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Recife
2020
MARCUS FERNANDO DIAS CORRÊA DE ARAÚJO
Recife
2020
Catalogação na fonte
Bibliotecária Margareth Malta, CRB-4 / 1198
UFPE
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof. Dr. Tibério Wanderley Correia de Oliveira Andrade (Orientador)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________________
Prof. Dr. Rubens Alves Dantas (Examinador Interno)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________________
Eng. Otávio Joaquim da Silva (Examinador Externo)
Tecomat Engenharia
Dedico esse trabalho a toda minha família, que sempre esteve ao meu lado nas
decisões da vida pessoal e profissional, em especial aos meus pais, pois eles sempre foram
presentes e me deram a sabedoria necessária para chegar até aqui. Aos meus companheiros de
trabalho que de uma forma ou de outra foram fundamentais para o desenvolvimento dos
painéis Lightwall.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente Àquele que permitiu que tudo isso acontecesse. Obrigado, meu
Deus, pois até aqui o Senhor me ajudou, sempre sendo minha fortaleza, o meu refúgio e o
meu sustento no decorrer dessa caminhada. À minha Mãe Maria também o meu
agradecimento, Ela sempre me manteve firme e me ensinou que devemos ser fiéis à vontade
de Deus em nossas vidas, mesmo sem saber aonde o Senhor pode nos levar.
À minha família, o meu muito obrigado. Sempre comemoraram comigo todas as minhas
conquistas e vibramos juntos com cada uma delas. Meus pais, meus irmãos, meus avós, tios,
primos e namorada, obrigado por tudo, por todo apoio e por sempre estarem comigo nessa
caminhada. Essa conquista é também por cada um de vocês. Em especial, agradeço ao meu
Avô Fernando (In Memoriam), que foi o responsável por essa família de construtores que ele
mesmo gerou e que me despertou o dom de ser um engenheiro civil.
Todos que fazem parte da família MF, como não agradecer por todos os conhecimentos
técnicos e humanos adquiridos ao longo desses anos. Minha gratidão a todos que fazem parte
da MF Engenharia e MF Artefatos.
Ao Colégio Damas, a minha base educacional, o meu muito obrigado. Agradeço não
somente pelos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos que estudei lá, mas por toda a
minha formação humana e cristã.
RESUMO
Modern societies are currently undergoing intense transformations that include social
organization, economic models, technological development, rational use of resources and
respect for nature. In consensus with government agencies, professional associations,
universities, technical institutions and the productive sector, a Brazilian Chamber of the
Construction Industry - CBIC asked the Brazilian Association of Technical Standards for such
an important review of the normative set, no was promptly answered. After almost two years
of revision work, with participation never seen before in Technical Study Commissions in
Brazil, even verifying interviews with more than 120 active participants, an ABNT NBR
15575 standard “Housing Buildings - Performance” officially comes into force as of July
2013, considering the set of regulations referred to. Thus, the objective is to make available to
consumers, producers and home builders in a comparative study between construction
systems, to clarify as main questions about the respect for the performance of several
SVVIE's that have different characteristics and compositions.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
1.1 JUSTIFICATIVA E MOTIVAÇÃO ......................................................................... 12
1.2 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS ................................................................. 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 14
2.1 SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS E EXTERNAS
(SVVIE) ..................................................................................................................... 14
2.1.1 Classificação ............................................................................................................. 14
2.1.2 Funções ..................................................................................................................... 15
2.2 VEDAÇÃO VERTICAL EM DRYWALL ............................................................. 15
2.2.1 História do Drywall ................................................................................................. 16
2.2.2 Processo de fabricação de Drywall......................................................................... 17
2.3 VEDAÇÃO EM ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO ................................... 18
2.3.1 História da alvenaria de bloco cerâmico ............................................................... 18
2.3.2 Processo de fabricação do bloco cerâmico ............................................................ 19
2.4 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO ........................................................ 20
2.4.1 História do bloco de concreto ................................................................................. 21
2.4.2 Processo de fabricação do bloco de concreto ........................................................ 23
2.5 PAREDE DE GESSO .............................................................................................. 23
2.5.1 História do bloco de gesso ....................................................................................... 23
2.5.2 Gipsita como matéria prima ................................................................................... 24
2.5.3 Processo de fabricação do bloco de gesso .............................................................. 25
2.6 PAINÉIS LIGHTWALL ......................................................................................... 27
2.6.1 História do Lightwall............................................................................................... 27
2.7 PAREDES DE CONCRETO................................................................................... 28
3 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 29
3.1 SOLICITAÇÕES DE CARGAS SUSPENSAS ...................................................... 29
3.2 IMPACTO DE CORPO-MOLE .............................................................................. 30
3.3 IMPACTO DE CORPO DURO .............................................................................. 32
3.4 DESEMPENHO TÉRMICO ................................................................................... 33
3.5 DESEMPENHO ACÚSTICO ................................................................................. 35
4 RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................... 37
4.1 ENSAIO DE CARGA SUSPENSA ........................................................................ 37
4.1.1 Bloco cerâmico ......................................................................................................... 37
4.1.2 Bloco de concreto. .................................................................................................... 42
4.1.3 Bloco de gesso ........................................................................................................... 45
4.1.4 Drywall ..................................................................................................................... 48
4.1.5 Lightwall ................................................................................................................... 49
4.1.6 Parede de concreto................................................................................................... 52
4.2 ENSAIO DE CORPO DURO.................................................................................. 55
4.2.1 Bloco cerâmico ......................................................................................................... 55
4.2.2 Bloco de concreto ..................................................................................................... 57
4.2.3 Bloco de gesso ........................................................................................................... 60
4.2.4 Drywall ..................................................................................................................... 62
4.2.5 Lightwall ................................................................................................................... 63
4.2.6 Parede de concreto................................................................................................... 64
4.3 ENSAIO DE CORPO MOLE.................................................................................. 67
4.3.1 Bloco cerâmico ......................................................................................................... 67
4.3.2 Bloco de concreto ..................................................................................................... 70
4.3.3 Bloco de gesso ........................................................................................................... 73
4.3.4 Drywall ..................................................................................................................... 76
4.3.5 Lightwall ................................................................................................................... 78
4.3.6 Parede de concreto................................................................................................... 80
4.4 ENSAIO DE ISOLAMENTO ACÚSTICO ............................................................ 84
4.4.1 Bloco cerâmico ......................................................................................................... 84
4.4.2 Bloco de concreto ..................................................................................................... 85
4.4.3 Bloco de gesso ........................................................................................................... 85
4.4.4 Drywall ..................................................................................................................... 87
4.4.5 Lightwall ................................................................................................................... 89
4.4.6 Parede de concreto................................................................................................... 90
4.5 DESEMPENHO TÉRMICO ................................................................................... 90
4.5.1 Bloco cerâmico ......................................................................................................... 90
4.5.2 Bloco de concreto ..................................................................................................... 91
4.5.3 Bloco de gesso ........................................................................................................... 91
4.5.4 Drywall ..................................................................................................................... 92
4.5.5 Lightwall ................................................................................................................... 93
4.5.6 Parede de concreto................................................................................................... 93
5 CONCLUSÕES ........................................................................................................ 95
5.1 CARGA SUSPENSA .............................................................................................. 95
5.2 CORPO DURO........................................................................................................ 95
5.3 CORPO MOLE........................................................................................................ 95
5.4 ISOLAMENTO ACÚSTICO .................................................................................. 96
5.5 DESEMPENHO TÉRMICO ................................................................................... 96
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 97
11
1 INTRODUÇÃO
condutibilidade térmica, absorção e reflexão acústica, favoráveis e adequados e isso tudo, com
custo moderado. Ou, é claro que seu desempenho seja superior aos materiais disponíveis e
normalizados e que isto justifique seu preço elevado.
Dentro desse contexto, esse trabalho apresenta um estudo de análise comparativa
econômica e de desempenho entre os painéis Lightwall e sistemas de vedação
convencionalmente utilizados no Brasil, dentro dos parâmetros da NBR 15.575.
Então, faz-se necessária uma análise comparativa entre o sistema Lightwall e os
métodos convencionais como alvenaria de tijolo cerâmico, bloco de concreto, parede de gesso
e light steel frame com vedação em drywall e placa cimentícia. Dentre os ensaios realizados
nos sistemas de vedação vertical interna e externa (SVVIE) estão o de capacidade de suporte
para cargas suspensas, impacto de corpo-mole, impacto de corpo duro, segurança contra
incêndio, estanqueidade, desempenho térmico, desempenho acústico.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1 Classificação
SABBATINI (2003) sugere, ainda, que as vedações podem ser também classificadas
pela forma de execução, podendo ser por conformação ou por acoplamento a seco. A
primeira, por conformação, remete as vedações que são executadas com a utilização de
insumos compostos com água. Já a classificação 7 por acoplamento a seco engloba as
vedações que possuem fixações com materiais que não utilizam água, como por exemplo,
pregos, rebites e parafusos. (SABBATINI, 2003).
Outra possível classificação é quanto à densidade superficial. A NBR 11685/1990
sugere que as vedações sejam classificadas em dois grupos: leves e pesadas. As leves são as
vedações que possuem densidade superficial inferior a 60kg/m2, e as pesadas são as que
possuem a densidade superficial superior a 60kg/m2.
2.1.2 Funções
O termo “Drywall”, que em português significa “parede seca”, define bem o principal
diferencial do método. Opostamente à tradicional vedação de alvenaria, o drywall é um
sistema de vedação vertical utilizado em ambientes internos que não 8 faz uso de água ou
compostos com água no processo executivo. É uma forma de montagem na qual chapas de
gesso acartonado são fixadas em perfis leves de aço galvanizado. (PLACO, 2014)
Um aspecto importante da vedação de Drywall é que as instalações hidráulicas e
elétricas devem ser executadas simultaneamente à instalação das placas de gesso. Dessa
forma, a equipe de instalação deve estar em sincronia com a equipe de montagem de Drywall
para que o processo funcione de forma otimizada e se evite atrasos e retrabalhos.
Há três principais tipos de chapas utilizadas no mercado atualmente: ST - Standard
(Chapas brancas utilizadas em ambientes secos), RU - Resistente à umidade (Chapas verdes
16
Segundo HARDIE (1995), as primeiras placas de gesso acartonado foram criadas por
Augustine Sackett em 1898. Elas ficaram conhecidas como Sackett Board. Elaboradas com 4
camadas de gesso dentro de quatro folhas de papel, as placas eram moldadas uma por vez e
tinham o objetivo de servir como base para acabamentos.
Naquela época, o revestimento com placas de gesso garantia maior durabilidade e
resistência a fogo nas, comumente utilizadas, estruturas de madeira. (SILVA, 2007)
Segundo a empresa GYPSUM (1999), em 1917 foram criadas as placas Gypsum Board
que eram encapadas com papel cartão surgindo, assim, as placas de gesso acartonado.
Naquela época, durante a 1a Guerra Mundial, as placas começaram a ser uma opção para um
novo sistema de vedação interno nos Estados Unidos devido à sua resistência a fogo e rapidez
de montagem. Entretanto, apenas nos anos 40 o método começou a ser utilizado em larga
escala.
Segundo HARDIE (1995), o uso do sistema na Europa foi intensificado durante a 2a
Guerra Mundial, quando houve uma mobilização para reconstrução de diversos centros
urbanos.
17
então, é direcionado para o misturador, no qual é adicionada a água, formando uma pasta.
(FIGUEIREDO et al; 2008)
Figura 2 - Fabricação de placas de Drywall
Esta pasta, então, é colocada sobre uma folha de papel e vibrada para liberação das
bolhas de ar. Outra folha é colocada por cima formando um sanduíche. Aguarda-se o
endurecimento das placas, que são cortadas e levadas ainda úmidas para o forno.
(FIGUEIREDO et al; 2008).
As placas passam, finalmente, por um circuito de ar frio para evitar a perda das
propriedades e são empacotadas e estocadas. (FIGUEIREDO ET AL; 2008).
A indústria cerâmica surgiu no período neolítico (entre 12000 e 4000 a.C.), sendo uma
das mais antigas do mundo. Naquela época, a necessidade de armazenar alimentos levou o
homem a fabricar compostos de barro e posteriormente cerâmicas cozidas.
(KAZMIERCZAK, 2010)
19
A cerâmica vidrada teve surgimento no Egito por volta de 3000 a.C. Nessa época foram
produzidos colares, estatuetas e amuletos com o material. No século XVIII, na Europa
Central, já era fabricada cerâmica branca. Durante muitos anos, objetos cerâmicos foram
considerados requintes de luxo. (KAZMIERCZAK, 2010)
Nas ultimas décadas, o desenvolvimento de novas tecnologias levou a indústria ao
aperfeiçoamento dos materiais cerâmicos e ao desenvolvimento de 17 cerâmicas de alta
tecnologia, que são capazes de suportar temperaturas extremas e possuem alta resistência, e
são utilizadas na indústria aeroespacial, eletrônica e nuclear. (KAZMIERCZAK, 2010)
minerais, pigmentos, aditivos etc. Os materiais constituintes do bloco de concreto devem ser
especificados e utilizados de acordo com suas propriedades, para que o produto final esteja
em conformidade com as metas projetadas.
Figura 4 - Máquina de bloco do século XIX (i), do início do século XX (ii) e vibroprensa moderna (iii)
para cura e armazenagem até o momento da entrega. Em muitas fábricas de blocos, algumas
das fases do processo de produção são totalmente automatizadas.
A fabricação de blocos utiliza dosagem de concreto com consistência seca para que
estes, após o adensamento mediante compactação, possam ser desmoldados rapidamente,
possibilitando a reutilização imediata do molde. A coesão deste concreto no estado fresco é
muito importante devido à sua consistência rija, o que impede que os blocos recém-moldados
sofram variações dimensionais durante as operações de transporte após a fabricação, cura, etc.
O concreto deve ser dosado cuidadosamente e sua consistência controlada para obter as
propriedades físicas desejadas, tais como textura, cor, regularidade dimensional etc.
A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) propõe um método experimental
de dosagem de concretos para fabricação de blocos. Neste método, a proporção entre os
agregados utilizados é definida pela determinação da mistura de agregados com maior massa
unitária compactada (MUC), de acordo com a NBR7810: 1983.
A quantidade de água utilizada na mistura é determinada com a moldagem de blocos
com diferentes teores de umidade. Faria (2003) comenta que a quantidade ideal de água para a
moldagem de blocos em vibroprensa é um pouco inferior à quantidade que proporciona maior
compactação do bloco (Figura 2.6). Com o teor ideal de água na mistura é possível observar
pequenos veios de pasta de cimento na lateral do bloco.
A quantidade de cimento utilizada na mistura também é determinada moldando-se
blocos com diferentes traços, até se conseguir alcançar o desempenho mecânico esperado nos
blocos.
Na antiguidade, o gesso foi encontrado na Turquia (IX milênio a. C.), em Jericó (VI
milênio a. C.) e na pirâmide de Quéops (2.800 anos a. C.), além de outros registros. Essas
24
que varia dos tons claros de amarelo até o marrom, sendo nomeadas de rochas gipsíferas
(LYRA SOBRINHO et al., 2001).
Mesmo sendo encontrada mundialmente, a exploração da rocha gipsífera para utilização
comercial só é rentável caso haja a obtenção de um minério com 80% a 95% de pureza
(BALTAR; BASTOS; LUZ, 2005).
A Bacia Sedimentar do Araripe constitui o pólo dos depósitos de gipsita brasileiros, esse
material aparece sob a forma de duas camadas não contíguas, onde a superior é mais
reforçada, principalmente em Pernambuco, onde apenas essa Bacia tem sido explorada. No
Ceará elas são menos potentes, apesar dessa característica, a exploração é realizada em
ambas. Estas camadas compõem o Membro Ipubi da Formação Santana, da Era Cretácea
(LYRA SOBRINHO et al., 2001).
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), através do Sumário Mineral de
2015 identificou o estado de Pernambuco como sendo o principal produtor de gipsita, sendo
responsável, em 2013, por 84,3% do valor total. O “polo gesseiro do Araripe” é destaque,
estando localizado no extremo oeste pernambucano e constituído pelas cidades de Araripina,
Trindade, Ipubi, Bodocó e Ouricuri. Estados brasileiros como: Maranhão (10,4%), Ceará
(2,6%), Tocantins (1,1%), Amazonas (0,8%), Pará (0,5%) e Rio Grande do Norte (0,3%),
também são pequenos produtores do mineral.
Para Bauer (2001), o gesso é obtido através da calcinação da gipsita natural, constituída
de sulfato biidratado de cálcio, sendo no geral acompanhada de uma proporção de impurezas,
tais como, alumina, óxido de ferro, carbonatos de cálcio e magnésio. O valor total das
impurezas tem 6% como limite máximo.
A produção do gesso natural acontece basicamente em 4 etapas: extração da gipsita;
preparação para calcinação; calcinação e seleção.
A extração de gipsita é feita em minas a céu aberto, com auxílio de explosivos,
resultando no minério de grandes diâmetros chamados matacões. Em seguida será levado para
bancadas de exploração de acordo com planos de desmontes pré-estabelecidos para a
fragmentação em pedras de até 40 kg. (SILVA, 2008; DUARTE, 2014).
26
O termo “Lightwall”, do inglês “parede leve”, representa bem uma das principais
características desse produto: a leveza. O sistema construtivo originalmente trata-se de um
SVVIE sem função estrutural, composto por painéis contraplacados por placas cimentícias de
fibrocimento (6mm de espessura) e núcleo em mistura de concreto leve com pérolas de
poliestireno.
Embora os painéis tivessem passado por uma bateria de ensaios no ano de 2015, os
painéis produzidos pela MF Artefatos eram compostos de insumos diferentes dos que foram
importados, tornando-se necessário que os painéis passassem por um processo de ajuste na
produção e também novos ensaios de desempenho do produto.
Sendo assim, após ajustes no setor de produção, os painéis Lightwall foram submetidos
a novas ensaios como corpo mole, corpo duro, carga suspensa, estanqueidade, isolamento
acústico, resistência ao fogo, resistência à compressão e flexão, entre outros, apresentando um
desempenho satisfatório em todos eles.
Fonte: http://nucleoparededeconcreto.com.br/
29
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho visa fazer uma comparação entre os SVVIE´s, apresentados anteriormente,
do ponto de vista técnico e econômico. Dessa forma, iremos considerar uma composição de
cada sistema para que seja atendido ao menos o nível mínimo para aceitação, que é o M
(denominado mínimo), ou seja, atende às premissas de projeto, bem como atende aos mesmos
níveis descritos e correspondentes ao critério de 7.2 da ABNT NBR 15575-2.
Quando a composição do sistema atender o nível mínimo M, iremos avaliar a
viabilidade econômica do mesmo. Dessa forma, poderemos fazer uma análise equivalente
entre os SVVIE´s estudados.
Os parâmetros de avaliação de cada sistema seguem a NBR 15575-4 e são eles:
solicitações de cargas provenientes de peças suspensas, impacto de corpo-mole, impacto de
corpo duro, segurança contra incêndio, estanqueidade, desempenho térmico e desempenho
acústico.
Tabela 1 - Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão-francesa padrão
Este requisito se traduz pela resistência dos SVVIE à energia de impacto dos choques
acidentais gerados pela própria utilização da edificação ou choques provocados por tentativas
de intrusões intencionais ou não. Os impactos com maiores energias referem-se ao estado-
limite último.
Sob ação de impactos progressivos de corpo mole, os SVVIE não devem sofrer ruptura
ou instabilidade (impactos de segurança), que caracterize o estado limite último, nem
apresentar fissuras, escamações, delaminações ou qualquer outro tipo de falha (impactos de
utilização) que possa comprometer o estado de utilização, observando-se ainda os limites de
deslocamentos instantâneos e residuais ou até provocar danos a componentes, instalações ou
aos acabamentos acoplados ao SVVIE, de acordo com as energias de impacto indicadas.
31
Tabela 2 - Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de edifícios com mais de
um pavimento
Fonte: IPT-SP
O programa deve ser alimentado com dados fidedignos das propriedades térmicas dos
materiais e/ou componentes construtivos, obtidos por meio de ensaios (métodos indicados na
Tabela 1 da NBR 15575-1) ou mesmo aqueles registrados na norma NBR 15220-2. Para as
análises, há necessidade de dados relativos à condutividade térmica, calor específico,
densidade de massa aparente, emissividade, absortância à radiação solar, características
fotoenergéticas (vidros) e resistência ou transmitância térmica de elementos.
Devido à complexidade da análise dos dados térmicos de diversos sistemas construtivos,
optou-se por fazer uma análise comparativa apenas entre o parâmetro de transmitância
térmica de cada SVVIE e analisar o desempenho de cada sistema.
Para entender as características dos materiais aqui analisados, precisamos saber o que é
Transmitância Térmica: este é um indicador de desempenho térmico das edificações, sendo
definida como o fluxo de calor que, na unidade de tempo e por unidade de área, passa através
de um componente, para uma diferença unitária entre as temperaturas do ar em contato com
cada uma das faces desse mesmo componente.
Este valor é dado por W/m²K ou W/m² ºC e quanto menor o valor da Transmitância
Térmica, mais isolante é o sistema.
Para esse estudo, será adotado o método de precisão, realizado em laboratório. Este
método determina a isolação sonora de componentes e elementos construtivos, fornecendo
valores de referência de cálculo para projetos. O método de ensaio é descrito na norma ISO
10140-2.
36
Fonte: ISO
Como as normas ISO referenciadas não possuem versão em português, foram mantidos
os símbolos nelas consignados com os seguintes significados:
Rw - índice de redução sonora ponderado (weighted sound reduction index).
Na Tabela 12 são apresentados valores de referência, considerando ensaios realizados
em laboratório em componentes, elementos e sistemas construtivos utilizados para fachadas.
4 RESULTADOS ESPERADOS
Através do estudo em questão, pretende-se alcançar um resultado satisfatório em que a
comunidade de engenharia possa entender como poderemos comparar diferentes sistemas por
meio de parâmetros equivalentes, através da NBR 15.575.
Além disso, é objetivo desse trabalho analisar as etapas de produção de cada sistema e
verificar o nível de industrialização e inovação ao qual o mesmo está submetido, pois cada
vez mais com o avanço do BIM (Building Information Model), as obras necessitam de
sistemas que se sejam compatíveis com as tecnologias que estão sendo introduzidas nas
mesmas.
Espera-se com essa análise propagar ainda mais os parâmetros de desempenho dos
sistemas construtivos definidos na NBR 15.575, pois embora seja recente, é um documento
importante para o desenvolvimento das grandes obras no Brasil. Além disso, pretende-se
igualar os sistemas construtivos em parâmetros mínimos da Norma e, por consequências,
desenvolver a análise econômica da composição de cada sistema em questão e atestar a
viabilidade econômica de cada SVVIE.
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
40
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
42
O empreendimento é composto por duas edificações, cada uma com 7 pavimentos tipo,
sendo 2 apartamentos por andar. Os apartamentos possuem sala para três ambientes (estar,
estar intimo e jantar), 4 quartos (2 suítes), banheiro social, cozinha, área de serviço, quarto de
serviço e despensa. A Figura 1 ilustra, em planta baixa, a edificação avaliada, em destaque as
paredes submetidas aos ensaios de fixação da mão francesa padrão e do suporte de rede.
As paredes avaliadas são executadas em bloco de concreto com espessura de 9cm e
revestimento em argamassa cimentícia com 1,5cm de espessura.
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Foram realizados 2 ensaios utilizando a mão francesa padrão, fixada com buchas S10.
Os requisitos e critérios preconizados na NBR 15575-4 (ABNT, 2103) e a avaliação de
desempenho são apresentadas na tabela.
Tabela 12- Resultados e avaliação de fixação de peça suspensa – mão francesa padrão
Fonte: Tecomat
Conforme pode ser observado na Tabela 2, a fixação da mão francesa padrão suportou o
carregamento de 1,0KN, carga especificada na NBR 15575-4 (ABNT, 2013) para
atendimento em nível intermediário de desempenho.
Inicialmente foi aplicado o carregamento de 120Kg, especificado para atendimento ao
nível superior de desempenho, no entanto o sistema de fixação não suportou o carregamento.
Em seguida foi aplicado o carregamento de 100Kg, suportado pelo sistema de fixação da
mão-francesa padrão.
44
Figura 15- Ensaio com mão-francesa padrão - Carregamento sendo aplicado na parede da suíte máster
Fonte: Tecomat
Figura 16- Detalhe dos pontos de fixação da mão-francesa padrão – sem escorregamento
Fonte: Tecomat
45
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Para fixação da bucha na vedação executada em blocos de gesso vazado com 70mm de
espessura foram feitos furos com uma broca serra copo de 50mm de diâmetro. A fim de
chumbar a bucha na parede foi utilizado gesso cola, na proporção de 0,67 de gesso para 0,33
de água.
Devido ao fato do bloco ser vazado e seus furos estarem na posição vertical, foi
introduzido no furo do bloco uma folha de papel A4 amassado em formato de bola, fechando
assim o orifício do bloco de gesso e evitando que a cola de gesso caísse dentro do furo. A
figura mostra o procedimento para fixação da bucha no bloco de gesso vazado.
Figura 19- Procedimento para fixação da bucha no bloco vazado de 70mm de espessura
Fonte: Tecomat
47
Foi aplicada uma carga de 1,2kN aplicado em dois pontos, sendo 0,6kN em cada ponto,
carregamento necessário para o atendimento ao nível superior de desempenho. A Tabela 1
apresenta os requisitos e critérios preconizados na NBR 15575-4 (ABNT, 2013) para
avaliação do sistema de fixação que emprega a mão francesa padrão.
A fixação da mão francesa padrão atende aos requisitos da norma para desempenho
superior. O sistema suportou a carga máxima pelo período de 24 horas sem escorregamento das
buchas, ou ocorrência de fissuras e destacamentos.
Figura 20- Mão francesa ao final do carregamento.
Fonte: Tecomat
Tabela 13- Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão francesa padrão
Fonte: Tecomat
48
4.1.4 Drywall
O sistema Drywall foi submetido a ensaios em laboratório da TESIS, nos quais foram
avaliadas configurações com as seguintes diferenças, conforme ilustrado abaixo: 2 chapas de
gesso por lado; largura de montante 70 e 90mm; e adoção de reforços internos entre os perfis
de aço (vide 6.1) para o caso de fixação de objetos específicos.
Figura 21- Configurações de montagem do sistema Drywall
Fonte: TESIS
Há objetos que, por seu formato, seu peso ou a carga que devem suportar, requerem
condições especiais de fixação no SVVI em Drywall. Pode ser o caso, por exemplo, de
armários de cozinha, bancadas de pias, suportes articulados para televisores e armadores de
redes de dormir, entre outros. Assim sendo, para estes casos, o ensaio de cargas suspensas foi
realizado com a adoção de reforços internos localizados no espaço entre os perfis e
parafusados nos perfis de aço antes das chapas de gesso. Essas aplicações, porém, limitam o
usuário, pois esses objetos só poderão ser aplicados nos locais onde houver reforço, sem
possibilidade para uma mudança futura.
Figura 22- Tipologias do dispositivo de fixação e fotos ilustrativas
Fonte: TESIS
Figura 23- Cargas máximas de uso aplicadas em um ponto a 300 mm do SVVI adotando-se mão francesa
4.1.5 Lightwall
Posteriormente uma das superfícies foi pintada com textura elastomérica, fabricada pela
YESO, com consumo aproximado de 1,8kg/m2. A outra superfície foi aparelhada com massa
seladora fabricada pela IBRATIN, consumo aproximado de 1,6kg/m2, sendo procedido
lixamento e posteriormente pintado com tinta elastomérica, fabricada pela YESO, com
consumo aproximado de 0,8kg/m2.
Figura 24- Montagem elemento com união de painéis utilizando argamassa cimentícia juntas verticais
Fonte: ITEP
Figura 25- Elemento construído e rejuntado com base coat e tela de fibra de vidro ao longo das juntas
verticais
Fonte: ITEP
Fonte: ITEP
Fonte: ITEP
52
Fonte: ITEP
Fonte: Tecomat
53
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Figura 31- Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão-francesa padrão
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
55
Fonte: Tecomat
Os SVVIE´s foram submetidos ao ensaio de corpo duro. Dessa forma pode-se avaliar o
desempenho das alvenarias nesse quesito.
O empreendimento conta com 1 torre que é composta por 16 pavimentos tipo com 3
apartamentos por andar, e cada unidade conta com área de 79m². As vedações verticais
internas foram concebidas em paredes de bloco cerâmico de espessura 9 cm.
56
Figura 34 - Planta baixa da edificação avaliada – Indicação das vedações verticais ensaiadas
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
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Fonte: Tecomat
Conforme mostrado na tabela, em nenhum dos impactos foi observado mossa com
profundidade superior a 2mm, logo, as vedações verticais avaliadas atendem em nível
Intermediário/Superior de desempenho, conforme preconizado na NBR 15575-4.
Quando submetidas aos impactos com energia de 10J, as vedações verticais internas não
apresentaram fissuras, destacamento ou qualquer outra falha, atendendo aos critérios
preconizados para as respectivas energias de impacto.
Conforme resultados apresentados na tabela, as vedações verticais avaliadas, com ou
sem função estrutural, atendem aos requisitos e critérios preconizados na NBR 15575 quanto
aos impactos de corpo duro em nível intermediário/superior de desempenho.
O empreendimento e composto por duas edificações, cada uma com 7 pavimentos tipo,
sendo 2 apartamentos por andar. Os apartamentos possuem sala para três ambientes (estar,
estar intimo e jantar), 4 quartos (2 suítes), banheiro social, cozinha, área de serviço, quarto de
58
Fonte: Tecomat
As vedações são constituídas por alvenaria de bloco de concreto com espessura de 9 cm,
revestida em ambas as faces com argamassa cimentícia, espessura de 1,5cm. No momento do
ensaio uma das faces da parede de geminação entre salas não estava revestida com pintura,
apenas com o reboco.
Figura 38 - Vedação vertical interna entre salas – face sem revestimento
Fonte: Tecomat
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A tabela apresenta os resultados dos dois ensaios realizados quando aplicado energia de
2,5J. São descritos o numero do impacto, o peso do corpo duro, as alturas de queda utilizadas,
a energia de impacto, a profundidade da mossa e a avaliação do ensaio realizado.
Figura 39 - Ensaio de impacto de corpo duro com energia de 2,5J nas duas vedações ensaiadas
Fonte: Tecomat
Conforme mostrado na Tabela 2, em nenhum dos impactos foi observado mossa com
profundidade superior a 2 mm, logo, as vedações verticais internas avaliadas atendem ao nível
Intermediário/Superior de desempenho, conforme preconizado na NBR 15575-4.
A tabela apresenta os resultados dos dois ensaios realizados quando aplicado energia de
3,75J. São descritos o numero do impacto, o peso do corpo duro, as alturas de queda
utilizadas, a energia de impacto, a profundidade da mossa e a avaliação do ensaio realizado.
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Figura 40 - Ensaio de impacto de corpo duro com energia de 3,75J nas duas vedações ensaiadas
Fonte: Tecomat
Conforme mostrado na tabela, em nenhum dos impactos foi observado mossa com.
Profundidade superior a 2 mm, logo, as vedações verticais internas avaliadas atendem ao nível
Intermediário/Superior de desempenho, conforme preconizado na NBR 15575-4.
Figura 41 - Gráfico das profundidades das mossas nos 10 impactos de corpo duro com energia de 2,5J
Fonte: Tecomat
Quando a energia ensaiada foi de 10 J, impactada pela esfera de 1kg levada a uma altura
de 1,0m, a vedação não apresentou rupturas nem transpasse.
Logo, as vedações verticais internas, quando submetidas a impactos de corpo duro,
atendem ao nível intermediário/superior de desempenho, conforme preconizado na NBR
15575-4 (ABNT, 2013).
Figura 42 - Realização de ensaio de corpo duro
Fonte: Tecomat
62
4.2.4 Drywall
Fonte: TESIS
Fonte: TESIS
Fonte: TESIS
Figura 45 - Fotografia ilustrativa do ensaio de impacto de corpo duro - Movimento pendular da esfera
sobre a face interna do SVVI
Fonte: TESIS
4.2.5 Lightwall
Fonte: ITEP
Fonte: ITEP
Tabela 17 - Ensaio de impacto de corpo duro com energia de 2,5J nas vedações ensaiadas
Fonte: Tecomat
66
Tabela 18 - Ensaio de impacto de corpo duro com energia de 3,75J na vedação externa ensaiada
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Conforme mostrado na Tabela 1, em nenhum dos impactos foi observado mossa com
profundidade superior a 2mm, logo, as vedações verticais avaliadas atendem em nível
Intermediário/Superior de desempenho, conforme preconizado na NBR 15575-4.
Figura 47 - Planta baixa da edificação avaliada – Indicação das vedações verticais ensaiadas
Fonte: Tecomat
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Figura 48 - Ensaio de impacto de corpo duro na vedação vertical divisória entre sala quarto (VVI 2)
Fonte: Tecomat
Figura 49 - Planta baixa da edificação avaliada – Indicação das vedações verticais ensaiadas
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Tabela 20 - Ensaio de impacto de corpo mole para vedação vertical interna de casas térreas, sem função
estrutural (VVI).
Fonte: Tecomat
Tabela 21 - Ensaio de impacto de corpo mole para vedação vertical externa (fachadas) de casas térreas,
sem função estrutural (VVE).
Fonte: Tecomat
Figura 51 - Ensaio de impacto de corpo mole nas vedações verticais internas e externas (VVIE) entre o
quarto 2 e a sala.
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Figura 53 - Ensaio de impacto de corpo mole na vedação vertical entre apartamentos (parede de
geminação)
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
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Fonte: Tecomat
Na primeira energia de impacto, 60J, a vedação não suportou e veio à ruína. Não foi
possível verificar os deslocamentos. Logo, o sistema utilizado não atende ao desempenho
mínimo.
O sistema de vedação vertical interna (SVVI) em alvenaria não estrutural de bloco de
gesso, executada com as situações de contorno conforme apresentado na Figura 1, não atende
ao nível de desempenho mínimo de resistência a impactos de corpo mole, portanto, a sua
utilização está em desacordo com a NBR15575.
Dessa forma, foi necessário avaliar o sistema de bloco de gesso inserido em um sistema
alternativo de aplicação para validar a sua eficiência quando submetido a solicitações de
corpo mole. Assim, analisamos outro ensaio realizado pela Tecomat.
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Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
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Tabela 25 - Critério e avaliação para impacto de corpo mole em vedações verticais internas (Vedação 2).
Fonte: Tecomat
Dessa forma, podemos considerar que o bloco de gesso atende ao nível S (Superior).
Figura 56 - Fissura localizada em ambas as faces da vedação 2 após impacto de 240J.
Fonte: Tecomat
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4.3.4 Drywall
Fonte: TESIS
Fonte: TESIS
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Figura 58 - Desenho esquemático da parede e dos pontos de aplicação de impacto de corpo mole
Fonte: TESIS
Figura 59 - Fotografias ilustrativas do ensaio, com o saco de areia posicionado em repouso faceando a
parede, sobre o ponto médio entre dois montantes consecutivos (foto à esquerda) e sobre a junta entre as chapas
de gesso (foto à direita).
Fonte: TESIS
Fonte: TESIS
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Figura 61 - Fotografias ilustrativas do ensaio de impacto de corpo mole - saco de areia em movimento
pendular em direção à parede
Fonte: TESIS
4.3.5 Lightwall
Fonte: ITEP
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Fonte: ITEP
Fonte: ITEP
Figura 64 - Planta baixa da edificação avaliada – Indicação das vedações verticais ensaiadas
Fonte: Tecomat
O ensaio de impacto de corpo mole foi realizado em 3 vedações com o mesmo sistema
construtivo, conforme figura acima. Todos os ensaios foram realizados no primeiro pavimento
do bloco 9.
VVI 1: Parede de geminação entre salas dos apt. 103 e 101.
Fonte: Tecomat
Nas vedações verticais internas foram aplicados os impactos de corpo mole com
energias de 60J, 120J, 180J, 240J e 360J. Utilizou-se a VVI 3 para análise do ensaio.
Figura 66 - Ensaio de impacto de corpo mole para vedações verticais internas sem função estrutural (VVI
3)
Fonte: Tecomat
Fonte: Tecomat
Figura 68 - Medidores de deslocamento na face posterior à realização do ensaio das vedações ensaiadas
Fonte: Tecomat
84
Fonte: IPT
Para análise de eficiência térmica do sistema, os blocos foram submetidos a uma câmara
acústica onde se pode determinar o sistema em questão com Rw=49dB, conforme tabela
abaixo.
Figura 70 - Frequência do centro da banca de terço de oitava (Hz) x Índice de redução sonora(dB)
Fonte: IPT
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Fonte: IPT
Os ensaios para bloco de gesso foram executados em no laboratório do ITEP, onde foi
construída um sistema de vedação vertical no pórtico de ensaio utilizando uma composição
86
com duas paredes de blocos vazados, de baixa densidade, nas dimensões 500,0x666, 67x70, 0
mm pesando 15,6kg/bloco e entre as alvenarias deixou-se um vazios de 1,2 cm.
Figura 72 - Finalização da primeira alvenaria de blocos
Fonte: ITEP
Fonte: ITEP
Na tabela estão apresentados os resultados das medições dos índices de redução sonora
Rw para cada faixa de frequência considerada. O gráfico mostra a evolução dos índices de
redução sonora ponderado para parede avaliada, bem como os coeficientes de adaptação do
espectro, calculada conforme a norma ISO717-1:1996.
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Tabela 28 - Frequência do centro da banca de terço de oitava (Hz) x Índice de redução sonora (dB)
Fonte: ITEP
4.4.4 Drywall
Fonte: TESIS
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Fonte: TESIS
Fonte: TESIS
89
4.4.5 Lightwall
Fonte: ITEP
90
Não foram obtidos dados suficientes para determinar a eficiência acústica de sistemas
de parede de concreto.
Para fins de análise térmica, iremos considerar que a transmitância térmica desse
sistema é de 1,9W/m².K.
91
Para fins de análise térmica, iremos considerar que a transmitância térmica desse
sistema é de 2,6W/m².K.
Para fins de análise térmica, iremos considerar que a transmitância térmica desse
sistema é de 1,9W/m².K.
4.5.4 Drywall
Para fins de análise térmica, iremos considerar que a transmitância térmica desse
sistema é de 2,1W/m².K.
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4.5.5 Lightwall
Foi mantido um padrão nos ensaios utilizando painel Lightwall, sendo todos eles
realizados com dimensões de 3000x610x90 mm, o que também acontecerá com a análise
térmica.
Devido à especificidade do material, o sistema do Projetee não possui o concreto leve
em sua composição, dessa forma, foram consideradas as características dos matérias que
compõem o painel Lightwall e dessa forma foi possível determinar a transmitância térmica.
Tabela 34 - Desempenho térmico Lightwall
Para fins de análise térmica, iremos considerar que a transmitância térmica desse
sistema é de 1,54W/m².K.
Para fins de análise térmica, iremos considerar que a transmitância térmica desse
sistema é de 4,2W/m².K.
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5 CONCLUSÕES
O ensaio de corpo duro não foi um critério que promovesse a distinção entre os
sistemas, pois todos os sistemas puderam alcançar as exigências do ensaio.
capacidade de serem utilizados em área externas atendendo a norma em nível máximo, como
os painéis Lightwall
O desempenho térmico foi o principal regulador dos SVVIE´s analisados, pois nesse
critério utilizamos o sistema da forma mais robusta em que ele foi apresentado nos ensaios
anteriores.
Neste critério foi possível verificar uma grande vantagem encontrada entre os SVVIE´s
estudados. Com apenas 1,54W/m².k, os painéis Lightwall possuem a menor transmitância
térmica dentre os sistemas e consequentemente é o mais provável a atingir os melhores níveis
de eficiência energética.
Além disso, chamou a atenção o sistema de parede de concreto que, com transmitância
térmica de 4,2W/m².k, e sendo bastante utilizado para moradia populares no Brasil, é um
sistema que precisa evoluir bastante que quesito térmico para que possa oferecer conforto aos
usuários.
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REFERÊNCIAS
FLEURY, Lucas Eira. Análise das vedações verticais internas de drywall e alvenaria de
blocos cerâmicos com estudo de caso comparativo. 2015.
ZATT, Gustavo. Fechamento de paredes de vedação: sistema Light Steel Frame utilizando
placas cimentícias. 2010.