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2-Sistemas Estruturais
2-Sistemas Estruturais
SISTEMAS ESTRUTURAIS
3.1- Introdução
Como se pode ver então, os edifícios usuais utilizam concreto armado, perfis
metálicos, alvenarias, esquadrias, revestimentos, telhado, etc., combinados das mais
diversas maneiras de modo a atender a demandas específicas.
3.2-Elementos Estruturais
As lajes podem ser maciças (com vigas), nervuradas (para vãos maiores), planas
(sem vigas), ou painéis pré-fabricados.
Os tipos mais comuns são os blocos sobre estacas, as sapatas de fundação direta,
e os tubulões. Cada um desses tipos pode ainda ter vários arranjos, com diferentes
formas e capacidades de carga.
São aqueles elementos que fazem parte da construção, mas não são parte
integrante do esqueleto estrutural.
A palavra chave dessa escolha é experiência, pois devem ser levadas em conta
muitas variáveis, tais como custo, segurança, funcionalidade e estética.
O custo de uma estrutura convencional equivale de 15 a 20% do custo total da
obra. Para vãos maiores o custo relativo sobe. Em ginásios, salas de espetáculo, etc, o
custo da estrutura é o principal fator a ser considerado.
É preciso ainda haver boa coordenação entre o sistema de circulação, o sistema
mecânico, e o sistema estrutural.
O sistema estrutural deve resistir a cargas verticais (os pórticos usuais devem
resistir ao peso próprio e a sobrecargas de utilização), e a cargas horizontais (as paredes
estruturais devem resistir ao vento e a terremotos).
Geralmente exige-se ainda resistência ao fogo para poços de escada e
elevadores, gerando sua incorporação ao sistema existente.
-concepção estrutural
-análise estrutural
-síntese estrutural
-dimensionamento e detalhamento
-desenho
Etapa 2-Segurança
O posicionamento dos elementos estruturais deve ser feito com base no seu
comportamento, em função do caminho normal das cargas:
lajes→vigas→pilares→fundações
A transferência de cargas deve ser a mais direta possível, evitando que cargas
importantes sejam apoiadas em vigas, e a necessidade de vigas de transição.
Deve-se ainda prever dimensões maiores para pilares com pé-direito duplo.
Fig.11-Esquema do percurso de uma carga
Etapa 5-Análise estrutural
É muito complexa para um tratamento global, por isso são feitas simplificações,
uma síntese estrutural: pórticos, grelhas, vigas, cascas, placas, pilares.
Os modelos usuais são:
1) lajes + vigas contínuas + pilares + fundações
2) lajes + grelha de vigas + pilares + fundações
3) lajes (representadas por grelhas ou malhas e EF) + grelha de vigas + pilares +
fundações
4) lajes (grelhas ou malhas EF) + pórtico espacial + fundações (interação solo-
estrutura)