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Recife
2013
Luiz Marinho dos Santos Neto
Rodrigo Melo Moura
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Catalogação na fonte
Inclui Referências.
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Prof. Sérgio Dias
Universidade Federal de Pernambuco
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Prof. Tibério
Universidade Federal de Pernambuco
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Recife
2013
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RESUMO
5
ABSTRACT
The objective of this work is to study the economic feasibility of replacing conventional
masonry sealing the masonry fence rationalized in reinforced concrete buildings, focusing on
constructability and cost of input blocks. The methodology applied in this work is presented a
design proposal of production for masonry fence rationalized through a case study involving
development of a construction company in the city of Recife. The proposed analysis offers
compatibility of projects and one facing increased constructability technical language, which are
presented layouts, details and construction techniques, ie, it is a streamlined production
management through modular coordination.
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao professor Sérgio Dias, nosso orientador, pelo apoio e pela paciência para
esclarecer nossas dúvidas.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 08
2 REVISÃO .................................................................................................................................... 10
3 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 15
5 CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 34
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 34
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1. INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
Fundamentada por diversos autores, por sua significativa participação nos edifícios de
concreto armado, condicionar bom desempenho do edifício e contemplar interfaces com demais
subsistemas, as vedações verticais tem-se apresentado como importante estratégia na racionalização
construtiva, bem como no desempenho global do edifício. Contemplando assim, os projetos de
produção para alvenaria de vedação racionalizada.
1.2 OBJETIVOS
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2. METODOLOGIA
Na segunda e mais extensa etapa, no que sucede a revisão bibliográfica, estão apresentadas
as características do empreendimento e também uma proposta de projeto de produção para alvenaria
de vedação racionalizada incorporada ao mesmo. A proposta oferece análise de compatibilização
entre os projetos arquitetônico, estrutural, hidrossanitário, elétrico e executivo. Projetos estes que
representam o conteúdo do pavimento de maior número de repetições, num total de sete pavimentos
tipo. As deficiências listadas na sobreposição dos projetos estão compatibilizadas, segundo o
projeto de furação e rebaixos, locação dos pontos elétricos e projeto arquitetônico revisado. Além é
claro, da análise compatibilização a proposta incorpora o desenvolvimento de um projeto
propriamente dito, apresentado numa linguagem técnica, voltada para o aumento da
construtibilidade, ou seja, paginações, detalhes e técnicas construtivas, desenvolvidas por meio da
otimização dos encaixes entre os elementos dos diferentes sistemas construtivos. Para exemplificar
essas características do projeto para produção, foram desenvolvidas quatro paginações distintas, que
incorporassem também diferentes detalhes. As paginações correspondem a paredes com: presença
de instalações, aberturas de janelas, abertura de portas e shafts. Durante a apresentação das
paginações e detalhes discutisse as técnicas construtivas adotadas, bem como as vantagens e as
desvantagens oferecidas pelo sistema de alvenaria racionalizada.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Junior e Neves (2009) comentam que, o emprego mais recente de medidas de racionalização
construtiva tem sido utilizado como um importante elemento na estratégia das empresas
construtoras. Particularmente, a racionalização construtiva por meio das alvenarias de vedação do
edifício tem-se tornado um diferencial para se alcançar o sucesso neste cenário de competição no
mercado.
Sabbatini (1998) diz ainda que os projetos com os quais a construção de edifícios
normalmente trabalha: o projeto arquitetônico; o de estruturas e os de instalações prediais, são
basicamente projetos conceituais. Isto significa que eles se propões em estabelecer os conceitos
essenciais que definem o produto edifício e não como construí-lo. O autor explica ainda, que o
projeto arquitetônico define, por exemplo, o layout, as formas, os detalhes de acabamento do
produto. Mesmo quando se contrata o denominado “projeto executivo” este normalmente nada mais
é que um conjunto de detalhes dos componentes do produto acabado e não um detalhamento de
como produzir (executar) estes componentes. Da mesma forma, o projeto estrutural não diz como
executar a estrutura. Ele a conceitua geometricamente, especifica materiais, define posições de
ferragens, etc. O autor resume que, os projetos conceituais estabelecem o que fazer e não o como
fazer. O como fazer é o objetivo dos projetos de produção (ou também chamados projetos
construtivos.
Sabbatini (1998) comenta que, a construção civil de edifícios no Brasil somente há poucos
anos começou a utilizar-se, ainda timidamente, de projetos para produção. Por exemplo, os projetos
de alvenaria (projetos de como executar as paredes do edifício) é prática dos últimos três ou quatro
anos. O autor comenta ainda que, sem projetos para produção é perfeitamente possível construir.
Com pessoas experientes e voluntariosas constrói-se.
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Segundo Sabbatini (1998), é comum o paradigma “é possível construir um edifício sem
engenheiro mas, não dá sem um bom mestre”. Para o autor, o mestre e os encarregados, se
competentes, dominam apenas o saber prático. Conseguem produzir em edifício, a partir de alguns
poucos projetos, fundamentando-se apenas em experiências apreendidas na construção de obras
semelhantes. No entanto não tem a capacidade, nem a obrigação, de otimizar o uso de recursos, de
tomar decisões sistêmicas, decisões estas voltadas para a obtenção da máxima eficácia do processo
e do melhor desempenho do produto.
Segundo Barros (2003) o conceito dos projetos voltados à produção é: “um conjunto de
elementos de projeto elaborado segundo características e recursos próprios da empresa construtora,
para utilização no âmbito das atividades de produção em obra, contendo as definições dos principais
itens necessários à realização de uma atividade ou serviço e, em particular: especificações dos
detalhes e técnicas construtivas a serem empregadas, disposição e seqüência de atividades de obra e
frentes de serviço e uso e características de equipamentos”.
Os projetos para produção são definidos por Fabrício e Melhado (1989, apud CHALITA,
2010), como um projeto “voltado para definição (em projeto) das sequências e métodos de
execução de determinada etapa crítica da obra e sua função é ampliar o desempenho na produção
dessas etapas. Os autores ainda afirmam que os projetos para produção , tem foco na
construtibilidade dos projetos e na otimização da obra, enfatizando o desenvolvimento dos
processos críticos de cada obra, simultaneamente com a geração das soluções de produto.
a) como não se utiliza projeto de alvenaria, as soluções construtivas são improvisadas durante a
execução dos serviços;
b) a mão-de-obra pouco qualificada executa os serviços com facilidade, mas nem sempre com a
qualidade desejada;
c) o retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas para a passagem de
instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são feitos remendos com a utilização de
argamassa para o preenchimento dos vazios;
e) falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são detectados somente por
ocasião da conferência de prumo do revestimento externo, gerando levados consumos de argamassa
e aumento das ações permanentes atuantes na estrutura.
Junior e Neves (2009) comentam ainda que as paredes de alvenaria são os elementos mais
frequentemente empregados no processo produtivo tradicional brasileiro, sendo muito vezes
responsáveis por parcela expressiva do desperdício verificado nas obras de construção de edifícios
(as perdas de tijolos/blocos estão comumente entre 15% e 20%). Ainda, pela racionalização das
alvenarias é possível a redução de custos, o aumento de produtividade e a própria diminuição de
patologias no conjunto de esquadrias e das instalações hidrossanitárias e nos revestimentos, os quais
juntos, certamente influenciam de 20% a 40% do custo total do edifício.
A partir da norma NBR 15873 (ABNT, 2010) de coordenação modular para edificações, se
estabelece requisitos de coordenação modular que visa promover a compatibilização dimensional
entre elementos construtivos (definidos nos projetos das edificações) e componentes construtivos
(definidos pelos respectivos fabricantes), isso significa: ampliar a cooperação entre os agentes da
cadeia produtiva da construção civil, racionalizar a variedade de medidas de coordenação
empregadas na fabricação de componentes construtivos, simplificar o processo de marcação no
canteiro de obras para posicionamento e instalações de componentes construtivos e aumentar a
intercambiabilidade de componentes tanto na construção inicial quanto em reformas e melhorias ao
longo da vida útil projetada da edificação.
Segundo o Construction Industry Institute (1987, apud FRANCO; PENÃ, 2006), as decisões
tomadas nas fases iniciais do empreendimento, principalmente na fase de concepção e projeto, são
as que têm maior capacidade de influenciar o custo final.
Para Barros (1998), a aplicação do projeto para produção nas obras de edifícios deve ser
encarada como um contínuo aprendizado, assim como o seu desenvolvimento. E, ainda que as
empresas construtoras estejam no início desse aprendizado, muitos benefícios já puderam ser
observados ao se realizar visitas aos canteiros, tais como as citadas a seguir:
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3.3 CARACTERÍSITICAS DOS PROJETOS DE PRODUÇÃO PARA ALVENARIA
VEDAÇÃO RACIONALIZADA
Segundo Barros (1998) para que realmente atenda às necessidades da produção, um projeto
de alvenaria deverá contemplar:
a) posicionamento da primeira fiada a partir de um eixo preestabelecido na obra e coincidente com
os demais projetos;
b) a planta de primeira e segunda fiadas (distribuição dos componentes);
c) as elevações das paredes contendo instalações ou aberturas;
d) as características de preenchimento das juntas entre componentes e na ligação alvenaria-
estrutura;
e) as características das amarrações entre fiadas;
f) as características e o posicionamento da amarração da alvenaria com a estrutura;
g) posicionamento, o dimensionamento e as características de produção das vergas e contravergas;
h) posicionamento e as características das passagens de instalações, tanto nas elevações quanto na
laje, considerando-se sempre as cotas acumuladas a partir do eixo de referência;
i) as características da argamassa de assentamento a ser empregada.
Segundo Silva, Gonçalves e Alvarenga (2006), a elevação de cada parede deve contemplar
os tipos de blocos, a quantidade de cada um, as dimensões das aberturas, a posição de vergas e
contravergas, o posicionamento de eletrodutos e caixas de luz, telefone, antena, internet e outros,
além dos detalhes de ligação entre paredes e entre as paredes e a estrutura.
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De acordo com a Associação Brasileira da Construção Industrializada – ABCI (1990), as
instalações hidráulicas executadas nas alvenarias podem ser feitas de duas maneiras: embutidas ou
externas às mesmas. Em ambos os casos é muito importante que o projeto dessas instalações seja
orientado no sentido de se evitar ao máximo a interferência do encanador durante a elevação das
alvenarias estruturais e das lajes, deixando que tais serviços possam ser feitos independentemente e
a posteriori, o que facilitará em muito a racionalização.
De acordo com Franco (1998b) as esquadrias de portas e janelas representam uma parcela
bastante significativa do custo das vedações verticais e sua colocação é atividade crítica para a
liberação de outras frentes de serviço para a complementação da obra.
3.5 MATERIAIS
3.5.1 Argamassa
3.5.2 Blocos
A NBR 15280-1 (2005) define bloco cerâmico de vedação como, componente da alvenaria
de vedação que possui furos prismáticos perpendiculares às faces que os contêm. A Norma faz nota
que o bloco cerâmico para vedação é produzido para ser usado especificamente com furos na
horizontal e também pode ser produzido para utilização com furos na vertical.
Arcelor Mittal (2009), empresa produtora de aço que entre os quais se incluem as telas,
explica que, as telas utilizadas para amarração entre alvenarias e ligação da estrutura com alvenaria,
são do tipo soldadas produzidas com fio de 1,65 mm de diâmetro e malha de 15 x 15 mm,
galvanizadas, o que proporciona maior proteção contra a corrosão. A empresa traz também uma
recomendação quanto a aplicação da tela de acordo com a largura do bloco.
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4. ESTUDO DE CASO
A alvenaria, sem dúvida deve ser encarada pela engenharia como um projeto para produção
e não simplesmente ser negligenciada e resumida por um par de linhas num projeto arquitetônico.
Para que os projetos de vedação tragam uma linguagem técnica voltada para aumento da
construtibilidade, deve-se buscar uma gestão racionalizada da produção por meio da coordenação
modular. Pois a mesma possibilita obter a compatibilidade dimensional entre os elementos
construtivos, fazendo com que a construção das vedações ocorra como uma simples montagem,
cujo espaço já está previamente definido. Elimina-se assim, cortes e ajustes, resultando na redução
de desperdícios e custos inerentes ao processo. A produção também se torna mais simples, pois os
detalhes mais comuns são solucionados por meio da padronização, é o estabelecimento de uma
interface única entre todos os agentes envolvidos.
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Questiona-se: O projeto de produção de alvenaria consegue se moldar perfeitamente as
características do projeto arquitetônico e complementares? Conforme exposto por Barros (2003) na
revisão bibliográfica, “o desenvolvimento do projeto de produção posterior aos demais projetos,
ainda que não desejável é uma situação bastante comum de ocorrer(...)com a elaboração desse
projeto será possível identificar as principais interferências que irão ocorrer, podendo-se, inclusive,
minimizá-las através de alterações nos subsistemas que ainda permitem alguma modificação”. Em
suma, não há como propor um de projeto para produção se não puder interferir ou modificar o
objeto em estudo, no caso a alvenaria e seus subsistemas. Deve-se buscar a partir do projeto para
produção soluções além de eficientes também eficazes.
c) modulação vertical;
f) elementos pré-moldados.
O componente cerâmico aqui proposto é o bloco cerâmico modular com furos na vertical,
escolha esta que tem por finalidade passagem de instalações elétricas no interior do bloco.
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Figura 1 - Exemplo de família de blocos de espessura 9 cm (bloco compensador, bloco vedação e
bloco elétrico)
Como pode ser observado nas figuras de todas as paginações estão representadas, as
instalações e aberturas, preenchimento de juntas, amarrações entre fiada e ligações com a estrutura,
pois compreendem característica do projeto de produção conforme citado por Barros (1998).
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As paginações são detalhes de grande importância no projeto para produção, pois ao serem
projetadas permitem identificar claramente possíveis interferências entre os componentes da
alvenaria e de outros subsistemas que o fazem interfaces. Por exemplo, posicionamento de blocos
em função das aberturas existentes ou no posicionamento de eletrodutos. O que a simples paginação
de 1ª fiada não permitiria. Além de importantes durante a fase de projeto as paginações são
fundamentais na fase de execução ou conformação da parede, pois trazem incorporada uma
linguagem de fácil entendimento e ao mesmo tempo dinâmica para conferência pelo encarregado ou
mestre de obra.
É durante a fase de paginação que grande parte das ações técnicas de construtibilidade é
tomada, entre qual o melhor modo de se fazer, pois permitem uma visualização das paredes pronta.
O que um simples par de linhas, num projeto arquitetônico não permite.
A respeito das juntas verticais, para que o projeto de produção atenda ao objetivo proposto
de possibilitar a passagens de instalações elétricas no interior dos furos, deverá se manter o
alinhamento dos mesmos, mas isso só é possível uma vez que se pratique o ajuste de coordenação
de 1cm, ou seja, segue-se a modulação para o qual o componente foi fabricado. Além é claro, deixar
de preencher juntas verticais em paredes de periferia, não é uma ação muito inteligente, quanto a
possíveis problemas de infiltração, bem como deixar de respeitar as condições expostas por
Sabbatini, o que tornaria o processo de produção muito engessando, devido à ação sobre soluções
particulares e não genéricas.
Quanto aos detalhes de amarração entre alvenarias e ligação entre alvenaria e estrutura,
como anteriormente exposta na bibliografia, seu grau de importância, foi aqui também apresentado
seu detalhamento, conforme a Figura 2 e a Figura 3.
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Figura 3 - Paginação da alvenaria: parede com abertura de
janela
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das vigas ou laje, ao piso. Resume-se em detalhes genéricos que incorporam as diferentes condições
de contorno que a estrutura apresenta em sua verticalidade. Para melhor entendimento, pode ser
verificada na Figura 7 a modulação vertical desenvolvida para o empreendimento em estudo, onde
estão representadas as oito diferentes alturas de alvenaria, sendo elas: alvenaria sob vigas de 117
cm, 99 cm, 70 cm, 60 cm, 55 cm, 30 cm e alvenaria sob lajes.
Outra grande vantagem dos detalhes de modulação vertical é que trazem inclusas as medidas
da face inferior das vigas e lajes à face superior do bloco de primeira fiada. Conforme citado por
Chalita, “essa informação evita que referida medida seja calculada erroneamente pela equipe de
campo e facilitada à conferência e aceitação do serviço de marcação pelo encarregado ou mestre de
obra. Caso haja estrangulamento da medida em função de imperfeições geométricas da estrutura de
concreto armado, detecta-se facilmente o problema e se buscar soluções antes da elevação da
alvenaria”.
Uma grande vantagem do projeto para produção é seu potencial de padronização dos
elementos que o fazem interfaces, obtidos por meio da coordenação modular.
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Quanto às aberturas de janelas, o projeto arquitetônico do empreendimento é composto por
quatro diferentes dimensões, sendo elas:
A proposta aqui apresentada tomou como base para análise duas das quatro aberturas
representadas no projeto arquitetônico, sendo elas: janela de quarto e janela e banheiro. No processo
de análise constatou-se, a necessidade de ambas terem seu posicionamento modificado
horizontalmente em função do ajuste modular, e verticalmente pelo motivo de se eliminar o uso da
verga, posicionando-a assim logo abaixo da viga. Na Figura 8 pode ser observada a posição das
janelas abaixo da viga e a existência de contravergas acima das janelas.
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d) portas de banheiro (madeira): 60 cm x 210 cm.
Na Figura 9 tem-se representado exemplo da paginação com a abertura para colocação das
portas de madeira característica do projeto para produção, detalhe para a verga em cima da posição
de abertura do vão da porta.
Na Figura 10, temos o estudo detalhado, dos vãos na alvenaria das portas de madeira.
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Deve-se perguntar o porquê das dimensões da porta de madeira não necessitarem ser
alteradas em função da modulação dos componentes cerâmicos? A resposta está vinculada ao
posicionamento das mesmas, o fato de estarem nos extremos das paredes e se apresentarem como
sendo a única abertura do vão, fica fácil então propor uma abertura desejável mínima, mesmo sendo
amodular para posterior encaixe da porta.
Uma importante observação que deve ser tomada e que deve ser um dos parâmetros a ser
respeitado no desenvolvimento dos projetos arquitetônicos é a largura mínima necessária para o
perfeito posicionamento das portas de madeira. Não se trata de apenas respeitar as juntas
perimetrais, mas também conceber espaço para a sobreposição da vista de madeira sobre a parede,
caso contrário, as vistas deverão ser cortadas para possibilitar o encaixe e terão sua estética
comprometida.
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Uma vez definido o projeto de furação da laje, cabe apenas desenvolver o detalhamento de
soluções dos ramais e sub-ramais que percorrem o interior do apartamento. Importante observar que
durante o projeto de furação não cabe à função de detalhar o caminhamento de ramais apenas prevê-
los, até porque, algumas incompatibilidades possam surgir apenas no momento de paginação da
alvenaria.
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Figura 13 – detalhamento de pré-moldados
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Quanto a soluções para cintas de amarração da alvenaria de respaldo em sacadas. Em nosso
estudo de caso, apesar de não desenvolvido sua paginação, recomenda-se o uso de blocos canaletas
U com 9 cm de altura, como mostra a Figura 14, posicionado na 6ª fiada, concebendo assim uma
altura de peitoril com 110cm. O uso de canaletas U é uma possibilidade apresentada pela NBR
15270-1 (2005).
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Quadro 1 – Quantitativo da metragem quadrada de alvenaria dos pavimentos tipos
Utilizou-se o preço dado pelo fornecedor, Cincera, Quadro 3, empresa na qual fornece os
blocos de alvenaria para o empreendimento.
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Quadro 3 – Tabela de preço da empresa CINCERA
Porem, o engenheiro de contrato da Gabriel Bacelar, fechou o contrato com a Cincera, com
os preços, conforme mostra no quadro 5.
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Quadro 5 – Tabela de preço do contrato GB – Gabriel Bacelar / Cincera.
32
Quadro 7 – Quantitativo de blocos com furo na horizontal
34
5. CONCLUSÃO
Pode-se concluir que este trabalho atingiu o principal objetivo de estudar a viabilidade
econômica de substituição da alvenaria convencional de vedação pela alvenaria de vedação
racionalizada em edifícios de concreto armado, com enfoque na construtibilidade e no custo do
insumo de blocos. Sendo apresentada uma proposta de projeto para produção de alvenaria de
vedação racionalizada, considerando a obra em fase de execução.
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REFERÊNCIAS
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