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Caracterização da Vivacidade
2ª Jornada – 2018AGT18 / 21’00’’
Árbitro Principal: Manuel Oliveira
Quarto Árbitro:
AQUECIMENTO…
Antes de mais, permitam-me que Vos ofereça as minhas mais cordiais Saudações
Leoninas, na expectativa, de que esta minha acanhada escrita, usufrua, do
acolhimento que se julgue oportuno conceder-lhe.
É pelo nível da sua planificação que se torna possível vencer resistências sem
acumulação de erros. É pelo correcto treino que se criam as condições de protecção
e se compensam possíveis desvios com origem em más opções.
Ora, com a modéstia dos simples, não poderia deixar passar o ensejo, de
exteriorizar a minha gratidão a todos Vós, que de uma forma ou de outra, me têm
apoiado e, deram-me a confiança tão necessária para que pudesse privar com todos
Vós e realizar algo apaixonante e, que me é, muito querido.
JEFFERSON NANI
MATHIEU
MISIC
SAS BRUNO
FERNANDES DOST
COATES
BATTAGLIA
RISTOVSKI ACUÑA
Estas minhas sensações vão, de encontro, ao que redigi no início desta “crónica”,
revelando-se, suficientemente apropriados, os quesitos que nessa redacção
implanto.
Aliás, já na minha anterior “observação”, tinha aflorado, mesmo que pela rama, as
razões que me guiaram a optar por este tipo de raciocínio.
Os dois médios defensivos, num temor terrífico de não praticarem erros, acabam
por cometê-los, em particular Misic – quantos passes falhou? Quantas reconquistas
da posse da bola logrou ter êxito? Lento, pouco agressivo, sem intensidade de jogo
e nada de sacrifícios ou disputas de duelos individuais! Dando a sensação, de a
espaços, excessivamente latos, desmotivar-se pela competição (jogo), suportando o
seu colega de sector Battaglia, o desgaste nas emendas a que é forçado, não só
pela incidência do momento, mas particularmente, pelo seu carácter de guerreiro e
espírito de um verdadeiro labutador de Equipa! Perpetrou, uns quantos erros, em
particular, nas incontáveis faltas que prossegue em cometer em zonas proibitórias
e dispensáveis. Muito bem, nas bolas paradas (posicionamento ao primeiro poste),
sabendo, atacar a bola, no momento certo e com um excelente poder de impulsão. O
terceiro médio (este, com propensão atacante e grande espírito de entreajuda nas
mais variadas zonas do campo – veja-se a caracterização do modelo /sistema de
jogo), Bruno Fernandes, face ao tal modelo /sistema (deveria ser um 8), está
agrilhoado a um preconceito de jogo, que o consome física e emocionalmente.
Tornando-o, em muitas circunstâncias ou momentos do jogo, a ser pouco esclarecido,
cometendo erros de análise e definição dos lances. É, para mim, o jogador mais
preponderante da Equipa…e, esse peso, ou essa responsabilidade, tem nocivas
consequências no seu jogo final (gesto técnico-táctico, estar na esquerda,
direita, centro, atrás e à frente), requer uma condição física e psicológica,
dinâmica coesa e fortificada, no seu carácter, de atleta de eleição!
O ataque, até pelos resultados (golos obtidos), parece-me o sector com melhor
equilíbrio em produção individual e colectiva…neste jogo, realizou 11 remates, 4
deles enquadrados com a baliza adversária, 7 livres directos da marca de pontapé
de canto (sem consequências, não se vislumbra, trabalho de campo, nestas bolas
paradas) e, um total de 54 ataques, 45 dos quais, poderei considerar perigosos.
Acuña esteve mais disponível para o jogo, recuperando muitas bolas, através da
sua imagem de marca (agressividade). Para o seu jogo individual ter sucesso a
nível colectivo, terá que ser mais prático e objectivo…não precisa, de esperar,
pelo seu opositor, para o driblar ou fintar, ou estilizar em demasia as suas
acções individuais – o momento, perde-se e voltamos às correrias loucas atrás do
adversário e da bola, levando-o a um desgaste energético e psico-emocional, que
lhe irá fazer muita falta (e à Equipa), durante o restante tempo de jogo. Acho,
que fez um jogo, bem mais com a Equipa e para a Equipa.
Bas Dost refreio, a nítida sensação, que já entrou em condições físicas pouco
recomendáveis! Mas, tudo fez, enquanto pôde, para auxiliar a Equipa…demonstrando
um digno grau de profissionalismo. Continuo a afirmar, que é dos melhores, se não
o melhor a jogar em Portugal, naquela posição…saber, jogar sem a bola, não está,
ao alcance de todos. A sua cultura desportiva é bem expressada nos pequenos gestos
técnicos que executa, sempre com um objectivo, a Equipa.