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5 SÉRIE 6 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL II
Caderno do Professor
Volume1

EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens

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governo do estado de são paulo
secretaria da educação

MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO ENSINO
FUNDAMENTAL
MÉDIO – 51a SÉRIE/6
SÉRIE o ANO
VOLUME 1
a
1 edição revista

São Paulo, 2013

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governo do estado de são paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretário de Articulação Regional
Rubens Antonio Mandetta de Souza
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Vera Lucia Cabral Costa
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Herman Voorwald

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel
PEDAGÓGICO B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson
COORDENADORIA DE GESTÃO DA N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier,
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Linguagens Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda,
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela
Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P.
Coordenadora Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima,
Maria Elizabete da Costa Berti e Willian G. Jesus.
Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni,
Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Área de Ciências Humanas
Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mary
Curricular de Gestão da Educação Básica Lizete Lourenço dos Santos, Mônica Antonia Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
João Freitas da Silva Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Sandra Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Aparecido
Pereira Mendes, Thiago Candido Biselli Farias e Antônio de Almeida, Claudio Nitsch Medeiros, Jean
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Welker José Mahler. Paulo de Araújo Miranda e José Aparecido Vidal.
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Profissional – CEFAF Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Valéria Tarantello de Georgel Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Batista da Silva, Cleunice Dias de Oliveira, Edison
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana,
Coordenação Técnica Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton
Roberto Canossa dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia
Roberto Liberato Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina Batista, Rita de Cássia Araujo, Sandra Raquel
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
EQUIPES CURRICULARES Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim,
M. Romano.
Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida
Área de Linguagens
Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A.
Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira,
Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos,
Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela. Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva,
Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de
Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto,
Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
Cristina Gomes Nogueira. Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling,
Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia
Silveira.
Língua Portuguesa: Andreia Righeto, Angela Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço,
Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, Regina Celia Bertolino Munhoz, Rogerio Sicchieri,
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire
Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia
de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Vilas Boas.
M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Cristina Gomes Nogueira.
Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean
Língua Portuguesa e Literatura: Claricia Akemi Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e
Eguti, Ide Moraes dos Santos Barreira, João Mário Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Tânia Fetchir.
Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alexandre Formici, Rosinei Aparecida Ribeiro
Liborio, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres. GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Alves.
EDITORIAL
Área de Matemática Área de Matemática
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis
Matemática: João dos Santos, Juvenal de FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi,
Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de
Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,
Barros Monteiro, Sandra Maira Zen e Vanderley Presidente da Diretoria Executiva
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Aparecido Cornatione.
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Antonio Rafael Namur Muscat
Área de Ciências da Natureza Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Vice-presidente da Diretoria Executiva
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi
Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki
Rodrigo Ponce. Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli e Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares À EDUCAÇÃO
Maria da Graça de Jesus Mendes. Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Meira de Aguiar Gomes. Direção da Área
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Guilherme Ary Plonski
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Área de Ciências da Natureza
Oliveira e Tatiana Souza Luz Stroeymeyte. Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia Coordenação Executiva do Projeto
Segantino Leme, Evandro Rodrigues Vargas Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Braguim Chioderoli de Araujo e Sofia Valeriano Gestão Editorial
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Silva Ratz. Denise Blanes

Área de Ciências Humanas Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio


Equipe de Produção
Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Ferreira. de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão, Luiza
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Sato, Michelangelo Russo, Olivia Frade Zambone,
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Luís Prati.
Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza,
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino, Mesquita e Tatiana F. Souza.
Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos. Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio,
Sociologia: Carlos Fernando de Almeida e Tony Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Érica Marques, José Carlos Augusto e Maria
Shigueki Nakatani. Plana Simões e Rui Buosi. Aparecida Acunzo Forli.

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COORDENAÇÃO TÉCNICA Matemática Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Coordenador de área: Nílson José Machado. Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
– CGEB Matemática: Nílson José Machado, Carlos Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS Walter Spinelli.
CADERNOS DOS ALUNOS Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Ghisleine Trigo Silveira Ciências Humanas Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Coordenador de área: Paulo Miceli. Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de
CONCEPÇÃO Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria
Guiomar Namo de Mello Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa
Lino de Macedo Esperidião.
Luis Carlos de Menezes Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu
Maria Inês Fini (coordenadora) Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Caderno do Gestor
Ruy Berger (em memória) Sérgio Adas. Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
AUTORES História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli EQUIPE DE PRODUÇÃO
Linguagens e Raquel dos Santos Funari. Coordenação executiva: Beatriz Scavazza.
Coordenador de área: Alice Vieira. Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de
Makino e Sayonara Pereira. Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Schrijnemaekers. Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Ciências da Natureza Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Vanessa Dias Moretti.
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene EQUIPE EDITORIAL
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Coordenação executiva: Angela Sprenger.
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa.
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Sueli Salles Fidalgo. Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares
de Camargo. Edição e Produção editorial: R2 Editorial,
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design
Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, (projeto gráfico).
Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
T. Maia González. Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida APOIO
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo – FDE
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
José Luís Marques López Landeira e João Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, CTP, Impressão e Acabamento
Henrique Nogueira Mateos. Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Esdeva Indústria Gráfica S.A.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra
e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos
Autorais.

Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas

S239c São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.

Caderno do professor: educação física, ensino fundamental - 5a série, volume 1 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe,
Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Sérgio Roberto Silveira. São Paulo: SEE, 2013.

ISBN 978-85-7849-221-2

1. Educação Física 2. Ensino Fundamental 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Souza, Adalberto dos Santos. III. Daolio, Jocimar. IV.
Venâncio, Luciana. V. Sanches Neto, Luiz. VI. Betti, Mauro. VII Silveira, Sérgio Roberto. VIII. Título.

CDU: 373.3:796

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).

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Senhoras e senhores docentes,

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores na reedição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que per-
mitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de
todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os
professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.

Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias,
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.

Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu


trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar
e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.

Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.

Bom trabalho!

Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo

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Sumário
Ficha do Caderno 7

Orientação sobre os conteúdos do volume 8

Tema 1 – Jogo e esporte: competição e cooperação 10

Situação de Aprendizagem 1– Os jogos de ontem e os jogos de hoje 15

Situação de Aprendizagem 2 – Jogos cooperativos 15

Situação de Aprendizagem 3 – Jogos pré-desportivos 17

Situação de Aprendizagem 4 – Esporte coletivo: princípios gerais 20

Atividade Avaliadora 21

Proposta de Situações de Recuperação 21

Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 22

Tema 2 – Organismo humano, movimento e saúde 23

Situação de Aprendizagem 5 – Todos somos capazes 25

Atividade Avaliadora 27

Proposta de Situações de Recuperação 27

Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 28

Considerações finais 29

Quadro de conteúdos – Ensino Fundamental 30

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Ficha do caderno
Jogo e esporte: atletismo; Atividade rítmica: manifestações e
representações da cultura rítmica nacional

Nome da disciplina: Educação Física

Área:
Linguagens

Etapa da educação básica: Ensino Fundamental

Série/Ano: 5a/6o

Volume: 1

Temas e conteúdos: Jogo e esporte

Organismo humano, movimento e saúde

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Orientação sobre os conteúdos do VOLUME
Até a 4a série/5o ano do Ensino Fundamen- as intencionalidades do projeto político-peda-
tal os alunos vivenciaram um amplo conjunto gógico de cada escola.
de experiências de Se-Movimentar, acumula-
ram informações e conhecimentos sobre jogo, Neste volume serão desenvolvidos os te-
esporte, ginástica, luta e atividade rítmica etc., mas Jogo e esporte e Organismo humano,
decorrentes não só da participação nas aulas movimento e saúde. No primeiro tema, Jogo
de Educação Física, mas do contato com as e esporte, a relação entre esses dois elemen-
mídias e com a Cultura de Movimento dos gru- tos culturais será abordada, com ênfase na
pos socioculturais a que se vinculam (família, transição do jogo para o esporte, partindo de
amigos, comunidade local etc.). Agora, entre jogos populares, transitando pelos jogos co-
a 5a série/6o ano e a 8a série/9o ano, trata-se de operativos e pré-desportivos, até chegar aos
evidenciar os significados, os sentidos e as princípios gerais do esporte coletivo. Preten-
intencionalidades presentes em tais experiên­ de-se que os alunos diferenciem os tipos de
cias, cotejando-os com os significados, os jogos e seus significados socioculturais, bem
sentidos e as intencionalidades presentes nas como percebam as diferenças básicas entre
codificações das culturas esportiva, lúdica, gím- jogo e esporte.
nica, das lutas e rítmica.
No tema Organismo humano, movimento
Assim, pretende-se que as Situações de e saúde, serão enfatizadas a compreensão ini-
Aprendizagem aqui sugeridas para os temas cial sobre algumas capacidades físicas neces-
Jogo e esporte e Organismo humano, mo- sárias para a prática de várias manifestações
vimento e saúde possibilitem que os alunos da Cultura de Movimento e a importância do
diversifiquem, sistematizem e aprofundem alongamento e do aquecimento prévios, que
suas experiências do Se-Movimentar no âmbi- são conteúdos importantes para promover o
to das culturas lúdica e esportiva, tanto para acesso e a participação dos alunos em algu-
proporcionar novas experiências de Se-Mo- mas experiências de Se-Movimentar. Preten-
vimentar, permitindo aos alunos estabelecer de-se que os alunos identifiquem a presença
novas significações, como para ressignificar das capacidades físicas nas manifestações da
experiências já vivenciadas. Espera-se que o Cultura de Movimento, reconhecendo sua
enfoque adotado para o desenvolvimento dos importância para uma participação mais
conteúdos deste volume seja compatível com qualificada em tais manifestações.

Por Cultura de Movimento entende-se o conjunto de significados, sentidos, símbolos e códigos que
se produzem e reproduzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças e atividades rítmicas, lutas, gi-
násticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se-Movimentar dos
sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros.
O Se-Movimentar é a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma Cultura de Movimen-
to; é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações,
conhecimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações sociocul-
turais e de seus desejos.

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

As estratégias escolhidas – que incluem a compreensão dos conteúdos e a aquisição das


realização de gestos, movimentos e exercícios competências e das habilidades propostas.
físicos, busca de informações, análise de vídeos,
entrevistas, discussões em grupo, elaboração e A quadra é o tradicional espaço da aula
adaptação de jogos, circuitos etc. – procuram de Educação Física, mas algumas Situações
ampliar as possibilidades de aprendizagem e de Aprendizagem aqui sugeridas poderão ser
compreensão dos alunos no âmbito da Cultu- desenvolvidas no espaço da sala de aula, no
ra de Movimento. pátio externo, na biblioteca, na sala de infor-
mática ou de vídeo, bem como em espaços
As propostas desses dois temas convergem da comunidade local, desde que compatíveis
para uma avaliação integrada das condutas com as atividades programadas. Algumas
dos alunos no processo de ensino e aprendiza- etapas também podem ser realizadas pelos
gem, sem estabelecer procedimentos isolados alunos como atividade extra-aula (pesquisas,
e formais. As Atividades Avaliadoras devem produção de textos etc.).
favorecer a geração, por parte dos alunos, de
informações ou indícios, qualitativos e quan- Este Caderno foi elaborado para servir
titativos, verbais e não verbais, que serão de apoio ao trabalho pedagógico cotidiano
interpretados pelo professor, nos termos das com a 5a série/6o ano do Ensino Fundamen-
competências e habilidades que se pretende tal. As orientações e sugestões a seguir têm
desenvolver em cada tema. Privilegia-se a pro- a intenção de oferecer subsídios para o de-
posição de Situações de Aprendizagem que senvolvimento dos temas apresentados. Não
favoreçam a aplicação dos conhecimentos em pretendem apresentar as Situações de Apren-
situações cotidianas e a elaboração de textos- dizagem como as únicas a serem realizadas,
-síntese relacionados aos temas abordados, nem restringir a criatividade do professor
bem como questionamentos dirigidos aos alu- para outras atividades ou variações de abor-
nos ao longo das aulas, visando a verificar a dagem dos mesmos temas.

Isto posto, professor, bom trabalho!

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Tema 1 – Jogo e Esporte: competição e cooperação
A relação entre jogo e esporte será desta- com o esporte como lazer, por meio de seus
cada no início desse ciclo de escolarização, ídolos e das transmissões televisivas, não
possibilitando aos alunos a compreensão de deveria, contudo, influenciar apenas no sen-
que o esporte existente hoje, presente nas mí- tido de apreciação do espetáculo esportivo.
dias, organizado em federações, com regras O esporte como atividade de lazer é um
universais, não existiu sempre e nem da mes- direito de todos os cidadãos, e as aulas de
ma forma. Sabe-se que o esporte moderno Educação Física podem contribuir para a
surgiu no século XVIII, a partir da trans- afirmação desse direito à medida que pos-
formação de jogos populares realizados com sibilitam aos alunos entender seus códigos,
outros significados, tais como celebrações praticar as várias modalidades esportivas, e
públicas, festas de colheita, comemorações e atuar de modo ativo, enfim, diante desse pa-
rituais de passagem. Em razão da rápida in- trimônio cultural.
dustrialização e urbanização vivenciadas nos
séculos XIX e XX, a burguesia e as classes O fato de alguns jogos terem se transfor-
médias emergentes apropriaram-se de vários mado em esportes com regras mais rígidas não
desses jogos populares ou criaram outras mo- quer dizer que não possam ser praticados com
dalidades. Esse foi o momento em que muitas variados significados e intencionalidades. Os
federações esportivas nacionais foram cria- alunos de 1a série/2o ano a 4a série/5o ano, nas
das. Logo, o esporte tornou-se hegemônico aulas de Educação Física e mesmo fora delas,
na Cultura de Movimento em todo o mundo. em seus bairros, grupos sociais e familiares, ti-
Durante o século XX, o esporte serviu como veram a oportunidade de praticar vários tipos
demonstração de poder político de determi- de jogos. Nesse momento da escolarização,
nados países. Atualmente, tornou-se um dos pretende-se partir desse acervo cultural de jo-
principais fenômenos econômicos do mundo, gos, valorizando-os inicialmente e, em seguida,
sendo responsável por grande mobilização de mostrar a organização da cultura esportiva.
pessoas e de dinheiro e alvo importante dos
interesses midiáticos. A sequência proposta neste Caderno con-
sidera que os jogos populares não são expres-
Segundo Bracht (2005), o esporte pode ser sões menos importantes que os esportes ou
compreendido a partir de um esquema dual, outros conteúdos da Cultura de Movimento,
sendo tomado tanto como prática de alto mas se constituem em uma manifestação cul-
rendimento (ou espetáculo) quanto como tural em seus variados contextos, reunindo
atividade de lazer. Segundo o autor, se o espor- pessoas e contribuindo para a socialização e a
te de rendimento ou espetáculo relaciona-se preservação de tradições.

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

© Ali Meyer/Corbis-Latinstock
Figura 1 – “Brincadeiras de criança”, de 1560: o quadro de Pieter Bruegel (1525-1569) apresenta várias brincadeiras e jogos típicos da época, muitos ainda
existentes na atualidade (óleo s/ tela; 118 x 161 cm). Acervo Kunsthistosches Museum, Viena.

Posteriormente, serão abordados os jo- A questão da cooperação mostra-se re-


gos cooperativos, com a intenção de rever levante em um momento em que os valores
e discutir a competitividade exacerbada individuais parecem ser colocados acima dos
na prática de jogos e esportes. Pretende-se coletivos e que se deve vencer (em todas as
mostrar que é plenamente possível tratar situações da vida) a qualquer custo, fazendo
os jogos valorizando a cooperação entre com que os fins justifiquem os meios. A pró-
os alunos, reafirmando que o jogar contra pria prática esportiva, em qualquer nível e em
implica necessariamente o jogar com, e que todos os contextos, está hoje impregnada de
não é necessário “destruir” o oponente para valores competitivos, com algumas manifesta-
se jogar com prazer. ções exacerbadas.

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Exemplos de jogos cooperativos

© Conexão Editorial
Figura 2 – Paraquedas

© Conexão Editorial

Figura 3 – Ponte de corda

Em seguida, serão abordados os jogos Finalmente, serão abordados os princí-


pré-desportivos, com a intenção de mostrar pios gerais do esporte coletivo, enfatizando
a maior organização em termos de regras e que as várias modalidades coletivas apre-
procedimentos, característica dos esportes sentam semelhanças estruturais, que per-
contemporâneos. Esses jogos, que estão a mitem incluir em uma mesma categoria o
meio caminho entre os jogos populares tradi- basquetebol, o handebol, o futebol, o futsal,
cionais e a organização das modalidades es- o voleibol e outras. Nessas modalidades, a
portivas, são tomados em muitas aulas como circulação de bola para fazê-la alcançar o
fins e também como meios para a prática das alvo é um requisito necessário; em todas, há
modalidades do esporte coletivo, tratada em a necessidade de organização da defesa para
outros volumes. melhor proteção do alvo e, ao mesmo tempo,

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

Algumas modalidades esportivas que podem ser reunidas sob o conceito de esporte coletivo

© Wilson Dias/ABr
Figura 4 – Handebol

© Elza Fiuza/ABr

Figura 5 – Basquetebol

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© Wilson Dias/ABr
Figura 6 – Voleibol

a organização do ataque a fim de otimizar É importante ressaltar também que não se


as chances de ponto por parte da equipe. pretende esgotar essa temática neste Caderno,
Essa dimensão do esporte, em todas as suas em tão poucas aulas. Tanto os jogos, em suas
vertentes, possibilidades e significados, será várias formas e com seus diferentes significa-
alvo de abordagem nas aulas de Educação dos, quanto as formatações do esporte serão
Física em outros volumes, incluindo as do abordados outras vezes ao longo do ciclo de
Ensino Médio. escolarização.

Possibilidades Interdisciplinares
Professor, o tema jogo e esporte poderá ser desenvolvido de modo integrado com as disciplinas de
História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa e Língua Estrangeira, na medida em que envolvem con-
teúdos relacionados às manifestações culturais de diferentes contextos, regiões e épocas. Converse com
os professores responsáveis por essas disciplinas em sua escola. Esta iniciativa facilitará a compreensão
dos conteúdos de forma mais global e integrada pelos alunos.

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

Situação de Aprendizagem 1
Os Jogos de Ontem e os Jogos de Hoje
Os alunos vivenciarão jogos já conhecidos por eles e outros jogos propostos por familiares.

Tempo previsto: 3 a 4 aulas.


Conteúdo e temas: jogos populares e seu contexto.
Competências e habilidades: identificar diferentes tipos de jogos e reconhecer seus significados sociocul-
turais; valorizar jogos tradicionais da comunidade e do país.
Recursos: computador com acesso à internet; canetas; lápis coloridos; folhas de papel sulfite.

Desenvolvimento da Situação de suas cidades ou contextos de origem. Os alunos


Aprendizagem 1 também poderão se valer de pesquisas na inter-
net ou outras investigações. É importante elabo-
Etapa 1 – Valorizando os jogos populares
rar um roteiro para que a entrevista contemple:
Organize os alunos em grupos, formados pre- nome do jogo, quantas pessoas podem parti-
ferencialmente por meninos e meninas, e peça- cipar, local e material necessários, com quem
-lhes que apresentem os jogos que mais gostam aprendeu, como se joga (regras) etc.
de fazer. Vivencie pelo menos um dos jogos pro-
Etapa 3 – Vivenciando os jogos populares
postos por grupo, com toda a turma, de acordo
com as condições (material e espaço) disponíveis. Os jogos serão apresentados pelos alunos e
Etapa 2 – Relembrando os jogos populares vivenciados por todos. Discuta com os alunos
o contexto histórico, as intencionalidades pre-
Solicite aos alunos que entrevistem adultos sentes, os significados específicos e os valores
de diversas faixas etárias (pais, avós, tios, conhe- envolvidos em cada jogo. Se possível, solicite a
cidos de seus familiares, moradores antigos do algum aluno que registre (desenhe) algumas das
bairro). Peça que perguntem sobre jogos e brin- situações vivenciadas em cada jogo, gerando
cadeiras que praticavam quando crianças, em um grande painel de jogos populares da turma.

Situação de Aprendizagem 2
Jogos Cooperativos
Os alunos vivenciarão jogos com situações de competição e com certa semelhança ao esporte,
mas com ênfase na cooperação.

Tempo previsto: 3 a 4 aulas.


Conteúdo e temas: jogo e esporte: competição e cooperação; jogos cooperativos.
Competências e habilidades: identificar semelhanças e diferenças entre jogo e esporte; identificar prin-
cípios de competição e cooperação em diferentes tipos de jogos.
Recursos: bola; bastonetes de giz; bastão ou cabo de vassoura.

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Desenvolvimento da Situação de Caso seja necessário, pode ser combinado
Aprendizagem 2 que cada aluno deverá passar pela condição de
lançador e rebatedor, que cada rebatedor terá
Etapa 1 – Pega-pega com bola salvadora determinada quantidade de tentativas para
rebater (três, por exemplo), e que o bastão de-
Distribua os alunos por toda a quadra ou verá ser deixado no solo pelo aluno logo após
pátio. Escolha um pegador e um salvador que realizar a rebatida.
começará com a posse da bola. Enquanto o
primeiro tenta pegar os alunos, tocando-os, Pode haver variações: peça que as duplas cor-
quem estiver com a bola não poderá ser pego. ram de mãos dadas, com exceção da dupla cha-
Assim, a bola deverá ser passada rapidamente mada para buscar a bola; substitua a rebatida
entre todos, tentando salvar os alunos do pe- com o bastão por um chute ao gol, arremesso à
gador. Quem for pego, passará a ser o pega- cesta ou lançamento a um alvo; após a rebatida,
dor. Conforme o desenvolvimento do jogo e da e antes de entrar em uma nova base, peça aos
facilidade do pegador em tocar os outros co- alunos para trocarem de parceiro, com exceção
legas, poderão ser introduzidas mais bolas no da dupla que busca a bola.
jogo gerando dinâmicas cooperativas para que
todos sejam salvos. A intenção é que os alu- Discuta com o grupo a mobilização coletiva
nos cooperem entre si, fazendo a bola “correr” desenvolvida e os valores envolvidos no jogo.
mais que o pegador, salvando os colegas an-
tes de serem pegos. Discuta com os alunos os Etapa 3 – Inversão do artilheiro
valores envolvidos na dinâmica, bem como as
estratégias por eles utilizadas. Pode ser realizado com o futsal, o handebol,
o basquetebol ou qualquer outro jogo que im-
Etapa 2 – Jogo de rebatida plique a consecução de ponto quando a bola
atingir um determinado alvo, como a cesta, a
O objetivo do jogo é rebater a bola e ocupar meta, a linha de fundo etc. Solicite que o mar-
as bases. Ao redor de uma quadra de voleibol ou cador do ponto mude de time imediatamente
equivalente, desenhe as bases numeradas (cír- após sua realização. O ponto será contado para
culos desenhados com giz com cerca de 1 metro o time que marcou, mas o artilheiro vai para o
de diâmetro, com os números ao centro). Solici- time adversário, sempre que este estiver em des-
te aos alunos, em duplas, que ocupem as bases vantagem no placar. A intenção é cooperar com
(desenhe uma base para cada dupla). Uma du- o time que está perdendo o jogo, tentando sem-
pla começa como lançador e rebatedor no cen- pre equilibrar as ações entre as duas equipes.
tro da quadra, com bola e bastão (ou um cabo
de vassoura). O jogo tem início com o lançador Podem ser feitas variações, como o time
arremessando a bola para que o rebatedor que tomou o ponto escolher o jogador para
faça a rebatida. Quando isso ocorre, o rebate- sua equipe.
dor grita o número de uma das bases. A dupla
que estiver na base do número chamado deve Etapa 4 – Um por todos e todos por um
buscar a bola rebatida e, de posse dela, entrar
em qualquer uma das bases. Enquanto isso, Discuta com o grupo a intenção das dinâ-
todas as duplas devem trocar de base simultâ- micas de valorizar a equipe mais que o indi-
nea e aleatoriamente, inclusive o lançador e o víduo. Procure resgatar elementos apontados
rebatedor. A dupla que ficar sem base passa a por eles nas discussões anteriores quanto à in-
ser o próximo lançador-rebatedor. teração ocorrida entre os membros das equi-

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

pes, as condutas e os valores vivenciados e as bola de meia etc.) para cada aluno. Ao sinal,
estratégias implementadas. todos deverão lançar as bolas para o alto e
deslocar-se procurando rebater outra bola
Solicite aos alunos que, em grupos, elaborem que não a sua. Variações:
algum novo jogo ou adaptem algum já conhecido,
incluindo nele os elementos cooperativos dis- ff aos pares, com uma toalha de rosto
(saco de lixo, camiseta, pano de chão,
cutidos. Proponha que a turma vivencie todas
colchonete, colete ou outro material
as criações. maleável e compatível) e uma bola;
Etapa 5 – Bola no ar ff dentro de uma área delimitada, trocar
passes, com as mãos, com uma bola
O objetivo deste jogo cooperativo é, atra- para cada aluno;
vés da ação coletiva e simultânea dos alunos, ff aos pares, de mãos dadas, com uma
manter as bolas no ar ou em uma área deli- bola para cada dupla, trocar passes com
mitada. Distribua uma bola (bexiga, peteca, os pés.

Situação de Aprendizagem 3
Jogos Pré-Desportivos

Tempo previsto: 2 a 3 aulas.


Conteúdo e temas: jogo e esporte: competição e cooperação; jogos pré-desportivos; esporte coletivo:
princípios gerais de ataque, defesa e circulação da bola.
Competências e habilidades: identificar semelhanças e diferenças entre jogo e esporte; identificar diferen-
tes tipos de jogos e reconhecer seus significados socioculturais; identificar princípios de competição
e cooperação em diferentes tipos de jogos; identificar alguns princípios comuns do esporte coletivo.
Recursos: bolas de basquetebol e futsal; bastonetes de giz.

Desenvolvimento da Situação de um ponto. Recomende aos alunos que evitem


Aprendizagem 3 qualquer toque no corpo do adversário, tirar-
-lhe a bola das mãos ou impedir que o aluno
Etapa 1 – Bola na torre (modalidade de de posse de bola faça o passe. No entanto, os
quadra) passes poderão ser interceptados. Com a bola
nas mãos, poderão ser dados apenas dois pas-
Organize os alunos em grupos de seis, for- sos. Algumas regras poderão ser colocadas
mando equipes que terão como objetivo a ao longo do jogo a fim de otimizar a circu-
troca de passes para levar uma bola de bas- lação da bola e a comunicação entre os alu-
quetebol a um alvo, a “torre”, representada nos, como vetar arremessos de longa distância
por um aluno da mesma equipe dentro de um para a “torre”, impedir que o aluno que fez o
pequeno círculo desenhado no chão com giz. último passe receba a bola em seguida etc. Ao
Os alunos deverão trocar passes e poderão final desse jogo pré-desportivo, aponte as se-
driblar a bola para alcançar o alvo. Sempre melhanças e aproximações com a modalidade
que o objetivo for cumprido, a equipe marca esportiva em questão, no caso, o basquetebol.

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Variações: Etapa 3 – Do jogo ao esporte

ff divida a quadra em dois ou três cam- Após realizar os jogos pré-desportivos,


pos, segundo o número de alunos da pergunte aos alunos sobre a relação entre os
turma, para otimizar a participação. elementos constitutivos do jogo e as moda-
Estabelecer rodízio entre as equipes lidades esportivas, definindo e registrando,
de modo que os adversários não se se possível, as aproximações e as diferenças.
repitam. Caso haja alunos exceden- Solicite também que os alunos, divididos em
tes, estabelecer o rodízio com as equi- grupos, criem jogos “preparatórios” para ou-
pes que estão jogando conforme um tras modalidades esportivas, que poderão ser
tempo ou um placar acordado; apresentados e vivenciados por todos.

ff explorar outras modalidades de qua-


dra, como, por exemplo, o handebol Etapa 4 – Pebolim ou totó humano
ou o futebol, nos quais, no lugar da
“torre” delimita-se uma área que simu- O objetivo deste jogo pré-desportivo é
le o gol (com dois cones ou qualquer vivenciar os princípios gerais de ataque e
outro objeto) por onde a bola deverá defesa, fazer a bola chegar à meta dos opo-
passar. nentes, entretanto sem soltarem uma corda
Outra variação possível se refere aos es- (ou outro meio) que os una e impeça que
portes que utilizam o rebater no lugar dos saiam da formação linear preestabelecida.
passes, como o voleibol. Caso haja disponi-
bilidade de material, utilize a bola corres- Pergunte aos alunos quem conhece ou já
pondente da modalidade. jogou pebolim de mesa.

Curiosidade
Etapa 2 – Três contra três (futebol)
É possível que algum aluno conheça o jogo
Organize os alunos em trios para uma por outro nome. Solicite que façam uma pes-
situação de ataque contra defesa, com o quisa para verificar se há outra nomenclatu-
objetivo de fazer um gol. Para evitar os chu- ra para o mesmo jogo. No Brasil, nas regiões
tes de longa distância, determine que o gol Norte, Nordeste e também no Estado do
somente poderá ser feito dentro da área.
Rio de Janeiro, difundiu-se como totó, que
Não se pretende enfatizar, nesse momento,
representa a abreviação de toque-toque. Em
os chutes de longa distância, mas a troca
de passes e a movimentação da bola e dos São Paulo, Paraná e sul de Minas é chamado
jogadores para as equipes em situação de pebolim. Na região Sul, é conhecido como
ataque, e as dinâmicas de marcação para pacau e, em Porto Alegre, como fla-flu.
os trios em situação de defesa. O jogo com
equipes compostas por poucos alunos (neste Peça que mostrem, graficamente, como são
caso, três, mas pode haver outras configura- distribuídos os jogadores. Estenda oito cordas
ções) favorece a participação de todos, tanto transversalmente na área que servirá de cam-
no ataque como na defesa, além de tornar po de jogo e peça que os alunos demarquem,
possíveis ações técnico-táticas mais simples, no solo, as posições e se coloquem sobre elas,
favorecendo a aprendizagem. conforme o esquema a seguir:

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

© Conexão Editorial
Figura 7 – Pebolim humano

1a corda – um jogador – goleiro da equipe A 5a corda – cinco jogadores – meio de campo da equipe B
2a corda – dois jogadores – defesa da equipe A 6a corda – três jogadores – ataque da equipe A
3a corda – três jogadores – ataque da equipe B 7a corda – dois jogadores – defesa da equipe B
4a corda – cinco jogadores – meio de campo da equipe A 8a corda – um jogador – goleiro da equipe B

Solicite aos alunos que identifiquem as posi- ff idem, prendendo a corda nos pés ou na
ções dos jogadores, conforme o jogo de futebol cintura utilizando as mãos para rebater,
de campo e proponham as regras do jogo, basea- passar e arremessar a bola ao gol;
dos no jogo de pebolim de mesa. A bola é rolada
para o centro e os jogadores da equipe tentarão ff idem, sem as cordas para referência.
fazê-la chegar, por meio de chutes, até a meta
do oponente, sem soltarem as mãos das cordas,
mas podendo locomover-se lateralmente.
Professor, atividades como carimbador
Variações: maluco, pique-bandeira e estafetas também
ff idem com a formação do jogo de futsal contemplam esse objetivo.
(apenas cinco jogadores);

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Situação de Aprendizagem 4
Esporte Coletivo: princípios gerais

Os alunos irão se envolver em dois jogos, utilizando bola, para enfatizar alguns princípios de
ataque e defesa no esporte coletivo.

Tempo previsto: 3 aulas.

Conteúdo e temas: jogo e esporte: competição e cooperação; jogos pré-desportivos; esporte coletivo:
princípios gerais de ataque, defesa e circulação da bola.

Competências e habilidades: identificar semelhanças e diferenças entre jogo e esporte; identificar prin-
cípios de competição e cooperação em diferentes tipos de jogos; identificar alguns princípios comuns
do esporte coletivo.

Recursos: bolas; garrafas PET.

Desenvolvimento da Situação de É importante destacar que o jogo de “passa


Aprendizagem 4 dez” já deve ter sido vivenciado pelos alunos.
Nesse momento, porém, ele adquire o caráter
Etapa 1 – “Passa dez” de atividade estimuladora de alguns princípios
do esporte coletivo, tais como a rápida circula-
Organize equipes com quatro, cinco ou ção de bola, a demarcação e os deslocamentos.
seis alunos, formados preferencialmente por
meninos e meninas. Duas equipes dividem o Etapa 2 – Defesa e ataque ao cone
mesmo espaço de jogo e uma bola. O objetivo
é otimizar a circulação da bola entre os alunos Organize equipes com cinco ou seis alunos,
de uma equipe. Toda vez que uma equipe fizer formadas preferencialmente por meninas e
dez passes seguidos, marca-se um ponto. Pode meninos. O objetivo é que uma das equipes
haver restrição quanto à volta da bola para proteja um cone (ou uma garrafa PET cheia
quem fez o passe anterior, como, por exemplo, de areia) colocado no centro de um círcu-
perder a posse de bola. lo desenhado com giz na quadra, enquanto
outra, trocando passes com a bola, tenta der-
Uma variação pode ser o “passa dez” rubar o cone com arremessos. Depois, inverta
por tempo, em que os passes serão contados as funções. A intenção é estimular a criação
cumulativamente pelas equipes, vencendo a de uma organização entre os alunos, tanto na
equipe que trocar mais passes no tempo de- defesa quanto no ataque, em relação ao alvo.
terminado. Os passes poderão ser feitos tam-
bém com os pés. Outra variação possível é o O jogo pode ser variado, ampliando ou
“passa dez” com alvo, no qual os jogadores diminuindo a área do cone. Também pode-
e a bola devem se dirigir ao alvo contrário, -se criar outro círculo mais externo, ge-
oferecendo uma noção espacial da quadra e rando uma área onde só a defesa possa
um início de transição ataque-defesa. Nesse permanecer, distanciando as ações de ataque.
momento, como ainda não há a definição da Posteriormente, pode-se fazer a mesma ati-
modalidade trabalhada, os alvos podem ser vidade em torno do garrafão ou da linha de
a cesta, a tabela, o gol ou mesmo a linha de três pontos do basquetebol, da área do futsal
fundo da quadra. ou do handebol.

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

Nesse jogo, é importante que seja destacada do ataque e da defesa nas várias modalidades
para os alunos a necessidade da organização do esporte coletivo.

Atividade avaliadora
Professor, observe os alunos durante os ff Quais foram os tipos de jogos tratados?
vários jogos propostos, avaliando suas ações
no sentido tático enfatizado nas atividades. ff Quais foram as semelhanças e as di-
Em vez de avaliar a execução correta de um ferenças percebidas entre os vários
arremesso ao alvo, ou se uma determinada tipos de jogos e as modalidades do
ação levou à vitória da equipe, ou o número esporte?
de pontos feitos por um aluno, procure ana-
lisar a movimentação tática dos alunos e a ff Como podemos nos organizar melhor
intenção de realizar os passes de forma mais para jogar em equipe?
inteligente e objetiva, gerando uma movimen-
tação de defesa e de ataque mais organizada, ff O que é cooperação e o que é competição?
tanto individual como coletivamente. Como as percebemos durante o jogo?

Ao longo das Situações de Aprendizagem ff Quais são os princípios do esporte


apresente aos alunos algumas questões, como: coletivo?

Proposta de situações de recuperação

Durante o percurso pelas várias etapas ff apreciação e registro por parte do aluno
das Situações de Aprendizagem, alguns alu- dos próprios movimentos e dos colegas;
nos poderão não apreender os conteúdos da ff pesquisas em sites ou em outras fontes
forma esperada. É necessário, então, que para posterior apresentação e análise;
outras situações sejam propostas, permitin-
do ao aluno revisitar o processo de maneira ff resolução de situações-problema sugeri-
diferente. Tais estratégias podem ser de- das pelo professor, referentes a princípios
senvolvidas durante as aulas ou em outros gerais do esporte coletivo;
momentos, individualmente ou em peque- ff reapresentação da Atividade Avaliadora
nos grupos, envolvendo todos os alunos ou desenvolvida em outra linguagem (por
apenas os que apresentaram dificuldades. exemplo: descrever verbalmente ou
Por exemplo: com desenhos as atividades realizadas
na quadra);
ff roteiro de estudos com perguntas
ff atividade-síntese de um determinado con-
nortea­doras elaboradas por você, para
teúdo, em que as várias atividades serão
posterior apresentação por escrito;
refeitas em uma única aula e discutidas
ff apreciação e análise de filmes ou docu- posteriormente (por exemplo: circuito
mentários, orientadas por você; que contemple diferentes tipos de jogos).

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Recursos para ampliar a perspectiva do professor
e do aluno para a compreensão do tema
Livros < h t t p : / / s i s t e m a s. e e f e r p. u s p. b r / my ro n
/arquivos/7844237/a10c682c839363
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: 9f3cd41cdbbb312991.pdf>. Acesso em: 20
uma introdução. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2005. set. 2012.
O autor apresenta os elementos teóricos Partindo das ideias de Claude Bayer sobre
para uma melhor compreensão das críticas o esporte coletivo, este artigo propõe um mo-
que se fazem ao esporte. delo pendular para o ensino das modalidades
BROTTO, Fábio O. Jogos cooperativos: coletivas, tendo na sua base os princípios ope-
se o importante é competir, o fundamental é racionais e na extremidade os gestos técnicos.
cooperar! Santos: Projeto Cooperação, 1997.
Sites
O autor apresenta estratégias para dife-
rentes situações que envolvem jogos, basea­ SECRETARIA DE ESTADO DA
das na cooperação entre os participantes, EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS. Dis-
com a intenção de questionar as condutas ponível em: <www.educacao.mg.gov.br>.
competitivas. Acesso em: 20 set. 2012.
ORLICK, Terry. Vencendo a competição. Apresenta orientações curriculares para as
São Paulo: Círculo do Livro, 1989. disciplinas escolares, com pequenos textos que
O autor propõe os princípios dos jogos podem auxiliar o professor em suas aulas, ou
cooperativos – a cooperação, a aceitação, o ser utilizados como leitura para os alunos.
envolvimento e a diversão – como maneira de ARACATI – CADERNO DE JOGOS
mudar as características presentes nos jogos COOPERATIVOS. Disponível em: <http://
competitivos como a exclusão, a seletividade, aracati.ning.com>. Acesso em: 20 set. 2012.
a violência etc.
Site de uma organização não governa-
Artigos mental (ONG) que se propõe a contribuir
CORREIA, Marcos Miranda. Jogos para o desenvolvimento de uma cultura de
cooperativos e educação física escolar: possi- participação juvenil no Brasil. Apresenta a
bilidades e desafios. Lecturas: Educación Fisi- fundamentação pedagógica dos jogos coope-
ca y Deportes, Buenos Aires, v. 12, n. 107, abr. rativos e diversos exemplos.
2007. Disponível em: <www.efdeportes.com/ Filme
efd107/jogos-cooperativos-e-educacao-fisica-
escolar.htm>. Acesso em: 20 set. 2012. Uma aventura do Zico. Direção: Antônio
O objetivo do autor é relatar sua experiência Carlos de Fontoura. Brasil, 1998. 93 min.
como professor e pesquisador interessado nos Uma rede de TV promove uma “peneira”
jogos cooperativos, fazendo uma revisão da li- para escolher garotos que serão treinados pelo
teratura e apontando possibilidades e desafios craque Zico em uma escolinha de futebol. O fi-
para o trabalho na Educação Física escolar. lho mimado de um milionário não é seleciona-
DAOLIO, Jocimar. Jogos esportivos do, e o pai contrata um cientista, que cria um
coletivos: dos princípios operacionais clone de Zico para treinar seu filho. Aí come-
aos gestos técnicos – Modelo pendular a çam as confusões, com os diferentes estilos
partir das ideias de Claude Bayer. Revista de treinamento dos dois “Zicos”: um mais
Brasileira de Ciência & Movimento, Brasília, lúdico, que inclui a participação de todos, e
v. 10, n. 4, p. 99-103, 2002. Disponível em: outro diretivo e em busca apenas da vitória.

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

Tema 2 – Organismo humano, movimento e SAÚDE


A Educação Física possibilita aos alunos pacidades físicas, neste volume também serão
a elaboração de uma série de conheci- abordados o alongamento e o aquecimento,
mentos relativos ao Se-Movimentar, e é práticas necessárias para a execução de algu-
ao compreender, sentir e manifestar seu mas manifestações da Cultura de Movimento.
movimento que os seres humanos interagem
com o ambiente em que vivem. Uma parte
desses conhecimentos faz referência aos va- As capacidades físicas
lores atribuídos à necessidade da prática
regular de atividade física para a busca e a Há um consenso de que as capacidades físi-
manutenção de uma melhor qualidade de cas possuem um componente inato ou intrín-
vida. Para tanto, é preciso favorecer o pen- seco, modificável pelo ambiente, necessitando
samento criterioso dos alunos com conheci- de ações que as estimulem para seu desenvol-
mentos sobre o funcionamento do organismo vimento. Essas capacidades físicas permitem
humano, de modo a possibilitar o acesso aos a realização de qualquer tipo de movimento,
saberes que estão atrelados à prática de ativi- exceto quando há algum comprometimento na
dades físicas. estrutura orgânica. Observa-se a importância
das capacidades físicas tanto no desempenho dos
Na 5a série/6o ano do Ensino Fundamen- atletas quanto no das pessoas que não buscam o
tal, a introdução ao tema organismo humano, alto rendimento no esporte, constituindo-se em
movimento e saúde tem por finalidade levar componentes importantes da saúde, da aptidão
os alunos a compreender a relação entre essas física e do bem-estar de qualquer ser humano.
dimensões fundamentais da nossa vida. Neste
Caderno, serão enfocadas algumas capacida- Para Tani e colaboradores (1988, p. 67),
des físicas (flexibilidade, velocidade e agilidade) as capacidades físicas “são características
de forma mais sistematizada, fazendo com que funcionais essenciais na execução de uma
os alunos não só as vivenciem em aula, como habilidade motora. Quando desenvolvidas,
identifiquem e se apropriem de alguns de seus proporcionam ao executante uma melhoria
princípios básicos, como parte do início da cons- do nível de habilidade”.
trução da autonomia nas práticas da Cultura
de Movimento. A compreensão das diferentes manifestações
das capacidades físicas e suas contribuições para
Outras capacidades físicas serão abordadas a melhoria funcional do organismo deve ser fo-
no volume seguinte, e suas aplicações e rela- mentada no âmbito escolar, para demonstrar a
ções com o esporte, a ginástica, a luta e o trei- necessidade da realização de atividades físicas
namento físico serão desenvolvidas ao longo regulares, não só durante as aulas de Educação
do Ensino Fundamental. Paralelamente às ca- Física, mas por toda a vida.

Algumas definições: flexibilidade, velocidade, agilidade


Flexibilidade: é a capacidade que permite “a amplitude máxima de um movimento, em uma ou mais
articulações” (Gobbi; Villar; Zago, 2005, p. 184), sem causar lesão. Para Saba (2004, p. 104), “flexi-
bilidade é a capacidade de realizar movimentos amplos, utilizando com facilidade a mobilidade articular”.

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Velocidade: é a capacidade de mover o corpo ou parte dele com rapidez ou no menor tempo possível.
Na Educação Física, usualmente, é associada à velocidade máxima, que é “o limite superior de veloci-
dade que um indivíduo consegue desenvolver na realização de uma tarefa motora” (Gobbi; Villar;
Zago, 2005, p. 129). Pode ser classificada em diferentes tipos: velocidade de reação, acíclica e cíclica.
Agilidade: é a capacidade de “realizar movimentos de curta duração e alta intensidade com mudan-
ças de direção ou alterações na altura do centro de gravidade do corpo, com aceleração ou desacelera-
ção” (Gobbi; Villar; Zago, 2005, p. 130).

Alongamento e aquecimento “o alongamento evita o encurtamento da mus-


culatura em razão do seu fortalecimento ou
O organismo humano necessita de enca- enrijecimento e permite que os movimentos
minhamentos para responder adequadamente continuem sendo realizados em sua amplitude
às necessidades contextuais e às demandas do normal, evitando lesões; e ainda promove uma
ambiente. A intenção de conhecê-los é propi- recuperação mais rápida após esforço com so-
ciar aos alunos informações que possibilitem o brecarga”. Barbanti (2003) classifica o alonga-
Se-Movimentar em conformidade com as soli- mento em dois tipos: dinâmico e estático.
citações das diversas manifestações da Cultura
de Movimento, como a percepção e a preserva- Ao considerar o alongamento como um
ção de uma boa qualidade da saúde orgânica conteúdo a ser tratado nesse ciclo de esco-
em diferentes situações do cotidiano. larização, há que se pensar na prática, nas
condutas e nos conceitos que podem ser so-
Com relação ao alongamento, Saba cializados em Situações de Aprendizagem. Já
(2004, p. 121-122) afirma que essa prática favo- a abordagem do aquecimento requer inicial-
rece a manutenção ou o aumento da capacida- mente uma analogia com aquilo que o ato de
de física de flexibilidade. Ainda para o autor, aquecer produz no organismo.
© Marcos Peron/KINO

Figura 8 – Alongamento

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

Se a expressão “aquecimento” pode ser uti- diminuindo os riscos de estiramentos muscu-


lizada para o organismo humano, isso signifi- lares, problemas cardíacos etc.”.
ca que ele necessita de uma preparação para
realizar uma série de movimentos nas aulas de Por exemplo, observar uma partida de
Educação Física, associados aos diversos ele- voleibol com os jogadores alcançando a
mentos da Cultura de Movimento. Olhando bola para o ataque em alturas inimagináveis,
por outra perspectiva, o sujeito que Se-Movi- observar a amplitude de movimentos de uma
menta pode perceber que a alteração do estado bailarina na apresentação de um espetáculo
de repouso de seu organismo requer respostas de dança, observar um jogador de basquete-
fisiológicas e anatômicas compatíveis com as bol, handebol ou futebol nas constantes cor-
intenções de seus movimentos. ridas de velocidade para a realização de um
contra-ataque etc., permitem entender que,
Para Saba (2004, p. 122-124), “o aqueci- para a manifestação daquele gesto, é preciso
mento deve ser realizado no momento transi- engajar o próprio organismo em um conjun-
tório entre o repouso ou um estado de menor to de ações que o preparem para aquela ação,
intensidade fisiológica e o estado de esforço e, entre elas, está o aquecimento. Além disso,
físico, de modo a preparar a estrutura ana- é preciso que os alunos compreendam a
tômica e fisiológica do organismo humano importância do aquecimento nas mais va-
para alcançar um desempenho desejável na riadas atividades cotidianas, de modo a fa-
atividade física, evitando, assim, o mal-estar vorecer um estado saudável de manutenção
ocasionado pela alteração fisiológica súbita e e funcionamento do próprio corpo.

Possibilidades Interdisciplinares

Professor, o tema organismo humano, movimento e saúde poderá ser desenvolvido de modo inte-
grado com outras disciplinas, na medida em que envolvem conteúdos comuns. Por exemplo: Ciências
(estudo do organismo humano, da saúde, da temperatura corporal) e Matemática (elaboração de cri-
térios para quantificação de algumas características). Converse com os professores responsáveis por
essas disciplinas em sua escola. Esta iniciativa facilitará a compreensão dos conteúdos de forma mais
global e integrada pelos alunos.

Situação de Aprendizagem 5
Todos somos capazes
A princípio, aborda-se a necessidade e iniciais dessas capacidades. A etapa seguin-
a importância da realização de um aque- te propõe a vivência do alongamento como
cimento prévio. Sugere-se desenvolver o uma prática propiciadora da flexibilidade,
conteúdo de práticas de aquecimento de relacionando-a com atividades físicas di-
modo integrado com o tema jogo e esporte. versas. Por fim, a avaliação prevê o envol-
Em seguida, a realização de um circuito de vimento dos alunos na elaboração de uma
exercícios permitirá vivenciar a velocidade atividade que contemple os conhecimentos
e a agilidade e, a seguir, formular conceitos construídos.

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Tempo previsto: 3 a 4 aulas.

Conteúdo e temas: capacidades físicas: agilidade, velocidade e flexibilidade; alongamento e aquecimento.

Competências e habilidades: identificar as capacidades físicas de velocidade, agilidade e flexibilida-


de presentes nas atividades do cotidiano e em algumas manifestações da Cultura de Movimento;
reconhecer a importância e as características do aquecimento; reconhecer a importância do alonga-
mento para o organismo humano; relacionar as capacidades físicas de velocidade, agilidade e flexibi-
lidade com as práticas de aquecimento e alongamento.

Recursos: bola; cronômetro; apito.

Desenvolvimento da Situação de Etapa 2 – Velozes e ágeis


Aprendizagem 5
Os alunos vivenciaram as capacidades físi-
Etapa 1 – Aquecendo para o jogo cas de velocidade e agilidade ao longo da es-
colarização inicial do Ensino Fundamental.
Organize o aquecimento destacando, dis- Agora, é possível ampliar essas capacidades
tintamente, as duas fases, geral e específica, físicas, explorando suas aplicações nas diver-
de modo que os alunos percebam o encadea- sas manifestações da Cultura de Movimento.
mento de ambas nos jogos que serão desenvol- Para isso, são sugeridos dois momentos:
vidos. A fase geral começa com caminhadas
em ritmos variados, podendo ser introduzida ff organize um circuito de exercícios que
uma leve corrida. Após o término dessa fase, exija as capacidades de agilidade e ve-
inicie alguns movimentos de alongamento locidade diretamente relacionadas.
para as partes específicas do corpo que serão A capacidade de velocidade poderá ser
mais solicitadas no jogo e, por fim, crie com os desmembrada em tipos determinados,
alunos alguns exercícios que preparem grada- de acordo com a classificação e adequa-
tivamente as estruturas articulares e muscula- da à faixa etária: velocidade de reação
res envolvidas. (exemplo: reagir a um estímulo para
apanhar uma bola e voltar ao local de
Problematize a questão do aquecimento origem), velocidade de deslocamento
junto aos alunos em quatro momentos: ini- (exemplo: corrida veloz em um espa-
cialmente, antes do aquecimento, levantando ço determinado) e velocidade acíclica
as principais ideias a respeito da atividade; (exemplo: corrida para saltos em dis-
segundo, após a fase geral; terceiro, após a tância no colchão). Para isso, organize
fase específica; e quarto, no final da aula, pelo menos quatro estações no circui-
para que os alunos reflitam sobre a relação to, sendo três específicas de velocidade
entre o aquecimento e o desempenho no e uma de agilidade (exemplo: levar o
jogo. Sugere-se que ao término dos quatro maior número de objetos de um ponto a
momentos de problematização seja construí­ outro, com mudança de direção);
do um painel com as principais hipóteses e
confirmações de dados obtidos pelos alunos, ff organize um evento (gincana, torneio
para que possam anotá-los ao final da aula. de jogos etc.) em que os alunos mar-

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

É importante ressaltar que o objetivo não é


quem pontos nas atividades sempre
aumentar o nível de flexibilidade dos alunos
que executarem ações ágeis ou velozes. em poucas aulas, mas fazê-los compreender
É importante que os alunos participem que, se essa capacidade for exercitada, é possí-
do processo de criação da atividade, o vel realizar melhor diversas atividades da Cul-
que possibilitará que percebam mais tura de Movimento.
facilmente a presença das capacidades
físicas em algumas manifestações da Sugira aos alunos que realizem exercícios
Cultura de Movimento. específicos para a flexibilidade de determi-
nadas articulações, envolvidas nos princi-
Problematize essa atividade, enfatizando pais movimentos exigidos em alguma etapa
as características que definem cada uma das de desenvolvimento do tema jogo e esporte
capacidades de velocidade e agilidade envolvi- como, por exemplo, em um jogo cooperativo
das em cada exercício. ou pré-desportivo.
Etapa 3 – Seres elásticos! Como assim?
Problematize a atividade, levando em
A proposta desta etapa é criar um am- consideração o conceito de flexibilidade, sua
biente de melhoria da amplitude de movi- relação com o alongamento e, consequente-
mento nas diferentes situações cotidianas da mente, com a necessidade de um aquecimen-
atividade física, enfatizando a flexibilidade. to específico.

Atividade avaliadora

Organize os alunos em três grupos res- da sessão deverá ser apresentado por escrito,
ponsáveis por momentos distintos de uma com as devidas fases registradas, e vivencia-
sessão de atividades físicas: um grupo fica do na quadra, com a participação de todos
responsável pelo aquecimento; outro, pelo os alunos.
jogo envolvendo algumas das capacidades
físicas aprendidas; e o último responsabiliza- Os indicadores de avaliação estão atrelados
-se pelo alongamento final. Os alunos pode- à participação dos alunos nas vivências e nas
rão consultar textos e sites para ampliar seu discussões propostas para os momentos de
conhecimento. Será necessário que os grupos problematização, bem como na organização e
conversem entre si, de modo que os momen- reorganização da sessão de atividades físicas
tos distintos da aula tenham uma relação proposta pelos grupos, segundo os conheci-
com os propósitos de cada grupo. O plano mentos elaborados ao longo das aulas.

Proposta de situações de recuperação


Durante o percurso pelas várias etapas da ao aluno revisitar o processo de outra manei-
Situação de Aprendizagem, alguns alunos ra. Tais estratégias podem ser desenvolvidas
poderão não apreender os conteúdos ou de- durante as aulas ou em outros momentos,
senvolver as habilidades da forma esperada. individualmente ou em pequenos grupos,
É necessário, então, professor, elaborar ou- envolver todos os alunos ou apenas os que
tras Situações de Aprendizagem, permitindo apresentaram dificuldades. Por exemplo:

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ff roteiro de estudos com perguntas ff atividade-síntese do conteúdo, em que
nortea­doras elaboradas por você, para as várias atividades sejam refeitas em
posterior apresentação por escrito; uma única aula e discutidas posterior-
mente (por exemplo: circuito que con-
ff pesquisas em sites ou em outras fontes temple as capacidades físicas tratadas
para posterior apresentação e análise; neste Caderno).
ff apreciação e registro por parte do aluno
dos próprios movimentos e dos colegas;

Recursos para ampliar a perspectiva do professor


e do aluno para a compreensão do tema
Livros Aborda a importância do alongamento e
do aquecimento, e suas implicações para as
BARBANTI, Valdir José. Dicionário de diversas situações do cotidiano.
educação física e esporte. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2003. TANI, Go; MANOEL, Edison; KOKUBUN,
Eduardo; PROENÇA, José Elias. Educação físi-
O autor apresenta definições e conceitos ca escolar: fundamentos de uma abordagem de-
das capacidades físicas na área de Educação senvolvimentista. São Paulo: EPU/Edusp, 1988.
Física e esporte.
Os autores apontam a importância e as carac-
GOBBI, Sebastião; VILLAR, Rodrigo; terísticas das capacidades físicas, e suas implica-
ZAGO, Anderson S. Bases teórico-práticas ções para a execução de diferentes habilidades.
do condicionamento físico. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. Site

Traz extensa abordagem sobre as dife- SECRETARIA DE ESTADO DE EDU-


rentes capacidades físicas, caracterizando a CAÇÃO DE MINAS GERAIS. Disponível
relação de cada uma delas com a condição em: <http://www.educacao.mg.gov.br>. Aces-
de saúde e seu desenvolvimento ao longo da so em: 20 set. 2012.
vida. Destaca aspectos relacionados à infân-
cia, à adolescência e ao envelhecimento. Apresenta orientações curriculares dividi-
das por disciplina escolar, com pequenos textos
SABA, Fábio. Mexa-se: atividade física, que podem auxiliar o professor em suas aulas,
saúde e bem-estar. São Paulo: Manole, 2004. além de servirem como leitura para os alunos.

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Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1

Considerações finais
Professor, as Situações de Aprendizagem É preciso lembrar também que os temas
aqui propostas permitem a realização de e conteúdos propostos para o Ensino Fun-
diferentes adaptações, em virtude das carac- damental são contínuos, isto é, serão utili-
terísticas específicas de cada escola, assim zados em outros volumes de outras séries/
como uma análise crítica para aperfeiçoar o anos. Portanto, as Situações de Aprendi-
Currículo da disciplina de Educação Física. zagem nelas trabalhadas, assim como ha-
Esperamos ter contribuído para ampliar o bilidades e competências, não devem ser
significado do Se-Movimentar dos alunos no tomadas de modo isolado, mas em relação
âmbito da Cultura de Movimento. ao que se seguirá.

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QUADRO DE CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
5a série/6o ano 6a série/7o ano 7a série/8o ano 8a série/9o ano
Jogo e esporte: competição Esporte Esporte Luta
e cooperação Modalidade individual: atletismo Modalidade individual: atletismo Modalidade: capoeira
Jogos populares (corridas e saltos) (corridas e arremessos/lançamentos) – Capoeira como luta, jogo e
Jogos cooperativos – Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos esporte
Jogos pré-desportivos – Principais regras – Principais regras – Princípios técnicos e táticos
Esporte coletivo: princípios gerais – Processo histórico – Processo histórico – Processo histórico
Volume 1

– ataque Atividade rítmica Luta Atividade rítmica


– defesa Manifestações e representações Modalidade: judô, caratê, tae kwon Manifestações rítmicas ligadas
– circulação da bola da cultura rítmica nacional do, boxe etc. à cultura jovem: hip-hop, street
Organismo humano, movi­ – Danças folclóricas/regionais – Princípios técnicos e táticos dance, entre outras
mento e saúde – Processo histórico – Principais regras – Diferentes estilos como
Capacidades físicas: noções – A questão do gênero – Processo histórico expressão sociocultural
gerais Organismo humano, movi­mento Organismo humano, movi­mento – Principais passos e
– Agilidade, velocidade e e saúde e saúde movimentos
flexibilidade Capacidades físicas: aplicações Capacidades físicas: aplicações no
– Alongamento e aquecimento no atletismo e atividade rítmica atletismo e na luta

Esporte Esporte Esporte Esporte


Modalidade coletiva: futebol Modalidade coletiva: basquete- Modalidade coletiva: a escolher Modalidade coletiva: a escolher
ou handebol bol ou voleibol – Técnicas e táticas como fatores de – Técnicas e táticas como fato-
– Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos aumento da complexidade do jogo res de aumento da complexida-
– Principais regras – Principais regras – Noções de arbitragem de do jogo
– Processo histórico – Processo histórico Ginástica – Noções de arbitragem
Organismo humano, movi­ Organismo humano, movi­mento Práticas contemporâneas: ginástica – Processo histórico
mento e saúde e saúde aeróbica, ginástica localizada, entre O esporte na comunidade esco-
Volume 2

Capacidades físicas: noções Capacidades físicas: aplicações outras lar e em seu entorno: espaços,
gerais em esportes coletivos – Princípios orientadores tempos e interesses
– Resistência e força – Técnicas e exercícios Espetacularização do esporte e
– Postura o esporte profissional
– O esporte na mídia
– Os grandes eventos esportivos
Atividade rítmica
Manifestações rítmicas ligadas
à cultura jovem: hip-hop, street
dance, entre outras
– Coreografias

Esporte Esporte Atividade rítmica Esporte


Modalidade individual: Modalidade individual: ginástica Manifestações e representações de Jogo e Esporte: diferenças
ginástica artística ou ginástica artística ou ginástica rítmica (a outros países conceituais e na experiência
rítmica modalidade não contemplada no – Danças folclóricas dos jogadores
– Principais gestos técnicos volume 3 da 5a série/6o ano) – Processo histórico – Modalidade “alternativa”:
– Principais regras – Principais gestos técnicos – A questão do gênero rúgbi, beisebol, badminton,
Volume 3

– Processo histórico – Principais regras Ginástica frisbee etc.


Organismo humano, movi­ – Processo histórico Práticas contemporâneas: ginásticas – Princípios técnicos e táticos
mento e saúde Ginástica de academia – Principais regras
Aparelho locomotor e seus Ginástica geral – Padrões de beleza corporal, ginás- – Processo histórico
sistemas – Fundamentos e gestos tica e saúde
– Processo histórico: dos Organismo humano, movimento
métodos ginásticos à ginástica e saúde
contemporânea Princípios e efeitos do treinamento
físico

Esporte Esporte Esporte Atividade rítmica


Modalidade coletiva: futebol Modalidade coletiva: basquete- Modalidade individual ou coletiva Organização de festivais de
ou handebol (a modalidade não bol ou voleibol (a modalidade (ainda não contemplada) dança
contemplada no volume 2) não contemplada no volume 2) – Princípios técnicos e táticos Esporte
Volume 4

– Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos – Principais regras Organização de campeonatos
– Principais regras – Principais regras – Processo histórico
– Processo histórico – Processo histórico Organismo humano, movimento
Organismo humano, movi­ Luta e saúde
mento e saúde Princípios de confronto e Atividade física/exercício físico:
Noções gerais sobre ritmo oposição implicações na obesidade e no
Jogos rítmicos Classificação e organização emagrecimento
A questão da violência Doping: substâncias proibidas

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