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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA CIVIL
Daiane Vieira
Florianópolis
2022
Daiane Vieira
Florianópolis
2022
Daiane Vieira
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de
Bacharel em Engenharia Civil e aprovado em sua forma final pelo Departamento de
Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina.
___________________________
Prof.ª Liane Ramos da Silva, Dr.ª.
Coordenadora do Curso
Banca examinadora:
____________________________
________________________
Renata De Vecchi, Dr.ª.
Universidade Federal de Santa Catarina
Este trabalho é dedicado à minha família.
AGRADECIMENTOS
With the growing environmental concern, the adoption of a posture in favor of the
environment has become a differential that influences the choice of goods and
services by consumers. Considering that lodging establishments depend on their
image to remain competitive in the market, the use of actions that addresses to this
problem is gaining increasing relevance. Thinking about it, this paper analyzes the
implementation of energy efficiency measures in a small lodging building located in
the cities of Curitiba and Recife, using the simplified method of the Inmetro
Normative Instruction for the Energy Efficiency Class of Commercial, Service and
Public Buildings (INI-C), present in Ordinance nº 42. After characterizing the
reference commercial building, the cooling thermal load in both cities were calculated
and the energy efficiency of its envelope was evaluated. Then, energy efficiency
measures were applied in the base case, in order to reduce the loads obtained
initially. Then, eleven measures related to glass, walls and roofing were analyzed,
varying the materials used and, consequently, the properties of absorptance, solar
factor, transmittance and thermal capacity of these elements. From this, packages
were elaborated that combined the most effective measures for each of the cities.
Regarding the classification, the measures reached energy efficiency class C, while
the packages raised the class D of the reference building to class B and, in the case
of Recife, reached class A. Finally, in the economic feasibility analysis, all packages
proved to be viable in Recife, while in Curitiba, only one package had its feasibility
attested. Thus, it was verified the importance of the study of the implementation of
energy efficiency measures in the buildings and how their place of insertion
influences they are adoption, enabling the choice of those that best fit the climate of
the region.
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 17
JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 17
OBJETIVOS ................................................................................................ 19
1.2.1 Objetivo Geral............................................................................................ 19
1.2.2 Objetivos específicos ............................................................................... 20
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 21
CARACTERIZAÇÃO DO SETOR HOTELEIRO .......................................... 21
2.1.1 Breve histórico .......................................................................................... 21
2.1.2 O sistema de classificação ...................................................................... 22
2.1.3 Consumo energético e gastos do setor .................................................. 23
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ........................................................................ 25
2.2.1 Instrução Normativa Inmetro para a Classificação de Eficiência
Energética de Edificações Comerciais, de Serviço e Públicas (INI-C) ............... 28
MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................ 32
ANÁLISE FINANCEIRA .............................................................................. 34
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 37
MÉTODO .................................................................................................... 38
EDIFICAÇÃO DE REFERÊNCIA ................................................................ 38
MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................ 43
ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA ................................................. 46
RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................ 49
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ............................................ 49
4.1.1 Edificação de referência ........................................................................... 49
4.1.1.1 Curitiba .......................................................................................................... 49
4.1.1.2 Recife ............................................................................................................ 50
4.1.2 Medidas de eficiência energética ............................................................ 51
4.1.2.1 Medidas de eficiência energética referentes ao vidro ................................... 52
4.1.2.1.1 Curitiba ......................................................................................... 52
4.1.2.1.2 Recife ........................................................................................... 53
4.1.2.2 Medidas de eficiência energética referentes às paredes............................... 54
4.1.2.2.1 Curitiba ......................................................................................... 54
4.1.2.2.2 Recife ........................................................................................... 56
4.1.2.3 Medidas de eficiência energética referentes à cobertura .............................. 58
4.1.2.3.1 Curitiba ......................................................................................... 58
4.1.2.3.2 Recife ........................................................................................... 59
4.1.3 Pacotes de medidas de eficiência energética ........................................ 60
4.1.3.1 Curitiba .......................................................................................................... 61
4.1.3.2 Recife ............................................................................................................ 62
4.1.4 Síntese dos resultados ............................................................................. 64
MEDIDA EXTRA ......................................................................................... 66
ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA ................................................. 68
4.3.1 Curitiba ...................................................................................................... 68
4.3.2 Recife ......................................................................................................... 72
4.3.3 Síntese dos resultados ............................................................................. 75
CONCLUSÃO ............................................................................................. 77
LIMITAÇÕES DO TRABALHO .................................................................... 79
SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .......................................... 80
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 81
17
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
Residencial
26,4%
Transportes 0,4%
Nordeste é responsável pelo consumo de 14.428 GWh e a região Sul por 15.404
GWh, ou seja, 16,62% e 17,75%, respectivamente. No Nordeste, o estado de
Pernambuco consumiu 2.883 GWh do total. Por outro lado, no Sul, o estado do
Paraná consumiu 6.130 GWh de toda a energia consumida na região (EPE, 2022a).
Integrantes do setor comercial, as edificações de hospedagem consomem
energia elétrica de forma significativa, correspondendo a 3% do total consumido de
87.35 TWh pelas tipologias de edificações comerciais em 2014 (GERALDI et al.,
2022). Isto se deve, dentre outros fatores, por este ser um segmento que fornece
diferentes tipos de serviços, como lavanderia, academia e alimentação. Quanto mais
serviços são proporcionados e quanto mais hóspedes atendidos, maior é o consumo
e mais elevados são os gastos com energia elétrica. Esse aumento geralmente é
refletido nos valores finais repassados aos clientes, tornando a estadia mais cara
aos mesmos.
Em virtude disso, a redução no consumo de energia elétrica não é somente
benéfica do ponto de vista ambiental e energético, mas também ameniza o impacto
que maiores custos com eletricidade têm sobre os produtos e serviços oferecidos
aos hóspedes, o que torna o estabelecimento mais atrativo, uma vez que se tem um
melhor custo-benefício.
No entanto, a conservação de energia não é uma tarefa fácil para um setor
que tem na satisfação dos clientes o seu objetivo principal. Isso reforça ainda mais a
necessidade de um estudo para a implementação de medidas que promovam a
redução do consumo e ao mesmo tempo não afetem a qualidade final do produto
que é entregue ao público-alvo.
Com base no exposto, programas, leis e planos em relação ao setor
energético têm sido desenvolvidos, com a finalidade de promover a eficiência
energética e a redução do consumo das edificações. No Brasil, destacam-se o
Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de
Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C) e o Regulamento Técnico da
Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-
R), que apresentam os requisitos necessários para a obtenção da Etiqueta Nacional
de Conservação de Energia (ENCE). Tais regulamentos receberam versões
atualizadas em decorrência de suas limitações, sendo elas a Instrução Normativa
Inmetro para a Classificação de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de
Serviços e Públicas (INI-C) e a Instrução Normativa Inmetro para a Classificação de
19
OBJETIVOS
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Com a proibição dos jogos, a hotelaria teve uma nova ascensão somente a
partir da década de 1960, por meio da concepção de políticas públicas voltadas para
a gestão da atividade turística no Brasil. Nesse contexto, ocorreu a criação da
Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), no ano de 1966 (EMBRATUR, 2021) e,
em 1971, do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), promovendo políticas de incentivo
que favoreciam os empresários do setor (AMAZONAS, 2014).
A solidificação da hotelaria como uma atividade comercial no Brasil, se deu
quando as redes internacionais do ramo entraram no mercado nacional, nas
décadas de 60 e 70, trazendo diversificação e melhoria dos serviços (RIBEIRO,
2011).
Climatização
41% Iluminação
18%
Outros
19%
Bombeamento
1%
Aquecimento
Refrigeração 2%
2%
Fonte: ELETROBRAS (2008).
Figura 3 – Estimativas dos gastos do setor de alojamento com serviços de utilidade pública em 2002.
Internet Outros Custos de
2% Comunicação
5%
Correio
2%
Água e Esgoto
Telefone 16%
18%
Gás
Energia Elétrica
13%
44%
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
setor, foi promulgada a Lei nº 10.295, principal marco regulatório nacional, que visa
determinar os níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de
eficiência energética, para máquinas e aparelhos consumidores de energia
fabricados ou comercializados no país, bem como promover a eficiência energética
nas edificações construídas (BRASIL, 2001). Conhecida como Lei de Eficiência
Energética, funciona como um estímulo para o desenvolvimento tecnológico,
juntamente com a preservação ambiental e inserção de produtos mais eficientes no
mercado nacional (PROCEL INFO, 2014).
A partir do já criado Procel, em 2003, foi instituído pela Eletrobras/Procel o
Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (Procel Edifica). Este
programa amplia e organiza as ações do Procel, objetivando o incentivo da
conservação e uso eficiente dos recursos naturais nas edificações, de modo a
reduzir seus custos com operação, uso e manutenção (PREOCEL INFO, 2006a).
Por intermédio da Lei nº 10.847, em 2004, foi criada a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), cuja finalidade é realizar estudos e pesquisas que visam subsidiar
o planejamento, desenvolvimento e a política nacional do setor energético, tais como
energia elétrica e eficiência energética (BRASIL, 2004).
Em complemento à criação de programas e leis, houve o desenvolvimento
de planos nacionais referentes ao setor energético.
Em 2007, foi lançado o Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030). Um
estudo pioneiro no Brasil, que tem como objetivo o planejamento a longo prazo no
setor energético, fornecendo insumos para a formulação de políticas energéticas
conforme uma perspectiva integrada dos recursos disponíveis (BRASIL, 2007).
Por outro lado, num contexto de transição energética e de retomada pós-
pandemia, se viu a necessidade de uma atualização do PNE 2030 e, em 2020, foi
aprovado, pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o Plano Nacional de Energia
2050 (PNE 2050). Também elaborado pela EPE em parceria com o MME, o PNE
2050 oferece suporte ao desenho da estratégia do planejador em relação à
expansão energética de longo prazo, composto por três etapas: desenho,
implementação e monitoramento (BRASIL, 2020a).
Retornando ao âmbito do PBE, houve avanços relevantes e foram
desenvolvidos dois importantes documentos, os Requisitos Técnicos da Qualidade
para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e
Públicos (RTQ-C), em 2009, e o Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de
28
• Edificações de escritório;
• Edificações educacionais: ensino médio, fundamental e superior;
• Edificações de hospedagem: pequenas, médias e grandes;
• Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), exceto hospitais;
• Edificações de varejo: lojas, lojas de departamento e shopping center;
• Edificações de varejo: mercados;
• Edificações de alimentação: restaurantes e praças de alimentação.
A nova proposta conta com dois métodos de avaliação, sendo eles o método
simplificado e a simulação computacional.
A simulação computacional é recomendada para edificações que não são
compreendidas pelos limites de aplicação do método simplificado e para as que
possuem formas complexas e soluções de desempenho inovadoras. O consumo
final, em energia elétrica e térmica, por uso de cada sistema individual é obtido
através de simulações, cujos resultados são utilizados no cálculo do consumo de
energia primária (CEP) das duas condições, real e de referência, e na realização da
posterior classificação da edificação quanto a sua eficiência energética.
Enquanto isso, o método simplificado abrange boa parte das soluções
arquitetônicas mais difundidas e envolve a inserção de dados referentes aos
materiais utilizados na construção, à potência dos equipamentos e iluminação, bem
como à geometria da edificação (SILVA, 2019). O metamodelo estima a carga
térmica para a refrigeração do edifício por meio do uso de redes neurais artificiais
para as diferentes realidades climáticas brasileiras.
A rede neural é um método estatístico de inteligência artificial para a
predição de casos que não apresentam linearidade, como as edificações, e seu uso
está condicionado ao atendimento de parâmetros limites, conforme a Tabela 1. Caso
a edificação não se enquadre dentro de tais intervalos, a avaliação deve ser feita de
acordo com a simulação computacional, de modo a se obter resultados confiáveis.
30
Tabela 1 – Limites dos parâmetros de avaliação da envoltória da edificação atendidos pelo método
simplificado.
Limites
Parâmetros Valor mínimo Valor máximo
Absortância solar da cobertura (αcob) 0,2 0,8
Absortância solar da parede (αpar) 0,2 0,8
Ângulo de obstrução vizinha (AOV) 0º 80º
Ângulo horizontal de sombreamento (AHS) 0º 80º
Ângulo vertical de sombreamento (AVS) 0º 90º
Capacidade térmica da cobertura (CTcob) 0,22 kJ/(m².K) 450 kJ/(m².K)
Capacidade térmica da parede externa (CTpar) 0,22 kJ/(m².K) 450 kJ/(m².K)
Densidade de potência de equipamentos (DPE) 4 W/m² 40 W/m²
Densidade de potência de iluminação (DPI) 4 W/m² 40 W/m²
Fator solar do vidro (FS) 0,21 0,87
Pé-direito (PD) 2,6 m 6,6 m
Percentual de área de abertura da fachada (PAF) 0% 0,80%
Transmitância térmica da cobertura (Ucob) 0,51 W/(m².K) 5,07 W/(m².K)
Transmitância térmica da parede externa (Upar) 0,50 W/(m².K) 4,40 W/(m².K)
Transmitância térmica do vidro (Uvid) 1,9 W/m² 5,7 W/m²
Fonte: INMETRO (2021a).
cuja conversão é feita por meio da divisão dessa carga pela eficiência energética do
sistema de condicionamento de ar.
Pode-se analisar, ainda, o sistema de condicionamento de ar, o qual tem sua
classificação baseada no percentual de redução do consumo para refrigeração
(RedCR ) e o sistema de iluminação, cuja escala deve ser elaborada com base na
potência de iluminação limite, assim como a avaliação do sistema de aquecimento
de água, com classificação fundamentada no percentual de redução de consumo de
energia primária preciso para o atendimento da demanda de água quente da
edificação.
Da análise de todos os sistemas parciais em conjunto, tem-se, como
mencionado anteriormente, a classificação da eficiência energética geral da
edificação (ENCE geral). A determinação desta é embasada no consumo de energia
primária, obtido pela soma do consumo estimado de energia elétrica, para o caso de
referência, acrescido do consumo de energia térmica, quando existente, para a
edificação real, multiplicados pelos seus respectivos fatores de conversão,
viabilizando, assim, o comparativo entre ambos os edifícios.
ANÁLISE FINANCEIRA
Ilhéus (BA). Foram analisadas três pousadas, identificadas como PB, PP e LM, que
apresentaram um consumo médio mensal de 6.600 kWh, 2.500 kWh e 3.800 kWh,
respectivamente. As pousadas PB, PP e LM apresentaram, nessa ordem, um custo
mensal de R$ 5.676,00, R$ 2.150,00 e R$ 3.268,00. A instalação dos painéis
proporcionaria aos empreendimentos economias, no primeiro ano, de R$ 64.706,40
(PB), R$ 24.510,00 (PP) e R$ 37.255,20 (LM). Para as três pousadas, foi prevista
uma redução na conta de energia de 95%, com um payback de aproximadamente 5
anos. Os autores deram o investimento como válido, uma vez que a vida útil desse
sistema é de aproximadamente 20 anos, sendo pago num período bastante inferior à
sua duração.
Melo (2005) avaliou, por meio de simulação computacional, estratégias para
a redução do consumo de energia elétrica em um hotel situado na cidade de
Florianópolis (SC). Foram propostos o retrofit no sistema de iluminação e de
condicionamento de ar, bem como o uso de um gerador a diesel no horário de ponta
e a mudança da tarifa para hora-sazonal verde. A substituição da iluminação
resultou numa redução do consumo anual de 10,55% (24.960 kWh). Em
contrapartida, o retrofit do sistema de condicionamento por condicionamento central
de água gelada, reduziu em 31% o consumo final quando comparado ao modelo
base, composto por condicionadores de ar de janela e do tipo split. Já o gerador,
reduziria 53,58% o valor do consumo de energia elétrica. A proposta de retrofit para
o sistema de iluminação possibilitaria uma economia anual no custo final de 10,65%
(R$ 9.409,75), com um retorno financeiro do investimento inicial de R$ 8.157,60
dentro de um ano. O retrofit no sistema de condicionamento de ar, por outro lado,
economizaria, ao ano, no custo final 18,61% (R$ 16.437,12), sendo que este
demandaria um investimento inicial de R$ 225.000,00. Em contrapartida, o gerador
proporcionaria uma economia de R$ 47.324,33 no valor anual da conta de energia
elétrica do hotel. Porém, com uma TMA de 12% ao ano, a autora concluiu que
apenas o retrofit no sistema de iluminação seria viável para o caso analisado, no
qual obteve-se, para um período de estudo de 10 anos, uma TIR anual de 115% e
um payback de 1 ano para a recuperação do capital investido.
37
CONSIDERAÇÕES FINAIS
MÉTODO
EDIFICAÇÃO DE REFERÊNCIA
Figura 5 – Plantas baixas dos pavimentos térreo (esquerda) e tipo/cobertura (direita) da edificação de
hospedagem foco deste trabalho.
𝐴𝑒𝑛𝑣
𝐹𝐹 = Eq. (1)
𝑉𝑡𝑜𝑡
Onde,
FF é o fator de forma da edificação (m²/m³);
Aenv é a área da envoltória (m²);
Vtot é o volume total construído da edificação (m³).
𝐶𝑔𝑇𝑇𝑟𝑒𝑓 ∗ 𝐶𝑅𝐶𝑔𝑇𝑇𝐷−𝐴
𝑖= Eq. (2)
3
43
Onde,
i é o coeficiente que representa os intervalos entre as classes;
CgTTref é a carga térmica de refrigeração total da edificação em sua
condição de referência (kWh/ano);
CRCgTTD−A é o coeficiente de redução de carga térmica de refrigeração total
anual da classificação D para a A.
Tabela 4 – Componentes construtivos e propriedades dos materiais empregados no caso de referência e nas medidas de eficiência energética.
Componente
Caso de Referência Medidas de Eficiência Energética
Construtivo
MEE 1 MEE 2 MEE 3
Vidro simples incolor 6 mm Vidro CEBRACE Cool Lite 114 Vidro CEBRACE COOL-LITE SKN Vidro GUARDIAN Neutral
Vidro FS = 0,82 PN laminado com incolor 8mm 154 monolítico 6 mm 14 green monolítico 6 mm
Uvid = 5,7 W/m²K FS = 0,27 FS = 0,29 FS = 0,22
Uvid = 5,7 W/m²K Uvid = 3,14 W/m²K Uvid = 4,25 W/m²K
Caso de Referência MEE 4 MEE 5 MEE 6
Argamassa interna 2,5 cm
Bloco cerâmico 9x14x24 cm
Bloco concreto 9x19x39 cm
Concreto maciço 10 cm Câmara de ar 4 cm
Argamassa Externa 2,5 cm
Upar = 4,40 W/m²K Bloco cerâmico 9x14x24 cm
Argamassa interna (2,5 cm) Upar = 3,01 W/m²K
αpar = 0,50 Argamassa externa 2,5 cm
Bloco cerâmico furado (9,0 cm) αpar = 0,50
CTpar = 240 kJ/m²K Upar = 1,27 W/m²K
Paredes Argamassa externa (2,5 cm) CTpar = 131 kJ/m²K
αpar = 0,50
Upar = 2,39 W/m²K CTpar = 195 kJ/m²K
αpar = 0,50
MEE 7
CTpar = 150 kJ/m²K
Caso de referência com pintura clara
Upar = 2,39 W/m²K
αpar = 0,22
CTpar = 150 kJ/m²K
Caso de Referência MEE 8 MEE 9 MEE 10
Laje pré-moldada 12 cm Laje maciça 10 cm
Câmara de ar (> 5,0 cm) Câmara de ar (> 5,0 cm) Laje maciça 10 cm
Telha fibrocimento 0,8 cm Telha metálica com poliuretano 4 cm Ucob = 3,74 W/m²K
Telha de fibrocimento Ucob = 1,26 W/m²K Ucob = 0,55 W/m²K αcob = 0,80
Câmara de ar (> 5,0 cm) αcob = 0,80 αcob = 0,80 CTcob = 220 kJ/m²K
Cobertura Laje maciça de concreto (10 cm) CTcob = 145 kJ/m²K CTcob = 230 kJ/m²K
Ucob = 2,06 W/m²K
αcob = 0,80 MEE 11
CTcob = 233 kJ/m²K Caso de referência com pintura clara
Ucob = 2,06 W/m²K
αcob = 0,22
CTcob = 233 kJ/m²K
Fonte: Autora (2022).
46
𝑉𝑓
VPL = 𝑉𝑝 + ∑𝑛𝑡=1 (1+𝑇𝑀𝐴)𝑡
Eq. (3)
Onde,
VPL é o valor presente líquido;
Vp é o valor presente;
n é o número de períodos de capitalização;
TMA é a taxa mínima de atratividade;
Vf são os valores futuros.
deve possuir TIR maior que a TMA, podendo esta última ser calculada pela Equação
4.
𝑉 𝑓
∑𝑛𝑡=0 (1+𝑇𝐼𝑅)𝑡
=0 Eq. (4)
Onde,
TIR é a taxa interna de retorno;
n é o número de períodos de capitalização;
Vf são os valores futuros.
𝐶𝑔𝑇
𝐶𝐸𝐸 = Eq. (5)
𝑆𝑃𝐿𝑉
Onde,
CEE é o consumo de energia elétrica;
CgT é a carga térmica de refrigeração;
SPLV é a eficiência energética do sistema de condicionamento de ar.
Onde,
CEE é o consumo de energia elétrica;
Área ZT é a área da zona térmica.
49
RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1.1.1 Curitiba
Tabela 5 – Resultados de carga térmica anual de refrigeração de referência por zona térmica –
Curitiba.
Carga térmica Carga térmica
Orientação
Pavimento Zona Área (m²) de refrigeração de refrigeração
solar
(kWh/m².ano) (kWh/ano)
Z1 19,36 N 63,27 1.224,98
Térreo Z2 129,58 O 55,81 7.232,24
Z3 147,09 L 59,20 8.707,79
Z4 13,88 S 196,45 2.726,75
Z5 105,14 L 225,20 23.677,65
Intermediário
Z6 13,88 N 247,66 3.437,56
Z7 91,86 O 208,09 19.114,94
Z8 13,88 S 157,71 2.189,02
Z9 105,14 L 175,95 18.499,82
Cobertura
Z10 13,88 N 188,58 2.617,53
Z11 91,86 O 167,08 15.347,81
Carga térmica de refrigeração total 140,54 104.776,09
Fonte: Autora (2022).
Tabela 6 – Limites dos intervalos das classificações de eficiência energética da envoltória para
Curitiba.
Classe de eficiência A B C D E
Limite Superior - 54.483,57 71.247,74 88.011,92 104.776,09
Limite Inferior 54.483,57 71.247,74 88.011,92 104.776,09 -
Fonte: Autora (2022).
4.1.1.2 Recife
Tabela 7 – Resultados de carga térmica anual de refrigeração de referência por zona térmica –
Recife.
Carga térmica Carga térmica
Orientação
Pavimento Zona Área (m²) de refrigeração de refrigeração
solar
(kWh/m².ano) (kWh/ano)
Z1 19,36 N 409,37 7.925,39
Térreo Z2 129,58 O 414,34 53.690,02
Z3 147,09 L 408,49 60.084,25
Z4 13,88 S 439,07 6.094,35
Z5 105,14 L 464,72 48.860,22
Intermediário
Z6 13,88 N 467,47 6.488,54
Z7 91,86 O 471,95 43.353,39
Z8 13,88 S 497,18 6.900,85
Z9 105,14 L 516,85 54.341,70
Cobertura
Z10 13,88 N 517,88 7.188,15
Z11 91,86 O 525,07 48.233,05
Carga térmica de refrigeração total 460,29 343.159,92
Fonte: Autora (2022).
Tabela 8 – Limites dos intervalos das classificações de eficiência energética da envoltória para
Recife.
Classe de eficiência A B C D E
Limite Superior - 274.527,94 297.405,26 320.282,59 343.159,92
Limite Inferior 274.527,94 297.405,26 320.282,59 343.159,92 -
Fonte: Autora (2022).
4.1.2.1.1 Curitiba
5,00
150,00 4,50
4,00
(kWh/m².ano)
3,50
100,00 3,00
2,50
2,00
50,00 1,50
1,00
0,50
0,00 0,00
Ed. Referência MEE 1 MEE 2 MEE 3
4.1.2.1.2 Recife
Figura 8 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais das MEEs referentes aos
vidros – Recife.
500,00 6,00
5,50
Transmitância térmica (W/m²K)
Carga térmica de refrigeração
5,00
400,00
4,50
4,00
(kWh/m².ano)
300,00 3,50
3,00
200,00 2,50
2,00
1,50
100,00
1,00
0,50
0,00 0,00
Ed. Referência MEE 1 MEE 2 MEE 3
4.1.2.2.1 Curitiba
Figura 9 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais das MEEs referentes aos
materiais das paredes – Curitiba.
200,00 5,00
120,00 3,00
2,50
80,00 2,00
1,50
40,00 1,00
0,50
0,00 0,00
Ed. MEE 4 MEE 5 MEE 6 MEE 7
Referência
4.1.2.2.2 Recife
Figura 10 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais das MEEs referentes aos
materiais das paredes – Recife.
500,00 5,00
4.1.2.3.1 Curitiba
Figura 11 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais das MEEs referentes aos
materiais da cobertura – Curitiba.
160,00 4,00
3,50
120,00 3,00
(kWh/m².ano)
2,50
80,00 2,00
1,50
40,00 1,00
0,50
0,00 0,00
Ed. MEE 8 MEE 9 MEE 10 MEE 11
Referência
interna, como o caso de estudo, visto que o isolamento impede a dissipação da alta
carga presente no interior da construção para o seu exterior, mantendo elevadas as
cargas térmicas de refrigeração.
A MEE 8, com transmitância de 1,26 W/m²K e capacidade térmica de 145
kJ/m²K, e a MEE 11, de menor absortância, com 0,22, integram os outros 50%,
propiciando reduções de 2,02% e 13,70% na carga térmica de refrigeração,
respectivamente, como o disposto na Tabela 13.
4.1.2.3.2 Recife
Figura 12 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais das MEEs referentes aos
materiais da cobertura – Recife.
6.000,00 4,00
3.000,00 2,00
1,50
2.000,00
1,00
1.000,00
0,50
0,00 0,00
Ed. MEE 8 MEE 9 MEE 10 MEE 11
Referência
4.1.3.1 Curitiba
Figura 13 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais dos pacotes de medidas –
Curitiba.
160,00
Carga térmica de refrigeração
120,00
(kWh/m².ano)
80,00
40,00
0,00
Ed. Pacote 1 Pacote 2 Pacote 3 Pacote 4
Referência
4.1.3.2 Recife
Figura 14 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais dos pacotes de medidas –
Recife.
500,00
Carga térmica de refrigeração
400,00
(kWh/m².ano)
300,00
200,00
100,00
0,00
Ed. Pacote 1 Pacote 2 Pacote 3 Pacote 4
Referência
Figura 15 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais das MEEs e pacotes de
MEEs para Curitiba (PR).
180,00
Figura 16 – Comparativo entre as cargas térmicas de refrigeração totais das MEEs e pacotes de
MEEs para Recife (PE).
550,00
Carga térmica de refrigeração
500,00
Classe D
450,00 Classe C
400,00 Classe B
(kWh/m².ano)
Classe A
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
Tabela 19 – Síntese da classificação energética das avaliações para Curitiba (PR) e Recife (PE).
Redução Redução Classificação Classificação
CgTT Curitiba CgTT Recife
Identificação CgTTref CgTTref Energética Energética
(kWh/m².ano) (kWh/m².ano)
Curitiba Recife Curitiba Recife
Ed. Referência 140,54 460,29 - - D D
MEE 1 107,15 409,63 - 23,75% - 11,00% C C
MEE 2 116,28 404,96 - 17,26% - 12,02% C C
MEE 3 107,96 401,19 - 23,18% - 12,84% C C
MEE 4 123,49 459,16 - 12,13% - 0,25% D D
MEE 5 135,67 460,93 - 3,46% + 0,14% D E
MEE 6 153,12 458,92 + 8,95% - 0,30% E D
MEE 7 131,39 450,38 - 6,51% - 2,15% D D
MEE 8 137,70 447,79 - 2,02% - 2,71% D D
MEE 9 147,49 454,17 + 4,95% - 1,33% E D
MEE 10 150,23 485,82 + 6,89% + 5,55% E E
MEE 11 121,28 429,32 - 13,70% - 6,73% D C
Pacote 1 94,53 392,66 - 32,74% - 14,69% B B
Pacote 2 90,93 371,43 - 35,30% - 19,31% B B
Pacote 3 106,51 419,22 - 24,21% - 8,92% C C
Pacote 4 80,02 362,63 - 43,06% - 21,22% B A
Fonte: Autora (2022).
MEDIDA EXTRA
Tabela 20 – Resultados de carga térmica de refrigeração anual da medida extra por zona térmica –
Curitiba.
Carga térmica de Carga térmica Redução em
Orientação refrigeração caso de refrigeração relação ao
Pavimento Zona Área (m²)
solar de referência Medida Extra caso de
(kWh/m².ano) (kWh/m².ano) referência
Z1 19,36 N 63,27 38,73 - 38,79%
Térreo Z2 129,58 O 55,81 33,85 - 39,35%
Z3 147,09 L 59,20 36,12 - 38,99%
Z4 13,88 S 196,45 130,58 - 33,53%
Z5 105,14 L 225,20 150,34 - 33,24%
Intermediário
Z6 13,88 N 247,66 166,03 - 32,96%
Z7 91,86 O 208,09 137,96 - 33,70%
Z8 13,88 S 157,71 117,17 - 25,71%
Z9 105,14 L 175,95 131,24 - 25,41%
Cobertura
Z10 13,88 N 188,58 141,14 - 25,16%
Z11 91,86 O 167,08 123,85 - 25,87%
Total 140,54 96,31 - 31,47%
Fonte: Autora (2022).
Tabela 22 – Resultados de carga térmica de refrigeração anual da medida extra combinada a MEE 1
por zona térmica – Curitiba.
Carga térmica de Carga térmica Redução em
Orientação refrigeração caso de refrigeração relação ao
Pavimento Zona Área (m²)
solar de referência Pacote Extra caso de
(kWh/m².ano) (kWh/m².ano) referência
Z1 19,36 N 63,27 23,82 - 62,35%
Térreo Z2 129,58 O 55,81 22,29 - 60,06%
Z3 147,09 L 59,20 23,11 - 60,96%
Z4 13,88 S 196,45 94,08 - 52,11%
Z5 105,14 L 225,20 105,27 - 53,25%
Intermediário
Z6 13,88 N 247,66 110,30 - 55,46%
Z7 91,86 O 208,09 99,94 - 51,97%
Z8 13,88 S 157,71 91,17 - 42,19%
Z9 105,14 L 175,95 99,81 - 43,27%
Cobertura
Z10 13,88 N 188,58 103,23 - 45,26%
Z11 91,86 O 167,08 96,68 - 42,14%
Total 140,54 69,63 - 50,46%
Fonte: Autora (2022).
4.3.1 Curitiba
abertura das fachadas equivalente a 402,98 m², para um PAF de 45%, a MEE 1
apresenta um custo total de R$ 327.904,79. Por outro lado, o vidro da edificação de
referência, segundo o SINAPI, código 00010491, concernente ao vidro liso incolor,
de espessura 6 mm, tem um custo de 240,83 R$/m², sem colocação, resultando em
um total de R$ 97.048,47. Portanto, reduzindo o valor demandado pelo vidro do caso
de referência daquele utilizado na MEE 1, obtém-se que esta última demanda um
investimento de R$ 230.856,32.
O concreto maciço 10 cm aplicado na MEE 4, conforme o SINAPI, código
00034872, relativo ao concreto autoadensável C25, tem um custo de 469,42 R$/m³,
incluindo o serviço de bombeamento. Visto que a área das paredes externas
corresponde a 492,53 m², concernente à subtração da área de abertura da área total
das fachadas, e a espessura da parede é 0,1 m, é necessário um investimento de
R$ 23.120,11 para a implantação da MEE 4. Por sua vez, para a composição das
paredes do caso de referência, constituída de bloco cerâmico furado de 9,0 cm e
argamassa interna e externa de espessura de 2,5 cm, fez-se o uso dos códigos
00007271 e 00000371 do SINAPI, com um custo de 0,80 R$/un e 0,76 R$/kg, para o
bloco e a argamassa, respectivamente. Considerando estes valores, as dimensões
do bloco, um rendimento de 17 kg/m² a cada 1 cm de espessura de argamassa e a
área das paredes externas, tem-se um custo total de R$ 42.849,68 para a edificação
base. Nota-se que a implantação da MEE 4, resulta em um saldo de R$ 19.729,57,
visto que esta requer um investimento inicial menor que o caso de referência.
A pintura clara empregada na MEE 11 para a cobertura, com base em
pesquisa de mercado, pertencente à tinta acrílica fosca na cor pérola, foi cotada em
0,9 R$/m², considerando uma lata de 18 L com um preço médio de R$ 450,00 e um
rendimento de até 500 m² por demão. Tendo em vista que a área da cobertura é
igual a 369,91 m², tem-se que o emprego da MEE 11 demanda um custo de R$
332,92.
Calculados os custos das MEEs individualmente, obtém-se os custos para a
implantação dos pacotes de medidas de eficiência energética, cujos valores estão
dispostos na Tabela 24.
70
4.3.2 Recife
Figura 17 – Relação entre custo e redução percentual de carga térmica de refrigeração dos pacotes
de MEEs – Curitiba.
400000,00
Custo para a aplicação do pacote de
300000,00
200000,00
100000,00
MEEs (R$)
PCT 3
0,00
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00%
-100000,00
-200000,00
PCT 1 PCT 4
-300000,00
PCT 2
-400000,00
Redução do consumo energético em relação ao caso de
referência (%)
Figura 18 – Relação entre custo e redução percentual de carga térmica de refrigeração dos pacotes
de MEEs – Recife.
0,00 PCT 3
Custo para a aplicação do pacote de
-10.000,00
MEEs (R$)
-15.000,00
-20.000,00
-30.000,00 PCT 2
Redução do consumo energético em relação ao caso de
referência (%)
Tabela 33 – Síntese da viabilidade econômica da implantação dos pacotes de MEEs para Curitiba
(PR) e Recife (PE).
Redução Redução Viabilidade Viabilidade
CEE Curitiba CEE Recife
Identificação do CEE do CEE econômica econômica
(kWh/m².ano) (kWh/m².ano)
Curitiba Recife Curitiba Recife
Ed. Referência 23,55 83,69 - - - -
Pacote 1 17,19 71,39 - 32,74% - 14,69% Inviável Viável
Pacote 2 16,53 67,53 - 35,30% - 19,30% Inviável Viável
Pacote 3 19,37 76,22 - 24,21% - 8,92% Viável Viável
Pacote 4 14,55 65,93 - 43,06% - 21,22% Inviável Viável
Fonte: Autora (2022).
77
CONCLUSÃO
LIMITAÇÕES DO TRABALHO
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Francisca Lúcia Sousa de; BRITO, Adriana Santos; PERINOTTO, André
Riani Costa. Uma análise do antigo Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de
Hospedagem a partir do Complexo Turístico do Porto das Dunas, Fortaleza/Brasil.
Revista de Turismo Contemporâneo, Natal, v. 8, n. 2, p. 168-197, jul./dez. 2020.
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtospbe/regulamentos/anexov.pdf.
Acesso em: 8 ago. 2022.
MOTTA, Regis da Rocha. [et al.] Engenharia Econômica e Finanças. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.