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Principios Basicos de Sua Aplicacao Na Seguranca Do Trabalho em Prensas e Similares PDF
Principios Basicos de Sua Aplicacao Na Seguranca Do Trabalho em Prensas e Similares PDF
Direitos autorais reservados unicamente aos autores, conforme registro de nº 1628112 no Cartório de
Registro Especial de Títulos e Documentos de Porto Alegre/RS.
Reprodução, no todo ou em parte, somente mediante autorização escrita expressa dos autores.
Abimaq
Porto Alegre, Brasil, 2012
Autores:
Aida Cristina Becker
Beatriz Santos Gomes
Eduardo Michelon
Hildeberto Bezerra Nobre Júnior
João Baptista Beck Pinto
José Amauri Martins
José Carlos de Freitas
Leonardo Andrade do Nascimento
Maisa Ramos Aran
Marcelo Roberto Saraiva dos Santos
Marcio Damélio
Nelson Cesar Barreira
Nerino Ferrari Filho
Newton Régis Lopes Medeiros
Roberto Misturini
Silvio Francisco Clavijo
Agradecimento:
André Machado, Antonio Esteves Homem, Claudecir Mensami, Daniel Oliveira, Danilo Buck, Edmilson Reutnick, Fernando
Cyrillo, Francisco Mayer, Guilherme Pinto, Hamilton Sakamoto, Jorge A. Rodrigues, Luca Trolvi, Luiz Carlos Mello, Luiz
Fernando Souza dos Santos, Miguel A. Borelli, Paulo Ebbesen, Paulo Roberto Pacheco, Renato Oliveira, Ricardo Lecke, Rita
Rutigliano Missiaggia, Sergio Xavier da Costa.
Parcerias:
Ministério do Trabalho e Emprego – SRTE/RS e SRTE/SP – Roberto Misturini, Hildeberto Bezerra Nobre Júnior. SIMECS – Sin-
dicato das Indústrias Metalúrgica, Mecânica e Material Elétrico de Caxias do Sul – Marcelo Roberto Saraiva dos Santos. SIN-
DISEG/SP – Sindicato da Indústria de Material de Segurança – José Amauri Martins. SINDIPEÇAS/SP – Sindicato Nacional
da Indústria de Componentes para Veículos Automotivos – José Carlos de Freitas. STIMMMC – Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias Metalúrgicas e Mecânicas de Material Elétrico de Caxias do Sul – Maisa Ramos Aran.
Apresentação .................................................................................. 11
1 Introdução .................................................................................... 13
2 Avaliação de conformidade .......................................................... 14
3 Sistemas de segurança em prensas e similares .......................... 17
3.1 Proteções fixas ......................................................................... 23
3.2 Proteções móveis ..................................................................... 23
3.3 Proteções de perímetro ............................................................. 26
3.4 Enclausuramento da zona de prensagem ................................... 26
3.5 Ferramenta fechada ................................................................... 28
3.6 Comando bimanual ................................................................... 30
3.7 Cortina de luz ............................................................................ 31
4 Outros dispositivos complementares ........................................... 38
4.1 Scanner .................................................................................... 38
4.2 Tapete de segurança ................................................................. 39
4.3 Batentes de segurança .............................................................. 40
5 Prensas ........................................................................................ 43
5.1 Prensas mecânicas excêntricas de engate
por chaveta – PMEEC ...................................................................... 44
5.1.1 Estrutura da máquina ........................................................... 48
5.1.2 Dispositivos de acionamento ............................................... 49
5.1.3 Repique .............................................................................. 51
5.1.4 Sistemas de segurança da PMEEC e seus respectivos
similares (ciclo completo) ............................................................ 52
5.2 Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem – PMEFE 57
5.2.1 Identificando a prensa ......................................................... 57
5.2.2 Selecionando os sistemas de segurança ............................. 65
5.2.3 Válvula de segurança .......................................................... 66
5.3 Prensas mecânicas de fricção com acionamento por fuso –
PMFAF ............................................................................................ 69
5.3.1 Estrutura ............................................................................ 70
5.3.2 Cadeia cinemática .............................................................. 70
5.3.3 Zona de prensagem ............................................................ 71
5.3.4 Proteção em prensas com acionamento por fuso ............... 72
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A NR 12:2010, com seu texto atual, trouxe inovações com relação às proteções
adequadas, objetivando prevenir e reduzir riscos da operação e do operador,
seguindo algumas medidas de ordem geral que já vinham na Nota Técnica
16:2005 e trazendo novas.
Neste Manual tem-se a apreciação e sugestões com relação a algumas das
máquinas mais utilizadas no Parque Industrial Brasileiro.
Considerou-se o tipo de equipamento que gera maior sinistralidade, não ape-
nas em prensas e similares, como também os anexos já publicados com a
NR 12/2010, abrangendo outras categorias de máquinas.
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Roberto Misturini
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Auditor Fiscal do Trabalho – SRTE-RS
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Roberto Misturini
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Auditor Fiscal do Trabalho – SRTE-RS
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ou ou ou +
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Figura 8 – Enclausuramento da
zona de prensagem.
Figura 9 – Enclausuramento
da zona de prensagem por
proteções reguláveis.
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Figura 11 – Enclausuramento
da zona de prensagem por
proteções móveis
intertravadas – aberta.
Essa proteção deve impedir o acesso à zona de prensagem por todos os lados.
Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou passagens, não deve
permitir o ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo. Suas dimensões e
afastamentos devem obedecer ao Anexo I da NR 12:2010.
Pode ser constituída de proteções fixas ou móveis dotadas de intertravamen-
to por meio de chaves de segurança, garantindo a pronta paralisação da má-
quina sempre que forem movimentadas, removidas ou abertas, conforme NR
12:2010 item 12.5, NBR NM 272 e NBR NM273.
Podem possuir proteções reguláveis que se ajustem à geometria da peça, deven-
do observar as distâncias de segurança constantes do Anexo I da NR 12:2010.
3.5 Ferramenta fechada
Neste caso, a matriz é fechada de tal modo que permita apenas o ingresso do
material e não permita o acesso da mão e dos dedos na área de prensagem.
Essa condição deverá ser preferencialmente analisada e desenvolvida durante a
fase de projeto e confecção da ferramenta, podendo ser adaptada em ferramen-
tas já existentes, observando-se não criar riscos adicionais com a incorporação
da proteção.
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Figuras 13 – Ferramenta
fechada. As dimensões
e a geometria das
aberturas deverão
obedecer à NBR 13852.
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a) altura da mesa
b) distância de sobreposição
c) altura da borda superior da zona de detecção da cortina de luz
d) distância de segurança
A resolução deve ser menor ou igual a 40mm a partir da linha de dobra até a
distância de 550mm. Além dos 550mm, a capacidade de detecção não deve
exceder 75mm.
Quando a cortina de luz horizontal não puder ser instalada a uma distância de
75mm ou menos da estrutura da máquina, o espaço resultante deve ser pro-
tegido por:
• proteções fixas ou móveis com intertravamento;
• proteção óptica adicional.
O espaço entre as barras de uma proteção fixa, ou entre a estrutura e a borda da
grade ou feixe de luz único deve seguir as distâncias mínimas estabelecidas na
tabela de distâncias mínimas de segurança apresentada neste manual.
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a) altura da mesa
b) distância de sobreposição
c) altura da zona de detecção da cortina de luz
d) distância de segurança
c) No caso de uso de uma cortina de luz em ângulo, a cortina de luz nas po-
sições vertical e horizontal deve satisfazer os critérios dimensionais previstos
anteriormente, respectivamente (ver Figuras 20 e 21).
Se a cortina de luz pode ser ajustada para menos de 45° em relação à posição
vertical, a capacidade de detecção deverá estar em conformidade com a tabela
de distâncias mínimas de segurança apresentada neste manual.
d) Quando é utilizada uma combinação de cortinas de luz, os formatos devem
atingir o nível de proteção idêntico ao exigido para a montagem na posição
vertical e horizontal, acima apresentadas.
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Figura 28 – Conjugação de
cortina de luz e gaveta em
prensa hidráulica.
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Márcio Damélio
Engenheiro Eletrônico
4.1 Scanner
Os scanners também são chamados de monitores de área a laser; são equi-
pamentos que podem ser utilizados em sistemas de segurança que monitoram
a presença em uma área determinada. A área a ser monitorada pelo scanner é
programada.
O scanner é uma opção de proteção periférica para identificar o ingresso inad-
vertido de pessoas em uma área em que o scanner foi programado para fazer
uma varredura.
Quando a área de varredura é invadida, o scanner envia um sinal ao sistema de
comando para a parada da máquina.
Os monitores de área a laser são utilizados no monitoramento sem contato de
uma área livremente programável. Não são necessários refletores separados.
Sua instalação é simples, pois o transmissor e o receptor são acomodados em
um único equipamento.
O scanner atinge até a categoria de segurança 3 e, por esse motivo, não é ade-
quado quando a categoria de segurança 4 é requerida. Quando a categoria 4 é
requerida, o scanner pode ser utilizado como auxiliar no sistema de segurança.
O scanner deve ser instalado levando em conta as distâncias mínimas de segu-
rança definidas em função do tempo de parada do movimento perigoso.
Figura 29 – Scanner.
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Figura 36 – Batente de
princípio mecânico,
visto em corte.
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Figura 37 – Batente de
princípio mecânico,
desenho esquemático.
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martelo
motor
zona de
prensagem
estrutura
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pino “L”
chaveta
eixo
buchas
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biela
martelo
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5.1.1.1 Estrutura
Podem ser em forma de “C” (com um montante) ou em forma de “H” (com
duplo montante) e confeccionadas em ferro fundido, aço fundido ou em chapa
de aço soldada.
Figura 45 – PMECC –
Estruturas em forma de
“C” e em forma de “H”.
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eixo
biela
martelo
motor
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5.1.3 Repique
Trata-se de um fenômeno recorrente e importante associado a esse tipo de
equipamento, responsável por inúmeros acidentes graves, com mutilações de
dedos e mãos de trabalhadores.
Caracteriza-se pela repetição involuntária da descida do martelo sem o aciona-
mento do trabalhador devido a falhas mecânicas no sistema de acoplamento
(exemplo: quebra da chaveta ou do pino “L” e o relaxamento ou quebra de
molas do sistema de acionamento).
As principais causas do repique são (FIERGS, 2006):
1. Após ter efetuado uma volta, a chaveta não encontra a lingueta e continua
o ciclo.
2. Retardamento do retorno da lingueta para sua posição inicial (desengatada).
Neste caso, a prensa para o ciclo, contudo a chaveta se mantém em posição
instável, podendo retomar novo ciclo sem o acionamento do operador.
3. Ruptura da chaveta devido à fadiga.
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Segundo FIERGS (2006), deve-se dar atenção especial às prensas que utilizam
bolsa (almofada) de ar, pois podem sofrer contragolpe após a batida, dessin-
cronizando o engate e rompendo a chaveta e, consequentemente, ocasionando
o “repique”. Quando a máquina possui elementos acumuladores de fluidos in-
corporados ao seu sistema de comando, deverá ser analisada a necessidade de
inspeção no(s) reservatório(s), conforme estabelecido na NR13.
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Além disso, as bielas e pontas de eixos devem ser protegidas por proteções
fixas, dimensionadas para que resistam aos esforços de solicitação em caso
de ruptura por sobrecarga ou fadiga.
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Podem ser adotadas proteções fixas ou, quando o acesso a uma zona de perigo
é requerido uma ou mais vezes por turno de trabalho, devem-se instalar pro-
teções móveis dotadas de intertravamento, com dispositivos de bloqueio, de
modo que a proteção somente possa ser aberta quando não houver qualquer
movimento de risco na máquina.
Figura 55 – Fechamentos das zonas de prensagens com proteções móveis e com bloqueio.
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Figura 56 – Enclausuramento
da zona de prensagem por
proteções reguláveis.
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Figura 58 – Afasta-mãos
instalado em dobradeira.
Figura 59 – Afasta-mãos
instalado em dobradeira.
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Roberto Misturini
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Auditor Fiscal do Trabalho – SRTE-RS
G A
F B
C
E
B
Figura 60 – Prensa mecânica excêntrica tipo “C” com eixo excêntrico transversal e sistema freio/
embreagem conjugado (desprovida de proteções para fins de visualização dos elementos).
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A – Motor
B – Biela
C – Martelo
D – Zona de prensagem
E – Eixo excêntrico
F – Volante
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D
F
E
Figura 62 – Prensa mecânica excêntrica tipo “H” com eixo excêntrico transversal e sistema freio/
embreagem conjugado (desprovida de proteções para fins de visualização dos elementos).
A – Motor
B – Eixo excêntrico
C – Biela
D – Martelo
E – Zona de prensagem
F – Sistema freio/embreagem
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Figura 64 – Prensa mecânica excêntrica tipo “H” com eixo excêntrico transversal
com duas bielas e sistema freio/embreagem conjugado (desprovida de proteções
para fins de visualização dos elementos).
A – Eixo excêntrico
B – Martelo
C – Bielas
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C A
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Embreagem Freio
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Figuras 70 – Válvulas
pneumáticas de segurança de
fluxo cruzado com silenciador
incorporado para PMEFE.
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Neste tipo de prensa, conhecida também por prensa tipo parafuso ou prensa
por fuso, o martelo desce por meio de um grande parafuso (fuso) linear re-
versível, sendo acionado por meio de dois robustos volantes laterais, posicio-
nados verticalmente, que friccionam um volante horizontal central, localizado
no ponto superior do fuso, permitindo desse modo a realização do movimento
de descida e subida do martelo por meio do atrito dos volantes laterais com o
volante horizontal.
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Figura 72 – PMFAF
completamente desprotegida.
5.3.1 Estrutura
Este tipo de prensa pode ser confeccionado em ferro fundido, aço fundido ou
em chapa de aço soldada.
5.3.2 Cadeia cinemática
São todas as peças que geram um movimento para ser aplicado no martelo.
São exemplos os volantes, as engrenagens, os eixos, as guias, as correias, etc.
Legenda:
A – motor
B – polias
C – volantes
D – eixo
E – fuso (parafuso)
Figura 73 – Desenho esquemático da
F – martelo
cadeia cinemática da PMFAF.
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IMPORTANTE:
Braço de alavanca de acionamento
Para evitar acidentes com o braço de alavanca de acionamento, basta fixar um
cabo de aço ao braço e parafusar no corpo da máquina. Mesmo que o braço
venha a se romper, ficará preso no cabo de aço.
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Prensas servoacionadas são máquinas mecânicas que tem como sua principal
característica a eliminação do volante de inércia, bem como o freio e a embre-
agem, que são substituídos por um acionamento diretamente no eixo principal
através de um módulo da unidade central de condução servodrive. Os motores
servoacionados ou motores de torque são comandados por dispositivos ele-
trônicos de controle de movimento que permitem controlar, em tempo real, a
posição e a velocidade do martelo, tornando o equipamento muito flexível para
adaptação do processo de estampagem.
Os movimentos perigosos para esse tipo de máquina precisam ser imobiliza-
dos rapidamente de maneira satisfatória (isso também tem que ser garantido
durante uma interrupção da alimentação de energia) e a retomada de movi-
mento involuntária tem que ser impedida de maneira segura. Para referência
do comando de segurança das prensas e proteções na área de prensagem são
adotadas as diretrizes da NR 12:2010.
Para o controle de parada no ponto morto superior (escorregamento) bem
como o risco de acidente pela queda do martelo em consequência do peso pró-
prio em liberações momentâneas do eixo do motor (por exemplo, por queda de
energia da rede elétrica), devem ser previstos freios externos mecânicos com
acionamento pneumático ou hidráulico através de válvula de segurança cate-
goria 4, conforme a NBR 13930, e retorno por molas. Devem existir no mínimo
2 freios, independente da quantidade de motores, e devem agir diretamente no
engrenamento ou eixo excêntrico e seguir a categoria de segurança, conforme
previsto na avaliação de risco prevista na NR 12:2010. Um teste automático a
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Figura 93 – Válvula
pneumática de segurança
de fluxo cruzado com
silenciador incorporado.
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Ferramentas
Termo para a combinação das ferramentas punção e matriz.
Podem-se obter diversos tipos e formatos de dobra com a utilização de dife-
rentes modelos de punções e matrizes, como, por exemplo, nas figuras abaixo:
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Principio de funcionamento:
A dobra é executada pela ação de um conjunto de ferramentas denominado
punção e matriz, que interagem em uma chapa posicionada entre ambas.
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Modos de operação:
Para esse tipo de máquina podemos aplicar dois modos de operação:
• Modo de trabalho
• Modo de ajuste
Modo de trabalho:
A máquina acionada pelo pedal e/ou bimanual desce monitorada pela chave de
posição acoplada ao eixo dos excêntricos, ao atingir um ângulo preestabeleci-
do que defina uma abertura entre o punção e a chapa, de acordo com valores
descritos na NBR NM ISO 13852, o movimento descendente cessa e a cortina
de luz é desativada, permitindo que o operador conduza a dobra de forma tradi-
cional, com o auxílio das mãos ou por outros meios, e comandado através do
pedal e/ou bimanual.
A cortina de luz permanece desativada até o retorno ao PMS (ponto morto
superior). Nesse ponto, o movimento é interrompido e o novo ciclo somente é
possível por um novo acionamento.
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Ciclos de operação
Manual
A operação nessa condição é feita exclusivamente em velocidade reduzida (≤
10mm/s).
Para a movimentação do martelo, é necessário pressionar o pedal de descida
continuadamente. Sua liberação interrompe a descida em qualquer posição.
Semiautomático/Automático
São ciclos destinados à produção contínua, tendo entre eles diferenças deter-
minadas pelo fabricante de modo a facilitar os diversos tipos de operação que
a máquina permite.
A descida ocorre geralmente em velocidade rápida, mantendo-se pressionado
o pedal de descida, atingindo o ponto de troca de velocidade calculado e ajus-
tado pelo comando numérico; a máquina passa então a operar em velocidade
lenta. Soltando-se o pedal no período de queda livre, a máquina deve interrom-
per a descida.
Em velocidade lenta, a liberação do pedal irá interromper a descida e fazer com
que o prensador permaneça posicionado.
Um ciclo completo, sem a interrupção do acionamento do pedal, compreende
a descida em velocidade rápida, lenta, execução da dobra e o retorno ao ponto
morto superior. Após cada ciclo, é necessário liberar o pedal para dar início a
um novo ciclo.
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Dobradeiras ascendentes
A ferramenta punção é estática, sendo que a ferramenta matriz é que se mo-
vimenta alternadamente, solidária a um componente denominado avental ou
martelo. Esse movimento está limitado por um curso pré-definido que estabe-
lece o ângulo de dobra desejado.
Considerações:
O principio de funcionamento, proteções aplicadas e modo de operação são as
mesmas indicadas para as dobradeiras hidráulicas descendentes.
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Sistemas de alimentação
Manual: Nas dobradeiras, a alimentação do material normalmente é feita ma-
nualmente, pois sua concepção de trabalho dificulta o uso de alimentação au-
tomática.
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Cortina de luz
As cortinas de luz devem estar em conformidade com a norma IEC 61496-1,
ser concebidos e construídos de acordo com a CLC / TS 61496-2 e instalados
conforme EN 12622:2010 (5.1.1.4).
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b) Comando bimanual, que deve estar de acordo com a NBR 14152, tipo IIIC.
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a) b) c)
Figura 125 – Sinalização de risco nas dobradeiras.
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Interface de segurança
Válvulas de segurança
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ou ou ou +
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6.6 Recalcadoras
José Carlos de Freitas
Engenheiro de Segurança
Consultor Técnico Patronal
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Eduardo Michelon
Engenheiro Mecânico
Engenheiro de Segurança no Trabalho
Assessor Técnico Sindical
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Caixa de
Compactação
Proteção
Frontal
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Proteção
Proteções
traseira
frontais
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IMPORTANTE
A legislação brasileira proíbe o uso de afasta-mãos na operação de prensas
ou equipamentos similares.
No processo de forjamento de peças metálicas a morno e a quente, a coloca-
ção e retirada deve sempre ser feita com a utilização de tenaz, a qual deve ser
feita para cada formato e tamanho de peças.
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IMPORTANTE
Para as atividades de forjamento a morno e a quente podem ser utilizadas
pinças e tenazes, desde que sejam adotadas medidas de proteção que ga-
rantam o distanciamento do trabalhador das zonas de perigo.
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7.3 Gaveta
No sistema de gaveta com acionamento manual, a peça a ser trabalhada é po-
sicionada no dispositivo, o qual é montado na ferramenta. A peça é conduzida
para a área de estampagem. Através de movimento transversal, empurra-se o
dispositivo em forma de gaveta para a zona de prensagem. Aciona-se a prensa,
e ocorre a conformação. Cabe ressaltar que a zona de prensagem deverá estar
adequadamente protegida.
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Legenda:
A – Rampa.
B – Rampa com peças transversais para evitar o escorregamento.
C – Escada com espelho.
D – Escada sem espelho.
E – Escada do tipo marinheiro.
Fonte: EN 14122 – Segurança de Máquinas – Meios de aceso permanentes às máquinas.
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Legenda:
H – altura da barra superior (entre 1000mm e 1100mm)
1 – plataforma
2 – barra do rodapé
3 – barra intermediária
4 – barra superior do corrimão
Legenda:
w – Largura da escada
h – Altura entre degraus
r – Projeção entre degraus
g – profundidade livre do degrau
α – inclinação da escada (ângulo de lance)
l – comprimento da plataforma de descanso
H – altura da escada
t – profundidade total do degrau
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IMPORTANTE
As máquinas deverão ter suas energias (elétrica, hidráulica, pneumática
e de gravidade, entre outras) zeradas e bloqueadas, a fim de impedir a
reenergização. Deve ser realizada a sinalização com cartão ou etiqueta de
bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção
e o nome do responsável.
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