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APARECIDA DE GOIÂNIA
2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS - IFG
CAMPUS APARECIDA DE GOIÂNIA
DEPARTAMENTO DE ÁREAS ACADÊMICAS
CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
APARECIDA DE GOIÂNIA
2018
TERMO DE APROVAÇÃO
Aprovado em ____de______________de________.
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
Prof. Esp. Lorrayne Correia Sousa (Orientadora)
__________________________________
Prof. Me. Murilo Meiron de Pádua (Membro Interno)
__________________________________
Prof. Me. Ricardo Fernandes de Andrade (Membro Interno)
RESUMO
e the costs of correction with respect to the costs of the proposed alternatives.
cm Centímetro
EPDM Etileno-Dieno-Monômero
mm Milímetro
SBS Estireno-Butadieno-Estireno
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................10
2 JUSTIFICATIVA..........................................................................................12
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................14
3.1 TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO............................................................14
3.1.1 IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA...............................................................15
3.1.1.2 ARGAMASSA POLIMÉRICA......................................................................17
3.1.2 IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL...........................................................20
3.1.2.1 MEMBRANAS.............................................................................................21
3.1.2.2 MANTAS.....................................................................................................24
3.1.2.2.1 MANTAS ASFÁLTICAS..............................................................................24
3.2 PROJETOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO..................................................28
3.3 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS.........................................................30
3.3.1 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DO GRUPO 1..................................33
3.3.1.1 CORROSÕES DAS ARMADURAS............................................................33
3.3.1.2 CARBONATAÇÃO DO CONCRETO..........................................................34
3.3.1.3 EFLORESCÊNCIAS...................................................................................34
3.3.2 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DO GRUPO 2..................................36
3.3.2.1 TRINCAS E FISSURAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO....................36
3.3.2.2 VARIAÇÕES TÉRMICAS............................................................................37
3.3.2.3 DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS DO CONCRETO ARMADO....................37
3.3.2.4 RECALQUES DIFERENCIAIS.....................................................................37
3.3.2.5 RETRAÇÃO HIDRÁULICA..........................................................................38
3.3.2.6 NINHOS E FALHAS DE CONCRETAGEM.................................................38
3.3.2.7 RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS.......................................................39
3.3.2.8 CHUMBAMENTO DE PEÇAS ....................................................................39
3.3.2.9 FALHAS EM INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS..................................40
3.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA.....................................................................41
4 OBJETIVOS.................................................................................................43
5 METODOLOGIA..........................................................................................44
6 CRONOGRAMA.......................................................................................... 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................46
MUDAR SUMARIO!!!!
1 INTRODUÇÃO
A construção civil vem se tornando cada vez mais foco de estudo científico, no qual
se objetiva o aprimoramento de técnicas construtivas, visando fundamentalmente o controle
de manifestações patológicas. Um dos problemas constantes em edificações causador de
diversas manifestações patológicas é a infiltração de fluidos através de poros e trincas.
O uso de técnicas para impermeabilizar não é algo recente como se imagina. Moraes
(2002) cita Picchi (1986), afirma que os primeiros materiais usados nas construções com a
finalidade de impermeabilizar foram os óleos e betumes naturais, já que forneciam
características impermeabilizantes. Tais materiais, segundo o mesmo autor, foram utilizados
na Muralha da China, nas piscinas das termas romanas e nos Jardins da Babilônia. Já os
Egípcios, usavam óleos aromáticos para proteger os sarcógrafos. Na Era Romana,
utilizavam a “albumina”, composta por clara de ovo, sangue, óleos, entre outros, materiais
que também tinha a função de impermeabilizar, principalmente saunas e aquedutos.
(PICCHI, 1986, apud MORAES, 2002).
FUNDAÇÃO - 12%
ESTRUTURA - 25%
ALVENARIA - 10%
ELEVADOR - 10%
REVESTIMENTO-22%
IMPERMEABILIZAÇÃO - 3%
PINTURA, LIMPEZA FINAL - 10%
Figura 2 – Custo total das etapas de uma obra, em porcentagem. Fonte: Adaptado de VEDACIT (2010).
d. Propor técnicas que deveriam ter sido utilizadas nas diversas fases da obra
(projeto, execução ou acabamento) para que essas manifestações não
ocorressem;
Revisão
bibliográfica Orçar os custos referentes ao
tratamento das manifestações
patológicas analisadas;
Comparar os custos
Identificar as manifestações da
patológicas destas obras, e impermeabilização,
suas possíveis causas em fases distintas
de uma obra
Figura 11 – Fluxograma apresentando as etapas seguidas para realização deste trabalho acadêmico. Fonte: Os
autores.
Na primeira etapa, será feita uma revisão bibliográfica, utilizando como fonte principal
artigos e dissertações sobre o tema, buscando informações que auxiliem na compreensão
do assunto abordado.
Na segunda etapa, serão feitos contatos com especialistas do assunto, incluindo
empresas com foco em aplicação e manutenção de impermeabilização, e, empresas
especializadas em projetos de impermeabilização, com objetivo de conhecer e entender
melhor sobre os temas e suas abordagens.
2017 2018
07 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06
1ª etapa
2ª etapa
3ª etapa
4ª etapa
5ª etapa
6ª etapa
10
Todavia, de acordo com a NBR 9574 (ABNT, 2008), os sistemas impermeabilizantes
são divididos em dois grandes grupos: rígidos e flexíveis. Neste trabalho, será adotada esta
mesma classificação.
c) Argamassa polimérica;
f) Membrana epoxídica.
11
antes da utilização, no caso um componente em pó e outro na forma de resina”. Pela
composição de polímeros acrílicos, o sistema torna-se flexível, fazendo com que seja capaz
de suportar pequenas movimentações da estrutura. Em razão disso, muitos fabricantes
classificam o produto como semi-flexível. No entanto, apesar dessa característica, ainda se
trata de uma argamassa, rígida com cimento. Outra característica seria a capacidade de
resistir tanto a pressões hidrostáticas positivas, quanto negativas, a incapacidade de alterar
a potabilidade da água e de ser também uma importante barreira contra sulfatos e cloretos.
Tais características fazem com que esse sistema de impermeabilização seja indicado para
reservatórios enterrados.
12
6.1.2 IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL
a) Membranas;
b) Mantas.
6.1.2.1 MEMBRANAS
13
A necessidade do controle tecnológico devido ao controle de rendimento e
espessura faz com que, em muitos casos, se evite tal especificação, dando
preferência aos sistemas pré-fabricados, já que o bom resultado depende muito da
qualidade dos produtos e de sua aplicação, necessário contar com mão de obra
capacitada e utilizar produtos normalizados. (SOARES, 2014, p.91).
b) Membrana asfáltica;
c) Membrana acrílica.
6.1.2.2 MANTAS
a) Mantas asfálticas,
d) Mantas elastoméricas.
Soares (2014) diz que as mantas asfálticas, por serem pré-fabricadas, são
componentes de um sistema considerado industrializado. Sendo essas mantas compostas à
14
base de asfaltos modificados com polímeros e armados com estruturantes especiais, seu
desempenho depende da composição desses dois componentes.
“As principais vantagens das mantas asfálticas são: Espessura constante, fácil
controle e fiscalização, aplicação do sistema de uma única vez, menor tempo de aplicação,
não é necessário aguardar a secagem” (MELLO, 2005 apud RIGHI, 2008, p.38).
a) Filme de polietileno;
d) Tela de poliéster.
1
Os polímeros plastoméricos são aqueles que possuem capacidade de deformação quando submetidos a uma
determinada tensão, mudando de forma, porém ao cessar a tensão, não voltam à forma original, permanecendo
deformados. Possuem, portanto propriedades e comportamento plástico (DENVER, 2008).
15
a) Granular.
b) Metálico.
c) Antiaderente.
O método de aplicação deste produto inicia-se com uma demão de primer sobre a
superfície regularizada e seca, aguardando sua secagem [...]. Deve-se certificar-se
da boa aderência entre a manta e o substrato, evitando, assim, bolhas ou outros
problemas que possam comprometer o desempenho do sistema. As emendas são
os principais pontos crítico da impermeabilização com mantas asfálticas. Por isso,
deve-se fazer uma sobreposição de 10 cm entre as mantas. As emendas podem ser
executadas com a chama de maçarico a gás, asfalto aplicado a quente ou
elastômero especial de poliuretano. Após a colocação da manta deve ser feito um
teste de estanqueidade com uma lâmina d´água, por 72 horas, a fim de detectar
16
Um projeto de impermeabilização, além de ser importante para evitar manifestações
patológicas causadas pela umidade, também tem como função prever caimentos, proteções,
rebaixos, altura dos pisos, entre outros.
Na última fase do projeto, tem-se o projeto executivo. Nesta etapa, o projeto básico é
modificado e adaptado para a construção (sendo este compatibilizado com os demais
projetos da edificação). Também apresenta todos os aspectos e características do projeto
17
básico, porém é adicionado o memorial descritivo de materiais e camadas de
impermeabilização, além do material descritivo de procedimentos de execução e de
segurança do trabalho. Deve conter também planilha de quantitativos de materiais e planilha
de descrição de ensaios tecnológicos e de campo. Ao final, este projeto executivo que irá
para o canteiro de obras (para ser seguido e executado).
18
c. Deve ser previsto nos planos verticais encaixes para embutir a
impermeabilização para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20
cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode
atingir;
g. As tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos
verticais no mínimo 10 cm;
19
As manifestações patológicas consequentes da falha ou ausência da
impermeabilização são resultado do excesso de umidade no edifício. Segundo Lersch
(2003), essas manifestações podem ser divididas em:
e. Umidade acidental, que é o fluido gerado por falhas nos sistemas de tubulações
hidrossanitárias, comumente encontrado em construções na fase de execução e
pós-obra, e que acabam ocasionando infiltração em outros elementos
construtivos.
Após a análise dos tipos de umidade, das condições da obra, e das obrigatoriedades
que as normas relacionadas estipulam, pode-se chegar ao sistema que será utilizado. Em
seguida, serão estudados os produtos mais viáveis, que são encontrados em grande
diversidade no mercado.
De acordo com o engenheiro Storte (2011), autor conhecido por escrever artigos
relacionados ao tema, as principais manifestações patológicas relacionadas com a
impermeabilização podem ser divididas em dois grupos:
20
GRUPO 1: Manifestações patológicas provocadas pela infiltração d’água, devido à
ausência ou falha da impermeabilização.
Figura 4 – Estrutura de concreto com corrosão das armaduras. Fonte: STORTE (2011).2
Sabe-se que diversos fatores atuam para o aparecimento desta patologia, tais como:
recobrimento das armaduras abaixo dos valores recomendados pela norma NBR 6118
2
Disponível em: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=20&Cod=703>. Acesso em: 18 de
novembro de 2017.
21
(ABNT, 2014); concreto executado com elevado fator água/cimento, acarretando elevada
porosidade do concreto e fissuras de retração; ausência ou deficiência de cura do concreto,
proporcionando a ocorrência de fissuras, porosidade excessiva e diminuição da resistência;
segregação do concreto com formação de ninhos de concretagem, devido ao traço,
lançamento e vibração incorretos e formas inadequadas, entre outros.
b) CARBONATAÇÃO DO CONCRETO
c) EFLORESCÊNCIA
3
Disponível em: < https://dynamistechne.com/servicos-executados/tanque-de-concreto-imerys-rio-capim-caulim/
teste-de-carbnatacao-no-concreto/>. Acesso em: 29 de nov. de 2017.
22
Figura 7 – Eflorescência no concreto. Fonte: SABAI (2017).4
Há casos em que seus sais constituintes podem ser agressivos e causar degradação
profunda. A modificação no aspecto visual é intensa onde há um contraste de cor entre os
sais e o substrato sobre as quais se deposita. Como exemplo, a formação branca de
carbonato de cálcio sobre o concreto cinza.
Na maior parte dos casos as eflorescências não causam problemas maiores que o
mau aspecto resultante, mas há circunstâncias em que o sal formado pode levar a
lesões tais como o descolamento dos revestimentos ou pintura, desagregação das
paredes e até queda de elementos construtivos. (VERÇOZA, 1991, p.35).
4
Disponível em: <http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/os-problemas-causados-pela-lixiviacao-do-
concreto/>. Acesso em: 02 de dez. de 2017.
23
6.3.2 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DO GRUPO 2
Storte (2011) alerta que entre os inúmeros problemas patológicos das estruturas de
concreto, as trincas são particularmente importantes por servirem de aviso sobre um
eventual problema estrutural ou de estado perigoso. Além disso, estas trincas também
comprometem a estanqueidade da edificação, causando problemas com umidade e
infiltração.
5
Disponível em: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=20&Cod=703>. Acesso em: 18 de nov.
de 2017.
24
b) VARIAÇÕES TÉRMICAS
Naturalmente, vigas e lajes deformam-se sob ação do peso próprio, das demais
cargas permanentes e acidentais e mesmo sob efeito da retração e da deformação lenta do
concreto.
d) RECALQUES DIFERENCIAIS
25
e) RETRAÇÃO HIDRÁULICA
6
Disponível em: < http://www.cimentoitambe.com.br/patologias-do-concreto/falhas-ninhos.html >. Acesso em: 03
de dez. de 2017.
26
comprometimento estrutural, em grande parte dos casos, tem-se demonstrado ser melhor
demolir e reconstruir a peça.
Nas estruturas de concreto, o cobrimento é uma das partes fundamentais, que exige
cuidados e rígido controle de qualidade. Caso contrário, a falta de cobrimento facilita a
implantação de processos de deterioração tal como a corrosão das armaduras, ao propiciar
acesso mais direto dos agentes agressivos externos. Em construções, o uso dos
espaçadores torna-se indispensável para evitar este tipo de problema.
h) FIXAÇÃO DE PEÇAS
Outro fator que tem relação direta com problemas de umidade acontece no
chumbamento (fixação) de esquadrias e contramarcos. É de extrema importância, que o
assentamento dessas peças passe por um rígido controle de qualidade, de forma a garantir
a estanqueidade das mesmas. Caso contrário, surgirão problemas de infiltração de água
próximos a essas peças.
Este mesmo site, também afirma que se trata de uma técnica de atuação reativa que
aguarda pela falha, para aí sim determinar a ação de manutenção a ser seguida. Com isso,
esse tipo de manutenção gera sempre maiores custos, pois demandam mais tempo de
paralisação de uso, alto custo de material comprado em situação de emergência e
relacionado à mão de obra urgente. Veja um exemplo na Figura 10:
28
CUSTOS DA IMPERMEABILIZAÇÃO
DURANTE AS ETAPAS DE UMA OBRA
Considere o R$ como
uma referência de valor. R$15.00
R$7.00
R$1.00 R$1.20
Projeto Edificação
Durante a obra Obra pronta
habitada
Figura 10 – Custo da impermeabilização durante as etapas de uma obra. Fonte: Adaptado de ARQUITETURA E
CONSTRUÇÃO, 2005.
29
É importante destacar também que a norma de desempenho, NBR 15575 (ABNT,
2013), comenta sobre o tema, ao dizer que além da correta manutenção, diversos outros
fatores interferem na Vida Útil da edificação, como o correto uso e operação da edificação e
de suas partes, alterações climáticas, mudanças no entorno da obra, dentre outros.
30
7 ESTUDOS DE CASOS
31
Figura 500 – Descolamento de cerâmicas e eflorescências. Fonte: Os autores
Figura 700 – Calhas improvisadas para proteção dos veículos da percolação de água através
da laje do térreo para o subsolo e escorrimento de CaOH (Hidróxido de Cálcio). Fonte: Os
autores.
QUANT.
ITEM LOCAL UND.
(M²)
01 Laje do térreo/lazer m² 138,74
02 Laje do corredor da churrasqueira/salão de festa m² 31,20
03 Junta de dilatação m 20,50
04 Rampa/escada m 31,73
05 Quadra poliesportiva m² 177,82
06 Piscina de adultos m² 59,80
07 Piscina infantil m² 24,10
08 Laje sobre o deck m² 149,57
09 Laje sob o deck e casa de máquinas da piscina m² 235,26
Quadro 2 – Discriminação dos locais onde passaram por reformas. Fonte: Os autores (2018).
33
Aplicação do sistema impermeabilizante: Aplicação de fundo preparador primer;
aplicação de asfalto oxidado; impermeabilização com manta asfáltica de 4 mm Estruturada
com Poliéster, teste de estanqueidade por 72 horas (lâmina d’água).
34
c) Serviços executados no reparo do Item 04 do Quadro 800 – Rampa/Escada (Figura
34234)
Figura 2323 – Execução de reforma na escada e rampa de acesso à área de lazer. Fonte:
Os autores (2018).
35
Preparação da superfície: Retirada das irregularizações e das impermeabilizações
existentes; corte e preparação da parte inferior das paredes; armazenamento e retirada do
entulho em caçambas; confecção das regularizações primárias com argamassa de cimento
e areia no traço 1:3 com caimentos para os ralos.
36
Aplicação do sistema impermeabilizante: Aplicação de fundo preparador primer;
aplicação de asfalto oxidado; impermeabilização com manta asfáltica de 4mm Estruturada
com Poliéster; teste de estanqueidade por 72 horas (lâmina d’água).
Figura 577 – Execução de reparo nas piscinas de adulto e infantil. Fonte: Os autores (2018).
f) Serviços executados no reparo do Item 08 do Quadro 800 – Laje sobre o deck (Figura
34234)
37
Aplicação do sistema impermeabilizante: Aplicação de fundo preparador primer;
aplicação de asfalto oxidado; impermeabilização com manta asfáltica de 4mm estruturada
com poliéster; teste de estanqueidade por 72 horas (lâmina d’água).
Figura 4545 – Execução de reforma da laje sobre o deck. Fonte: Os autores (2018).
g) Serviços executados no reparo do Item 09 do Quadro 800 – Laje sob o deck e casa de
máquinas da piscina (Figura 34234)
Proteção mecânica sarrafeada: Reconstrução dos apoios para laje com tijolo furado;
Aplicação de chapisco e armação com telas PAD para proteção vertical da manta asfáltica;
38
esticamento de filme de polietileno (camada separadora entre concreto e manta asfáltica);
execução de proteção mecânica sarrafeada com espessura de 1 cm;
Figura 3453 – Execução de reforma da laje sob o deck e casa de máquinas da piscina. Fonte: Os
autores (2018).
1 – CUSTO DA REFORMA
40
7.2.2 Principais causas das manifestações patológicas encontradas
b) Falta de tratamento e proteção nos blocos de concreto em ambas as faces, feita com
chapisco e reboco composto por argamassa polimérica;
A reforma proposta pela empresa contratada englobou um reparo nas cortinas dos
subsolos I e II que apresentaram manifestações patológicas decorrentes da falta de um
sistema de impermeabilização. Na proposta de reforma, foram fornecidos mão de obra,
equipamentos e materiais relacionados ao serviço executado. Os locais que passaram pelo
processo de reforma estão descritos no Quadro 3, e as etapas da reforma descritos logo
abaixo:
QUANT.
ITEM LOCAL UND.
(M²)
01 Cortina – subsolo I – vagas 60 a 68 (22,50 x 1,96) m² 44,10
02 Cortina – subsolo I – circulação/entrada de ventilação (7,20 x 1,96) m² 14,11
03 Cortina – subsolo II – vagas 112 a 122 (27,50 x 2,53) m² 69,57
04 Cortina – subsolo II – chanfro (6,20 x 6,12) m² 37,94
05 Cortina – subsolo II – próxima ao chanfro (10,20 x 2,53) m² 25,80
Cortina – subsolo II – pista de manobra em frente às vagas 92 a 95
06 m² 31,11
(12,30 x 2,53)
07 Cortina – subsolo II – vagas 73 a 77 (16,50 x 2,53) m² 41,74
Quadro 3 – Discriminação dos locais onde passaram por reformas. Fonte: Os autores (2018).
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Preparação da superfície: Utilização de jato de areia para retirada dos revestimentos
dos blocos de concreto; utilização de lixa e vassoura para uma melhor limpeza da face dos
blocos.
Figura 4543 – Execução de reparo nas cortinas de bloco de concreto dos subsolos com
argamassa polimérica. Fonte: Os autores (2018).
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8 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
9 – CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANTES, Y.K. Uma visão geral sobre impermeabilização na construção civil. 2007.
67f. Monografia (Especialização em Construção Civil) - Universidade Federal de Minas
Gerais, Belo Horizonte, 2007.
CICHINELLI, G. Umidade barrada. Revista Construção e Mercado, São Paulo, n. 140, mar.
2013.
CORSINI, R. Projetos. Trinca ou fissura? . Revista digital, Téchne. Edição 160. Julho,
2010.
43
EDUARDO, C. S. T. Quais os materiais e qual a metodologia para o tratamento de
"bicheiras" em estruturas de concreto?, Dez. 2000. Disponível em:
<http://piniweb17.pini.com.br/construcao/noticias/quais-os-materiais-e-qual-a-metodologia-
para-o-tratamento-83970-1.aspx>. Acesso em: 04 dez. 2017.
44
RIBEIRO, D. V.; HELENE, P. Corrosão em Estruturas de Concreto Armado. “Teoria,
Controle e Métodos de Análise”. Rio de Janeiro: Editora CAMPUS, 2014. 1. ed.
VIVEIROS, M.D. Impermeabilização corretiva custa até quatro vezes mais que a
preventiva, 2016. Disponível em:
<https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/impermeabilizacao-corretiva-custa-ate-quatro-
vezes-mais-que-a-preventiva_7991_10_0>. Acesso em: 06 nov. 2017.
45