência - comando em modo remoto.
de velocidade Configurado valor padrão para “PLC”.
remoto

P223 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção do [2] Define a origem do sentido de giro do motor quando
sentido de giro - comando em modo local.
local Configurado valor padrão para “Teclas Horário”.

P224 0a4 Parâmetro de configuração.


Seleção gira / [0] Define a origem do comando para girar e parar o
pára local - motor quando comando em modo local.
Configurado valor padrão para “Teclas”.

P225 0a5 Parâmetro de configuração.


Seleção JOG [1] Define a origem do comando de JOG na referência
local - de velocidade quando comando em modo local.
Configurado valor padrão para “Teclas”.

P226 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção do [ 10 ] Define a origem do sentido de giro do motor quando
sentido de giro - comando em modo remoto.
remoto Configurado valor padrão para “PLC Horário”.

P227 0a4 Parâmetro de configuração.


Seleção gira / [4] Define a origem do comando para girar e parar o
pára remoto - motor quando comando em modo remoto.
Configurado valor padrão para “PLC”.

32
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DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P228 0a5 Parâmetro de configuração.
Seleção JOG [0] Define a origem do comando de JOG na referência
remoto - de velocidade quando comando em modo remoto.
Configurado valor padrão para “Inativo”.

NOTA!
Para o correto funcionamento da aplicação e do assistente de configuração, é neces-
sário antes parametrizar corretamente o inversor de freqüência CFW09 com a placa
PLC, seguindo os passos descritos em seus respectivos manuais.
A configuração mostrada acima para os parâmetros da seleção de comando será
transferida juntamente com todos os parâmetros de configuração da aplicação atra-
vés da opção “Valores dos Parâmetros” na transferência do programa no WLP.

4.1.1.2.2 Parâmetros de Configuração das Entradas Analógicas_____

O passo 2 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração da


conversão e tratamento dos sinais provenientes das entradas analógicas, conforme figura
abaixo:

33
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Setpoint de força de tração:


Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura do setpoint de força de tração do material a ser bobinado.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P851 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 100 ] Define a escala do setpoint de força de tração que
do setpoint de % corresponde aos 100% da entrada analógica.
força

P850 -100.00 a +100.00 Parâmetro de configuração.


Offset do setpoint [ 0.00 ] Define o valor em percentual a ser somado ao setpoint
de força % de força de tração.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal.

P849 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração do setpoint de
calibração do - força de tração.
setpoint de força Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P819 0 ou 1 Parâmetro de configuração.


Setpoint de força [0] Em 0 configura o setpoint de força de tração para
via parâmetro bit ser lido por entrada analógica.
(P894) Em 1 configura o setpoint de força de tração para
ser lido pelo parâmetro de monitoração P894.

NOTA GERAL!
Os valores dos parâmetros relativos a aplicação (Parâmetros PLC) mostrados na
HMI do CFW09 não apresentam sinal e nem o ponto de precisão. Por exemplo, caso
o valor de P850 (offset do setpoint de força) seja +2.00%, será mostrado o valor 200
na HMI; caso seja –2.00%, será mostrado 65336 (-200).

34
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Velocidade de linha:
Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura da velocidade de linha do material a ser bobinado.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P848 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 100 ] Define a escala da velocidade de linha que
da velocidade m/min corresponde aos 100% da entrada analógica.
de linha

P847 -320.00 a +320.00 Parâmetro de configuração.


Offset da [ 0.00 ] Define o valor em metros por minuto (m/min) a ser
velocidade de m/min somado à velocidade de linha.
linha Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal.

P846 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da velocidade
calibração da - de linha.
velocidade de Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
linha precisão (x.xxx).

P845 1 a 32000 Parâmetro de configuração.


Constante de [ 150 ] Define o valor para constante de tempo do filtro de 1a
tempo para filtro ms ordem para leitura da velocidade de linha.
da velocidade
de linha

Realimentação externa da força de tração (balancim):


Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura da realimentação externa da força aplicada ao material proveniente do balancim.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P844 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 100 ] Define a escala da força aplicada ao material medi-
da realimentação % da pelo balancim que corresponde aos 100% da en-
da força trada analógica.

P843 -100.00 a +100.00 Parâmetro de configuração.


Offset da [ 0.00 ] Define o valor em percentual a ser somado à reali-
realimentação % mentação da força aplicada ao material.
da força Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal.

35
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P842 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.
Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da realimenta-
calibração da - ção da força aplicada ao material.
realimentação Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
da força precisão (x.xxx).

P841 1 a 32000 Parâmetro de configuração


Constante de [ 150 ] Define o valor para constante de tempo do filtro de 1a
tempo para filtro ms ordem para leitura da realimentação da força aplica-
da realimentação da ao material.
da força

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas analógicas do
aplicativo para bobinador tangencial já estão pré-configuradas; isto não impede que
seja alterada sua função de leitura, devendo somente ser alterado o parâmetro “In” do
bloco macro “ANALOG_I” do aplicativo criado. No descritivo deste bloco macro cons-
ta o blocodiagrama de como os parâmetros fator de escala, offset e ganho são utiliza-
dos para fazer a conversão do sinal da entrada analógica.

4.1.1.2.3 Parâmetros de Configuração das Características do


Bobinador___________________________________________

O passo 3 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração de


características mecânicas e outras pertinentes ao ajuste de velocidade do bobinador em si,
conforme figura abaixo:

36
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
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PLC

Características do bobinador:
Apresenta os parâmetros relacionados às características mecânicas e outras pertinen-
tes ao ajuste de velocidade do bobinador.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P840 1 a 10000 Parâmetro de configuração.
Diâmetro [ 300 ] Define o valor do diâmetro do rolo acionado pelo
do rolo acionado mm motor.

P839 0.01 a 320.00 Parâmetro de configuração.


Relação da [ 10.00 ] Entrada do valor da relação da redução existente
redução - entre o eixo do motor e o eixo do rolo acionado, res-
peitando sempre a relação de 1:x, onde x é a relação
da redução.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx).

P838 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da velocidade
calibração da - do motor (rpm) conforme a velocidade de linha em
velocidade do m/min.
motor Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P837 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define um valor de ganho à velocidade do motor de-
saturação da - finida pela velocidade de linha em m/min., proporcio-
velocidade de nando ao rolo acionado ter uma velocidade tangencial
linha em m/min maior ou menor que a velocidade de linha.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas digitais do aplicativo
para bobinador tangencial já estão pré-configuradas. As entradas digitais DI101 e
DI102, que se localizam na placa de controle do CFW09, foram destinadas à habilita-
ção do bobinamento e à definição do sentido de giro do motor, respectivamente.

37
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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CFW09 // PLC
PLC

4.1.1.2.4 Parâmetros para Função Taper________________________

O passo 4 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração e


operação da função taper e conseqüente estimação do diâmetro da bobina, conforme figura
abaixo:

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P818 0 ou 1 Parâmetro de configuração.
Ativa taper e [0] Em 0 desabilita função taper e estimação de diâme-
estimação de bit tro.
diâmetro Em 1 ativa ou habilita a lógica para estimação de
diâmetro da bobina através do comprimento e es-
pessura do material e conseqüente aplicação da fun-
ção taper para bobinamento.

P817 0 ou 1 Parâmetro de configuração.


Habilita sensor [0] Funciona somente se parâmetro P818 estiver habili-
externo de bit tado (em 1).
presença de Em 0 a presença de material é detectada por uma
material (DI104) lógica implementada no aplicativo.
Em 1 a presença de material é detectada por um
sensor externo alocado na entrada digital DI104.

38
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Função taper para bobinamento:


Apresenta os parâmetros relacionados à aplicação da função taper conforme o diâme-
tro estimado do material bobinado.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P879 0 a 70 Parâmetro de operação.
Setpoint para [ 20 ] Define o setpoint para a função taper, onde repre-
função taper % senta o percentual de decréscimo do setpoint de for-
ça quando o diâmetro da bobina for o diâmetro final
(P877). O valor resultante deste decréscimo é apli-
cado como setpoint de força de bobinamento.
P878 0 a 10000 Parâmetro de operação.
Diâmetro inicial [ 150 ] Define o valor do diâmetro inicial para o funciona-
mm mento da função taper para o setpoint de força de
tração. Caso o diâmetro da bobina seja menor, não
é aplicado decréscimo do valor do setpoint de força
de tração do material.

P877 0 a 10000 Parâmetro de operação.


Diâmetro final [ 400 ] Define o valor do diâmetro final para o funcionamen-
mm to da função taper para o setpoint de força de tração.
Caso o diâmetro da bobina seja maior, o valor de
decréscimo do setpoint de força de tração do mate-
rial permanecerá com o valor máximo definido em
P879.

Estimação do diâmetro:
Apresenta os parâmetros relacionados à estimação do diâmetro da bobina conforme
comprimento e espessura do material.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P876 0 a 10000 Parâmetro de operação.
Diâmetro mínimo [ 100 ] Define o valor do diâmetro mínimo ou diâmetro do
da bobina mm tubete onde o material será bobinado. Será o valor
carregado a cada troca de bobina detectada pela
entrada digital DI103.

P875 0 a 10000 Parâmetro de operação.


Diâmetro para [ 100 ] Define o valor do diâmetro que será transferido quan-
reset mm do for efetuado o comando para resetar o valor atual
do diâmetro que está sendo bobinado através da en-
trada digital DI105. Quando for efetuado este coman-
do, o valor do comprimento do material será calcula-
do conforme o diâmetro de reset e a espessura do
material.

P874 0 a 32000 Parâmetro de operação.


Espessura do [ 40 ] Define o valor da espessura do material para a esti-
material um mação do diâmetro da bobina.

39
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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PLC

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas digitais do aplicativo
para bobinador tangencial já estão pré-configuradas. As entradas digitais DI103, DI104
e DI105, que se localizam na placa de controle do CFW09, foram destinadas à troca
de bobina, sensor externo de presença de material e comando para reset do diâme-
tro, respectivamente.

4.1.1.2.5 Parâmetros de Configuração para Ajuste do PID___________

O passo 5 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração para


ajuste do controlador PID do controle da força de tração do material, conforme figura abaixo:

Na primeira vez que o assistente de configuração é utilizado, antes da chamada do pas-


so 5, é apresentado uma janela onde se deve escolher a característica do material bobinado,
definindo assim, um conjunto de valores de ganhos para o PID de controle, conforme abaixo:

40
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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CFW09 // PLC
PLC

Foram implementados três conjuntos de valores para o controle PID, sendo:

Sensível: material plástico bem sensível a estiramento (Ex: embalagem plástica);


Intermediário: material plástico pouco sensível a estiramento (Ex: rótulo sleeve (PVC));
Resistente: material plástico resistente a estiramento (Ex: chapa).

Esta janela também é acessada pelo botão “Restaurar Padrões”.

Ganhos para PID:


Apresenta os parâmetros relacionados aos ganhos de ajuste do controlador PID para o
controle da força de tração do material.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P859 0.001 a 32.000 Parâmetro de configuração.
Ganho [-] Define o valor do ganho proporcional do PID para
proporcional - controle da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P858 0.01 a 320.00 Parâmetro de configuração.


Ganho integral [-] Define o valor do ganho integral do PID para controle
- da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx).

P857 0.001 a 32.000 Parâmetro de configuração.


Ganho derivativo [-] Define o valor do ganho derivativo do PID para con-
- trole da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

Limites da ação de controle do PID:


Apresenta os parâmetros relacionados à limitação da ação de controle do PID.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P856 0.00 a 100.00 Parâmetro de configuração.
Limite positivo [-] Define o valor para o limite positivo de ação do PID.
%

P855 0.00 a 100.00 Parâmetro de configuração.


Limite negativo [-] Define o valor para o limite negativo de ação do PID.
% O valor do sinal negativo é inserido internamente na
lógica do aplicativo.

41
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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PLC

Configuração do PID:
Apresenta o parâmetro referente a configuração do tempo de amostragem do bloco de
controle PID do cartão PLC.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P766 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Tempo de [9] Define o tempo ou período de amostragem dos blo-
amostragem x1.2 ms cos PID em passos de 1.2 ms. O valor do período de
do PID amostragem deve ser escolhido conforme a respos-
ta do sistema e deve ser sempre maior que o ciclo
de scan da placa PLC (P751).
Exemplo: P766 igual a 9, significa que o “sample time”
do PID será 10.8 ms.

4.1.1.2.6 Conclusão do Assistente de Configuração e Transferência


do Programa_________________________________________

Após ser configurado o passo 5 do assistente de configuração, é necessário concluí-lo,


pois caso isto não seja feito, os valores alterados não serão salvos. Para isto, basta clicar no
botão “Concluir”. Feito isto será aberto à janela para transferir o programa do usuário, o texto
dos parâmetros do usuário e os valores dos parâmetros. Detalhes deste passo estão descri-
tos no capítulo 5 deste guia de aplicação.

4.1.1.2.7 Outros Parâmetros___________________________________

Existem outros parâmetros PLC de uso no aplicativo desenvolvido para bobinador


tangencial com realimentação de força por balancim.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P895 0 a 10000 Parâmetro de monitoração.
Velocidade de [-] Mostra o valor da velocidade de linha conforme valor
linha m/min convertido e lido pela entrada analógica.

P894 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração/operação.


Setpoint de força [-] Com P819 desabilitado (em 0), mostra o valor ajus-
% tado para o setpoint de força de tração proveniente
da entrada analógica.
Com P819 habilitado (em 1) serve com entrada do
valor do setpoint de força de tração.
Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de
precisão (x.x).

42
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P893 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração.
Setpoint de força [-] Mostra o setpoint de força de tração após a aplica-
após função taper % ção da função taper. Caso a função taper esteja
desabilitada, será repetido o valor do P894.
Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de
precisão (x.x).

P892 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração.


Realimentação [-] Mostra o valor da força de tração do material lido pelo
da força de tração % balancim.
do material Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de
precisão (x.x).

P891 0 a 10000 Parâmetro de monitoração.


Diâmetro da [-] Mostra o valor atual do diâmetro estimado da bobi-
bobina mm na.

P890 0 a 65000 Parâmetro de monitoração.


Comprimento [-] Mostra o comprimento atual do material bobinado
m servindo para o cálculo estimado do diâmetro da
bobina.

P805 0 ou 1 Parâmetro de manutenção.


Modo manutenção [0] Em 0 o modo manutenção desabilitado.
bit Em 1 habilita modo manutenção para a lógica de fun-
cionamento do bobinador. Serve para que possa ser
feita a calibração de velocidade do rolo acionado.
Desabilita a atuação do PID de controle e permite a
entrada de valor da velocidade de linha em m/min
através do parâmetro P804.

P804 0 a 10000 Parâmetro de manutenção.


Setpoint de [-] Define o valor do setpoint da velocidade de linha do
velocidade de m/min material a ser bobinado, quando em modo manuten-
linha em modo ção.
manutenção

43
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CFW09 // PLC
PLC

4.1.1.3 Realimentação de Força por Torque do Motor______________

Selecionando o tipo de controle “Realimentação de força por torque do motor”, clique em


“Concluir” para finalizar o assistente de criação. Após este comando, será carregado o aplicativo
para bobinamento tangencial de material plástico com realimentação de força por torque do
motor; o mesmo será renomeado conforme definido na caixa de diálogo “Aplicação”, inician-
do assim, o assistente de configuração, onde será definido os valores dos parâmetros de
configuração da aplicação.

Em um bobinador tangencial ou por encosto, a bobina é posicionada encostando-a num


rolo de diâmetro constante e por atrito entre os dois é feito o controle de tensão de bobinamento.
A estratégia de controle é baseada no sincronismo da velocidade de linha do rolo puxador
com a velocidade tangencial do rolo acionado pelo inversor, mais o controle de força de
tracionamento feito através de um controlador PID que incrementa ou decrementa a velocida-
de do rolo bobinador. Este controlador PID é realimentado internamente pelo torque atual do
motor. Abaixo o blocodiagrama de controle para este tipo de bobinador:

VELOCIDADE
DE LINHA
(1)
AI102 P804
(0)
P805
P848 ANALOG P840 M/MIN DI101
FILTER X
P847 INPUT P839 TO RPM + DI102
SPEED
P846 P845 P838 P837 P100

P101 REFERENCE
P133
(1)
DI104 P134
Lógica P817
(0) P859 P767
interna P876 DIAMETER
SETPOINT P858
P875
DE FORÇA LENGTH P879 P857 PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO
P874 TAPER
AI101 PID
P878 P856
ANALOG DI103 P859 - PID - Ganho proporcional
P851 P877 P855 ACADEMIC P858 - PID - Ganho integral
DI105
P850 INPUT (1) (1) P857 - PID - Ganho derivativo
P894
P819 P818 P856 - PID - Limite positivo
P849 (0) (0) P766 P855 - PID - Limite negativo
P851 - Fator de escala do setpoint de força
P850 - Offset do setpoint de força
REALIMENTAÇÃO P849 - Ganho para calibração do setpoint de força
DE FORÇA P848 - Fator de escala da velocidade de linha
P847 - Offset da velocidade de linha
P846 - Ganho para calibração da velocidade de linha
TORQUE DO P845 - Constante de tempo para filtro da velocidade de linha
MOTOR FILTER P841 - Constante de tempo para filtro da realim entação da força
(P009) P840 - Diâmetro do rolo acionado
P841 P839 - Relação da redução
P838 - Ganho para calibração da velocidade do motor
P837 - Ganho para saturação da velocidade de linha
ENTRADAS DIGITAIS ENTRADAS ANALÓGICAS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO P819 - Ativa setpoint de força via parâmetro (P894)
CFW09 / PLC P818 - Ativa taper e estimação de diâmetro
DI101 - Habilita bobinador AI101 - Setpoint de força P894 - Setpoint de força P817 - Habilita sensor externo de presença de material (DI104)
DI102 - Sentido de giro AI102 - Velocidade de linha P879 - Taper - Setpoint P100 - Tempo de aceleração P805 - Habilita funcionamento em modo m anutenção
DI103 - Troca de bobina P878 - Taper - Diâmetro inicial P101 - Tempo de desaceleração P804 - Setpoint de velocidade de linha em modo manutenção
DI104 - Sensor de presença P877 - Taper - Diâmetro final P133 - Referência de velocidade mínim a
DI105 - Reset diâm etro P876 - Diâmetro mínimo da bobina P134 - Referência de velocidade máxima
P875 - Diâmetro para reset P766 - Tempo de amostragem do PID
P874 - Espessura do m aterial P767 - Velocidade síncrona do motor

Conforme o blocodiagrama acima, a seguir é mostrado um diagrama das conexões de


sinal e controle no cartão eletrônico de controle CC9 usado para o bobinador tangencial com
realimentação de força por torque do motor.

44
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DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Cartão Eletrônico de Controle CC9:

Conector XC1 Função no bobinador tangencial


1 DI101 Habilita bobinador
2 DI102 Sentido de giro
3 DI103 Troca de bobina
4 DI104 Sensor de presença de material
5 DI105 Reset de diâmetro
6 DI106 Não usado
7 COM Ponto comum das entradas digitais
8 COM Ponto comum das entradas digitais
9 24Vcc Alimentação para as entradas digitais
10 DGND Referência 0V da fonte 24 Vcc
CW
11 + REF Referência positiva para potenciômetro do Setpoint de Força
5k 12 + AI101
Entrada Analógica para Setpoint de Força
13 - AI101
CCW 14 - REF Referência negativa para potenciômetro do Setpoint de Força
15 + AI102
Entrada Analógica para Velocidade de linha
16 - AI102

4.1.1.3.1 Parâmetros de Configuração da Velocidade do Motor______

O passo 1 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração da


velocidade do motor, conforme figura abaixo:

45
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
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PLC

Velocidade do motor:
Apresenta os parâmetros referentes ao controle da velocidade de operação do motor.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P133 0 a (P134-1) Parâmetro de configuração.
Referência de [0] Define o mínimo valor de referência de velocidade
velocidade rpm para o motor quando o inversor é habilitado.
mínima

P134 (P133+1) a Parâmetro de configuração.


Referência de (3.4xP402) Define o máximo valor de referência de velocidade
velocidade [ 1800 ] para o motor quando o inversor é habilitado.
máxima rpm

P767 0 a 10000 Parâmetro de configuração.


Velocidade [ 1800 ] Velocidade síncrona do motor é definida pela veloci-
síncrona do motor rpm dade de rotação do campo girante, a qual depende
do número de pólos (2p) do motor e da freqüência (f)
da rede, em hertz. Os enrolamentos podem ser
construídos com um ou mais pares de pólos, que se
distribuem alternadamente (um “norte” e um “sul”) ao
longo da periferia do núcleo magnético. O campo
girante percorre um par de pólos (p) a cada ciclo.
Assim, como o enrolamento tem pólos ou “p” pares
de pólos, a velocidade do campo será:

60  f 120  f
ns  
p n º pólos
Exemplo: um motor de 4 pólos em 60 Hz possui uma
velocidade síncrona de 1800 rpm.

Rampas:
Apresenta os parâmetros referentes ao controle das rampas de operação do motor.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P100 0.1 a 999.0 Parâmetro de configuração.
Tempo de [ 10.0 ] Define o valor para a rampa de aceleração do rolo
aceleração s acionado de 0 ao rpm máximo definido em P134.

P101 0.1 a 999.0 Parâmetro de configuração.


Tempo de [ 10.0 ] Define o valor para a rampa de desaceleração do
desaceleração s rolo acionado do rpm máximo definido em P134 até
0 rpm.

46
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
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PLC

Parâmetros para seleção de comando:


Configura os parâmetros de comando do CFW09 para que o mesmo seja controlado
pela placa PLC. Define que modo remoto é pela placa PLC e que modo local é pelas teclas da
HMI.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P220 0 a 10 Parâmetro de configuração.
Seleção local / [1] Define a fonte de origem do comando que irá selecionar
remoto - entre a situação em modo local e a situação em modo
remoto.
Configurado valor padrão para “Sempre Remoto”.

P221 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção [0] Define a origem da referência de velocidade quando
referência de - comando em modo local.
velocidade local Configurado valor padrão para “Teclas”.

P222 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção [ 11 ] Define a origem da referência de velocidade quando
referência - comando em modo remoto.
de velocidade Configurado valor padrão para “PLC”.
remoto

P223 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção do [2] Define a origem do sentido de giro do motor quando
sentido de giro - comando em modo local.
local Configurado valor padrão para “Teclas Horário”.

P224 0a4 Parâmetro de configuração.


Seleção gira / [0] Define a origem do comando para girar e parar o
pára local - motor quando comando em modo local.
Configurado valor padrão para “Teclas”.

P225 0a5 Parâmetro de configuração.


Seleção JOG [1] Define a origem do comando de JOG na referência
local - de velocidade quando comando em modo local.
Configurado valor padrão para “Teclas”.

P226 0 a 11 Parâmetro de configuração.


Seleção do [ 10 ] Define a origem do sentido de giro do motor quando
sentido de giro - comando em modo remoto.
remoto Configurado valor padrão para “PLC Horário”.

P227 0a4 Parâmetro de configuração.


Seleção gira / [4] Define a origem do comando para girar e parar o
pára remoto - motor quando comando em modo remoto.
Configurado valor padrão para “PLC”.

47
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P228 0a5 Parâmetro de configuração.
Seleção JOG [0] Define a origem do comando de JOG na referência
remoto - de velocidade quando comando em modo remoto.
Configurado valor padrão para “Inativo”.

NOTA!
Para o correto funcionamento da aplicação e do assistente de configuração, é neces-
sário antes parametrizar corretamente o inversor de freqüência CFW09 com a placa
PLC, seguindo os passos descritos em seus respectivos manuais.
A configuração mostrada acima para os parâmetros da seleção de comando será
transferida juntamente com todos os parâmetros de configuração da aplicação atra-
vés da opção “Valores dos Parâmetros” na transferência do programa no WLP.

4.1.1.3.2 Parâmetros de Configuração das Entradas Analógicas_____

O passo 2 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração da


conversão e tratamento dos sinais provenientes das entradas analógicas, conforme figura
abaixo:

48
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Setpoint de força de tração:


Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura do setpoint de força de tração do material a ser bobinado.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P851 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 100 ] Define a escala do setpoint de força de tracão que
do setpoint de % corresponde aos 100% da entrada analógica.
força

P850 -100.00 a +100.00 Parâmetro de configuração.


Offset do setpoint [ 0.00 ] Define o valor em percentual a ser somado ao setpoint
de força % de força de tração.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal.

P849 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração do setpoint de
calibração do - força de tração.
setpoint de força Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P819 0 ou 1 Parâmetro de configuração


Setpoint de força [0] Em 0 configura o setpoint de força de tração para
via parâmetro bit ser lido por entrada analógica.
(P894) Em 1 configura o setpoint de força de tração para
ser lido pelo parâmetro de monitoração P894.

NOTA GERAL!
Os valores dos parâmetros relativos a aplicação (Parâmetros PLC) mostrados na
HMI do CFW09 não apresentam sinal e nem o ponto de precisão. Por exemplo, caso
o valor de P850 (offset do setpoint de força) seja +2.00%, será mostrado o valor 200
na HMI; caso seja –2.00%, será mostrado 65336 (-200).

Velocidade de linha:
Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a
leitura da velocidade de linha do material a ser bobinado.

49
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Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P848 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Fator de escala [ 100 ] Define a escala da velocidade de linha que
da velocidade m/min corresponde aos 100% da entrada analógica.
de linha

P847 -320.00 a +320.00 Parâmetro de configuração.


Offset da [ 0.00 ] Define o valor em metros por minuto (m/min) a ser
velocidade de m/min somado velocidade de linha.
linha Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx) e sem sinal

P846 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da velocidade
calibração da - de linha.
velocidade de Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
linha precisão (x.xxx).

P845 1 a 32000 Parâmetro de configuração.


Constante de [ 150 ] Define o valor para constante de tempo do filtro de 1a
tempo para filtro ms ordem para leitura da velocidade de linha.
da velocidade de
linha

Realimentação interna da força de tração (torque do motor):


Apresenta o parâmetro para tratamento do valor do torque do motor lido pelo parâmetro
P009 do CFW09, que serve para realimentação da força de tração exercida no material.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P841 0 a 32000 Parâmetro de configuração.
Constante de [ 150 ] Define o valor para constante de tempo do filtro de 1ª
tempo para filtro do ms ordem para leitura do torque do motor.
torque do motor

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas analógicas do
aplicativo para bobinador tangencial já estão pré-configuradas; isto não impede que
seja alterada sua função de leitura, devendo somente ser alterado o parâmetro “In” do
bloco macro “ANALOG_I” do aplicativo criado. No descritivo deste bloco macro cons-
ta o blocodiagrama de como os parâmetros fator de escala, offset e ganho são utiliza-
dos para fazer a conversão do sinal da entrada analógica.

50
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APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
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4.1.1.3.3 Parâmetros de Configuração das Características do


Bobinador___________________________________________

O passo 3 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração de


características mecânicas e outras pertinentes ao ajuste de velocidade do bobinador em si,
conforme figura abaixo:

Características do bobinador:
Apresenta os parâmetros relacionados às características mecânicas e outras pertinen-
tes ao ajuste de velocidade do bobinador.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P840 1 a 10000 Parâmetro de configuração.
Diâmetro do rolo [ 300 ] Define o valor do diâmetro do rolo acionado pelo mo-
acionado mm tor.

P839 0.01 a 320.00 Parâmetro de configuração.


Relação da [ 10.00 ] Entrada do valor da relação da redução existente
redução - entre o eixo do motor e o eixo do rolo acionado, res-
peitando sempre a relação de 1:x, onde x é a relação
da redução.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx)

51
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PLC

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P838 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.
Ganho para [ 1.000 ] Define o valor para ajuste/calibração da velocidade
calibração da - do motor (rpm) conforme a velocidade de linha em
velocidade do m/min.
motor Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P837 0.100 a 9.900 Parâmetro de configuração.


Ganho para [ 1.000 ] Define um valor de ganho à velocidade do motor de-
saturação da - finida pela velocidade de linha em m/min, proporcio-
velocidade de nando ao rolo acionado ter uma velocidade tangencial
linha em m/min maior ou menor que a velocidade de linha.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas digitais do aplicativo
para bobinador tangencial já estão pré-configuradas. As entradas digitais DI101 e
DI102, que se localizam na placa de controle do CFW09, foram destinadas à habilita-
ção do bobinamento e à definição do sentido de giro do motor, respectivamente.

4.1.1.3.4 Parâmetros para Função Taper_________________________

O passo 4 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração e


operação da função taper e conseqüente estimação do diâmetro da bobina, conforme figura
abaixo:

52
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Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P818 0 ou 1 Parâmetro de configuração.
Ativa taper e [0] Em 0 desabilita função taper e estimação de diâme-
estimação de bit tro.
diâmetro Em 1 ativa ou habilita a lógica para estimação de
diâmetro da bobina através do comprimento e es-
pessura do material e conseqüente aplicação da fun-
ção taper para bobinamento.

P817 0 ou 1 Parâmetro de configuração.


Habilita sensor [0] Funciona somente se parâmetro P818 estiver habili-
externo de bit tado (em 1).
presença de Em 0 a presença de material é detectada por uma
material (DI104) lógica implementada no aplicativo.
Em 1 a presença de material é detectada por um
sensor externo alocado na entrada digital DI104.

Função taper para bobinamento:


Apresenta os parâmetros relacionados à aplicação da função taper conforme o diâme-
tro estimado do material bobinado.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P879 0 a 70 Parâmetro de operação.
Setpoint para [ 20 ] Define o setpoint para a função taper, onde repre-
função taper % senta o percentual de decréscimo do setpoint de for-
ça quando o diâmetro da bobina for o diâmetro final
(P877). O valor resultante deste decréscimo é apli-
cado como setpoint de força de bobinamento.

P878 0 a 10000 Parâmetro de operação.


Diâmetro inicial [ 150 ] Define o valor do diâmetro inicial para o funciona-
mm mento da função taper para o setpoint de força de
tração. Caso o diâmetro da bobina seja menor, não
é aplicado decréscimo do valor do setpoint de força
de tração do material.

P877 0 a 10000 Parâmetro de operação.


Diâmetro final [ 400 ] Define o valor do diâmetro final para o funcionamen-
mm to da função taper para o setpoint de força de tração.
Caso o diâmetro da bobina seja maior, o valor de
decréscimo do setpoint de força de tração do mate-
rial permanecerá com o valor máximo definido em
P879.

53
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Estimação do diâmetro:
Apresenta os parâmetros relacionados à estimação do diâmetro da bobina conforme
comprimento e espessura do material.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P876 0 a 10000 Parâmetro de operação.
Diâmetro mínimo [ 100 ] Define o valor do diâmetro mínimo ou diâmetro do
da bobina mm tubete onde o material será bobinado. Será o valor
carregado a cada troca de bobina detectada pela
entrada digital DI103.

P875 0 a 10000 Parâmetro de operação.


Diâmetro para [ 100 ] Define o valor do diâmetro que será transferido quan-
reset mm do for efetuado o comando para resetar o valor atual
do diâmetro que está sendo bobinado através da
entrada digital DI105. Quando for efetuado este co-
mando, o valor do comprimento do material será cal-
culado conforme o diâmetro de reset e a espessura
do material.

P874 0 a 32000 Parâmetro de operação.


Espessura do [ 40 ] Define o valor da espessura do material para a esti-
material um mação do diâmetro da bobina.

NOTA!
Conforme se observa no blocodiagrama de controle, as entradas digitais do aplicativo
para bobinador tangencial já estão pré-configuradas. As entradas digitais DI103, DI104
e DI105, que se localizam na placa de controle do CFW09, foram destinadas à troca
de bobina, sensor externo de presença de material e comando para reset do diâme-
tro, respectivamente.

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4.1.1.3.5 Parâmetros de Configuração para Ajuste do PID___________

O passo 5 do assistente de configuração relaciona os parâmetros de configuração para


ajuste do controlador PID do controle da força de tração do material, conforme figura abaixo:

Na primeira vez que o assistente de configuração é utilizado, antes da chamada do pas-


so 5, é apresentado uma janela onde se deve escolher a característica do material bobinado,
definindo assim, um conjunto de valores de ganhos para o PID de controle, conforme abaixo:

Foram implementados três conjuntos de valores para o controle PID, sendo:

Sensível: material plástico bem sensível a estiramento (Ex: embalagem plástica);


Intermediário: material plástico pouco sensível a estiramento (Ex: rótulo sleeve (PVC));
Resistente: material plástico resistente a estiramento (Ex: chapa).

Esta janela também é acessada pelo botão “Restaurar Padrões”.

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Ganhos para PID:
Apresenta os parâmetros relacionados aos ganhos de ajuste do controlador PID para o
controle da força de tração do material.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P859 0.001 a 32.000 Parâmetro de configuração.
Ganho [-] Define o valor do ganho proporcional do PID para
proporcional - controle da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

P858 0.01 a 320.00 Parâmetro de configuração.


Ganho integral [-] Define o valor do ganho integral do PID para controle
- da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com duas casas de
precisão (x.xx).

P857 0.001 a 32.000 Parâmetro de configuração.


Ganho derivativo [-] Define o valor do ganho derivativo do PID para con-
- trole da força de tração do material.
Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).

Limites da ação de controle do PID:


Apresenta os parâmetros relacionados à limitação da ação de controle do PID.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P856 0.00 a 100.00 Parâmetro de configuração.
Limite positivo [-] Define o valor para o limite positivo de ação do PID.
%

P855 0.00 a 100.00 Parâmetro de configuração.


Limite negativo [-] Define o valor para o limite negativo de ação do PID.
% O valor do sinal negativo é inserido internamente na
lógica do aplicativo.

Configuração do PID:
Apresenta o parâmetro referente a configuração do tempo de amostragem do bloco de
controle PID do cartão PLC.
Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P766 0 a 10000 Parâmetro de configuração.
Tempo de [9] Define o tempo ou período de amostragem dos blo-
amostragem do x1.2 ms cos PID em passos de 1.2 ms. O valor do período de
PID amostragem deve ser escolhido conforme a respos-
ta do sistema e deve ser sempre maior que o ciclo
de scan da placa PLC (P751).
Exemplo: P766 igual a 9, significa que o “sample time”
do PID será 10.8 ms.
56
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4.1.1.3.6 Conclusão do Assistente de Configuração e Transferência


do Programa________________________________________

Após ser configurado o passo 5 do assistente de configuração, é necessário concluí-lo,


pois caso isto não seja feito, os valores alterados não serão salvos. Para isto, basta clicar no
botão “Concluir”. Feito isto será aberto à janela para transferir o programa do usuário, o texto
dos parâmetros do usuário e os valores dos parâmetros. Detalhes deste passo estão descri-
tos no capítulo 5 deste guia de aplicação.

4.1.1.3.7 Outros Parâmetros__________________________________

Existem outros parâmetros PLC de uso no aplicativo desenvolvido para bobinador


tangencial com realimentação de força por torque do motor.

Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P895 0 a 10000 Parâmetro de monitoração.
Velocidade de [-] Mostra o valor da velocidade de linha conforme valor
linha m/min convertido e lido pela entrada analógica.

P894 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração/operação.


Setpoint de força [-] Com P819 desabilitado (em 0), mostra o valor ajus-
% tado para o setpoint de força de tração proveniente
da entrada analógica.
Com P819 habilitado (em 1) serve com entrada do
valor do setpoint de força de tração.
Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de
precisão (x.x).

P893 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração.


Setpoint de força [-] Mostra o setpoint de força de tração após a aplica-
após função taper % ção da função taper. Caso função taper esteja
desabilitada, será repetido o valor do P894.
Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de
precisão (x.x).

P892 0.0 a 1000.0 Parâmetro de monitoração.


Realimentação da [-] Mostra o valor da força de tração do material, sendo
força de tração do % esta força associada ao torque do motor.
material Visualizado na HMI do CFW09 com uma casa de
precisão (x.x).

P891 0 a 10000 Parâmetro de monitoração.


Diâmetro da [-] Mostra o valor atual do diâmetro estimado da bobi-
bobina mm na.

57
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Faixa
[Ajuste fábrica]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P890 0 a 65000 Parâmetro de monitoração.
Comprimento [-] Mostra o comprimento atual do material bobinado
m servindo para o cálculo estimado do diâmetro da
bobina.

P805 0 ou 1 Parâmetro de manutenção.


Modo manutenção [0] Em 0 modo manutenção desabilitado
bit Em 1 habilita modo manutenção para a lógica de fun-
cionamento do bobinador. Serve para que possa ser
feita a calibração de velocidade do rolo acionado.
Desabilita a atuação do PID de controle e permite a
entrada de valor da velocidade de linha em m/min
através do parâmetro P804.

P804 0 a 10000 Parâmetro de manutenção.


Setpoint de [-] Define o valor do setpoint da velocidade de linha do
velocidade de m/min material a ser habilitado, quando em modo manuten-
linha em modo ção.
manutenção

5 TRANSFERÊNCIA DAS APLICAÇÕES DE BOBINADORES NO WLP__

Com a conclusão da criação e configuração do aplicativo de bobinador escolhido, faz-se


necessário transferir o programa do usuário, os textos dos parâmetros do usuário e os valores
dos parâmetros utilizados no aplicativo para o cartão PLC. A caixa de "download", conforme
figura abaixo, é acessada quando o assistente de configuração é concluído ou então pelo
botão “Download (F8)” localizado na barra de comunicação.

Ao clicar em “OK” será iniciado a transferência dos itens selecionados, sendo respeita-
do a seqüência em que são mostrados na caixa de "download".

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GUIA
GUIA DE
DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Programa do usuário:
Transfere o aplicativo do bobinador criado, conforme figura abaixo. Para maiores deta-
lhes sobre o processo de transferência, consulte o manual do WLP. Vale observar que, caso a
versão de firmware do cartão PLC seja diferente do aplicativo padrão (Ex: PLC2 v1.5x), o
programa do usuário será compilado e não será transferido para o cartão PLC. Neste caso,
será necessário transferir novamente o programa do usuário.

Textos dos parâmetros do usuário:


Transfere o texto dos parâmetros do usuário utilizados no aplicativo do bobinador criado,
conforme figura abaixo. Caso seja necessário alterar ou inserir mais parâmetros do usuário
na HMI do CFW09, as alterações podem ser feitas e transferidas por esta caixa de diálogo.

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GUIA
GUIA DE
DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Valores dos parâmetros:


Transfere o valor dos parâmetros utilizados no aplicativo do bobinador criado, conforme
figura abaixo. Caso seja necessário alterar ou inserir mais parâmetros do CFW09, da PLC ou
do usuário, as alterações devem ser feitas nesta caixa de diálogo, podendo ser salva até com
outro nome, como também transferida para o cartão PLC.

6 OBSERVAÇÕES GERAIS____________________________________

Alguns pontos devem ser verificados para garantir um bom funcionamento do bobinador
em questão. Na seqüência são listados alguns destes pontos.

Sinais analógicos:
Os sinais analógicos usados no aplicativo (setpoint de força, velocidade de linha e reali-
mentação externa da força de tração) são de suma importância para o bom funcionamento do
bobinador. É importante averiguar como e por onde o cabo do sinal analógico está sendo
levado até o CFW09, ou seja, verificando qualidade do aterramento e do cabeamento. Portan-
to, é importante analisar o nível de oscilação do sinal e o quanto esta oscilação está atrapa-
lhando no controle do bobinador. Para avaliar esta oscilação, pode-se usar o “Trend de variá-
veis” no WLP e monitorar as variáveis pertinentes aos sinais analógicos, não esquecendo de
considerar a precisão de leitura das mesmas, sendo 10 bits para AI1 e AI2 da placa de contro-
le do CFW09 (chamadas no WLP de AI101 e AI102 respectivamente) e 13 bits com sinal para
a AI1 da placa PLC, como também, a precisão dos equipamentos que estão enviando estes
sinais para o CFW09.

Outra variável importante de analise é o valor da constante de tempo do filtro passa baixa
a
de 1 ordem. Valores ideais de uso ficam em torno de 100 à 300 ms, pois fazem sua função de
filtro do sinal e não transmitem atraso ao controle.

Com relação aos sinais de realimentação externa da força de tração do material, vale
observar o seu correto funcionamento e posicionamento de seus componentes, pois se não
estiverem corretamente instalados, irão transmitir sinais falsos ao controle e isto contribuirá
negativamente ao controle do bobinador. Ao utilizar célula de carga, o valor transmitido ao
controle nunca deve ser a saída com filtro, pois normalmente os transdutores de sinais possu-
em duas saídas, uma com filtro para um "display" e outra sem filtro que deve ser usada para o
controle.

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GUIA
GUIA DE
DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO PARA
PARA BOBINADORES
BOBINADORES -- CFW09
CFW09 // PLC
PLC

Configuração do CFW09:
Para um bom funcionamento do aplicativo para bobinador, antes se faz necessário ava-
liar o comportamento a vazio do CFW09, ou seja, observar a parametrização do mesmo e os
valores calculados no auto-ajuste, caso o mesmo esteja operando em modo vetorial. É impor-
tante também avaliar o modo de funcionamento escolhido entre as opções “Escalar”, “VVW”,
“Vetorial Sensorless” e “Vetorial com Encoder”, pois cada modo de funcionamento possui
uma precisão, tanto de velocidade quanto de torque.

Para avaliar o comportamento em modo vetorial, pode-se inicialmente monitorar o com-


portamento da velocidade do motor, utilizando a variável de leitura da velocidade do motor no
WLP (%SW0). É interessante também monitorar o comportamento das variáveis Id* e Iq* que
são as saídas dos reguladores de fluxo e torque respectivamente. Para ter acesso a estas
variáveis, programe P255 em 14 e P257 em 15, e no “Trend de variáveis” do WLP monitore
os parâmetros P029 e P030, onde serão mostrados os valores em percentual (%) sem casa
de precisão, ou seja, caso o valor seja 10.0% será visualizado 100. Para maiores detalhes
consulte o manual do CFW09. Verifique o comportamento destes sinais em várias velocida-
des e analise-os tomando como base uma oscilação de controle aceitável em torno de 2% na
média. Vale lembrar que no modo vetorial sensorless, tanto o controle do Id* quanto Iq* atuam
com amplitudes parecidas, mas em modo vetorial com encoder, somente o controle do Iq*
atua ficando o controle do Id* mais estável. Oscilações de controle maiores, faz-se necessário
ajustar os parâmetros dos reguladores de velocidade (Iq*) e fluxo (Id*) de acordo com sua
respectiva atuação, lembrando sempre começar pelo regulador que apresentar o maior valor
de oscilação.

Controlador PID:
Após a verificação dos sinais analógicos e do comportamento do CFW09 no controle do
bobinador, será necessário ajustar os ganhos do controlador PID do aplicativo do cartão PLC.
Este controle PID possui a função de controlar a força de tração do material, conforme já foi
visto anteriormente nos descritivos de cada tipo de bobinador. No aplicativo, existem valores
que foram utilizados em algumas aplicações práticas. Existem vários fatores, tais como, rela-
ção de redução, velocidade de linha máxima, inércia do bobinador, tipo de material bobinado
entre outros que influenciam os valores dos ganhos do controlador PID. Devido a isto, normal-
mente haverá correções nos valores indicados no aplicativo padrão, onde estes devem servir
de ponto de partida para o ajuste do bobinador.

Para iniciar o ajuste do controlador PID, é necessário monitorar as variáveis de controle,


como setpoint, realimentação de força, velocidade do motor entre outros que achar necessá-
rio; pode-se usar o “Trend de variáveis” do WLP para executar esta função. Para inicio do
ajuste, o valor do ganho derivativo deve ser zerado para que o mesmo não influencie no pro-
cesso. Comece aumentando o valor do ganho proporcional e monitorando o comportamento
da realimentação de força; caso a mesma piore, diminua o valor do ganho e verifique a melho-
ra do comportamento. Após achar um ponto onde não exista nem melhora nem piora do siste-
ma, proceda ao ajuste do ganho integral da mesma maneira que para o ganho proporcional.
Após isto, caso ainda permaneça uma oscilação indesejável no controle ou atraso na respos-
ta em acelerações ou desacelerações, insira o valor padrão do ganho derivativo. Proceda da
mesma maneira feita para os outros ganhos para o ajuste do ganho derivativo. Após isto, pode
ser necessário refazer alguns pequenos ajustes nos valores dos outros ganhos ajustados.

Outro fator importante de análise do controlador PID é o tempo de amostragem do mes-


mo. Este valor é inserido pelo parâmetro P766 e sempre deve ser maior que o ciclo de scan
do cartão PLC que pode ser visualizado no P751.
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