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APARECIDA DE GOIÂNIA
2018
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS - IFG
CAMPUS APARECIDA DE GOIÂNIA
DEPARTAMENTO DE ÁREAS ACADÊMICAS
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
APARECIDA DE GOIÂNIA
2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
CDD 693
Catalogação na publicação:
Thalita Franco dos Santos Dutra – CRB 1/2186
RESUMO
Nos últimos anos houve um grande crescimento nos investimentos na construção civil, muitos
empreendimentos surgiram e ainda há muitos a serem construídos. Com isso, muitas
empresas, na busca pelo maior rendimento possível do investimento, se deparam com a
escolha do sistema construtivo ideal para seus interesses. Desse modo, essa pesquisa busca
apresentar a melhor solução do ponto de vista econômico com um estudo comparativo de
viabilidade entre alvenaria estrutural e paredes de concreto, tomando como referência um
estudo de caso de um empreendimento em Aparecida de Goiânia – GO, com 196 unidades
habitacionais. Os dados apresentados são referentes às características de cada método
executivo, como também suas vantagens e desvantagens. O estudo se pautou em um
comparativo de custos da habitação popular orçada em cada um dos métodos construtivos
citados, resumidos em uma tabela com o objetivo de comprovar a viabilidade executiva e
financeira de um dos métodos. No estudo em questão o método de paredes de concreto se
mostra vantajoso quando utilizado em projetos com grandes volumes e alta repetitividade nos
seus processos, chegando a se tornar cerca de 16,5% mais barato quando comparado com
o sistema de alvenaria estrutural.
In recent years there has been a great increase in investments in construction, many ventures
have arisen and there are still many to be built. With this, many companies, in the quest for the
highest possible return on investment, are faced with the choice of the ideal construction
system for their interests. Thus, this research seeks to present the best solution from the
economic point of view with a comparative feasibility study between structural masonry and
concrete walls, taking as reference a case study of an enterprise in Aparecida de Goiânia -
GO, with 196 housing units. The data presented refer to the characteristics of each executive
method, as well as its advantages and disadvantages. The study was based on a comparison
of costs of popular housing budgeted in each of the aforementioned constructive methods,
summarized in a table with the purpose of proving the executive and financial feasibility of one
of the methods. In the study in question the method of concrete walls is advantageous when
used in projects with large volumes and high repetitiveness in their processes, becoming about
16.5% cheaper when compared to the structural masonry system.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 OBJETIVO ............................................................................................................. 13
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 13
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................. 13
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 14
3.1 PAREDE DE CONCRETO ..................................................................................... 14
3.1.1 Conceitos ............................................................................................................... 14
3.1.2 Histórico ................................................................................................................. 15
3.1.3 Fôrmas................................................................................................................... 18
3.1.4 Concreto ................................................................................................................ 19
3.1.5 Método executivo ................................................................................................... 21
3.1.5.1 Fundação ............................................................................................................... 21
3.1.5.2 Montagem das fôrmas............................................................................................ 21
3.1.5.3 Armação ................................................................................................................ 24
3.1.5.4 Concretagem ......................................................................................................... 26
3.2 ALVENARIA ESTRUTURAL .................................................................................. 27
3.2.1 Conceitos ............................................................................................................... 28
3.2.2 Histórico ................................................................................................................. 28
3.2.3 Situação atual no Brasil.......................................................................................... 30
3.2.4 Tipos de Alvenaria Estrutural ................................................................................. 30
3.2.4.1 Não-armada: .......................................................................................................... 30
3.2.4.2 Armada: ................................................................................................................. 31
3.2.4.3 Parcialmente armada: ............................................................................................ 31
3.2.5 Classificação das unidades dos componentes ....................................................... 33
4 METODOLOGIA .................................................................................................... 34
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 37
5.1 Composição de custos ........................................................................................... 37
5.2 Comparativo de custos........................................................................................... 38
5.2.1 Custo geral da obra utilizando o sistema de Paredes de concreto ......................... 39
5.2.2 Custo geral da obra utilizando o sistema de Alvenaria Estrutural ........................... 40
5.2.3 Análise dos Resultados .......................................................................................... 42
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 46
ANEXOS ................................................................................................................ 52
10
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos a construção civil passou por um grande aquecimento devido aos
investimentos do governo federal e a injeção de crédito imobiliário principalmente no ramo da
habitação popular. Em contrapartida, a crise econômica mundial que havia sido iniciada nos
Estados Unidos preocupava a economia brasileira e decisões para aceleração de mercado
eram necessárias. O governo federal preocupou-se em investir no ramo da construção civil e
o principal impulsionador da economia brasileira foi o programa Minha Casa, Minha Vida
(MCMV) anunciado em 2009 com o objetivo de trazer unidades habitacionais (UH), em
conjuntos como mostrado na figura 1, para a população. O programa do governo federal
obteve investimentos de R$ 53,3 bilhões e mais de 1 milhão de contratos assinados durante
essa primeira fase do programa. A segunda fase do programa foi lançada em 2011 e projeta
investimentos em torno de R$ 125 bilhões (AVESANI, 2012).
Além do programa MCMV o Governo Federal também criou uma série de medidas para
estimular o setor como o aumento da disponibilidade de financiamento. É exigido, segundo
PALERMO (2013), que pelo menos 65% dos depósitos em contas poupança sejam utilizados
em crédito para habitação e do total disponível devem ser destinados a empréstimos para
11
aquisição da casa própria pelo menos 80% pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH),
redução dos juros pagos pelo Banco Central aos bancos sobre depósitos não utilizados para
financiamento, diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre alguns
insumos e materiais da construção (LÔBO, 2010).
Por vários anos dentro da construção civil, empresas e laboratórios de pesquisas procuram
elaborar métodos construtivos que conquistem o mercado, mas na maioria das vezes essas
novas ideias apresentam custos superiores aos métodos construtivos convencionais. A
alvenaria estrutural é utilizada como um sistema construtivo no Brasil desde a década de
1980, que foi quando houve sua consolidação e a sua normalização oficial e desde então sua
utilização foi aumentando. Um exemplo de aplicação intensa da alvenaria estrutural no Brasil
são os próprios empreendimentos habitacionais de baixa renda que vem sendo desenvolvidos
no Brasil em grande escala.
Nesse sentido, este trabalho tem por objetivo fazer um estudo comparativo dos custos de um
sistema construtivo convencional já aceito e utilizado pelo mercado nacional e um sistema
construtivo relativamente novo que são: o de alvenaria estrutural e o de parede de concreto,
respectivamente. Visando mostrar a opção mais viável para uma obra levando em conta as
vantagens e desvantagens de cada sistema e a viabilidade econômica e construtiva de cada
um.
Desde então, os profissionais constataram que a utilização desse método poderia trazer
ótimos resultados no ramo de habitações populares. Assim, iniciaram-se estudos para fazer
da parede de concreto um método construtivo eficiente e viável diante dos métodos já
existentes. Parede de concreto é um método que oferece economia, produtividade e
qualidade e possui uma grande capacidade de expansão por se encaixar bem nas
peculiaridades das construções de conjuntos habitacionais e também pela aprovação da NBR
16055 (Parede de concreto moldada no local para a construção de edifício – Requisitos e
Procedimentos) de 2012.
2 OBJETIVO
O objetivo geral da pesquisa é apresentar um estudo comparativo de custos entre uma obra
de padrão popular, com utilização de sistemas construtivos de alvenaria estrutural e paredes
de concreto, visando apresentar os procedimentos executivos e a opção mais viável para uma
obra levando em conta as vantagens e desvantagens de cada sistema. E por fim, discutir a
viabilidade econômica e construtiva de cada um.
e) Analisar e concluir sobre a viabilidade dos dois sistemas, identificando aquele que tem
a melhor relação de custo benefício.
14
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1.1 Conceitos
O sistema de paredes de concreto tem como principal característica a moldagem “in loco“ dos
elementos estruturais (estrutura e vedação). Todas as paredes são moldadas em uma única
etapa de concretagem chegando a ser executado, dependendo do projeto e do jogo de
fôrmas, até um pavimento completo. Outro ponto que dá velocidade ao processo de execução
é que os elementos de instalações (tubulações elétricas e hidráulicas, elementos de fixação,
caixilhos de portas e janelas, etc.) são todos embutidos nas paredes e após a retirada das
fôrmas tudo está em seu devido lugar. As peças são capazes de distribuir os esforços sobre
toda sua área por serem peças monolíticas, uma vez que são executadas em uma única
etapa.
O sistema utiliza fôrmas metálicas de alumínio reaproveitáveis com vários ciclos de utilização,
geralmente em torno de 1200 aplicações (OTOYA, 2016). O uso reduzido de madeira, que
geralmente é muito utilizado nas construções tradicionais, faz com que o entulho gerado pela
obra praticamente não exista. São utilizados apenas insumos industrializados que passam
por um rigoroso controle ambiental em sua produção e utilização. O conjunto de fôrmas tem
um peso aproximado de 20 Kg/m² e resistência à pressão de aproximadamente 47 KN/m²,
além de peças soltas como passadores, cunhas, gravatas, amarradores e escoras (FORSA,
2017). O sistema se torna atrativo, principalmente pela velocidade e racionalização do
processo que chega a fazer ciclos de 24 horas (figura 2).
Os processos de desenforma e limpeza são muito importantes também, pois garantem a vida
útil da estrutura e da fôrma quando feitos de maneira correta. É indispensável que a retirada
das estruturas provisórias seja feita após o concreto atingir a resistência de projeto, evitando
o aparecimento de fissuras. A limpeza é feita sempre após a desenforma e antes de começar
a próxima concretagem (figura 3), geralmente utiliza-se jatos fortes de água removendo a
película de argamassa aderida ao molde. Esse trabalho deve ser cuidadoso, de modo a
garantir a vida útil das fôrmas. Outra forma de limpeza que corre menos risco de danificar a
forma é a retirada dessa crosta de argamassa com água e escova ou espátula plástica. Após
a limpeza, aplica-se o agente desmoldante.
Outro fator importante na parede de concreto é o profissional responsável pela montagem das
fôrmas, que não é um pedreiro ou servente. Mas sim um profissional qualificado como
montador, que passa por um treinamento com duração em média de 2 meses. As empresas
têm procurado funcionários de baixo custo e sem qualificação para treiná-los desde o início e
formar um profissional em montagem de fôrmas. Isso evita a concorrência de outras empresas
contratarem seu funcionário e o custo é menor do que o de um pedreiro profissional. O
montador de fôrmas também tem pouca procura no mercado porque o sistema de paredes de
concreto ainda é relativamente recente e agora que as grandes construtoras estão aceitando
migrar para este modelo de construção.
3.1.2 Histórico
16
Ao constatar que o sistema de paredes de concreto realmente poderia trazer benfeitorias para
a construção de unidades habitacionais, começou um grande trabalho de pesquisa para
comprovação de viabilidade e elaboração de um modelo de cálculo estrutural para que
atendesse as exigências das normas técnicas brasileiras. As normas que embasaram o
estudo na elaboração do modelo de cálculo brasileiro foram as da ABNT NBR 6118 (Projeto
de estrutura de concreto – Procedimento), a norma francesa DTU (Documents Techniques
Unifies) 23.1, e a norma norte-americana ACI (American Concrete Institute) 318
(MISSURELLI, 2009).
Figura 4 (a) – Tipos de concreto recomendados: concreto celular. Fonte: AECWEB (2016).
17
Figura 4 (c) – Tipos de concreto recomendados: concreto com baixa massa específica.
Fonte: MAPA DA OBRA (2016).
Quanto ao aço é recomendável que tome cuidado com todas as etapas, desde o recebimento
do material. É importante uma checagem criteriosa e verificar se as peças estão de acordo
18
3.1.3 Fôrmas
O sistema de paredes de concreto pode ser executado com diferentes tipos de fôrmas, as
principais e mais utilizadas são as fôrmas plásticas, as convencionais metálicas e também as
fôrmas de alumínio (figura 6). O critério para escolha de qual o melhor tipo de fôrma leva-se
em consideração as condições econômicas, características dos projetos, qualidade exigida
no acabamento, número de repetições propostas, além da mão de obra especializada
ofertada para cada tipo que pode ser determinante para o prazo e qualidade do produto final.
19
Figura 6 – Fôrmas mais utilizadas: alumínio. Fonte: Portal dos equipamentos (2017).
As fôrmas convencionais metálicas apresentam um custo menor visto que são equipamentos
nacionais, sua durabilidade é bem maior em relação às outras fôrmas, a montagem é fácil,
tem um bom acabamento superficial e grande disponibilidade no mercado. Mas apresentam
grandes quantidades de peças soltas, o que aumenta a possibilidade de perda de material,
pouca flexibilidade na modulação e seus painéis são mais pesados.
3.1.4 Concreto
a obra será executada (MAYOR, 2012). A partir dessas informações obtêm-se o consumo de
cimento mínimo e a relação água/cimento de sua dosagem (figura 7).
3.1.5.1 Fundação
Após todos os serviços preliminares concluídos como, a limpeza do radier no caso do primeiro
pavimento e das lajes no caso dos demais pavimentos, a fixação da armação das paredes, a
instalação de todos os eletrodutos e tubulações hidrossanitárias posicionadas e fixadas
corretamente, todos os painéis limpos e a aplicação do desmoldante realizada, inicia-se a
montagem das fôrmas das paredes, como mostrado na figura 10.
A montagem deve ser iniciada pelos painéis internos dos cantos das edificações visando
facilitar a mobilização dos equipamentos, partindo para o centro das paredes fechando o
pano. Para fixação dos painéis são utilizados passadores, cunhas, gravatas e camisas (figura
11). Concluído todos os panos internos, é feito o mesmo processo para os panos das paredes
externas. Nos vãos de portas e janelas há a necessidade do uso de escoras e cantoneiras
para garantir as aberturas necessárias, uma vez que a pressão exercida sobre os painéis é
muito grande devido ao alto peso específico do concreto, o que pode causar deformações
consideráveis no caso de não se utilizá-las. Após o fechamento dos panos externos é feito a
conferência do prumo das paredes, assegurando seu adequado posicionamento. Com
exceção do pavimento térreo, deve-se fazer a fixação de montantes para a montagem dos
guarda-corpos para garantir a segurança do trabalho em altura (MRV, 2017).
Na execução das formas das lajes, assim como das paredes, deve-se partir dos cantos para
o centro, garantindo uma melhor fixação dos painéis. As escoras são instaladas na medida
em que é feito o fechamento dos painéis das lajes, garantindo a sustentação dos painéis. Já
nas escadas, o projeto de modulação pode variar de uma fôrma/marca para outra, mas
normalmente é concretado os patamares junto com as paredes e lajes, deixando para depois
apenas a instalação dos degraus.
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Para execução da bandeja lateral, os suportes são fixados de acordo com o projeto e travados
utilizando os elementos de fixação da fôrma como as gravatas, passadores e cunhas. Deve-
se instalar os montantes e as placas que vão servir de assoalho para o trânsito em cima da
bandeja. Existem também tipos de fôrmas que utilizam madeiras e tábuas para fazer o
assoalho da bandeja.
3.1.5.3 Armação
A armação utilizada no pavimento térreo para o radier, é assentada sobre uma lona plástica
para evitar o contato direto com o chão (figura 13). É feita a conferência de sua integridade,
das suas especificações de projeto como quantidade, bitola, transpasse e cobrimento, e
verificado se todas as instalações enterradas estão concluídas.
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Para a armação das paredes, deve-se assegurar que as esperas para fixação das telas de
aço estejam posicionadas corretamente, o local esteja limpo e a fixação dos espaçadores
estejam finalizados (figura 14). Novamente devem ser conferida todas as especificações das
armações que serão utilizadas de acordo com o projeto. A montagem da armação das paredes
é iniciada na interseção entre elas (MRV, 2017).
Nos vãos de janelas e portas deve-se atentar para os transpasses, recobrimentos e reforços
especificados. As esperas para os pavimentos superiores devem ser previstas e protegidas
através do uso de capacetes. Durante essa etapa de armação é passada todos os eletrodutos,
caixas elétricas e demais elementos, assim como os passantes das instalações hidráulicas,
deixando os pontos perfeitamente fixados para evitar deslocamentos durante a concretagem
(MRV, 2017).
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A montagem da armação das lajes, como nas demais etapas, é iniciada somente após todas
as condições de início terem sido finalizadas como a montagem dos guarda-corpos e das
escadas de acesso. Faz-se a verificação da quantidade, das especificações e da integridade
das peças de aço que serão utilizadas. Em seguida é feita a aplicação do desmoldante com
cautela para que não entre em contato com o aço, pois se isso ocorrer poderá afetar a
aderência dele com o concreto. Inicia-se posicionando a armação garantindo o transpasse da
mesma. São colocados espaçadores para garantir o recobrimento da armação. No caso de
haver outros pavimentos, deve ser previsto e posicionados corretamente todos os arranques
seguindo o projeto de armação (MRV, 2017).
3.1.5.4 Concretagem
dos mangotes. A bomba tem que estar posicionada adequadamente no local onde será
lançado o concreto. É necessário que uma equipe de apoio esteja presente a todo instante,
fazendo manutenção nas armaduras, verificando o posicionamento e a fixação das
tubulações, eletrodutos e caixas elétricas, além de assegurar a estanqueidade da fôrma,
evitando a perda de concreto.
A concretagem é feita de forma que sua conclusão seja preferencialmente próxima à escada
de acesso, evitando que os colaboradores transitem sobre o concreto recém acabado gerando
retrabalhos e facilitando a descida.
A concretagem sempre se inicia pelas paredes, do centro para as extremidades e das paredes
internas para as externas. No caso da utilização do concreto autoadensável é recomendado
que o lançamento do concreto seja feito a partir do centro para que preencha por igual os
vãos das fôrmas e não cause nenhuma carga pontual devido ao peso próprio do concreto e
da pressão exercida pelo mangote.
Com o concreto espalhado e adensado, é feito o nivelamento com uma régua de alumínio
sobre as mestras de referência através do sarrafeamento sempre conferindo o nivelamento
com um nível a laser.
Geralmente espera-se 12 horas para que o concreto atinja sua resistência mínima de projeto
e seja liberado a desforma. No decorrer da desmontagem dos painéis é indicado que as peças
sejam posicionadas perto da próxima concretagem que será realizada a fim de otimizar o
processo. É feita a limpeza dos painéis com jatos de água ao final de cada desenforma,
principalmente no exterior delas, e em seguida aplica-se o desmoldante visando prolongar
sua vida útil.
3.2.1 Conceitos
3.2.2 Histórico
O sistema construtivo de alvenaria estrutural é muito antigo, desde que o homem começou a
executar estruturas para diversos tipos de finalidades, utilizando diversos tipos de materiais
como argila, pedra, entre outros. Com vários exemplos pelo mundo de construções que foram
feitas com esse tipo de método executivo e estão erguidas até hoje. Como por exemplo, o
complexo El Escorial que foi iniciado na Espanha em 1563 (CAMACHO, 2006).
Esse método vem sendo utilizado desde os primórdios da engenharia. Quando se começou a
construir utilizava-se os blocos. Método que vem sendo utilizado desde os Persas e Assírias,
10.000 A.C, segundo Camacho (2006). Dentre essas obras, destacam-se algumas que se
mantém íntegras até o presente momento como a pirâmide de Quéops no Egito, como pode
ser vista na figura 16. Outras construções de destaque pelo seu tempo de construção, são as
antigas igrejas góticas, com estruturas em arcos e abóbodas o que permitia vencer grandes
vãos, já que os blocos resistem basicamente à compressão.
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Nessa época eram utilizados pedras e blocos feitos de modo artesanal compostos por barro
queimado. As pedras tinham maior resistência mecânica e sua produção era mais fácil que o
bloco de barro, logo era mais utilizada. Alguns anos depois, foram aperfeiçoados esses
materiais através de projetos e testes feitos levando em conta teorias científicas e
relacionando esforços solicitantes com esforços resistentes, diminuindo o custo de execução
e aumentando o fator de segurança dos empreendimentos.
Entre os séculos XIX e XX, as técnicas de projeto não evoluíram no mesmo ritmo que os
materiais o que fez com que a alvenaria estrutural na época deixasse de atender tão bem
suas demandas. Entrando em declínio quando comparada com o sistema de concreto armado
que tinha execução mais rápida, apresentava estruturas mais leves e como consequência,
vantagem econômica (CAMACHO, 2006).
Na metade do século XX, a alvenaria estrutural foi retomada devido à carência de aço e outros
insumos que prejudicavam o uso do concreto armado. Enquanto que Paul Haller, engenheiro
Suíço, projetou e construiu um edifício de 13 pavimentos em alvenaria não armada. Em 1966,
surgiu o primeiro código americano de alvenaria estrutural (CAMACHO, 2006).
O mercado brasileiro enfrenta diversas limitações, como a falta de mão de obra bruta e
também um déficit ainda maior com relação aos trabalhadores especializados. Segundo
estudo do Sinduscon, quase metade dos operários da construção civil trabalham na
informalidade, pois não tem o interesse de se especializar se contentando com o auxílio
recebido através do seguro-desemprego e reforçarem o orçamento com serviços informais.
Além da falta de desejo, a maioria dos cursos é noturno e devido à rotina diária cansativa dos
operários as salas de aula acabam vazias (BAND, 2011).
Entretanto, mesmo com essas limitações o mercado de alvenaria estrutural vem crescendo
em grande escala. Segundo Cavalheiro (2011), professor especialista em alvenaria estrutural,
a utilização desse sistema construtivo cresceu estimadamente 600% nos últimos 10 anos.
Segundo a norma NBR 10837 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
de 1989 que posteriormente foi modificada em 2011 pela NBR 15961-1 – Alvenaria estrutural
– Blocos de concreto – parte 1: projeto. A alvenaria estrutural pode ser classificada em três
categorias como podem ser vistas na figura 17.
3.2.4.1 Não-armada:
Em que os blocos são assentados com argamassa e ela pode ter ou não armaduras com a
finalidade construtiva ou de amarração;
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Figura 17 (a) – Tipos de alvenaria estrutural: não-armada. Fonte: Casa do Laguna (2014).
3.2.4.2 Armada:
Que as paredes são formadas por blocos assentados com argamassa e suas cavidades são
preenchidas com graute;
Que parte das paredes são construídas segundo as recomendações de alvenaria armada, e
o restante como as de alvenaria estrutural não-armada.
32
Figura 17 (c) – Tipos de alvenaria estrutural: parcialmente armada. Fonte: Blog Foxter
(2016).
Essas três categorias também são conhecidas como processos construtivos de alvenaria
estrutural (PCAE) e são específicas para essas três classificações:
As alvenarias estruturais podem ser divididas em três tipos (TAUIL, 2010): Alvenaria não
armada que são aquelas que não recebem graute e a armação tem apenas a função de evitar
futuras patologias, como em vergas e contra-vergas e reforços de aberturas; Alvenarias
armadas ou parcialmente armadas que são aquelas que possuem algum reforço nos trechos
em que as tensões ultrapassaram às admissíveis, segundo exigências estruturais, ocorrendo
33
por meio de fios, barras e telas que são introduzidas nos blocos e em seguida grauteados; e
a Alvenaria protendida que são aquelas que possuem armadura pré-tensionada submetendo
a alvenaria a esforços de compressão. Seu procedimento de execução começa fixando a
espera da barra de protensão nas fundações, levanta-se a parede encaixando os furos dos
blocos na barra, protege-se as emendas, seguindo assim até a última fiada e após 14 dias de
execução aplica-se a protensão com um torquímetro, finalizando com o grauteamento. Este
último tipo é pouco utilizado devido ao seu custo elevado.
As unidades podem ser classificadas quanto a sua forma como blocos ou tijolos, sendo
denominados vazados ou maciços, respectivamente. As unidades mais utilizadas no Brasil
são em concreto, as cerâmicas e as sílico-calcáreas. São consideradas como maciças as
unidades que possuem índices de vazios de no máximo 25% da área total, do contrário
classificam-se como vazados. As unidades também podem se classificar quanto a sua função,
podendo ser apenas de vedação ou estrutural. Com relação às resistências mínimas à
compressão que os blocos têm que atingir em relação à sua área bruta, a NBR 6136 (Blocos
Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural) estabelece os seguintes limites a
serem obedecidos:
fbk > 4,5 MPa: blocos em paredes internas ou externas com revestimentos;
4 METODOLOGIA
A pesquisa teve início no segundo semestre de 2016 e finalizou a fase de coleta de dados no
segundo semestre de 2017, período em que foi executada a parte estrutural das duas torres
em questão para que a análise comparativa dos custos fosse realizada.
O segundo passo foi definir os procedimentos de coleta de dados, buscando assim atender
os objetivos delimitados. Através dessa definição chegou-se à conclusão que o estudo de
caso seria a melhor modalidade de trabalho acadêmico.
Em seguida, foi feita a análise dos documentos da obra fornecidos pela construtora, tais como
planilhas de composições abertas com o orçamento item a item do que seria levado em
comparação; fichas de verificação de serviço com o tempo gasto em que foram executadas
as etapas construtivas analisadas; diários de obra e planilhas de campo para a análise do
índice de produção dos funcionários verificando se estava dentro dos padrões estipulados e
se o tempo do cronograma seria cumprido. Foi feito um comparativo de custos por unidade
habitacional em cada método executivo, utilizando todos os dados gerados pela obra, a fim
de comprovar qual sistema é o mais viável.
Análise dos
Estudo teórico orçamentos e
levantamentos
Organização e
Desenvolvimento
formatação da
escrito
pesquisa
Revisão do
desenvolvimento Revisão final
escrito
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para fazer a comparação financeira entre os dois sistemas, alvenaria estrutural e paredes de
concreto, foram adotadas as definições apresentadas nos tópicos a seguir. E como base da
pesquisa, o empreendimento objeto deste estudo está situado no município de Aparecida de
Goiânia, Goiás, sendo constituído por 11 torres em paredes de concreto, com 16 unidades
habitacionais (UH) por torre e 1 (uma) torre em alvenaria estrutural com 20 UH, totalizando
196 UH. A obra teve duração de 10 meses, com um custo direto e indireto aproximados de
R$ 13.317.503,60 e R$ 2.187.798,07 respectivamente.
Logo, os custos diretos são os gastos utilizados para a execução da atividade, referem-se aos
gastos com mão de obra, equipamentos e materiais. Já os indiretos são os aplicados na
atividade, mas não são necessários para a sua execução, são despesas com a parte
administrativa e seus equipamentos, despesas com o consumo de água e energia e etc.
Neste capítulo, analisamos o custo da construção de cada uma das duas tecnologias,
tomando como base para efeitos de uma comparação fidedigna uma tipologia de prédios com
térreo e 3 andares tipo, geralmente empregada em habitações populares para famílias de
baixa renda, cada uma com 16 unidades habitacionais, 4 por andar, de acordo com as
imposições do programa “MCMV 2”.
Nos serviços preliminares são adotados todos os serviços que são executados antes do início
da obra, tais como limpeza do terreno e montagem do canteiro.
somatório dos custos de UH, infraestrutura e áreas comuns. E os serviços preliminares como
10% do somatório de UH, infraestrutura, áreas comuns e equipamentos comunitários de
acordo com o programa “Minha Casa Minha Vida 2”.
DESCRIÇÃO VALORES
Custo Direto R$ 13.317.503,60
Custo Indireto R$ 2.187.798,07
Parcela Indireta 14,11%
O custo indireto pode ser disposto para ambos os sistemas construtivos, visto que a equipe
administrativa e os seus respectivos custos são os mesmos. Assim sendo, o custo indireto
considerado para as tipologias é de 14% do custo direto encontrado a seguir.
De acordo com o acervo da construtora para a tipologia em questão, definido no item 5.2, é
adotado o valor de R$ 69.459,42 por UH (tabela 2), ver orçamentos no anexo A.
um contexto real onde é executado a construção de mais de uma torre. O tempo de execução
dessas é de 36 dias ou 1,2 meses (figura 20).
DIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
FUNDAÇÃO
ESTRUTURA
ESTUCAGEM/GUARDA CORPO/COBERTURA
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E GÁS
PINTURA EXTERNA
MOLDURAS E SOLEIRAS
IMPERMEABILIZAÇÃO
REVESTIMENTO CERÂMICO
ESQUADRIAS METÁLICAS
PAREDES DE
FORRO DE GESSO
CONCRETO
PINTURA INTERNA
ESQUADRIAS DE MADEIRA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
IMPERMEABILIZAÇÃO EXTERNA
PLANTIO DE GRAMA
PINTURA EXTERNA TÉRREO
LOUÇAS E METAIS
LIMPEZA
CHECKLIST E CHAVES
O custo indireto é de aproximadamente R$ 11.307,35 por UH, 14% do custo direto, compondo
assim o custo total por UH do sistema de R$ 80.766,77 (tabela 3). Já para comparação dos
dois sistemas, o custo indireto mensal por UH é no valor de aproximadamente R$ 9.422,79.
De acordo com o acervo da construtora para a tipologia em questão, definido no item 5.2, é
adotado o valor de R$ 54.632,29 por UH (tabela 4), ver orçamentos no anexo B.
DIA S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
F UN D A ÇÃ O
A LV E N A R IA E S T R UT UR A L
E S T R UT UR A / LA J E S
R E V E S T IM E N T O
IM P E R M E A B ILIZ A ÇÃ O
IN S T A LA ÇÕ E S H ID R O S S A N IT Á R IA S E G Á S
E S Q UA D R IA S
C O B E R T UR A
A LVENA RIA
ESTRUTURA L
R E V E S T IM E N T O C E R Â M IC O
F OR R O D E GESSO
IN S T A LA ÇÕ E S E LÉT R IC A S
M O LD UR A S E S O LE IR A S
P IN T UR A S
LO UÇA S E M E T A IS
LIM P E Z A
C H E C KLIS T E C H A V E S
O processo construtivo de paredes de concreto não investe somente na redução dos custos
na execução do empreendimento, mas também remete a vários benefícios executivos. O
quadro 1 mostra o resumo das principais vantagens e desvantagens dos dois métodos
executivos.
Método
Vantagens Desvantagens
Construtivo
• O conjunto de fôrma é
• Velocidade de execução; pré-determinado,
• Garantia de cumprimento de prazos; restringindo eventuais
• Industrialização do processo; modificações;
Paredes de • Maior controle de qualidade; • A viabilidade se dá
concreto • Fácil treinamento da mão de obra; apenas com elevado
• Eliminação de chapisco e reboco; número de repetições;
• Obra mais limpa; • Alto custo das fôrmas
• Abertura exata dos vãos. pode inviabilizar o
processo.
• Limitação de grandes
• Baixo investimento inicial;
vãos e balanços;
• Flexibilidade e versatilidade da
• Maior elaboração e
construção;
estudo do projeto;
Alvenaria • Liberdade no layout;
• Cuidado maior com os
estrutural • Maior demanda de mão de obra
materiais;
especializada;
• Maior dificuldade no
• Facilidade de integração com outros
controle e planejamento
sistemas;
da obra;
6 CONCLUSÃO
Entretanto, apesar do método ser simples e direto quando se têm um entendimento sobre ele,
também existem inconveniências como a sua não flexibilidade, sejam arquitetônicas ou
usuais, impedindo a expansão de ambientes, alteração no posicionamento das instalações,
até mesmo as manutenções que podem ser necessárias a virem ser feitas. Uma das
alternativas para solucionar essas possíveis manutenções seriam incorporar no projeto
paredes que podem ser derrubadas feitas de drywall ou mesmo alvenaria, por exemplo.
Outro inconveniente é a possível perda do controle sobre o procedimento executivo, seja pela
mão de obra destreinada, falta de controle dos insumos utilizados ou sobre a forma de como
emprega-los, afetando a vida útil das formas e podendo ocasionar até a inviabilização do
método.
Para sanar esses possíveis problemas citados anteriormente, algumas soluções já são
empregadas, como por exemplo, para evitar danificações nas paredes que são elementos
estruturais da edificação, todas as prumadas hidrossanitárias e elétricas são passadas
através de um shaft feito em drywall facilitando a manutenção das mesmas e as prumadas de
gás são externas às edificações. Com relação as perdas e danos de materiais, deve ser
empregado um rígido controle de qualidade e armazenamento dos materiais, bem como um
treinamento adequado da mão de obra, pois é fundamental a conscientização dos
colaboradores. Outro ponto importante é no treinamento adequado da mão de obra quanto ao
manuseio e armazenamento das formas, pois se apagarem as identificações dificultará o
processo de assentamento e instalação das peças, tornando-se um grande quebra cabeça
interferindo diretamente na produção.
As verificações feitas nessa pesquisa, assim como na comparação dos custos, mostram a
comprovação de como o método paredes de concreto é vantajoso, quando utilizado no
programa “MCMV”, para projetos em larga escala e com alta rotatividade. Contudo, assim
como qualquer método construtivo, esse também possui desvantagens, exigindo estudos e
acompanhamentos criteriosos tanto na concepção quanto na execução do projeto, tais como
escolha do terreno, analisando a topografia, uma vez que um terreno muito acidentado teria
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um custo maior com terraplenagem e analisando as dimensões, pois para um dado número
de unidades habitacionais, em terrenos maiores os gastos com infraestrutura
consequentemente também seriam maiores inviabilizando o empreendimento. Também
incluem-se uma assertividade nos orçamentos evitando imprevistos no decorrer da obra,
planejamento correto dos serviços evitando o hiato, rigoroso monitoramento da produção,
qualidade e custos, para reduzir riscos durante a execução e evitar perdas irrecuperáveis de
resultados, uma vez que, em margens de lucros apertadas, há pouca reserva financeira
fazendo com que erros cometidos não possam ser recuperados.
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TAUIL, C. A. Alvenaria Estrutural. 1. ed. São Paulo: Editora Pede, 2010. 1 v. 183 p.
ANEXOS
TELA SOLDADA 100X100MM FIO 4,2MM Q138 32,59 M2 R$ 6,27 R$ 204,35 0,40%
TELA SOLDADA 150X150MM FIO 4,2MM Q92 182,53 M2 R$ 4,30 R$ 784,88 1,55%
TELA SOLDADA 100X100MM FIO 5,6MM Q246 18,38 M2 R$ 11,70 R$ 214,99 0,42%
TELA SOLDADA 100X100MM FIO 4,5MM Q159 27,61 M2 R$ 11,70 R$ 323,07 0,64%
TELA SOLDADA 150X150MM FIO 4,2MM Q92 11,07 M2 R$ 4,30 R$ 47,60 0,09%
QUADRO FIXO ALUM FSC 040X040 L25 SCR 0,38 UN R$ 43,21 R$ 16,20 0,03%
PORTA ALUM FSC GR 100X210 L25/3MM SCR 0,13 UN R$ 439,79 R$ 54,97 0,11%
JANELA ALUM FSC 119,7X116,7 L16/4MM CR1 1,00 UN R$ 194,55 R$ 194,55 0,38%
JANELA ALUM FSC 149X117 L16/4MM CR1 0,88 UN R$ 221,81 R$ 194,08 0,38%
MAXIMO AR ALUM FSC 079X077 L25/3MM SCR 0,38 UN R$ 94,07 R$ 35,28 0,07%
MAXIMO AR ALUM FSC 059X057 L25/3MM SCR 1,00 UN R$ 78,98 R$ 78,98 0,16%
JANELA ALUM FSC 119X117 L16/3MM SCR 1,00 UN R$ 178,50 R$ 178,50 0,35%
JANELA ALUM FSC 100X200 L16/3MM SCR 0,88 UN R$ 355,59 R$ 311,14 0,61%
PORTA ALUM FSC CR 150X210 L20/3MM SCR 0,13 UN R$ 620,45 R$ 77,56 0,15%
PORTA BLINDEX 1,20X2,10 MARC ALIZ MÁRMOR 0,06 YUN R$ 2.356,55 R$ 147,28 0,29%
PROT PISO - PAPELÃO OND + LONA + FITA CR 38,73 M2 R$ 2,35 R$ 90,85 0,18%
PROT PISO - PAPELÃO OND + LONA + FITA CR 3,62 M2 R$ 2,35 R$ 8,49 0,02%
PORTA P. MAD SEMI COR MAD 82/80X210X15CM 3,00 UN R$ 241,73 R$ 725,19 1,43%
ARAME GALVANIZADO LISO BWG 16 FIO 1,65MM 1,00 KG R$ 5,94 R$ 5,94 0,01%
QUADRO DIST. CIRC. PVC C/B 24 DISJUNTOR 1,00 UN R$ 41,69 R$ 41,69 0,08%
ARAME GALVANIZADO LISO BWG 16 FIO 1,65MM 1,00 KG R$ 5,94 R$ 5,94 0,01%
CAIXINHA ELETRICA PVC OCTOGONAL 4X4 TETO 6,00 UN R$ 1,76 R$ 10,56 0,02%
LUVA PRESSAO REF. PVC MANG. COR. 3/4" 4,44 UN R$ 0,28 R$ 1,24 0,00%
ARAME GALVANIZADO LISO BWG 16 FIO 1,65MM 0,45 KG R$ 5,94 R$ 2,67 0,01%
QUADRO DIST. CIRC. PVC C/B 06 DISJUNTOR 0,06 UN R$ 32,00 R$ 2,00 0,00%
CAIXINHA ELETRICA PVC OCTOGONAL 4X4 TETO 0,50 UN R$ 1,76 R$ 0,88 0,00%
EXEC CX/TUBU E SOND AREA COM ELE 1,00 UN R$ 29,25 R$ 29,25 0,06%
EXEC FIACAO AREA COMUM BLOCO ELE 1,00 UN R$ 29,25 R$ 29,25 0,06%
EXEC TESTE TOMAD E ILUMI APT ELE 1,00 UN R$ 48,75 R$ 48,75 0,10%
BUCHA RED LONGA ESG 50X40MM (NORMAL) 1,00 UN R$ 0,70 R$ 0,70 0,00%
BUCHA RED LONGA ESG 50X40MM (NORMAL) 1,50 UN R$ 0,70 R$ 1,05 0,00%
EXEC DISTRI E PRUM ESGOT APT HID 1,00 UN R$ 292,50 R$ 292,50 0,58%
TEE SOLD C/BUCHA LATAO CENTRAL 20MMX1/2" 0,75 UN R$ 2,20 R$ 1,65 0,00%
TEE SOLD C/BUCHA LATAO CENTRAL 25MMX1/2" 1,00 UN R$ 2,94 R$ 2,94 0,01%
EXEC DISTRI E PRUM AGUA APTO HID 1,00 UN R$ 292,50 R$ 292,50 0,58%
CX SIFONADA PRE-M: GORDURA Ø60 H=60CM -E 0,25 YUN R$ 376,72 R$ 94,18 0,19%
CX SIFONADA PRE-M: SABÃO Ø60 H=60CM - E 0,25 YUN R$ 375,12 R$ 93,78 0,19%
BACIA LOUÇA COM CX ACOPLADA - CELITE - E 1,00 YUN R$ 151,76 R$ 151,76 0,30%
LAVATÓRIO LOUÇA COM COLUNA - CELITE - E 1,00 YUN R$ 56,02 R$ 56,02 0,11%
BANC MAR SINTETICO PIA COZ (120X50) - E 1,00 YUN R$ 147,66 R$ 147,66 0,29%
BANC COZ AMERICANA ARDOSIA 100X30 - E 1,00 YUN R$ 24,18 R$ 24,18 0,05%
CAIXA PASSAG. ACO EMB TEL. 40X40X12CM 0,25 UN R$ 29,80 R$ 7,45 0,01%
CAIXA PASSAG. ACO EMB TEL. 60X60X12CM 0,13 UN R$ 82,81 R$ 10,35 0,02%
EXEC TUB CX(HIDRAN) INT HALL INC 1,00 UN R$ 56,88 R$ 56,88 0,11%
CAN EST CON U (4,5) 14X19X19 ARG CA - E 62,23 M R$ 14,91 R$ 927,71 2,48%
QUADRO FIXO ALUM FSC 040X040 L25 SCR 0,30 UN R$ 43,21 R$ 12,96 0,03%
LAJE PRE PROTEND 3 FIOS - CERÂM - 20MPA 51,74 M2 R$ 60,31 R$ 3.120,14 8,33%
PORTA ALUM FSC GR 080X210 L25/3MM SCR 0,10 UN R$ 389,10 R$ 38,91 0,10%
PORTA ALUM FSC GR 100X210 L25/3MM SCR 0,10 UN R$ 439,79 R$ 43,98 0,12%
JANELA ALUM FSC 119,7X116,7 L16/4MM CR1 0,90 UN R$ 194,55 R$ 175,10 0,47%
JANELA ALUM FSC 100X120 L16/3MM SCR 1,00 UN R$ 163,79 R$ 163,79 0,44%
JANELA ALUM FSC 120X180 L16/3MM SCR 0,90 UN R$ 341,11 R$ 307,00 0,82%
PORTA ALUM FSC GR 080X210 L25/VZV SCR 0,05 UN R$ 365,79 R$ 18,29 0,05%
JANELA ALUM FSC 149X117 L16/4MM CR1 1,00 UN R$ 221,81 R$ 221,81 0,59%
MAXIMO AR ALUM FSC 79,7X76,7 L25/3MM SCR 1,40 UN R$ 94,07 R$ 131,70 0,35%
PORTA BLINDEX 1,20X2,10 MARC ALIZ MÁRMOR 0,05 YUN R$ 2.356,55 R$ 117,83 0,31%
PROT PISO - PAPELÃO OND + LONA + FITA CR 42,56 M2 R$ 2,35 R$ 99,83 0,27%
PROT PISO - PAPELÃO OND + LONA + FITA CR 3,33 M2 R$ 2,35 R$ 7,82 0,02%
PORTA P. MAD SEMI COR MAD 82/80X210X15CM 3,30 UN R$ 241,73 R$ 797,71 2,13%
RETOQUE MASSA CORRIDA PVA SOBRE GESSO 82,80 M2 R$ 0,12 R$ 10,13 0,03%
RETOQUE MASSA CORRIDA PVA SOBRE GESSO 16,12 M2 R$ 0,12 R$ 1,97 0,01%
ARAME GALVANIZADO LISO BWG 16 FIO 1,65MM 1,00 KG R$ 5,94 R$ 5,94 0,02%
QUADRO DIST. CIRC. PVC C/B 24 DISJUNTOR 1,00 UN R$ 41,69 R$ 41,69 0,11%
ARAME GALVANIZADO LISO BWG 16 FIO 1,65MM 1,00 KG R$ 5,94 R$ 5,94 0,02%
CAIXINHA ELETRICA PVC OCTOGONAL 4X4 TETO 6,00 UN R$ 1,76 R$ 10,56 0,03%
LUVA PRESSAO REF. PVC MANG. COR. 3/4" 4,40 UN R$ 0,28 R$ 1,23 0,00%
ARAME GALVANIZADO LISO BWG 16 FIO 1,65MM 0,45 KG R$ 5,94 R$ 2,67 0,01%
QUADRO DIST. CIRC. PVC C/B 06 DISJUNTOR 0,05 UN R$ 32,00 R$ 1,60 0,00%
CAIXINHA ELETRICA PVC OCTOGONAL 4X4 TETO 0,55 UN R$ 1,76 R$ 0,97 0,00%
EXEC CX/TUBU E SOND AREA COM ELE 1,00 UN R$ 29,25 R$ 29,25 0,08%
EXEC FIACAO AREA COMUM BLOCO ELE 1,00 UN R$ 29,25 R$ 29,25 0,08%
EXEC TESTE TOMAD E ILUMI APT ELE 1,00 UN R$ 48,75 R$ 48,75 0,13%
BUCHA RED LONGA ESG 50X40MM (NORMAL) 0,80 UN R$ 0,70 R$ 0,56 0,00%
BUCHA RED LONGA ESG 50X40MM (NORMAL) 1,60 UN R$ 0,70 R$ 1,12 0,00%
EXEC DISTRI E PRUM ESGOT APT HID 1,00 UN R$ 292,50 R$ 292,50 0,78%
TEE SOLD C/BUCHA LATAO CENTRAL 20MMX1/2" 0,80 UN R$ 2,20 R$ 1,76 0,00%
TEE SOLD C/BUCHA LATAO CENTRAL 25MMX1/2" 1,00 UN R$ 2,94 R$ 2,94 0,01%
EXEC DISTRI E PRUM AGUA APTO HID 1,00 UN R$ 292,50 R$ 292,50 0,78%
CX SIFONADA PRE-M: GORDURA Ø60 H=60CM -E 0,20 YUN R$ 376,72 R$ 75,34 0,20%
CX SIFONADA PRE-M: SABÃO Ø60 H=60CM - E 0,20 YUN R$ 375,12 R$ 75,02 0,20%
TORNEIRA ACO PIA 1/2" (MESA) PNE 0,30 UN R$ 102,39 R$ 30,72 0,08%
BACIA LOUÇA COM CX ACOPLADA - CELITE - E 0,70 YUN R$ 151,76 R$ 106,23 0,28%
BACIA PNE COM CX ACOPLADA - CELITE - E 0,30 YUN R$ 307,68 R$ 92,30 0,25%
LAVATÓRIO LOUÇA COM COLUNA - CELITE - E 0,70 YUN R$ 56,02 R$ 39,22 0,10%
LAVATÓRIO PNE COM COLUNA - CELITE - E 0,30 YUN R$ 162,89 R$ 48,87 0,13%
BANC MAR SINTETICO PIA COZ (120X50) - E 1,00 YUN R$ 147,66 R$ 147,66 0,39%
CAIXA PASSAG. ACO EMB TEL. 40X40X12CM 0,25 UN R$ 29,80 R$ 7,45 0,02%
CAIXA PASSAG. ACO EMB TEL. 60X60X12CM 0,10 UN R$ 82,81 R$ 8,28 0,02%
EXEC TUB CX(HIDRAN) INT HALL INC 1,00 UN R$ 56,88 R$ 56,88 0,15%