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Universidade

Federal do Rio Grande do Sul


Departamento de Obras Hidráulicas
IPH0022209 - Instalações Hidrossanitárias
Professor Juan Martín Bravo

Projeto de Instalações Hidrossanitárias


Dimensionamento de IPES e IPAP


Carlos Henrique Parise
Carlos Lange
Marcos Weber
Nikolas Feijó

Porto Alegre, dezembro de 2016


SUMÁRIO


1. Introdução .......................................................................................................... 3
2. Objetivo ............................................................................................................. 4
3. características gerais .......................................................................................... 5
3.1. A Edificação ............................................................................................................ 5
3.2. Pavimento Tipo ...................................................................................................... 6
4. tubulações .......................................................................................................... 7
4.1. Esgoto Sanitário ..................................................................................................... 7
4.2. Águas Pluviais ........................................................................................................ 7
5. Dimensionamento DA IPES ................................................................................. 8
5.1. Métodos de Dimensionamento .............................................................................. 8
5.2. Ramais de Descarga ................................................................................................ 8
5.3. Compatibilização .................................................................................................. 10
5.4. Ramais de Esgoto ................................................................................................. 10
5.5. Desconector ......................................................................................................... 11
5.6. Tubos de Queda ................................................................................................... 11
5.7. Caixas de Gordura ................................................................................................ 12
5.8. Subcoletores e Coletores ...................................................................................... 13
5.9. Caixas de Inspeção ............................................................................................... 14
5.10. Ventilação ........................................................................................................ 14
5.10.1. Ramais de Ventilação ....................................................................................... 14
5.10.2. Barriletes e Colunas de Ventilação .................................................................... 15
6. Dimensionamento DA IPAP .............................................................................. 16
6.1. Vazão de Projeto .................................................................................................. 16
6.1.1. Precipitação ...................................................................................................... 16
6.1.2. Áreas de Contribuição ...................................................................................... 17
6.2. Dimensionamento: ............................................................................................... 18
6.2.1. Calha: ............................................................................................................... 18
6.2.2. Condutores Verticais ........................................................................................ 18
6.2.3. Condutores Horizontais .................................................................................... 20
6.2.4. Reservatório de Detenção ................................................................................ 20
6.2.4.1. Volume Útil de Detenção .............................................................................. 21
6.2.4.2. Dimensões da Bacia de Detenção .................................................................. 21
6.2.4.3. Dimensionamento do Descarregador de Fundo ............................................. 21
6.2.4.4. Dimensionamento do Vertedor ..................................................................... 21
6.2.4.5. Dimensionamento do Conduto Horizontal Final ............................................ 22
6.2.5. Caixas de Areia ................................................................................................. 22
7. Referências Bibliográficas ................................................................................. 23
8. Anexos ............................................................................................................. 24

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1. INTRODUÇÃO

Um bom projeto hidráulico não passa exclusivamente pelo dimensionamento das


instalações prediais de água quente e fria, mas também das instalações prediais de
esgoto sanitário e de águas pluviais. O correto dimensionamento dessas últimas é de vital
importância para o funcionamento da edificação e do conforto dos seus usuários.

O dimensionamento do sistema de esgoto deve visar o escoamento de efluentes de


maneira rápida e eficiente, além de garantir o fecho hidráulico sob qualquer condição de
rede, ou seja, garantir que os gases do esgoto não atinjam nenhuma área da edificação
para qualquer situação imposta.

Já o dimensionamento de instalações prediais de águas pluviais deve visar o


escoamento das águas das chuvas conforme calculado, evitando assim alagamentos,
infiltrações e erosão da chuva.

Ainda, o modelo de projeto e dimensionamento é o Sistema Separador Absoluto, o


mesmo utilizado no país. Esse modelo preza pela separação da água de origem sanitária
da de origem pluvial.

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2. OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho é proporcionar aos alunos a oportunidade de por em


prática o conteúdo aprendido em aula. Além disso, proporciona também um maior
contato com as normas técnicas e seus meandros. Tornando, dessa forma, o processo de
aprendizado muito mais similar a realidade encontrada nos escritórios de engenharia.

Todo este memorial foi baseado rigorosamente nos ensinamentos do professor Juan
e nas normativas: NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e
Execução; Decreto Nº 9369/88 DMAEPMPA e “NBR 10844 (ABNT, 1989) – Instalações
Prediais de Águas Pluviais”.

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3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
3.1. A Edificação

A Edificação usada como base para o projeto surgiu da junção de 4 plantas-baixa


desenhadas durante a classe e posteriormente sorteada entre os alunos. A junção das 4
plantas-baixa tornou-se o pavimento tipo do edifício.

Desse procedimento e da adição do térreo, da casa de máquinas e do reservatório,


verificou-se um total de 14 andares, sendo 10 deles pavimentos tipo, com 4
apartamentos por andar.


Figura 1 – Vista frontal simplificada do edifício

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3.2. Pavimento Tipo

Da junção das 4 plantas baixas sorteadas, gerou-se um pavimento tipo assimétrico,


da seguinte configuração:


Figura 2 – Pavimento Tipo

Como resultado, cada pavimento conta com:

Ambiente Apartamentos Cozinhas Áreas de Serviço Banheiros


Quantidade 4 4 4 8

Tabela 1 – Distribuição de cada Pavimento

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4. TUBULAÇÕES

4.1. Esgoto Sanitário


Anexo A

4.2. Águas Pluviais


Anexo B

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5. DIMENSIONAMENTO DA IPES
5.1. Métodos de Dimensionamento

Dados os dois métodos presentes na norma para o dimensionamento das tubulações


de esgoto sanitário, ficou decidido a utilização do método das Unidades de Hunter de
Contribuição (UHC), conforme a NBR 8160/99.

5.2. Ramais de Descarga


Durante o desenvolvimento do dimensionamento de água quente e água fria, foram


definidos os aparelhos e seus respectivos locais de instalação. Conforme a norma, os
desconectores foram definidos como caixas sifonadas com fecho hídrico com altura
mínima de 50 mm, evitando dessa forma o refluxo de gases nas tubulações. Com exceção
das bacias sanitárias, que são autossifonadas, todos os aparelhos são ligados a uma caixa
sifonada.

Os ramais de descarga – tubulações que captam os efluentes – foram dimensionados


através da Tabela 3 da NBR 8160/99, que fornece o diâmetro nominal mínimo a ser
adotado para cada tipo de aparelho.

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Tabela 2 – Remais de Descarga e Esgoto (Tabela 3 NBR 8160/99)

Aplicando a tabela anterior, obtemos os seguintes padrões:

Ramal de Descarga – Apartamento Tipo

Aparelho Quantidade UHC DN [mm]


Bidê 2 1 40
Sanitário 2 6 100
Pia Banheiro 2 1 40
Chuveiro 2 2 40
Tanque 1 3 50
Máquina de Lavar 1 3 50
Máquina de Lavar Louça 1 2 50
Pia Cozinha 1 3 50

Tabela 3 – Determinação do Diâmetro

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5.3. Compatibilização

Conforme especificado na NBR 8160, todos os ramais de esgoto que tem ligação com
ramais de descarga de bacias sanitárias (DN 100 mm) devem seguir este mesmo
diâmetro. Além disso, outras ligações devem respeitar o mesmo critério. Sendo assim, no
próximo capítulo, além dos ramais de esgoto calculados, a tabela possui uma coluna com
a compatibilização dos diâmetros.

5.4. Ramais de Esgoto


Já para o dimensionamento do ramal de esgoto, a Tabela 5 da NBR 8160/99 fornece,


de acordo com o somatório da contribuição dos aparelhos de cada ramal de descarga, o
diâmetro a ser utilizado no ramal de esgoto.


Tabela 4 – Ramais de descarga e Esgoto (Tabela 5 NBR 8160/99)

As declividades adotadas foram de 1% para todos os diâmetros.

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Ramal de Esgoto – Pavimento Tipo

Aposento Somatório UHC DN [mm] Compatibilização DN [mm]


Banho 1 10 75 100
Banho 2 10 75 100
Serviço 6 50 50
Cozinha 5 50 50

Tabela 5 – Cálculo do Ramal de Esgoto e sua compatibilização

5.5. Desconector

Como desconectores, o grupo optou pelo uso de caixas sifonadas, dimensionadas


garantindo a compatibilidade entre os aparelhos nas seções de entrada e saída, presentes
nos banheiros, nos lavabos e lavanderia.

5.6. Tubos de Queda


Após o dimensionamento do ramal de esgoto, os efluentes são direcionados aos


tubos de queda – tubulações verticais – que se encontram, geralmente, em shafts
próximos aos desconectores.

Assim como para os ramais de descarga e de esgoto, foi utilizado o método das
unidades Hunter de contribuição (UHC) para dimensionar os diâmetros necessários para

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cada finalidade. A tabela a seguir define os diâmetros nominais considerando o UHC e a
quantidade de pavimentos.


Tabela 6 – Tubos de Queda (NBR 8160/99 Tabela 6)

Utilizando os valores acima, é possível determinar os diâmetros dos tubos de queda:

Tubo de Queda

Aposento Somatório UHC DN [mm] Compatibilização DN [mm]


Banho 1 100 100 100
Banho 2 100 100 100
Lavanderia + Cozinha 110 100 100

Tabela 7 – Cálculo e compatibilização dos diâmetros dos tubos de queda.

5.7. Caixas de Gordura


Optou-se por manter o padrão e utilizar Caixas de Gordura Tigre.

As dimensões são 250mm x 230 mm x 75 mm.

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5.8. Subcoletores e Coletores

Conforme visto em aula e de acordo com a NBR 8160/99, é necessário considerar


apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para calcular o total do somatório
do UHC dos Subcoletores e Coletores. A tabela a seguir, fornece o diâmetro nominal do
tubo a partir da declividade e do número máximo de unidades Hunter.


Tabela 8 – Coletores e Subcoletores (NBR 8160/99 Tabela 7)

O resumo dos resultados encontrados no dimensionamento pode ser encontrado a


seguir:

Coletores e Sub Coletores


Subcoletor Somatório UHC DN [mm] Declividade
CX10 - 9 120 100 1
CX9 - 8 120 100 1
CX8 - 7 230 150 1
CX7 - 6 340 150 1
CX6 - 5 400 150 1
CX5 - 4 400 150 1
CX4 - 3 460 150 1
CX3 - 2 520 150 1
CX2 - 1 520 150 1
CX14 - 13 60 100 1
CX13 - 12 120 100 1
CX12 - 11 230 150 1
CX11 - 10 340 150 1
CX11 - 1 340 150 1
Coletor 920 200 1

Tabela 9 – Calculo dos Diâmetros dos Coletores e Subcoletores

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5.9. Caixas de Inspeção


As caixas de inspeção têm dimensão padrão de 60x60 cm e são de alvenaria.


Conforme norma, a distância entre duas caixas não deve exceder 25 m.

5.10. Ventilação

5.10.1. Ramais de Ventilação


Por fim, da mesma forma que as demais tubulações, os ramais de ventilação também
são dimensionados conforme as unidades Hunter de contribuição (UHC), acrescentando-
se a existência ou não de bacias sanitárias no grupo de aparelhos. Assim, a tabela a seguir
fornece os diâmetros para os ramais de ventilação.


Tabela 10 – Ramais de Ventilação (NBR 8160/99)

Para cada tubo de queda, foi dimensionado um ramal de ventilação conforme tabela
a seguir:

Ramais de Ventilação
Tubo de Queda Somatório UHC DN [mm]
Banho 1 10 50
Banho 2 10 50
Cozinha 5 50

Tabela 11 – Calculo do diâmetro dos ramais de ventilação

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5.10.2. Barriletes e Colunas de Ventilação

No dimensionamento das colunas e barriletes de ventilação leva-se em conta,


respectivamente, a soma de todos os aparelhos que contribuem no tubo de queda e a
soma de todos os tubos de queda servidos pelo trecho. A tabela abaixo extraída da NBR
8160/99 fornece os comprimentos permitidos de acordo com o somatório de UHC,
diâmetro do tudo de queda ou do ramal de esgoto e do diâmetro nominal mínimo do
tubo de ventilação


Tabela 12 – Coluna e Barrilete de Ventilação (NBR 8160/99 – Tabela 2)

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Dado os valores acima, determinou-se os valores de diâmetro para a coluna de
ventilação.

Coluna de Ventilação
Tubo de Queda Somatório UHC DN [mm]
Banho 1 100 75
Banho 2 100 75
Cozinha 50 75

Tabela 12 – Calculo do diâmetro das Colunas de Ventilação

6. DIMENSIONAMENTO DA IPAP

6.1. Vazão de Projeto


Para a determinação da vazão de projeto de uma área pequena como o lote dessa
edificação, é possível utilizar o método racional, que define a vazão de projeto como:
#. %. &
!= (+,-.çã1 1)
60
Onde:
Q: Vazão de projeto [L/min];
A: Área de contribuição [m];
I: Intensidade pluviométrica [mm/h];
C: Coeficiente de escoamento superficial [Adm]
Onde o coeficiente C pode ser estabelecido como 0,4 para áreas cobertas com
grama e 1 para áreas impermeáveis.

6.1.1. Precipitação

A intensidade pluviométrica estabelecida para nossa região – Aeroporto – é


definida pela seguinte equação:
826,8. 89 :,;<=
4= (+,-.çã1 2)
(> + 13,3):,AB
Onde:

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i: Intensidade da chuva [mm/h];
Tr: Período de retorno [anos]; (Tr = 5 anos)
t: Tempo de duração [min]; (tc = 5 min)
Sendo assim, a intensidade máxima obtida foi de 104,71 mm/h

6.1.2. Áreas de Contribuição


No presente projeto pudemos identificar três tipos de área de contribuição



Figura 3 – Área superfície inclinada

A área dessa superfície é dada por:



&= .+ . D
2


Já a área dessa superfície é dada por:

&1E + &E
&=
2

Figura 4 – Área de duas superfícies planas verticais adjacentes e perpendiculares

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Figura 4 – Área superfície plana vertical única

Por fim, a área dessa superfície é dada por:


.. D
&=
2
As tabelas com as áreas e as vazões podem ser encontradas no anexo C deste
trabalho.

6.2. Dimensionamento:
6.2.1. Calha:

Para o dimensionamento da calha, a NBR 10844/1989 disponibiliza a seguinte
tabela, considerando calhas semicirculares, com coeficiente de rugosidade n=0,011.


Tabela 14 – Capacidade [L/min] de calhas semicirculares (NBR 10844 – Tabela 3)

Para uma inclinação i = 1% temos que as calhas temos um diâmetro nominal


escolhido de 100 mm.

6.2.2. Condutores Verticais


O dimensionamento dos condutores verticais foi realizado utilizando o ábaco


disponibilizado na norma, que leva em consideração o comprimento “L” [m] do condutor,

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a vazão “Q” [L/min] e a altura mínima da lâmina da água na calha “H” [mm] para escoar
a vazão. Ainda, o diâmetro mínimo interno, segundo a NBR 10844, é de 70 mm.


Figura 4 – Ábaco para o dimensionamento dos condutores verticais com saída de calha em aresta viva

No entanto, nas notas de aula, foi disponibilizado a seguinte tabela, que fornece
o diâmetro do conduto para uma área máxima de contribuição.

Diâmetro do Conduto [ mm] Área máxima de contribuição [m2]


75 130
100 288
125 501
150 780
200 1616

Tabela 15 – Diâmetro a partir da área de contribuição (Notas de Aula)

Por fim, o Uniform Plumbing Code, 1973 fornece os valores para o diâmetro do
conduto vertical a partir da precipitação e da área de projeção horizontal, em metros
quadrados.

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Tabela 15 – Diâmetro a partir da área de contribuição (Notas de Aula)

Após a utilização de todos os métodos, o diâmetro escolhido foi o diâmetro


nominal mínimo da norma: 75 mm.

6.2.3. Condutores Horizontais


O cálculo dos condutores horizontais do pavimento térreo depende do cálculo


das vazões das calhas instaladas no térreo. A tabela a seguir relaciona as máximas vazões
em determinados tipos de trechos e os diâmetros escolhidos, que são replicados para o
mesmo tipo de trecho em toda a planta.
Condutores Horizontais
Tipo de Trecho Vazão Máxima [l/min] Inclinação DN [mm]
TQ - CX 160 1% 100
Calha - CX 1730 1% 200
CX - CX 3584 1% 200

6.2.4. Reservatório de Detenção


Seguindo as recomendações do Decreto 18611/2014, fica obrigatório utilizar um


reservatório de detenção quando a vazão máxima de saída para a rede pública for
superior a 20,8 l/(s.ha).
Qtotal = 5314,92 l/min
Atotal = 0,1087 ha

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Temos então que a vazão máxima calculada é maior que a permitida. Logo, o
reservatório é necessário.

6.2.4.1. Volume Útil de Detenção


Somando as áreas impermeáveis, determina-se a área total impermeável do


terreno, o que possibilita calcular o volume útil com a equação abaixo:
F- = 0,0425. &4IJ

Vu: Volume útil de detenção [m3]
Aimp: Área impermeável total [m]
Tomando como área 930 m2, temos um Volume útil 39,52 m3.
Que pode ser conferido no Anexo D deste trabalho.

6.2.4.2. Dimensões da Bacia de Detenção


A cota de chegada de tubulação mais baixa é de 0,4 m. Sendo assim, é possível


uma altura útil 0,845 m e uma área em planta de 47 m2.
As dimensões podem ser conferidas no Anexo D deste trabalho.

6.2.4.3. Dimensionamento do Descarregador de Fundo


Dada a equação abaixo, é possível calcular a área do descarregador de fundo:


0,37. !JK
&K =
ℎK :,M
Onde:
Ad: área do descarregador de fundo [m]
Qpd: Vazão [m/s]
Hd: Altura do nível da água até o baricentro [m]
O diâmetro do descarregador de fundo é de 35 mm.
O procedimento de cálculo pode ser acompanhado no Anexo D deste trabalho

6.2.4.4. Dimensionamento do Vertedor


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É necessário ponderar, primeiramente, um coeficiente de escoamento geral,
levando em consideração as áreas de grama e as áreas impermeáveis. Esse coeficiente
foi calculado em Cp = 0,9138
!N = 0,278. #J. 4. &
Onde:
Cp = Coeficiente de escoamento ponderado
I = Intensidade da chuva para Tr = 50 anos [mm/h]
A = Área total [km2]
Utilizando-se o método racional descrito acima, para um tempo de retorno de 50
anos, temos que Qv = 0,04019 m3/s.
!N
ON =
2,95. #N. ℎI.Q ;,M
Onde:
Lv: Largura do vertedouro [m]
Cv: 0,64
Qv: Vazão do vertedouro [m3/s]
hmax: Altura vertedouro = 0,05 cm

Para os valores de vazão e de altura de vertedouro, temos que a largura do
vertedouro será de 1,9 m.

6.2.4.5. Dimensionamento do Conduto Horizontal de Bacia


!Rℎ S4T.U = !JK + !N

Onde:
Qchf : 2547,22 [l/s]
DN : 250 [mm]

6.2.5. Caixas de Areia


O tamanho adotado pelo grupo foi o determinado em norma, de 60cm x 60 cm,


variando sua profundidade de acordo com o caimento dos condutores horizontais,
conforme em planta, dentro do limite de 1 m.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160/999: Sistemas Prediais


de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução. Rio de Janeiro, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10844/89: Instalações prediais.


Rio de Janeiro, 1993.

DAMAE-PMPA. DECRETO Nº 9369/88

BRAVO, Juan Martin. NOTAS DE AULA, Instalações Hidrossanitárias. Porto Alegre,


2016.

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8. ANEXOS

24

ANEXO A

25

ANEXO B

26

ANEXO C

27

ANEXO D

28

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