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Notas de aula
Eletrônica de Potência 2
Cronograma
• Avaliações individuais (30 pts cada).
Eletrônica de Potência 3
Cronograma
Avaliações
Relatórios
Semana de Provas Finais
Métodos Matemáticos 4
Bibliografia
[1] MOHAN, Ned; UNDELAND, Tore M; ROBBINS, William P. Power
electronics: converters, applications, and design. 3.ed. New York: John Wiley, 2003.
802 p.
[2] HART, Daniel M. Eletrônica de Potência. Porto Alegre: McGraw Hill, 2012. 504 p.
[3] AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
479 p.
[4] BARBI, I; MARTINS, Denizar Cruz. Conversores CC-CC básicos não isolados. Edição
dos Autores, 2006. 380 p.
Eletrônica de Potência 6
Aplicações
1. Residencial: Refrigeração, condicionamento de ar, iluminação, aplicações
eletrônicas (computadores, TV modernas, tablets, celulares, etc.).
Eletrônica de Potência 7
Aplicações
5. Sistemas de potência: HVDC, compensação estática, energias renováveis,
armazenamento de energia (baterias, compressores, volantes de inércia).
Eletrônica de Potência 8
Classificações
1. Conversores de potência
a) CA-CC
b) CC-CC
c) CC-CA
d) CA-CA
Eletrônica de Potência 9
Classificações
2. Processadores de potência:
– CC
b) Magnitude ajustável.
– CA
Eletrônica de Potência 10
Chaves semicondutoras
1. Diodo de potência: é a chave mais simples. Não controlável, isto é, os
estados ligado e desligado são definidos de acordo com as tensões e
correntes no elemento.
Eletrônica de Potência 11
Chaves semicondutoras
Eletrônica de Potência 12
Chaves semicondutoras
2. Tiristores: são chaves eletrônicas usadas em alguns circuitos de potência
em que é necessário o controle do interruptor para ser ligado.
Eletrônica de Potência 13
Chaves semicondutoras
O termo tiristor se refere, de fato, à família de chaves que incluem o SCR
(Silicon-Controlled Rectifier), o TRIAC, o GTO (Gate turnoff Thyristor), o MCT
(MOS Controlled Thyristor), entre outros.
Eletrônica de Potência 14
Chaves semicondutoras
O GTO tem tem a vantagem de poder ser desligado, simplesmente injetando-
se um pulso negativo no terminal de gate.
Eletrônica de Potência 15
Chaves semicondutoras
Eletrônica de Potência 16
Chaves semicondutoras
3. Transistores de potência: são chaves eletrônicas que conduzem apenas
quando existe um valor positivo de tensão ou corrente no seu terminal
de disparo.
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Chaves semicondutoras
TBJ: Transistores Bipolares de Junção. Para ligar a chave, basta injetar uma
corrente na base do dispositivo suficiente para que o mesmo opere na
saturação.
Eletrônica de Potência 18
Chaves semicondutoras
MOSFET: Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor. Funcionamento
análogo ao do TBJ. Entretanto, o nível de tensão entre a porta (gate) e a fonte
(source) é que mantém a chave em modo de condução.
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Chaves semicondutoras
IGBT: Insulated Gate Bipolar Transistor. É uma combinação entre as
tecnologias MOSFET (disparo) e IGBT (características de condução).
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Chaves semicondutoras
TBJ
MOSFET
IGBT
Eletrônica de Potência 21
Chaves semicondutoras
Escolha do tipo de chave
Eletrônica de Potência 22
Chaves semicondutoras
Considerações finais
Eletrônica de Potência 23
Chaves semicondutoras
• Entretanto, as duas primeiras questões tem interferência pouco
significativa já que parte-se do pressuposto que conversores são
altamente eficientes e o tempo de resposta é ínfimo, se comparado ao
período de comutação. Portanto, serão consideradas chaves ideais.
Eletrônica de Potência 24
Fundamentos Básicos
Considere o seguinte circuito linear, divisor de tensão, utilizado para fornecer
uma tensão de 3 V para a carga:
Eletrônica de Potência 25
Fundamentos Básicos
Suponha, agora, que o circuito anterior seja substituído por outro, mostrado a
seguir, contendo uma chave semicondutora (considerada ideal) entre a fonte
e a carga.
Eletrônica de Potência 26
Fundamentos Básicos
Considerando que o período de comutação seja tal que a tensão na carga
possua a seguinte característica
Observa-se que:
1 𝑇 Τ3 𝑇
𝑉𝑚 = න 9𝑑𝑡 = . 9 = 3 𝑉.
𝑇 0 3𝑇
Eletrônica de Potência 27
Fundamentos Básicos
A grande vantagem é que, como a chave é considerada ideal, quando a
mesma está aberta, a corrente circulante é nula, ou seja, não há dissipação de
potência ( P = 𝑅.02 = 0 𝑊 ). Quando a chave conduz, considera-se a
resistência parasita como sendo zero (P = 0. 𝑖 2 = 0 𝑊). A eficiência, então, é
de 100 %.
Eletrônica de Potência 28
Fundamentos Básicos
• Para o estudo dos conversores estáticos, é extremamente importante um
bom conhecimento de circuitos elétricos, além de noções de operação
com funções.
Eletrônica de Potência 29
Potência e Energia
Em qualquer circuito elétrico, a potência instantânea é dada por:
𝑝 𝑡 = 𝑣 𝑡 . 𝑖(𝑡)
Eletrônica de Potência 30
Potência e Energia
Se as grandezas são contínuas, o valor eficaz é o próprio valor da grandeza.
Caso elas sejam alternadas ou periódicas, o valor eficaz é dado por:
𝑇
1
𝐹𝑅𝑀𝑆 = න 𝑓 2 𝑡 𝑑𝑡
𝑇
0
Pode ser interessante, ainda, relembrar como é feito o cálculo do valor médio
de funções periódicas:
𝑇
1
𝐹𝑀 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡
𝑇
0
Eletrônica de Potência 31
Potência e Energia
A energia, ou trabalho, é a potência fornecida ou consumida durante
determinado intervalo de tempo: 𝑡
W = න 𝑝 𝑡 𝑑𝑡
0
Uma vez que a potência média pode ser calculada fazendo-se:
𝑇
1
P = න 𝑝 𝑡 𝑑𝑡
𝑇
0
Eletrônica de Potência 32
Potência e Energia
Exemplo: Calcule a potência média e a energia consumidas por uma carga de
10 Ω, com a seguinte forma de onda de tensão entre seus terminais:
Eletrônica de Potência 33
Potência e Energia
A potência aparente é o produto dos módulos de tensão rms e de corrente
rms e é muitas vezes usado para especificar a classificação do equipamento
de energia, tais como transformadores.
Eletrônica de Potência 34
Potência e Energia
O fator de potência de uma carga é definido como a razão entre potência
média e potência aparente:
𝑃 𝑃
𝐹𝑃 = =
𝑆 𝑉𝑅𝑀𝑆 𝐼𝑅𝑀𝑆
Eletrônica de Potência 35
Tensões e correntes
Tensões e correntes senoidais são definidas a partir das seguintes expressões:
𝑣 𝑡 = 𝑉𝑃 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜃𝑣 );
𝑖 𝑡 = 𝐼𝑃 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + 𝜃𝑖 .
Ou na forma fasorial:
𝕍 = 𝑉𝑅𝑀𝑆 ∡𝜃𝑣 ;
𝕀 = 𝐼𝑅𝑀𝑆 ∡𝜃𝑖 .
𝑉𝑝
Com valor RMS definido como 𝑉𝑅𝑀𝑆 = .
2
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Tensões e correntes
A potência ativa (ou média) é aquela associada à energia consumida ou
dissipada em elementos resistivos. Matematicamente, é dada por:
Eletrônica de Potência 37
Tensões e correntes
A potência reativa é aquela associada à energia utilizada para
armazenamento e descarga de energia em elementos reativos.
Matematicamente, é dada por:
Eletrônica de Potência 38
Tensões e correntes
A partir de P e Q, é possível definir a potência complexa como
𝑆 = 𝑃 + 𝑗𝑄 = 𝕍. 𝕀∗ [VA]
Ou seja
𝑆 = 𝑉𝑅𝑀𝑆 𝐼𝑅𝑀𝑆 ∡ 𝜃𝑣 − 𝜃𝑖 = 𝑆∡𝜃
Eletrônica de Potência 39
Tensões e correntes
Tensões e correntes periódicas não-senoidais podem ser definidos à partir da
sua expansão em Série de Fourier:
2𝜋
Onde 𝜔 = é a frequência angular da tensão ou corrente fundamental.
𝑇
Eletrônica de Potência 40
Tensões e correntes
Os coeficientes de Fourier são dados por:
1 𝑡0+𝑇
𝑎0 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡
𝑇 𝑡0
2 𝑡0+𝑇
𝑎𝑛 = න 𝑓(𝑡) cos 𝑛𝜔𝑡 𝑑𝑡
𝑇 𝑡0
2 𝑡0+𝑇
𝑏𝑛 = න 𝑓(𝑡) 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜔𝑡 𝑑𝑡
𝑇 𝑡0
Eletrônica de Potência 41
Tensões e correntes
Senos e cossenos de mesma frequência podem ser combinados em uma
única senóide, resultado em uma expressão alternativa:
𝑓 𝑡 = 𝑎0 + 𝐶𝑛 cos(𝑛𝜔𝑡 + 𝜃𝑛 )
𝑛=1
onde
−𝑏𝑛
𝐶𝑛 = 𝑎𝑛2 + 𝑏𝑛2 e 𝜃𝑛 = 𝑡𝑎𝑛−1
𝑎𝑛
Eletrônica de Potência 42
Tensões e correntes
O valor RMS da expansão de f(t) em Série de Fourier pode ser definida por:
∞ 2
𝐶𝑛
𝐹𝑅𝑀𝑆 = 𝑎02 +
𝑛=1
2
Eletrônica de Potência 43
Tensões e correntes
Tensões e correntes representadas por Séries de Fourier podem ser definidas
por:
𝑣 𝑡 = 𝑉0 + σ∞
𝑛=1 𝑉𝑛 cos(𝑛𝜔𝑡 + 𝜃𝑣 );
𝑖 𝑡 = 𝐼0 + σ∞
𝑛=1 𝐼𝑛 cos(𝑛𝜔𝑡 + 𝜃𝑖 ).
𝑇
1
P = න 𝑣 𝑡 𝑖(𝑡) 𝑑𝑡
𝑇
0
Eletrônica de Potência 44
Tensões e correntes
A média dos produtos dos termos dc é 𝑉0 𝐼0 . A média do produto de tensão e
correntes com a mesma frequência é descrito pela forma alternativa da Série
de Fourier e a média da tensão e da corrente de produtos de diferentes
frequências é zero (ortogonalidade). Consequentemente, a potência média
para tensões e correntes periódicas não senoidais é:
Eletrônica de Potência 45
Tensões e correntes
Exemplo – Para o circuito abaixo, a tensão da fonte de alimentação é dada
por 𝑣 𝑡 = 10 + 20 cos 100𝑡 − 25° + 30 cos 200𝑡 + 20° . Determine a
potência consumida pela carga.
5Ω
𝑗5 Ω
Eletrônica de Potência 46
Distorção Harmônica
O fator de distorção representa a redução no fator de potência devido à
propriedade não senoidal da corrente. O fator de potência, neste caso, deve
ser expresso como:
𝐹𝑃 = cos 𝜃𝑣 − 𝜃𝑖 𝐹𝐷
Onde
𝐼1,𝑅𝑀𝑆
𝐹𝐷 =
𝐼𝑅𝑀𝑆
Eletrônica de Potência 47
Distorção Harmônica
A Taxa de Distorção Harmônica (TDH) é outro termo usado para quantificar a
propriedade não senoidais de uma forma de onda. A TDH é a relação entre o
valor eficaz de todos os harmônicos para o valor RMS e o termo de frequência
fundamental.
2 2
𝐼𝑅𝑀𝑆 − 𝐼1,𝑅𝑀𝑆
𝑇𝐷𝐻 = 2
𝐼1,𝑅𝑀𝑆
Eletrônica de Potência 48
Distorção Harmônica
Alternativamente, a TDH pode ser dada por:
σ∞ 2
𝑛=2 𝐼𝑛
𝑇𝐷𝐻 =
𝐼1
O Fator de distorção, por sua vez, pode ser obtido conhecendo-se a TDH:
1
𝐹𝐷 =
1 + 𝑇𝐷𝐻 2
Eletrônica de Potência 49
Distorção Harmônica
A potência aparente S deve incluir um termo levando em consideração as
grandezas em frequências diferentes da fundamental (associado à tensão).
𝑆= 𝑃2 + 𝑄2 + 𝐷2
onde
∞
𝑉1
𝐷= 𝐼𝑛2
2
𝑛≠1
Eletrônica de Potência 50
Distorção Harmônica
Outros termos que são às vezes utilizados para caracterizar correntes não
senoidais (ou tensões) são fator de forma:
𝐼𝑅𝑀𝑆
𝐹𝐹 =
𝐼𝑚é𝑑𝑖𝑎
e fator de crista
𝐼𝑝𝑖𝑐𝑜
𝐹𝐶 =
𝐼𝑅𝑀𝑆
Eletrônica de Potência 51
Distorção Harmônica
Exemplo – Calcule o FD e a TDH de um circuito cujas correntes são dadas por:
3
5
𝑖 𝑡 = 2 cos(𝑛𝜋𝑡)
𝑛
𝑛=1
Eletrônica de Potência 52