Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aromaterapia 01 PDF
Aromaterapia 01 PDF
Aromaterapia
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
SUMÁRIO
MÓDULO I
O que é Aromaterapia
História da Aromaterapia
Cronologia da Aromaterapia
O Aroma
A Respiração e o Aroma
Vivências
MÓDULO II
MÓDULO III
Aromaterapia
Sinergias
Anamnese Uso da
Precauções no uso da Aromaterapia
Confecção de Produtos Aromaterapêuticos
Exercícios
2
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
MÓDULO IV
3
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
MÓDULO I
O que é a Aromaterapia?
“A aromaterapia é uma opção de vida que nos ajuda a sentir bem fisicamente,
mentalmente e emocionalmente. Seus meios para restaurar o equilíbrio do corpo e do
espírito estão fundamentados nos preceitos de saúde e no poder das plantas e seus
óleos essenciais”.
História da Aromaterapia
A Aromaterapia faz parte dos mais antigos métodos de cura. Foi constatado o
uso dos óleos aromáticos no embalsamamento de múmias datando 6000 a.C; junto
ao esqueleto havia vasilhas com folhas e plantas medicinais. Porém, os primeiros
registros só apareceram por volta de 3000 a.C, quando foi criado o alfabeto Sumério.
4
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
antigos. Em algum ponto entre os anos 7000 e 4000 a.C, as tribos neolíticas
aprenderam que as gorduras dos animais, quando eram aquecidas, absorviam as
propriedades aromáticas e curativas das plantas. Talvez folhas ou flores perfumadas
tenham caído acidentalmente na gordura enquanto a carne estava sendo preparada
na fogueira. A informação obtida nesse acidente levou a outras descobertas: as
plantas davam sabor à comida, ajudavam a curar ferimentos e suavizavam a pele
seca de forma bem melhor que a gordura sem fragrância. Essas gorduras
perfumadas, as precursoras das nossas modernas loções para massagem e para o
corpo, perfumavam quem as usava, protegiam a pele e os cabelos das intempéries
do tempo e dos insetos e relaxavam músculos doloridos. Elas também afetavam a
energia e as emoções das pessoas.
Cronologia da Aromaterapia:
5
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
«Aqui começa o livro relativo à preparação dos remédios para todas as partes do
corpo humano.»
6
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
nomeadamente na Mesopotâmia. Em 1924, o Dr. Reginald Campbell Thompson, do
Museu Britânico, conseguiu identificar 250 vegetais, minerais e substâncias diversas
cujas virtudes terapêuticas os médicos babilônios haviam utilizado, especialmente a
beladona, administrada contra os espasmos, a tosse e a asma; os pergaminhos da
Mesopotâmia mencionam ainda o cânhamo indiano, ao qual se reconhecem
propriedades analgésicas e que se receita para a bronquite, o reumatismo e a
insônia.
7
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
ocupava toda uma rua. Usavam-se três tipos de perfume: “Ladysmata” – ungüentos
sólidos, stymmata - óleos essenciais, e diaspasmata – perfumes em pó.
8
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
O longo período que se seguiu no Ocidente, à queda do Império Romano,
designado universalmente por Idade Média, não foi exatamente uma época
caracterizada por progressos científicos. Os domínios da ciência, da magia e da
feitiçaria tendem freqüentemente a confundir-se; drogas como o meimendro-negro, a
beladona e a mandrágora serão consideradas como plantas de origem diabólica.
Assim, Joana D’Arc será acusada de ter «atormentado os Ingleses pela força
e virtude mágica de uma raiz de mandrágora escondida sob a armadura».
Contudo, não é possível acreditar que na Idade Média se perderam
completamente os conhecimentos adquiridos durante os milênios precedentes. Os
monges, devido aos seus conhecimentos do latim e do grego, foram os detentores do
saber da Antiguidade; grande número de mosteiros vangloriava-se dos seus «jardins
dos simples», onde cresciam as plantas utilizadas para o tratamento dos doentes.
Ainda atualmente se conserva a memória de Santa Hildegarda, a «santa curandeira»,
cujos tratados, conhecidos pelo nome de Physica, além de resumirem os
conhecimentos antigos, trazem à luz, pela primeira vez, as virtudes de algumas
plantas como a pilosela ou a arnica. No entanto, a medicina da Idade Média foi,
sobretudo, dominada pela Escola de Salerno; os eruditos que ali trabalhavam deram
a conhecer, por intermédio de sábios (como Avicena, Avenzoar e Ibn-el-Beithar) e
dos textos árabes, grande número de obras da medicina grega. Rogério de Salerno,
no início do século XII, contribuiu para os consideráveis progressos da medicina do
seu tempo.
9
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
oferecidos pela tecnologia moderna, tenta aproximar as virtudes das plantas das suas
propriedades morfológicas, da sua forma e cor: é a chamada «teoria dos sinais». O
italiano Pier Andrea Mattioli, seu contemporâneo, comenta a obra de Dioscórides e
descobre as propriedades do castanheiro-da-índia e da salsaparrilha-da-europa e
descreve 100 novas espécies.
10
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
No ano de 1920 René-Maurice Gattefosse, Ph. D., químico francês
especialista na área de cosmética, cria o termo aromaterapia. Enquanto trabalhava
em seu laboratório, ele sofreu um acidente que resultou em uma queimadura de
terceiro grau em sua mão e antebraço. Ele mergulhou seu braço em uma tina
contendo óleo de lavanda, crendo que era água. Para sua surpresa, a dor da
queimadura rapidamente diminuiu e durante um curto espaço de tempo, com o
contínuo emprego do óleo de lavanda, a queimadura cicatrizou completamente sem a
presença de qualquer tipo de cicatriz.
Devido ao nascimento de uma nova forma de terapia, que não possuía ainda
uma denominação clara e que fazia uso dos "aromas" presentes nos óleos essenciais
11
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
para tratar corpo e mente. Gattefosse criou o termo aromaterapia, termo que em
pouco tempo passou a ser utilizado em tratamentos com aromas por todo o mundo.
O Aroma
12
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
A respiração e o aroma
O Olfato
13
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
receptores olfativos são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram
no sistema nervoso central.
A cavidade nasal, que começa a partir das janelas do nariz, está situada em
cima da boca e debaixo da caixa craniana. Contêm os órgãos do sentido do olfato e é
forrada por um epitélio secretor de muco.
O órgão olfativo é a mucosa que forra a parte superior das fossas nasais -
chamada mucosa olfativa ou amarela, para distingui-la da vermelha - que cobre a
parte inferior.
14
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica em vasos sangüíneos e
contêm glândulas que secretam muco o que mantém úmida a região. Se os capilares
se dilatam e o muco é secretado em excesso, o nariz fica obstruído, sintoma
característico do resfriado.
Dessa forma, geram impulsos nervosos, que são conduzidos até o corpo
celular das células olfativas, de onde atingem os axônios, que se comunica com o
15
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
bulbo olfativo. Os axônios se agrupam de 10-100 e penetram no osso etmóide para
chegar ao bulbo olfatório, onde convergem para formar estruturas sinápticas
chamadas glomérulos. Estas se conectam em grupos que convergem para as células
mitrais. Fisiologicamente essa convergência aumenta a sensibilidade olfatória que é
enviada ao Sistema Nervoso Central (SNC), onde o processo de sinalização é
interpretado e decodificado.
16
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Imagens: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana,
1981.
A mucosa olfativa é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para
estimulá-la, produzindo a sensação de odor. A sensação será tanto mais intensa
quanto maior a quantidade de receptores estimulados, o que depende da
concentração da substância odorífera no ar.
17
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Se tanto um odor pútrido quanto um aroma doce estão presentes no ar, o
dominante será aquele que for mais intenso, ou, se ambos forem da mesma
intensidade, a sensação olfativa será entre doce e pútrida.
Vivências:
Vivência I:
18
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Veja-se agora na adolescência. Quais os cheiros que você identificou na
infância e permanecem agradáveis neste período?
Vivência II
Vivência III
Com os olhos vendados pegue cada um dos potes e sinta o aroma tentando
identificá-los e fixá-los.
19
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Vivência IV
20
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores