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YNSTYTUTOO FEDER@L DE EDUC@ÇÃOO, CYÊNCY@ E TECNOOLÓGY

DOO
RYOO GR@NDE DOO NOORTE

CURSOO DE ELETROOTÉCNYC@

@POOSTYL@ DE @CYOON@MENTOOS ELÉTRYCOOS


(PrOOfº NeemY@s S. SOOuz@)

C@MPUS – CENTR@L / NOOVEMBROO 2009.


@present@çãOO d@ DYscYplYn@

@cYOOn@mentOOs ElétrYcOOs

Prez@dOOs Estud@ntes

Est@mOOs d@ndOO YnícYOO @OOs tr@b@lhOOs rel@tYvOOs @OOs cOOnteúdOOs d@ dYscYplYn@ de @cYOOn@mentOO
@ referYd@ dYscYplYn@ tem cOOmOO OObjetYvOOs prYncYp@Ys, fOOrnecer OOs cOOnhecYmentOOs básYcOOs necessárYO
cYrcuYtOOs elétrYcOOs p@r@ OO @cYOOn@mentOO de máquYn@s elétrYc@s. COOnhecer e dYmensYOOn@r OOs prYncYp@Y
prOOteçãOO utYlYz@dOOs nOOs cYrcuYtOOs de cOOm@ndOOs elétrYcOOs. Ler e Ynterpret@r OOs cYrcuYtOOs de cOOm@ndOOs elét
cOOnhecer OOs prYncYp@Ys métOOdOOs eletrônYcOOs de @cYOOn@mentOO de máquYn@s elétrYc@s.
T@Ys cOOnhecYmentOOs sãOO de fund@ment@l YmpOOrtâncY@ pOOrque em qu@lquer sYstem@ elétrYcOO (dOOs setOOres
resYdencY@l), dOO m@Ys sYmples @OO m@Ys cOOmplexOO sYstem@ prOOdutYvOO, há @lgum tYpOO de máquYn@ OOu equYp@m
@lgum@ fOOrm@, cOOmOO pOOr exemplOO, @tr@vés de um mOOtOOr elétrYcOO, OO qu@l é @ fOOrm@ m@Ys l@rg@mente utYlYz@
mecânYc@.
SendOO @ssYm, esper@mOOs que tOOdOOs pOOss@m gOOst@r d@ dYscYplYn@ e, cOOm YssOO, venh@m @ dese
tr@b@lhOO, vYs@ndOO sempre à @mplY@çãOO e cOOnsOOlYd@çãOO dOOs cOOnhecYmentOOs, @prOOveYt@ndOO @s OOpOOrtu
Desde já, desej@mOOs...sucessOO!

EL@BOOR@ÇÃOO:
PrOOfessOOr: NeemY@s SYlv@ de SOOuz@.

2
1) COONTROOLE DOOS MOOTOORES ELÉTRYCOOS

1.1) Funções prYncYp@Ys dOO cOOntrOOle


@s funções prYncYp@Ys dOO cOOntrOOle de um mOOtOOr sãOO: p@rtYd@, p@r@d@, dYreçãOO de rOOt@çãOO, regul@çãO
d@ cOOrrente de p@rtYd@, prOOteçãOO mecânYc@, prOOteçãOO ElétrYc@, etc. @ fYgur@ 1.1 mOOstr@ um mOOtOOr de YnduçãOO tr

1.2) P@rtYd@
Um mOOtOOr só cOOmeç@ @ gYr@r qu@ndOO OO mOOmentOO de c@rg@ @ ser vencYdOO, qu@ndOO p@r@dOO, fOOr me
de p@rtYd@.

1.3) P@r@d@

Em determYn@d@s @plYc@ções há necessYd@de de um@ rápYd@ des@celer@çãOO dOO mOOtOOr e d@ c@rg@. @OO ser de
lYnh@ de @lYment@çãOO utYlYz@-se um dYspOOsYtYvOO de YnversãOO de rOOt@çãOO cOOm OO mOOtOOr @Ynd@ rOOd@ndOO.
mOOtOOr d@ rede efetu@-se @tr@vés de um relé YmpedYndOO-OO de p@rtYr n@ dYreçãOO cOOntrárY@. NOO c@sOO de mOOtOOre
fren@gem dYnâmYc@.

1.4) SentYdOO de rOOt@çãOO

@ m@YOOr p@rte dOOs mOOtOOres (excetOO @lguns, pOOr exemplOO: mOOtOOres mOOnOOfásYcOOs, cOOmOO OO de pólOO
pOOdem ser empreg@dOOs nOOs dOOYs sentYdOOs de rOOt@çãOO dependendOO @pen@s de um cOOntrOOle @dequ@dOO.

1.5) Regul@çãOO d@ velOOcYd@de

OOs mOOtOOres de C.@., excetOO OOs unYvers@Ys, sãOO máquYn@s de velOOcYd@de cOOnst@nte. Há, entret@ntOO, pOOssY
relYg@d@s @s bOObYn@s dOO est@tOOr de um mOOtOOr de YnduçãOO, de t@l m@neYr@ @ duplYc@r OO númerOO de pólOOs e, d
velOOcYd@de à met@de, OOnde OOs est@tOOres pOOdem ser cOOnstruídOOs cOOm dOOYs enrOOl@mentOOs Yndependentes, c@lcu
de pólOOs que se desej@, cOOnseguYndOO-se pOOr meYOO de pólOOs reversíveYs (v@rY@çãOO de pólOOs) e cOOm reduzYdOO núm
v@rY@r @ velOOcYd@de síncrOOn@ dOO mOOtOOr.
C@d@ um destes bOObYn@dOOs pOOde entãOO ser lYg@dOO de fOOrm@ @ pOOssYbYlYt@r du@s velOOcYd@des, n@

3
@ssYm qu@trOO velOOcYd@des síncrOOn@s Yndependentes; cOOntudOO, nãOO pOOderãOO prOOpOOrcYOOn@r qu@Ysquer velOOc
COOm mOOtOOres de YnduçãOO de rOOtOOr bOObYn@dOO é pOOssível OObter-se qu@lquer velOOcYd@de desde zerOO
velOOcYd@de de sYncrOOnYsmOO, medY@nte @ v@rY@çãOO de um@ sYmples resYstêncY@ lYg@d@ @OO bOObYn@dOO dOO rO
@quecYmentOO dOO mesmOO, pOOYs, @s perd@s n@ resYstêncY@ sãOO extern@s @OO mOOtOOr.
Um OOutrOO métOOdOO de regul@çãOO d@ velOOcYd@de dOOs mOOtOOres de C.@., que permYte OObter nOO eYxOO um@ ve
desde zerOO @té OO dOObrOO d@ velOOcYd@de síncrOOn@, é pelOO cOOnhecYdOO sYstem@ dOO rOOtOOr cOOm cOOmu
escOOv@s.
OOutr@ pOOssYbYlYd@de de @lter@çãOO de velOOcYd@de nOOs mOOtOOres de YnduçãOO é @tr@vés dOO YnversOOr de freq
OO cOOntrOOle dOO mOOtOOr C@ v@rY@ndOO @ freqüêncY@, m@s t@mbém re@lYz@ @ v@rY@çãOO d@ tensãOO de s@í
c@r@cterístYc@ V/F ( TensãOO / FreqüêncY@) dOO mOOtOOr.

NOOs mOOtOOres de cOOrrente cOOntínu@, @ velOOcYd@de pOOde ser regul@d@ pel@ YnserçãOO de um reOOst@tOO nOO cY
prOOpOOrcYOOn@r @justes nOO fluxOO.

1.6) LYmYt@çãOO d@ cOOrrente de p@rtYd@


@ lYg@çãOO dOOs mOOtOOres @ um@ rede elétrYc@ públYc@ deve OObserv@r @s prescrYções p@r@ este fYm, est@belecYdO
NOOrm@lmente, prOOcur@-se @rr@nc@r um mOOtOOr @ plen@ tensãOO @ fYm de se @prOOveYt@r @OO máxYmOO OO bYná
@rr@nque @ plen@ tensãOO de um mOOtOOr elétrYcOO prOOvOOc@ um@ qued@ de tensãOO superYOOr à máxYm@ @dmYssível, de
@rtYfícYOO de p@rtYd@ cOOm tensãOO reduzYd@, tendOO pOOrém OO cuYd@dOO de verYfYc@r se OO tOOrque é sufYcYente p@r@
Há dOOYs métOOdOOs p@r@ reduzYr @ tensãOO n@ p@rtYd@:

@) FOOrnecer cOOrrente à tensãOO nOOrm@l, f@zendOO-se cOOm que OO mOOtOOr, tempOOr@rY@mente, sej@ cOOnect@dOO à re
p@r@ um@ tensãOO superYOOr, empreg@ndOO-se OO sYstem@ de p@rtYd@ em estrel@-trYângulOO;
b) FOOrnecer cOOrrente em tensãOO @b@YxOO d@ nOOrm@l pOOr meYOO de resYstêncY@s, YndutâncY@s OOu @utOOtr@nsfOOrm
TOOdOOs OOs sYstem@s de p@rtYd@ cOOm tensãOO reduzYd@ @present@m (em OOpOOsYçãOO à v@nt@gem d@ red
desv@nt@gem de que OO mOOmentOO OOu cOOnjug@dOO de @rr@nque reduz-se n@ prOOpOOrçãOO dOO qu@dr@dOO d@ reduçãO
mOOtOOr.

1.7) PrOOteçãOO MecânYc@

OOs mOOtOOres devem ser prOOtegYdOOs t@ntOO p@r@ @ prOOteçãOO dOO pessOO@l
cOOntr@ de
YnfluêncY@s
servYçOO cOOmOO
prejudYcY@Ys extern@s
p@r@ OO próprYOO mOOtOOr, devendOO s@tYsf@zer @OOs requYsYtOOs de segur@nç@, prevençãOO de @cYdentes e YncêndYOOs

@ c@rc@ç@ dOO mOOtOOr serve p@r@ fYxá-lOO nOO lOOc@l de tr@b@lhOO e prOOtegê-lOO cOOnfOOrme OO @mbY
cOOnstruíd@ de m@neYr@ @ englOOb@r @s dYvers@s mOOd@lYd@des de prOOteçãOO mecânYc@ p@r@ s@tYsf@zer às e
referentes às Ynst@l@ções e máquYn@s p@r@ @s qu@Ys serãOO destYn@dOOs OOs mOOtOOres.

B@sYc@mente, entret@ntOO, @s prOOteções mecânYc@s cl@ssYfYc@m-se em três c@tegOOrY@s: à prOOv@ de pYngOO


tOOt@lmente fech@dOOs e à prOOv@ de explOOsãOO.

MOOtOOr à prOOv@ de pYngOOs e respYngOOs – tOOd@s @s p@rtes rOOt@tYv@s, OOu sOOb tensãOO, sãOO prOOtegYd@s cO
tOOd@s @s dYreções, nãOO permYtYndOO @ entr@d@ dYret@ OOu YndYret@ de gOOt@s OOu p@rtícul@s de líquYdOOs OO
derr@mem OOu YncYd@m sOObre OO mOOtOOr.

MOOtOOr tOOt@lmente fech@dOO – Este tYpOO de mOOtOOr é de t@l fOOrm@ encerr@dOO que nãOO há trOOc@ dOO meYOO

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e OO YnterYOOr dOO YnvólucrOO, nãOO sendOO necess@rY@mente est@nque. DependendOO d@s c@r@cterístYc@s requerYd@s, t@
dYspOOr OOu nãOO de ventYl@dOOr p@r@ refrYger@çãOO. .

MOOtOOr à prOOv@ de explOOsãOO – SãOO mOOtOOres cOOnstruídOOs p@r@ servYçOO em @mbYentes s@tur@dOOs de g@s
@OO perYgOO de Ynfl@m@çãOO rápYd@, nãOO pOOdendOO prOOvOOc@r @ mesm@, quer pOOr meYOO de f@ísc@ OOu pelOO @lt

Seu YnvólucrOO resYste @ explOOsões de g@ses OOu mYstur@s explOOsYv@s especYfYc@d@s nOO seu YnterYOOr, e Y
@tmOOsfer@ Ynfl@mável cYrcund@nte sOOfr@ YgnYçãOO pOOr YssOO.

1.8) PrOOteçãOO elétrYc@

COOmOO tOOdOO mOOtOOr está sujeYtOO @ sOOfrer v@rY@ções dOO pOOntOO de vYst@ elétrYcOO, há, pOOrt@ntOO,
ger@l, @s prOOteções prYncYp@Ys necessárY@s sãOO cOOntr@: curtOO-cYrcuYtOO, sOObrec@rg@s, b@Yx@ tensãOO, f@se
defeYtOOs YnternOOs etc.

OOs dYspOOsYtYvOOs de prOOteçãOO f@zem OOper@r OOs mec@nYsmOOs de deslYg@mentOO nOO c@sOO de exYstYr um@

2) SOObre OOs mOOtOOres elétrYcOOs de YnduçãOO de rOOtOOr em curtOO-cYrcuYtOO.

Neste cursOO utYlYz@remOOs OOs mOOtOOres de YnduçãOO trYfásYcOOs cOOm rOOtOOr dOO tYpOO g@YOOl@ de esquYlO
@cYm@) pOOr serem OOs m@Ys cOOmuns n@ YndústrY@. Este nOOme é d@dOO devYdOO @OO tYpOO de rOOtOOr utYlYz@dOO (rO
estudOO cOOmpletOO sOObre este tYpOO de máquYn@ elétrYc@ é tem@ de um cursOO de máquYn@s elétrYc@s. @pes@r d
c@r@cterístYc@s básYc@s sãOO Ynteress@ntes @OO estudOO dOOs cOOm@ndOOs elétrYcOOs.
B@sYc@mente, OO mOOtOOr de YnduçãOO cOOm rOOtOOr dOO tYpOO g@YOOl@ de esquYlOO é cOOmpOOstOO pOOr du@
→ Est@tOOr: CYrcuYtOO m@gnétYcOO dOO mOOtOOr elétrYcOO, ger@lmente dOO tYpOO r@nhur@dOO, OOnde fYc@m @lOOj
lYg@çãOO @prOOprY@d@, prOOduzem OO c@mpOO m@gnétYcOO gYr@nte.
→ ROOtOOr: enrOOl@mentOO cOOnstYtuídOO pOOr b@rr@s (de cOObre OOu @lumínYOO) curtOO-cYrcuYt@d@s n@s extremYd@des
rOOtOOr é YnduzYd@ pel@ @çãOO dOO c@mpOO gYr@nte dOO est@tOOr. OO mOOtOOr de YnduçãOO em funcYOOn@mentOO sYgn
fOOrm@dOO nOO cYrcuYtOO dOO rOOtOOr Yrá entãOO perseguYr OO c@mpOO gYr@nte dOO est@tOOr.
Qu@ndOO OO mOOtOOr é energYz@dOO, ele funcYOOn@ cOOmOO um tr@nsfOOrm@dOOr cOOm OO secundárYOO em curtO
rede elétrYc@ um@ cOOrrente muYtOO m@YOOr que @ nOOmYn@l, pOOdendOO @tYngYr cerc@ de 8 vezes OO v@lOOr d@ mesm@.
@s @lt@s cOOrrentes de p@rtYd@ c@us@m YncOOnvenYentes, pOOYs, exYge dYmensYOOn@mentOO de c@bOOs cOOm dY
dOO que OO necessárYOO. @lém dYssOO,
pOOde OOcOOrrer qued@s mOOmentâne@s dOO f@tOOr de pOOtêncY@ , que é mOOnYtOOr@dOO pel@ cOOncessYOOnárY@
elev@çãOO d@s cOOnt@s de energY@.
P@r@ evYt@r est@s @lt@s cOOrrentes n@ p@rtYd@, exYstem métOOdOOs de @cYOOn@mentOOs de mOOtOOres elétrYcOO
um@ reduçãOO nOO v@lOOr d@ cOOrrente de p@rtYd@ dess@s máquYn@s, t@Ys cOOmOO:
→ P@rtYd@ estrel@-trYângulOO;
→ P@rtYd@ sérYe-p@r@lel@;
→ P@rtYd@ pOOr @utOOcOOmpens@dOOr.
OOs mOOtOOres de YnduçãOO pOOdem ser @dquYrYdOOs cOOm 3, 6, 9 OOu 12 termYn@Ys externOOs. NOO c@sOO
exYstem dOOYs tYpOOs de lYg@çãOO:

5
1 → TrYângulOO: COOm @ tensãOO nOOmYn@l dOO enrOOl@mentOO de f@se Ygu@l @ 220 V (ver fYgur@ 2.1@);
→ Estrel@: COOm OO enrOOl@mentOO cOOnect@dOO em estrel@ @ tensãOO de lYnh@ p@ss@ @ ser √3 vezes @ tensãOO dOO e
. 220 = 380V) (ver fYgur@ 2.1b);
2 → TrYângulOO: COOm @ tensãOO nOOmYn@l dOO enrOOl@mentOO de f@se Ygu@l @ 380 V;
→ Estrel@: COOm OO enrOOl@mentOO cOOnect@dOO em estrel@ @ tensãOO de lYnh@ p@ss@ @ ser √3 vezes @ tensãOO dOO
(√3 . 380 = 660V).

FYg. 2.1 – LYg@ções trYângulOO e estrel@ de um mOOtOOr 6 termYn@Ys

NOO c@sOO dOO mOOtOOr de 12 termYn@Ys, exYstem qu@trOO tYpOOs pOOssíveYs de lYg@çãOO:
→ TrYângulOO em p@r@lelOO: @ tensãOO nOOmYn@l é 220 V (ver fYgur@ 2.2)
→ Estrel@ em p@r@lelOO: @ tensãOO nOOmYn@l é 380 V (ver fYgur@ 2.2)
→ TrYângulOO em sérYe: @ tensãOO nOOmYn@l é 440 V (ver fYgur@ 2.2)
→ Estrel@ em sérYe: @ tensãOO nOOmYn@l é 760 V (ver fYgur@ 2.2)
@ unYãOO dOOs termYn@Ys segue um@ determYn@d@ OOrdem p@drãOO. ExYste um@ regr@
prátYc@ p@r@ f@zê-lOO: numer@-se sempre OOs termYn@Ys de fOOr@ cOOm 1, 2 e 3 e lYg@m-se OOs
termYn@Ys rest@ntes. NOO c@sOO dOO mOOtOOr de 12 termYn@Ys deve-se @Ynd@ @ssOOcY@r @s sérYes e OOs p@r@
cOOrrespOOndentes, cOOmOO pOOr exemplOO (1-4 cOOm 7-10).

FYg. 2.2 – LYg@ções estrel@ – trYângulOO em um mOOtOOr de 12 termYn@Ys

6
Um@ últYm@ c@r@cterístYc@ YmpOOrt@nte dOO mOOtOOr de YnduçãOO @ ser cYt@d@ é @ su@ pl@c@ de YdentYfYc@çã
YnfOOrm@ções YmpOOrt@ntes e, @lgum@s estãOO lYst@d@s @ seguYr:
→ CV: POOtêncY@ mecânYc@ dOO mOOtOOr em cv. É @ pOOtêncY@ que OO mOOtOOr pOOde fOOrnecer, dentrOO de su@s c@r@cte
→ Yp/Yn: Rel@çãOO entre @s cOOrrentes de p@rtYd@ e nOOmYn@l;
→ Hz: FreqüêncY@ d@ tensãOO de OOper@çãOO dOO mOOtOOr;
→ RPM: VelOOcYd@de dOO mOOtOOr n@ freqüêncY@ nOOmYn@l de OOper@çãOO
→ V: TensãOO de @lYment@çãOO
→ @: COOrrente que OO mOOtOOr @bsOOrve d@ rede qu@ndOO funcYOOn@ à pOOtêncY@ nOOmYn@l, sOOb tensãOO e frequêncY@
→ F.S: F@tOOr de servYçOO: F@tOOr que @plYc@dOO à pOOtêncY@ nOOmYn@l, YndYc@ @ c@rg@ permYssível que pOOde ser @p
mOOtOOr, sOOb cOOndYções especYfYc@d@s.

FYg.
– Pl@c@ 2.3
de YdentYfYc@çãOO dOO MOOtOOr ElétrYcOO

3) ElementOOs de um cYrcuYtOO de @cYOOn@mentOO e prOOteçãOO de mOOtOOres elétrYcOOs.

Um dOOs pOOntOOs fund@ment@Ys p@r@ OO entendYmentOO dOOs cOOm@ndOOs elétrYcOOs é @ nOOçãOO de que “OOs
elementOOs em um p@Ynel elétrYcOO sãOO:

@) prOOteger OO OOper@dOOr e
b) prOOpYcY@r um@ lógYc@ de cOOm@ndOO”.

P@rtYndOO dOO prYncípYOO d@ prOOteçãOO dOO OOper@dOOr, um@ seqüêncY@ genérYc@ dOOs elementOOs necessárYO
de mOOtOOres é mOOstr@d@ n@ fYgur@ 2.4. Nel@ pOOdem-se dYstYnguYr OOs seguYntes elementOOs:

@) SeccYOOn@mentOO: Só pOOde ser OOper@dOO sem c@rg@. Us@dOO dur@nte @ m@nutençãOO e verYfYc@çãOO dOO cYrcuYt

B) PrOOteçãOO cOOntr@ cOOrrentes de curtOO-cYrcuYtOO: DestYn@-se @ prOOteçãOO dOOs cOOndutOOres dOO cYrcuYtOO term

7
C) PrOOteçãOO cOOntr@ cOOrrentes de sOObrec@rg@: p@r@ prOOteger @s bOObYn@s dOO enrOOl@mentOO dOO mOOtOOr.

D) DYspOOsYtYvOOs de m@nOObr@: destYn@-se @ lYg@r e deslYg@r OO mOOtOOr de fOOrm@ segur@, OOu sej@, sem que h@j@
nOO cYrcuYtOO de pOOtêncY@, OOnde cYrcul@ @ m@YOOr cOOrrente.

FYg. 2.4 – SeqüêncY@ genérYc@ p@r@ OO @cYOOn@mentOO de um mOOtOOr

É YmpOOrt@nte repetYr que nOO estudOO de cOOm@ndOOs elétrYcOOs é YmpOOrt@nte ter @ seqüêncY@ mOOstr@d@ n@ f
pOOYs el@ cOOnsYste n@ OOrYent@çãOO básYc@ p@r@ OO prOOjetOO de qu@lquer cYrcuYtOO.
@Ynd@ f@l@ndOO em prOOteçãOO, @s m@nOObr@s (OOu p@rtYd@s de mOOtOOres) cOOnvencYOOn@Ys, sãOO dYvYd@s
nOOrm@ YEC 60947:

Y. COOOOrden@çãOO dOO tYpOO 1: Sem rYscOO p@r@ @s pessOO@s e Ynst@l@ções, OOu sej@, deslYg@mentOO segurOO d@ cO
POOrém, pOOde OOcOOrrer d@nOO nOO cOOnt@tOOr e nOO relé de sOObrec@rg@.

YY. COOOOrden@çãOO dOO tYpOO 2: Sem rYscOO p@r@ @s pessOO@s e Ynst@l@ções. NãOO pOOde h@ver d@nOO @OO relé de
p@rtes, cOOm exceçãOO de leve fusãOO dOOs cOOnt@tOOs dOO cOOnt@tOOr e estes permYt@m um@ fácYl sep@r@çãOO sem defOO

Em cOOm@ndOOs elétrYcOOs tr@b@lh@r-se-á b@st@nte cOOm um elementOO sYmples que é OO cOOnt@tOO. @ p@rtYr dOO
fOOrm@ tOOd@ lógYc@ de um cYrcuYtOO e t@mbém é ele quem dá OOu nãOO @ cOOnduçãOO de cOOrrente. B@sYc@mente exYstem
cOOnt@tOOs, lYst@dOOs @ seguYr:

Y. COOnt@tOO NOOrm@lmente @bertOO (N@): nãOO há p@ss@gem de cOOrrente elétrYc@ n@


pOOsYçãOO de repOOusOO, cOOmOO pOOde ser OObserv@dOO n@ fYgur@ 2.5(@). Dest@ fOOrm@, @
c@rg@ nãOO est@rá @cYOOn@d@.

8
YY. COOnt@tOO NOOrm@lmente Fech@dOO (NF): há p@ss@gem de cOOrrente elétrYc@ n@
pOOsYçãOO de repOOusOO, cOOmOO pOOde ser OObserv@dOO n@ fYgur@ 2.5(b). Dest@ fOOrm@, @
c@rg@ est@rá @cYOOn@d@.

FYg. 2.5
– Represent@çãOO dOOs cOOnt@tOOs N@ e NF

OOs cYt@dOOs cOOnt@tOOs pOOdem ser @ssOOcY@dOOs p@r@ @tYngYr um@ determYn@d@ fYn@lYd@de, cOOmOO pO
um@ c@rg@ sej@ @cYOOn@d@ sOOmente qu@ndOO dOOYs deles estYverem lYg@dOOs. @s prYncYp@Ys @ssOOcY@ções entre cO
seguYr.

@ssOOcY@çãOO de cOOnt@tOOs nOOrm@lmente @bertOOs

B@sYc@mente exYstem dOOYs tYpOOs, @ @ssOOcY@çãOO em sérYe (fYgur@ 2.6@) e @ @ssOOcY@çãOO em p@r@lelOO
Qu@ndOO se f@l@ em @ssOOcY@çãOO de cOOnt@tOOs é cOOmum mOOnt@r um@ t@bel@ cOOntendOO tOOd@s @s cOO
OOs cOOnt@tOOs, est@ é denOOmYn@d@ de “T@bel@ Verd@de”. @s t@bel@s 1.1 e 1.2 referem-se @s @ssOOcY@ções em sérYe e p
NOOt@-se que n@ cOOmbYn@çãOO em sérYe @ c@rg@ est@rá @cYOOn@d@ sOOmente qu@ndOO OOs
dOOYs cOOnt@tOOs estYverem @cYOOn@dOOs e pOOr YssOO é denOOmYn@d@ de “funçãOO E”. Já n@ cOOmbYn@çãOO
cOOnt@tOOs lYg@dOOs @cYOOn@ @ c@rg@ e pOOr YssOO é denOOmYn@d@ de “funçãOO OOU”.

FYg. 2.6 – @ssOOcY@çãOO de cOOnt@tOOs N@

9
@ssOOcY@çãOO de cOOnt@tOOs nOOrm@lmente fech@dOOs

OOs cOOnt@tOOs NF d@ mesm@ fOOrm@ pOOdem ser @ssOOcY@dOOs em sérYe (fYgur@ 2.7@) e p@r@lelOO (fYgur
t@bel@s verd@de sãOO 1.3 e 1.4.
NOOt@-se que @ t@bel@ 1.3 é ex@t@mente Ynvers@ @ t@bel@ 1.2 e, pOOrt@ntOO, @ @ssOOcY@çãOO em sérYe
denOOmYn@d@ “funçãOO nãOO OOU”. D@ mesm@ fOOrm@ @ @ssOOcY@çãOO em p@r@lelOO é ch@m@d@ de “funçãOO nãOO

FYg. 2.7 – @ssOOcY@çãOO de cOOnt@tOOs NF

10
.
NOOs próxYmOO c@pítulOO serãOO mOOstr@dOOs @lguns dOOs elementOOs fund@ment@Ys em um p@Ynel elétrYcO
cOOnt@tOOs N@ e NF. POOsterYOOrmente descrever-se-á cOOmOO estes elementOOs pOOdem ser @ssOOcY@dOOs p@r@ fO
c@rg@s.

4) PrYncYp@Ys elementOOs e dYspOOsYtYvOOs em cYrcuYtOOs de cOOm@ndOOs elétrYcOOs

Neste c@pítulOO OO OObjetYvOO é OO de cOOnhecer OOs dYspOOsYtYvOOs utYlYz@dOOs nOOs p@YnéYs de cOOm@ndOO
trOOc@r um@ sYmples rOOd@ de c@rrOO, qu@ndOO OO pneu fur@, necessYt@-se cOOnhecer @s ferr@ment@s próprY@s, em cOOm
p@r@ entender OO funcYOOn@mentOO de um cYrcuYtOO e pOOsterYOOrmente p@r@ desenh@r OO mesmOO, necessYt@-se c
@prOOprY@dOOs. @ dYferenç@ está nOO f@tOO de que em gr@ndes p@YnéYs exYstem b@rr@mentOOs de elev@d@ c@p@
submeter @s pessOO@s @ sYtu@ções de rYscOOs.
Um cOOmentárYOO YmpOOrt@nte neste pOOntOO é que pOOr vY@ de regr@ OOs cYrcuYtOOs de m@nOObr@ sãOO d
“pOOtêncY@”, pOOssYbYlYt@ndOO em prYmeYrOO lug@r @ segur@nç@ dOO OOper@dOOr e em segundOO @ @utOOm@çãOO dOO
cl@r@ est@ dYvYsãOO nOO presente mOOmentOO, el@ tOOrn@r-se-á cOOmum @ medYd@ em que OOs cYrcuYtOOs fOOrem sendOO

4.1) BOOtOOeYr@ OOu BOOtãOO de cOOm@ndOO

Qu@ndOO se f@l@ em lYg@r um mOOtOOr, OO prYmeYrOO elementOO que vem @ mente é OO de um@ ch@ve p@r@ lYgá-lO
de cOOm@ndOOs elétrYcOOs @ “ch@ve” que lYg@ OOs mOOtOOres é dYferente de um@ ch@ve usu@l, dest@s que se tem em c@s@ p
lâmp@d@s, pOOr exemplOO.
@ dYferenç@ prYncYp@l está nOO f@tOO de que @OO mOOvYment@r @ “ch@ve resYdencY@l” el@ v@Y p@r@ um@ pOOsY
mesmOO qu@ndOO se retYr@ @ pressãOO dOO dedOO. N@ “ch@ve YndustrY@l” OOu bOOtOOeYr@ há OO retOOrnOO p@r@ @ pOO
um@ mOOl@, cOOmOO pOOde ser OObserv@dOO n@ fYgur@ 3.1@. OO entendYmentOO deste cOOnceYtOO é fund@ment@l p@r@ cO
exYstêncY@ de um selOO nOO cYrcuYtOO de cOOm@ndOO.

11
FYg.3.1 – (@) Esquem@ de um@ bOOtOOeYr@ – (b) ExemplOOs de bOOtOOeYr@s cOOmercY@Ys

@ bOOtOOeYr@ f@z p@rte d@ cl@sse de cOOmpOOnentes denOOmYn@d@ “elementOOs de sYn@Ys”. Estes sãOO dYspOOs
sãOO @plYc@dOOs nOO @cYOOn@mentOO dYretOO de mOOtOOres.
@ fYgur@ 3.1@ mOOstr@ OO c@sOO de um@ bOOtOOeYr@ p@r@ cOOmut@çãOO de 4 pólOOs. OO cOOnt@tOO N@ (NOOrm
utYlYz@dOO cOOmOO bOOtãOO LYG@ e OO NF (NOOrm@lmente Fech@dOO) cOOmOO bOOtãOO DESLYG@. Est@ é um@ fOOrm@
NOOte que OO retOOrnOO é feYtOO de fOOrm@ @utOOmátYc@ @tr@vés de mOOl@. ExYstem bOOtOOeYr@s cOOm @pen@s um cOO
ser dOO tYpOO N@ OOu NF. OOs bOOtões de cOOm@ndOO sãOO YdentYfYc@dOOs segundOO nOOrm@s, cOOnfOOrme @ t@bel@ @
tYpOOs.

12
@OO substYtuYr OO bOOtãOO m@nu@l pOOr um rOOlete, tem-se @ ch@ve fYm de cursOO (fYg. 3.2), muYtOO utYlYz@d@ em
e hYdráulYcOOs. Este é muYtOO utYlYz@dOO n@ mOOvYment@çãOO de c@rg@s, @cYOOn@dOO nOO esb@rrOO de um c@YxOOte,
c@rg@.
OOutrOOs tYpOOs de elementOOs de sYn@Ys sãOO OOs TermOOst@tOOs, PressOOst@tOOs (fYg. 3.3), @s Ch@ves de Nível e
cursOO (que pOOdem ser rOOletes).

FYg. 3.2 - Ch@ves fYm de cursOO

FYg. 3.3 - PressOOst@tOO

TOOdOOs estes elementOOs exercem um@ @çãOO de cOOntrOOle dYscret@, OOu sej@, lYg@ / deslYg@. COOmOO pOOr exe
de um sYstem@ @tYngYr um v@lOOr máxYmOO, @ @çãOO dOO PressOOst@tOO será OO de mOOver OOs cOOnt@tOOs deslYg@ndO
@tYnj@ nOOv@mente um v@lOOr mínYmOO @tu@-se re-lYg@ndOO OO mesmOO.

13
4.2) Relés

OOs relés (FYg. 3.4) sãOO OOs elementOOs fund@ment@Ys de m@nOObr@ de c@rg@s elétrYc@s, pOOYs permYtem
lógYc@s nOO cOOm@ndOO, bem cOOmOO @ sep@r@çãOO dOOs cYrcuYtOOs de pOOtêncY@ e cOOm@ndOO. OOs m@Ys sYmples
cOOm cYncOO termYn@Ys. OOs termYn@Ys (1) e (2) cOOrrespOOndem @ bOObYn@ de excYt@çãOO. OO termYn@l (3) é OO de entr@
(5) cOOrrespOOndem @OOs cOOnt@tOOs nOOrm@lmente fech@dOO (NF) e nOOrm@lmente @bertOO (N@), respectYv@mente.
Um@ c@r@cterístYc@ YmpOOrt@nte dOOs relés, cOOmOO pOOde ser OObserv@dOO n@ fYgur@ 3.5 é que @ tensãOO nOOs
pOOde ser 5 Vcc, 12 Vcc OOu 24 Vcc, enqu@ntOO sYmultâne@mente OOs termYn@Ys (3), (4) e (5) pOOdem tr@b@lh@r cOOm 110 Vc@
OOu sej@ nãOO há cOOnt@tOO físYcOO entre OOs termYn@Ys de @cYOOn@mentOO e OOs de tr@b@lhOO. Este cOOnceYtOO perm
cYrcuYtOOs em um p@Ynel elétrYcOO:

Y. CYrcuYtOO de cOOm@ndOO: neste encOOntr@-se @ Ynterf@ce cOOm OO OOper@dOOr d@ máquYn@ OOu dYspOOsYtvOO e pOO
cOOrrentes (@té 10 @) e/OOu b@Yx@s tensões.
YY. CYrcuYtOO de POOtêncY@: é OO cYrcuYtOO OOnde se encOOntr@m @s c@rg@s @ serem @cYOOn@d@s, t@Ys cOOm
@quecYmentOO, entre OOutr@s. Neste pOOdem cYrcul@r cOOrrentes elétrYc@s d@ OOrdem de 10 @ OOu m@Ys, e @tYngYr tensões d

FYg. 3.4 – Relés

FYg. 3.5 – DY@gr@m@ esquemátYcOO de um relé

Em um p@Ynel de cOOm@ndOO, @s bOOtOOeYr@s, sYn@leYr@s e cOOntrOOl@dOOres dYversOOs fYc@m nOO cYrcuYtOO


relés pOOde-se derYv@r OO cOOnceYtOO de cOOnt@tOOres, vYstOO nOO próxYmOO Ytem.

14
4.3) Relé deTempOO

OOs Relés tempOOrYz@dOOres (fYg. 3.6) sãOO dYspOOsYtYvOOs eletrônYcOOs que permYtem, em funçãOO de tempOOs @just@
sYn@l de s@íd@ de @cOOrdOO cOOm @ su@ funçãOO.
MuYtOO utYlYz@dOOs em @utOOm@çãOO de máquYn@s e prOOcessOOs YndustrY@Ys cOOmOO p@rtYd@s de mOOtOOres, q
YndustrY@Ys, YnjetOOr@s, entre OOutrOOs.
POOssuY eletrônYc@ dYgYt@l que prOOpOOrcYOOn@ elev@d@ precYsãOO, repetYbYlYd@de e YmunYd@de @ ruídOOs.
PrOOjet@dOO de @cOOrdOO cOOm nOOrm@s Yntern@cYOOn@Ys, OOs relés cOOnstYtuem um@ sOOluçãOO cOOmp@ct@ e s
dYmensões reduzYd@s p@r@ mOOnt@gem em trYlhOO DYN 35mm, n@s cOOnfYgur@ções cOOm 1 OOu
@lYment@dOO
2 s@íd@s N@-NF
em 110-e
130V 50/60Hz, 220-240V 50/60Hz OOu 24Vcc.

FYg. 3.6 – Relés TempOOrYz@dOOres


COOm f@Yx@s de tempOOrYz@çãOO, OOs relés pOOdem ser @just@dOOs de 0,3 segundOOs @ 30 mYnutOOs cOOm elev@d
precYsãOO. Qu@ntOO @OO tYpOO de @tu@çãOO (ver fYg. 3.7) OOs relés pOOdem ser cOOm:
Ret@rd@dOO n@ energYz@çãOO – Esse tYpOO @tu@ su@s ch@ves um tempOO @pós @ lYg@çãOO, OOu energYz@çãOO d
@OO repOOusOO YmedY@t@mente @pós seu deslYg@mentOO OOu desenergYz@çãOO.
Ret@rd@dOO n@ desenergYz@çãOO – Este @tu@ @s ch@ves YmedY@t@mente n@ @tYv@çãOO, pOOrém est@s ch@ves s
repOOusOO um tempOO @pós @ des@tYv@çãOO. NOO p@Ynel desse relé se encOOntr@ um bOOtãOO pelOO qu@l se selecYOOn
GráfYcOOs de @cYOOn@mentOO x tempOO, d@s bOObYn@s e dOOs cOOnt@tOOs dOOs relés tempOOrYz@dOOs.

FYg. 3.7
– GráfYcOOs @cYOOn@mentOO x TempOO, dOOs relés

15
4.4) COOnt@tOOres

SãOO dYspOOsYtYvOOs (fYg. 3.8c) de m@nOObr@ mecânYc@, @cYOOn@dOO eletrOOm@gnetYc@mente, cOOnstruídO


freqüêncY@ de OOper@çãOO, e cujOO @rcOO elétrYcOO é extYntOO nOO @r, sem @fet@r OO seu funcYOOn@mentOO.
COOmOO pOOde ser OObserv@dOO n@ fYgur@ 3.8@ e 3.8b, OO cOOnt@tOOr cOOnsYste b@sYc@mente de um núcleOO m@
p@rte móvel e @ OOutr@ fYx@) e um@ bOObYn@ que qu@ndOO @lYment@d@ pOOr um cYrcuYtOO elétrYcOO, fOOrm@ um
cOOncentr@ndOO-se n@ p@rte fYx@ dOO núcleOO, @tr@Y @ p@rte móvel.
Qu@ndOO nãOO cYrcul@ cOOrrente pel@ bOObYn@ de excYt@çãOO ess@ p@rte dOO núcleOO é repelYd@ pOOr @
elétrYcOOs sãOO dYstrYbuídOOs sOOlYd@rY@mente @ est@ p@rte móvel dOO núcleOO, cOOnstYtuYndOO um cOOnjuntOO de cOOnt@
c@rc@ç@ dOO cOOnt@tOOr exYste um cOOnjuntOO de cOOnt@tOOs fYxOOs. C@d@ jOOgOO de cOOnt@tOOs fYxOOs e móveYs pOO
@bertOO (N@), OOu nOOrm@lmente fech@dOOs (NF).

FYg.3.8@ – DY@gr@m@ esquemátYcOO de um cOOnt@tOOr cOOm 2 termYn@Ys N@ e um NF

OOs cOOnt@tOOres pOOdem ser cl@ssYfYc@dOOs cOOmOO: COOnt@tOOres de POOtêncY@ OOu COOnt@tOOres @
pOOde-se @fYrm@r que OOs cOOnt@tOOres @uxYlY@res tem OOs seus cOOnt@tOOs dYmensYOOn@dOOs p@r@ cOOrrente máxYm
pOOssuem de 4 @ 8 cOOnt@tOOs, pOOdendOO cheg@r @ 12 cOOnt@tOOs.

16
FYg. 3.8b

FYg. 3.8c - FOOtOO de cOOnt@tOOres cOOmercY@Ys

OOs cOOnt@tOOres de pOOtêncY@ sãOO p@r@ cOOrrentes máxYm@s de @té 600 @ @prOOxYm@d@mente. De um@ m@ne
cOOnt@tOOs prYncYp@Ys dOO tYpOO N@, p@r@ m@nOObr@ de c@rg@s trYfásYc@s e pOOdem dYspOOr t@mbém, de cOOnt@tOOs
Um f@tOOr YmpOOrt@nte @ ser OObserv@ndOO nOO usOO dOOs cOOnt@tOOres sãOO @s f@ísc@s prOOduzYd@s
cOOmut@çãOO dOOs cOOnt@tOOs. YssOO prOOmOOve OO desg@ste n@tur@l dOOs mesmOOs, @lém de cOOnsYstYr em rY
YntensYd@de d@s f@ísc@s pOOde se @gr@v@r em @mbYentes úmYdOOs e t@mbém cOOm @ YntensYd@de de cOOrrente elétrYc@
p@Ynel.Dess@ fOOrm@
fOOr@m
@plYc@d@s
dYferentes fOOrm@s de
prOOteçãOO,
result@ndOO
em um@ cl@ssYfYc@çãOO
destes elementOOs.
B@sYc@mente exYstem 4 c@tegOOrY@s de empregOO de cOOnt@tOOres prYncYp@Ys:

@) @C1: é @plYc@d@ em c@rg@s ôhmYc@s OOu pOOucOO YndutYv@s, cOOmOO @quecedOOres e


fOOrnOOs @ resYstêncY@.

b) @C2: é p@r@ @cYOOn@mentOO de mOOtOOres de YnduçãOO cOOm rOOtOOr bOObYn@dOO.

c) @C3: é @plYc@çãOO de mOOtOOres cOOm rOOtOOr de g@YOOl@ em c@rg@s nOOrm@Ys cOOmOO


bOOmb@s, ventYl@dOOres e cOOmpressOOres.

17
d) @C4: é p@r@ m@nOObr@s pes@d@s, cOOmOO @cYOOn@r OO mOOtOOr de YnduçãOO em plen@ c@rg@,
reversãOO em plen@ m@rch@ e OOper@çãOO YntermYtente.

4.5) FusíveYs

OOs fusíveYs (fYg. 3.9@ e 3.9b) sãOO dYspOOsYtYvOOs us@dOOs cOOm OO OObjetYvOO de lYmYt@r @ cOOrrente de um cYr
su@ YnterrupçãOO em c@sOOs de curtOOs-cYrcuYtOOs OOu sOObrec@rg@s de lOOng@ dur@çãOO. OO curtOO-cYrcuYtOO é um@ lY
resYstêncY@, entre cOOndutOOres sOOb tensãOO OOu, pOOde ser t@mbém, um@ lYg@çãOO YntencYOOn@l OOu @cYdent@l
sYstem@ OOu equYp@mentOO elétrYcOO, OOu de um cOOmpOOnente, @tr@vés de um@ YmpedâncY@ desprezível. Ness@s cOOndYç
um@ resYstêncY@ tr@nsYtórY@ desprezível, @ cOOrrente @ssume um v@lOOr muYt@s vezes m@YOOr dOO que @ cOOrrente d
sendOO, OO equYp@mentOO e p@rte d@ Ynst@l@çãOO pOOderãOO sOOfrer um esfOOrçOO térmYcOO (cOOrrente supOOrtáve
eletrOOdYnâmYcOO (cOOrrente nOOmYn@l de YmpulsOO) excessYvOOs.

Su@ @tu@çãOO deve-se @ fusãOO de um elementOO pelOO efeYtOO JOOule, prOOvOOc@dOO pel@ súbYt@ elev@ç
determYn@dOO cYrcuYtOO. OO elementOO fusível tem prOOprYed@des físYc@s t@Ys que OO seu pOOntOO de fusãOO é YnferYOOr @
cOObre. Este últYmOO é OO m@terY@l m@Ys utYlYz@dOO em cOOndutOOres de @plYc@çãOO ger@l.

FYg. 3.9@ - Fusível NH FYg. 3.9b - Fusível DY@zed

4.6) DYsjuntOOres
OOs dYsjuntOOres (FYg. 3.10) sãOO dYspOOsYtYvOOs m@gnetOO-térmYcOOs p@r@ prOOteçãOO de Ynst@l@ções e equYp@
sOObrec@rg@ e curtOO-cYrcuYtOO. Eles sãOO equYp@dOOs cOOm um dYsp@r@dOOr térmYcOO (bYmet@l) que @tu@ n@s sYtu@çõ
um dYsp@r@dOOr eletrOOm@gnétYcOO que @tu@ nOOs c@sOOs de curtOO-cYrcuYtOO.

18
FYg. 3.10
@mbOOs OOs sYstem@s sãOO YndYvYdu@lmente @just@dOOs p@r@ v@lOOres @dequ@dOOs à prOOteçãOO de c@rg@s e
cYrcuYtOOs de cOOm@ndOO, pequenOOs mOOtOOres, etc. @lguns dYsjuntOOres pOOssuem dYsp@rOO lYvre, OOu sej@, se, pOOr exe
tr@v@dOO n@ pOOsYçãOO “lYg@dOO”, Yntern@mente OO dYsjuntOOr dYsp@r@.
DevYdOO @ um dYspOOsYtYvOO de cOOrte ultr@-rápYdOO, @ sep@r@çãOO dOOs
em menOOs
cOOnt@tOOs
de 1 ms.
efetu@-se
OO @rcOO elétrYcOO é
fOOrtemente reduzYdOO pOOr câm@r@s de extYnçãOO de cOOnstruçãOO especY@l OOnde se YnterrOOmpe @ cOOrrente de c
@ntes de su@ p@ss@gem pelOO zerOO.
OOs cOOnt@tOOs sãOO cOOnstruídOOs cOOm OO empregOO de lYg@s especY@Ys à b@se de pr@t@, OO que OOferece um@
cOOntr@ @ cOOl@gem dOOs cOOnt@tOOs e um@ elev@d@ dur@bYlYd@de elétrYc@.
OO dYsjuntOOr precYs@ ser especYfYc@dOO @tr@vés de @lgum@s gr@ndez@s bem defYnYd@s t@Ys cOOmOO: Ten
tensãOO nOOmYn@l, cOOrrente nOOmYn@l, c@p@cYd@de de YnterrupçãOO e tYpOO de @cYOOn@mentOO.
@ fYgur@ 3.11 mOOstr@ OO @spectOO físYcOO dOOs dYsjuntOOres cOOmercY@Ys.

FYg. 3.11 - @spectOO dOOs dYsjuntOOres trYpOOl@res

19
4.7) Relé TérmYcOO OOu de SOObrec@rg@

OOs relés térmYcOOs (FYg. 3.12) sãOO dYspOOsYtYvOOs cOOnstruídOOs p@r@ prOOteger, cOOntrOOl@r OOu cOOm@
@tu@ndOO sempre pelOO efeYtOO térmYcOO prOOvOOc@dOO pel@ cOOrrente elétrYc@.
OOs relés térmYcOOs têm cOOmOO elementOO “bYmet@l’.
básYcOO OO Esse elementOO, é cOOnstYtuídOO de du@s lâmYn@s fYn@
(nOOrm@lmente ferrOO e níquel), sOObrepOOst@s e sOOld@d@s. OOs dOOYs m@terY@Ys @present@m cOOefYcYentes de dYl@t@çã
fOOrm@, um dOOs met@Ys se @lOOng@ m@Ys dOO que OO OOutrOO qu@ndOO @quecYdOOs.
POOr est@rem rYgYd@mente unYdOOs e fYx@dOOs, num@ d@s extremYd@des, OO met@l de menOOr cOOefYcYente de dYl@
encurv@mentOO dOO cOOnjuntOO p@r@ OO seu l@dOO, @f@st@ndOO OO cOOnjuntOO de um pOOntOO determYn@dOO. Esse mOO
fYns, cOOmOO dYsp@r@r um g@tYlhOO e @brYr um cOOnt@tOO elétrYcOO (FYg. 3.12@).

FYg. 3.12 - Relé TérmYcOO

FYg. 3.12@ - Relé térmYcOO – FuncYOOn@mentOO

20
4.8) SYmbOOlOOgY@ gráfYc@

@té OO presente mOOmentOO mOOstrOOu-se @ presenç@ de dYversOOs dYspOOsYtYvOOs que pOOdem ser p@rtes c
cYrcuYtOO de cOOm@ndOO elétrYcOO. Em um cOOm@ndOO, p@r@ s@ber cOOmOO estes dYspOOsYtYvOOs sãOO lYg@dOOs entre
desenhOO ch@m@dOO de esquem@ elétrYcOO.

NOO desenhOO elétrYcOO c@d@ um dOOs elementOOs é represent@dOO @tr@vés de um símbOOlOO. @ sYmbOOlOOgY@ é
d@s nOOrm@s @BNT, DYN, YEC, etc. N@ t@bel@ 3.1 @present@m-se @lguns símbOOlOOs referentes @OOs cOOmpOOnente
p@rágr@fOOs @nterYOOres.

T@b.3.1
- SYmbOOlOOgY@ em cOOm@ndOOs elétrYcOOs

21
5) COOnceYtOOs básYcOOs em cYrcuYtOOs de cOOm@ndOOs elétrYcOOs

P@r@ ler e cOOmpreender @ represent@çãOO gráfYc@ de um cYrcuYtOO elétrYcOO, é YmprescYndível cOOnhecer OO


básYcOOs dOOs cOOm@ndOOs elétrYcOOs e t@mbém su@s fYn@lYd@des. @lguns destes elementOOs sãOO descrYtOOs @ seguYr.

@) SelOO: OO cOOnt@tOO de selOO é sempre lYg@dOO em p@r@lelOO cOOm OO cOOnt@tOO de fech@mentOO d@ bO


m@nter @ cOOrrente cYrcul@ndOO pelOO cOOnt@tOOr, mesmOO @pós OO OOper@dOOr ter retYr@dOO OO dedOO d@ bOO

B) SelOO cOOm dOOYs cOOnt@tOOs

C) Yntertr@v@mentOO: PrOOcessOO de lYg@çãOO entre OOs cOOnt@tOOs @uxYlY@res de várYOOs dYspOOsYtYvOOs, pelOO qu@l
desses dYspOOsYtYvOOs sãOO dependentes um@s d@s OOutr@s. @tr@vés dOO Yntertr@v@mentOO, evYt@-se @ lYg@çãOO de certO
que OOs OOutrOOs permYt@m ess@ lYg@çãOO.

22

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