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GOIÂNIA - GO
2020
DIRETORIA ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ............................................................................ 6
1.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 6
1.3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 8
1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................ 8
1.3.2 Objetivos específicos ................................................................................... 8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 10
2.1 FUNDAÇÃO PROFUNDA ................................................................................ 10
2.2 ESTACA HÉLICE CONTÍNUA ......................................................................... 10
2.2.1 Procedimento executivo ............................................................................ 11
2.2.2 Concreto para estacas hélice contínua .................................................... 13
2.3 ESTACAS PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO ................................................. 14
2.3.1 Manipulação e estocagem ......................................................................... 14
2.3.2 Cravação ...................................................................................................... 16
2.3.3 Emendas das estacas ................................................................................. 18
2.3.4 Preparo da cabeça da estaca e ligação com bloco de coroamento ....... 19
2.4 SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT ......................... 19
2.4.1 Procedimento executivo ............................................................................ 20
2.5 TESTE DE PROVA DE CARGA ESTÁTICA .................................................... 22
2.6 ENSAIO DE INTEGRIDADE DE ESTACAS – PIT ........................................... 24
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 25
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 29
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 46
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1. INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
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1.3 OBJETIVOS
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A estaca hélice contínua foi desenvolvida nos Estados Unidos e utilizada pela
primeira vez, no Brasil, em 1987, sendo executada por equipamentos com
capacidade de perfuração de até 15 (quinze) metros de profundidade.
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empilhamento sobre caibros pode ser feito limitado até 2 (duas) camadas
sobrepostas.
2.3.2 Cravação
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atenção, vez que, as tensões de cravação devem ser sempre inferiores à tensão
característica do concreto (recomenda-se que sejam inferiores a 0,8 fck).
Segundo a NBR 6122 (2019), o sistema de cravação deve ser dimensionado
de modo que as tensões de compressão durante a cravação sejam limitadas a 85%
da resistência nominal do concreto, menos a protensão, se for o caso. No caso de
estacas protendidas, devem ser limitadas a 90% da protensão.
Durante o processo de cravação a altura de queda do martelo é fundamental
para garantir a integridade da estaca até atingir a profundidade prevista. O uso de
martelos mais pesados e com altura de queda de até 1m é mais eficiente e evita o
esmagamento da cabeça da estaca com o impacto do martelo. Em obras de terra é
comum a utilização de martelos de 40 kN (aproximadamente 4 toneladas).
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Figura 4: Emenda de estacas pré-moldadas por luvas de aço (a) soldadas e (b)
apenas encaixe
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Para executar a sondagem é posicionado sobre cada furo uma torre tipo tripé
composta por uma roldana, martelo de 65 kg e corda tipo cisal. Com auxilio do trado
manual, é escavado 1m de profundidade e posicionado o amostrador-padrão. Ergue-
se o martelo a uma altura de 75cm e solta-o em queda livre. O amostrador é
golpeado até a penetração de 45cm no solo, o número de golpes é anotado a cada
15cm para determinar o índice de resistência a penetração (N).
Após penetrar os 45cm no solo, com auxilio do trado, é escavado mais 55cm
até chegar ao próximo metro de profundidade. Essa etapa é denominada de avanço.
A cada penetração de 45cm, é retirada do amostrador-padrão, a amostra de solo
contida em seu interior para identificar as características do solo a cada camada de
penetração.
Caso a etapa de avanço com o trado helicoidal seja inferior a 50mm, após 10
minutos de operação, deve ser utilizado o método de perfuração por circulação de
água. Com auxilio de uma bomba d’água e um trépano de lavagem, água é injetada
na haste que na sua ponta está o trépano e, com movimentos rotacionais aplicados
manualmente, é escavado o solo por 55cm. É necessário dar continuidade a
penetração do amostrador com golpes do martelo.
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a estaca ensaiada deverá ser documentada; a estaca deve está próxima do local de
sondagem, no máximo a 5m de distância; a profundidade atingida pela sondagem do
solo deve ser superar à atingida pela ponta da estaca ensaiada.
Segundo a NBR 12131 (2006), entre a instalação da estaca e o início do
carregamento da prova de carga deve ser respeitado um prazo mínimo de três dias
para solos não coesivos e de dez dias para solos com comportamento coesivo.
Durante o processo de execução do ensaio, a estaca é carregada até atingir o
limite previsto pelo projetista, sempre atendendo os requisitos de segurança. Há 04
(quatro) tipos de carregamento para realizar o ensaio: carregamento lento, rápido,
carregamento misto (lento seguido de rápido) e o carregamento cíclico.
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3. METODOLOGIA
O trabalho teve por finalidade realizar uma pesquisa básica que buscou
determinar entre dois tipos de fundações profundas qual é tecnicamente viável para
execução de um projeto sobre um perfil de solo considerado mole. Quanto aos
objetivos, foi utilizada a pesquisa explicativa, buscando esclarecer e justificar a
utilização de estacas pré-moldadas, ao invés da estaca hélice contínua, que é uma
solução em fundação profunda, bastante utilizada no mercado devido ao seu custo
benefício.
O trabalho trata-se de um estudo de caso, baseado no projeto de fundação
desenvolvido para a construção de um hipermercado no estado do Rio de Janeiro. A
obra abrange uma área total construída de 15.544,90 m² em uma área de terreno de
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30.000,00 m², já está finalizada e teve uma duração de cento e vinte dias desde a
sua fundação até seu acabamento final.
Na fase inicial do estudo foram reunidos os documentos necessários para
identificação do objeto de estudo, qual seja, planta arquitetônica, planta de locação
dos pilares e vigas, projeto de fundação, planta de locação de sondagem, relatório
de sondagem, laudos de sondagem SPT, relatório da prova de carga em estaca e
relatório do teste de integridade física de estaca.
A primeira etapa referiu-se à compatibilização de projetos: projetos
arquitetônicos, fundação, planta de locação de pilares e planta de locação de
sondagem. Compatibilizando todas as cargas que a estrutura transferiu ao solo e
analisando cada cota no terreno dessa transferência com as cotas de sondagem
realizada no solo.
Na segunda etapa do estudo foi analisado cada um dos 12 ensaios SPT
realizados no terreno conforme apresentado na figura 7.
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Ainda baseado nos ensaios realizados na estaca teste foi analisado o teste de
integridade da estaca. O procedimento foi realizado para validar a integridade física
da estrutura da estaca, ensaio executado através da leitura de transmissão de ondas
ao longo da estaca após aplicar golpes na cabeça da estaca com um martelo
metálico que transmite uma onda que percorre todo seu fuste. Qualquer anomalia na
sua estrutura é identificada com a reverberação da onda.
O ensaio gera um gráfico de sinais, como apontado na figura 10, onde pode-
se validar a integridade física da estaca, desse gráfico são extraídas as informações
de velocidade da onda percorrida pela estrutura da estaca, profundidade da estaca e
se há variações nos sinais monitorados validando a integridade física da estaca.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
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5 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CINTRA, José Carlos A. Fundações por estacas. São Paulo: Oficina de Textos,
2010.
PINTO, Carlos de Sousa. Propriedades dos Solos. In: HACHICH, W.; et al.,
(Editores). Fundações Teoria e Prática. 2. Ed. São Paulo: PINI, 1998.
SITES:
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