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2006ME GustavoCodadosSantosCavalcantiMarques PDF
2006ME GustavoCodadosSantosCavalcantiMarques PDF
Marques
São Carlos
2006
ii
AGRADECIMENTOS
A Deus, por me dar saúde e força para enfrentar os obstáculos que surgiram ao
longo desta caminhada.
Aos meus companheiros de república, Eduardo Toledo e Rafael Piatti, por esses
dois anos de convivência, por todo o incentivo e amizade crescente desde nossa graduação.
Aos amigos e membros da colônia alagoana de São Carlos: André, Antônio Netto,
“Claudius Barbosa”, Eduardo Lucena, Edson Costa, Geilson, Jefferson, Jerônymo,
“Luciano Montedor”, Márcio Félix, Saulo e Walter.
RESUMO
ABSTRACT
The main goal of this work is the development of a formulation and its computational
implementation, based on the finite element method (FEM), to analyze the dynamic
geometrically nonlinear behavior of bidimensional solids. The geometrically nonlinear
behavior is treated with a positional formulation classified as total Lagrangean with exact
kinematics. In the study of the dynamic behavior, a time integration algorithm based on the
family of time integrators of Newmark is applied. In order to consider the impact, a
technique based on the time integrator of Newmark, modified to assure its stabilization, is
used. This technique limits the position of each node that suffers impact. The developed
computational code is validated through benchmarks of scientific literature. Examples with
static geometrically nonlinear and dynamic geometrically nonlinear behavior, with or
without impact, are analyzed.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 5.22 – DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO NO CONJUNTO BIELA MANIVELA DURANTE UM INSTANTE DE TEMPO
t = 0, 075 s . ..........................................................................................................................................68
FIGURA 5.23 – DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO (DIREÇÕES PRINCIPAIS) NO CONJUNTO BIELA MANIVELA DURANTE UM
INSTANTE DE TEMPO. ................................................................................................................................69
FIGURA 5.24 – ESQUEMA DO IMPACTO ENTRE BARRA E ANTEPARO RÍGIDO........................................................70
FIGURA 5.25 – COORDENADA DO PONTO AO LONGO DO EIXO X DESLOCAMENTO PARA t = 5 ..........................71
FIGURA 5.26 – COORDENADA DO PONTO AO LONGO DO EIXO X DESLOCAMENTO PARA t = 5 ...........................72
FIGURA 5.27 – ESQUEMA DO IMPACTO ENTRE BARRA E ANTEPARO RÍGIDO........................................................73
FIGURA 5.28 – TEMPO X VELOCIDADE HORIZONTAL DO PONTO QUE SOFRE IMPACTO. .......................................73
FIGURA 5.29 – TEMPO X POSIÇÃO HORIZONTAL DO PONTO QUE SOFRE IMPACTO. ..............................................74
FIGURA 5.30 – ESQUEMA DAS DUAS BARRAS. ....................................................................................................75
FIGURA 5.31 – ESQUEMA DO IMPACTO ENTRE BARRA E ANTEPARO RÍGIDO........................................................75
FIGURA 5.32 – TEMPO X POSIÇÃO HORIZONTAL DO PONTO QUE SOFRE IMPACTO. ..............................................76
FIGURA 5.33 – TEMPO X VELOCIDADE HORIZONTAL DO PONTO QUE SOFRE IMPACTO. .......................................77
FIGURA 5.34 – TEMPO X FORÇA DE CONTATO HORIZONTAL DO PONTO QUE SOFRE IMPACTO. ............................77
FIGURA 5.35 – ESQUEMA DO IMPACTO DE ANEL E ANTEPARO RÍGIDO. ...............................................................78
FIGURA 5.36 – DISCRETIZAÇÃO DE MALHA DO ANEL. ........................................................................................79
FIGURA 5.37 – CONFIGURAÇÃO DESLOCADA DA ESTRUTURA ANELAR...............................................................79
FIGURA 5.38 – ESQUEMA DO IMPACTO DE DISCO E ANTEPARO RÍGIDO. ..............................................................80
FIGURA 5.39 – DISCRETIZAÇÃO DE MALHA DO DISCO. .......................................................................................80
FIGURA 5.40 – CONFIGURAÇÃO DESLOCADA DO DISCO. ....................................................................................81
FIGURA 5.41 – CONFIGURAÇÃO DESLOCADA DO DISCO. ....................................................................................82
viii
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS................................................................................................................................... III
RESUMO ........................................................................................................................................................ IV
ABSTRACT ......................................................................................................................................................V
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................................... VI
LISTA DE TABELAS E QUADROS ........................................................................................................ VIII
SUMÁRIO ...................................................................................................................................................... IX
1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................1
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................................1
1.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................2
1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ........................................................................................................9
2 FORMULAÇÃO NÃO LINEAR GEOMÉTRICA APLICADA A PROBLEMAS ESTÁTICOS ......10
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..............................................................................................................10
2.2 FUNÇÃO MUDANÇA DE CONFIGURAÇÃO E MEDIDAS DE DEFORMAÇÃO ...........................11
2.3 ENERGIA POTENCIAL TOTAL ..........................................................................................................19
2.4 CONJUGADOS DE TENSÃO E DE DEFORMAÇÃO .........................................................................21
2.5 TEOREMA DA MÍNIMA ENERGIA POTENCIAL TOTAL ...............................................................22
2.6 FORMULAÇÃO NUMÉRICA ..............................................................................................................23
3 EXEMPLOS ESTÁTICOS..........................................................................................................................28
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..............................................................................................................28
3.2 EXEMPLO 1 – CHAPA TRACIONADA ..............................................................................................28
3.3 EXEMPLO 2 – BLOCO ENGASTADO TRACIONADO .....................................................................30
3.4 EXEMPLO 3 – VIGA ENGASTADA COM CARGA TRANSVERSAL APLICADA NA
EXTREMIDADE LIVRE.............................................................................................................................32
3.5 EXEMPLO 4 – PILAR COM CARGA EXCÊNTRICA .........................................................................34
3.6 EXEMPLO 5 – VIGA ENGASTADA COM CARGA TRANSVERSAL APLICADA NO CENTRO ..37
4 FORMULAÇÃO NÃO LINEAR GEOMÉTRICA APLICADA A PROBLEMAS DINÂMICOS COM
OU SEM IMPACTO.......................................................................................................................................41
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................41
4.2 BALANÇO DE ENERGIA ............................................................................................................................42
4.3 FUNCIONAL DE ENERGIA APROXIMADO – NEWMARK.............................................................44
4.4 FORMULAÇÃO NUMÉRICA ..............................................................................................................46
4.5 IMPACTO DE ESTRUTURAS CONTRA ANTEPAROS RÍGIDOS....................................................49
4.5.1 PARÂMETROS β E γ E A REGULARIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DO IMPACTO ...............................................51
Raphson, em HAISLER & STRICKLIN (1977) e BATOZ & DHATT (1979), encontra-se
o método do Controle de Deslocamento, em YANG & McGUIRE (1985) o método do
Controle do Trabalho, em RIKS (1979) e CRISFIELD (1981) o método do Controle do
Comprimento de Arco.
No artigo de CRISFIELD (1981) apresenta-se a estratégia do comprimento de arco
na versão modificada, desenvolvida de forma a resolver problemas contendo os fenômenos
não lineares de snap-back.
Outro artigo que merece destaque sobre estratégias numéricas para resolução de
problemas não lineares é o de YANG & SHIEH (1990), que apresenta uma estratégia
unificada com objetivo de facilitar a incorporação de diversos métodos numéricos presentes
na literatura científica. Neste artigo, apresentam-se ainda as estratégias de Newton-
Raphson, controle de deslocamento e método do comprimento de arco desenvolvidos
segundo o esquema unificado. As estratégias são testadas em problemas estruturais onde se
encontram presentes pontos críticos da análise não linear geométrica.
A estratégia do comprimento de arco pode ser encontrada ainda no artigo de
SOUZA NETO & FENG (1999), enquanto que a estratégia do controle de deslocamento
variável em FUJII et al (1992).
Nesta dissertação utiliza-se o método clássico de Newton-Raphson para a solução
de sistemas não lineares, tendo em vista que neste estágio de pesquisa não se está
preocupado com a solução de snap-backs ou pontos de bifurcação.
O conhecimento do comportamento dinâmico de uma estrutura é de extrema
importância para Engenharia estrutural, visto que na natureza as ações aplicadas às
estruturas são geralmente variáveis com o tempo.
A equação que rege o equilíbrio dinâmico de uma estrutura é diferencial nas
variáveis posição e tempo, fazendo com que seja necessária a utilização de um algoritmo de
integração temporal. Na literatura científica existem diversos métodos para integração das
equações de movimento, sendo que a escolha do método mais adequado varia
principalmente com o tipo de análise dinâmica que se deseja realizar.
Os algoritmos de integração temporal são geralmente classificados em dois grupos,
os algoritmos explícitos e os implícitos.
Os algoritmos implícitos são definidos em BATHE (1996) como aqueles cujo valor
da incógnita base no intervalo de tempo (n + 1) é dependente do seu próprio valor, além da
história ao longo dos tempos passados, ou seja:
B0
uuv f ( x) y
∆x x uuv
∆y
x0
y0
B1
dy em uma nova posição, no ponto y0 na configuração genérica. Essa função pode ser
e na forma indicial
dyi = ∂fi ∂x j |x0 dx j (2.5)
tem-se
dy = A dx (2.7)
para a configuração “final” (atual) y . Devido ao fato da referência permanecer fixa e ser a
configuração inicial, a descrição é denominada Lagrangeana.
Um ponto importante a se observar é que, como a medida de deformação a ser
adotada é baseada na descrição referencial Lagrangeana, todas as operações integrais e
diferenciais devem ser realizadas no volume inicial do corpo.
Conforme já descrito anteriormente, a formulação não linear geométrica aqui
descrita é baseada no Método dos Elementos Finitos (MEF), portanto a função mudança de
configuração necessita ser parametrizada por valores nodais e funções de forma.
Seja um elemento finito, com grau de aproximação qualquer e sobre o qual se
mapeia, por meio de funções de forma usuais, o contínuo a partir das posições
(configuração inicial e atual) de pontos nodais, tendo o espaço adimensional como base
para o mapeamento numérico, conforme Figura 2.2.
( referência )
ξ2 f0
(-1,1) (1,1) f
ξ1
(-1,-1) (1,-1)
f1
(atual)
Figura 2.2 – Configurações inicial e atual, mapeadas a partir de um mesmo espaço adimensional.
⎡ ∂f ∂ξ ∂f 01 ∂ξ 2 ⎤ ⎡ ∂f ∂ξ ∂f11 ∂ξ 2 ⎤
A0 = ⎢ 01 1 ⎥ A1 = ⎢ 11 1 ⎥ (2.8)
⎣∂f 02 ∂ξ1 ∂f 02 ∂ξ 2 ⎦ ⎣∂f12 ∂ξ1 ∂f12 ∂ξ 2 ⎦
∂f ij ∂φ k k
= X ij (2.10)
∂ξ1 ∂ξ1
∂f ij ∂φ k k
= X ij (2.11)
∂ξ 2 ∂ξ 2
ξ2
8
7
ξ3 = 1 − ξ1 − ξ 2
10 6
9
ξ1
1 4 5 2
1
φ1 = ξ1 ( 3ξ1 − 1)( 3ξ1 − 2 )
2
1
φ2 = ξ 2 ( 3ξ 2 − 1)( 3ξ 2 − 2 )
2
1
φ3 = ξ3 ( 3ξ3 − 1)( 3ξ3 − 2 )
2
9
φ4 = ξ1ξ 2 ( 3ξ1 − 1)
2
9
φ5 = ξ1ξ 2 ( 3ξ 2 − 1) (2.13)
2
9
φ6 = ξ 2ξ3 ( 3ξ 2 − 1)
2
9
φ7 = ξ 2ξ3 ( 3ξ3 − 1)
2
9
φ8 = ξ3ξ1 ( 3ξ3 − 1)
2
9
φ9 = ξ3ξ1 ( 3ξ1 − 1)
2
φ10 = 27ξ1ξ 2ξ3
∂φ1 27 2 ∂φ1
= ξ1 − 9ξ1 + 1 e =0
∂ξ1 2 ∂ξ 2
∂φ2 ∂φ2 27 2
=0 e = ξ 2 − 9ξ 2 + 1
∂ξ1 ∂ξ 2 2
∂φ3 11 27 27
= − + 18ξ1 + 18ξ 2 − ξ12 − 27ξ1ξ 2 − ξ 22 e
∂ξ1 2 2 2
∂φ3 11 27 27
= − + 18ξ1 + 18ξ 2 − ξ12 − 27ξ1ξ 2 − ξ 22
∂ξ 2 2 2 2
∂φ4 9 ∂φ4 9
= 27ξ1ξ 2 − ξ 2 e = ξ1 ( 3ξ1 − 1)
∂ξ1 2 ∂ξ 2 2
∂φ5 9 ∂φ5 9
= ξ 2 ( 3ξ 2 − 1) e = 27ξ1ξ 2 − ξ1 (2.14)
∂ξ 2 2 ∂ξ1 2
∂φ6 9 ∂φ6 9 9 81
= − ξ 2 ( 3ξ 2 − 1) e = 36ξ 2 − − 27ξ1ξ 2 + ξ1 − ξ 22
∂ξ1 2 ∂ξ 2 2 2 2
∂φ7 45 ∂φ 45 27 81
= − ξ 2 + 27ξ1ξ 2 + 27ξ 22 e 7 = 9 − ξ1 − 45ξ 2 + ξ12 + 54ξ1ξ 2 + ξ 22
∂ξ1 2 ∂ξ 2 2 2 2
∂φ8 81 45 27 ∂φ8 45
= −45ξ1 + ξ12 + 54ξ1ξ 2 + 9 − ξ 2 + ξ 22 e = − ξ1 + 27ξ12 + 27ξ1ξ 2
∂ξ1 2 2 2 ∂ξ 2 2
∂φ9 81 9 9 ∂φ9 9
= − ξ12 + 36ξ1 − − 27ξ1ξ 2 + ξ 2 e = − ξ1 ( 3ξ1 − 1)
∂ξ1 2 2 2 ∂ξ 2 2
∂φ10 ∂φ10
= 27ξ 2 − 54ξ1ξ 2 − 27ξ 22 e = 27ξ1 − 27ξ12 − 54ξ1ξ 2
∂ξ1 ∂ξ 2
De posse dos valores das derivadas das funções de forma nodais determinam-se os
gradientes da função mudança de configuração das posições inicial e atual, e
posteriormente através da eq (2.12) o gradiente de f parametrizado por valores nodais e
funções de forma.
O conhecimento das expressões referentes às deformações longitudinais e de
distorção é de extrema importância para o entendimento da formulação não linear
geométrica adotada. Elas são apresentadas em função do gradiente da função mudança de
configuração e consequentemente dos parâmetros ξ1 e ξ 2 .
dy = A dx (2.15)
dy v = A dx u (2.16)
dy vt dy v = dx u t At Au dx (2.17)
dy = u t At Au dx
2 2
(2.18)
{ }
1
= u t ( At Au )
dy 2
= λ (u ) (2.19)
dx
Logo, o alongamento relativo pode ser definido como a razão entre o comprimento
final de uma fibra e seu comprimento inicial.
A deformação longitudinal de engenharia em relação à configuração de referência
na direção u pode ser definida como:
dy − dx
ε (u, ξ ) = = λ (u , ξ ) − 1 (2.20)
dx
deformação ε y tem-se u = {0 1} .
dy v = A dx u (2.24)
chegando a
dx Au
v = Au = (2.25)
dy λ (u )
e consequentemente
Au '
v' = (2.26)
λ (u' )
concluindo
cos θ =
(
u ⋅ At Au ' ) (2.27)
λ (u ) λ (u ) '
γ xy =
π
−θ =
π ⎛ u ⋅ At Au '
− arc os ⎜
( ) ⎞⎟ (2.28)
2 2 ⎜ λ (u ) λ u'
⎝ ( ) ⎟⎠
γ xy
ε xy = (2.29)
2
problemas estáticos, pode ser escrito através de dois tipos de energia, conforme eq (2.30)
Π = Ue − P (2.30)
U e0
F
F
Ue
x0
x
x
Figura 2.4 – Energia potencial total para uma estrutura em duas posições distintas.
U e = ∫ ue dV0 (2.31)
V0
P = Fi X i (2.32)
Π = ∫ ue dV0 − Fi X i (2.33)
V0
1
ue = σ ij ε ij (2.34)
2
σ = Kε (2.35)
⎡ 1 ν ⎤
⎢ 1 −ν 0⎥
1 −ν
⎢ ⎥
E ⎢ ν
0⎥
1
K= (2.36)
1 + ν ⎢ 1 −ν 1 −ν ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 1⎥
0
⎣⎢ 2 ⎥⎦
ν
ν = (2.37)
1 −ν
ue =
1
2
{K (1,1)ε x2 + 2 K (1, 2 ) ε xε y + K (2, 2)ε y2 + K ( 3,3) γ xy2 } (2.39)
∂∏ ∂u (ξ , X i ) ∂ ( Fi X i )
=∫ e dV0 − =0 (2.40)
∂α V0 ∂α ∂α
∂∏ ∂u (ξ , X i )
=∫ e dV0 − Fs = 0 (2.41)
∂X s V0 ∂X s
∂U e
g= − Fexts = 0 (2.42)
∂X s
( ) ( )
0 = g ( X ) ≅ g X 0 + ∇ g X 0 ∆X (2.43)
( )
∇g X 0 ∆X = − g X 0 ( ) (2.44)
∂U e
( )
g X0 =
∂X s
− Fext = fint s − f ext (2.45)
∂ue (ξ , X i )
f int s = ∫
V0
∂X s
dV0 (2.46)
ue = ue (ε x , ε y , γ xy ) (2.47)
∂g ∂ 2U e
= (2.49)
∂X l ∂X s ∂X l
∂ 2ue (ξ , X i )
H sl =
V0
∫ ∂X s ∂X l
dV0 (2.50)
⎜⎜ + 2 + ⎟⎟ + (2.51)
⎝ ∂ε y ∂ε x ∂X l ∂ ε y ∂X l ∂ε y ∂γ xy ∂X l ⎠ ∂X s ∂ε y ∂X s ∂X l
⎛ ∂ 2ue ∂ε x ∂ 2ue ∂ε y ∂ 2ue ∂γ xy ⎞ ∂γ xy ∂ue ∂ 2γ
+⎜ + + +
⎜ ∂γ xy ∂ε x ∂X l ∂γ xy ∂ε y ∂X l ∂ 2γ xy ∂X l ⎟⎟ ∂X s ∂γ xy ∂X s ∂X l
⎝ ⎠
De acordo com as eqs (2.46) e (2.50) sabe-se que para a solução do sistema não
linear apresentado na eq (2.44) não é necessário apenas a utilização de um método
numérico para resolução de sistemas não lineares, mas também a utilização de uma técnica
de integração numérica de modo a solucionar as integrais referentes ao vetor de forças
internas e a matriz hessiana. Para tanto, utiliza-se a técnica de integração numérica de
Hammer (BREBBIA & DOMINGUEZ, 1992).
Este método de integração tem como princípio básico substituir uma soma integral
por uma soma discreta (somatório). Portanto as eqs (2.46) e (2.50) podem ser reescritas da
seguinte forma
NPH
⎛ ∂ue (ξ , X i ) ⎞
f int s = ∑ ⎜
=1 ⎝ ∂X s
⎟ det( A0 (ξiξ ))Wiξ (2.52)
ξ
i ⎠
NPH ⎛ ∂ 2 ue ( ξ , X i ) ⎞
H sl = ∑ ⎜ ⎟ det( A0 (ξiξ ))Wiξ (2.53)
iξ =1 ⎝ ∂X s ∂X l ⎠
De posse das matrizes hessiana locais e dos vetores de forças internas locais monta-
se, a partir das restrições de graus de liberdade do sistema estrutural em estudo, a matriz
hessiana global da estrutura e o vetor de forças internas global da estrutura.
A partir da matriz hessiana e do vetor de forças residuais, resolve-se o sistema
apresentado na eq (2.44) e determinam-se as correções de posição ∆ X. Durante o processo
iterativo, devem ser feitas modificações nas posições:
X = X + ∆X (2.54)
∆X
erro = ≤ TOL (2.55)
X0
A.1 Inicializa o vetor posição X (com a última posição de equilíbrio conhecida) e faz-
se ∆X = 0
B.1 Atualiza-se o vetor de cargas externas aplicadas, fazendo Fext = Fext + ∆Fext
C. FIM
SEÇÃO TRANSVERSAL
F h
b
ux
L
Este exemplo é aqui utilizado para testar a lei constitutiva adotada com coeficiente
de Poisson diferente de zero.
Na análise, a chapa foi discretizada em 2 elementos finitos e foram aplicados 10
passos de carga de F = 0, 05 . Estuda-se o comportamento dos deslocamentos horizontal e
vertical do bloco.
Na Figura 3.2 apresenta-se a configuração deslocada final do bloco.
F = 0,5
LEGENDA
DESLOCAMENTO CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL –
HORIZONTAL
LEGENDA
DESLOCAMENTO
VERTICAL
CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL – F = 0,5
SEÇÃO TRANSVERSAL
F
h
b
ux
L
LEGENDA
DESLOCAMENTO CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL – F =1
HORIZONTAL
LEGENDA
DESLOCAMENTO CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL – F =1
HORIZONTAL
LEGENDA
DESLOCAMENTO
VERTICAL
CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL – F =1
F
SEÇÃO TRANSVERSAL
h
ux
uy b
L
Figura 3.6 – Esquema da viga engastada.
10000
9000
Solução Analítica
8000 Solução Numérica
7000
6000
5000
P
4000
3000
2000
1000
0
0 1 2 3 4 5 6
UX
No estudo, a viga foi discretizada em 120 elementos finitos e foram aplicados 100
passos de cargas de 100 N .
10000
9000
Solução Analítica
8000
Solução Numérica
7000
6000
5000
P
4000
3000
2000
1000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
UY
LEGENDA
F = 10 kN
DESLOCAMENTO
VERTICAL CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL –
Observando-se os gráficos apresentados nas Figuras 3.7 e 3.8, percebe-se que tanto
em relação ao deslocamento horizontal quanto ao deslocamento vertical a formulação
posicional não linear geométrica implementada apresentou excelentes resultados, tanto que
a resposta em ambos os casos coincide com a resposta analítica do exemplo.
SEÇÃO TRANSVERSAL
H h
40000
36000
32000
28000
24000
P (kN)
20000
16000
12000
8000
4000
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
X (m)
P = 3500 kN P = 3500 kN
P = 6300 kN P = 6300 kN
P = 37100 kN P = 37100 kN
A justificativa para que este exemplo seja muito encontrado na literatura técnica é o
fato de que apesar de sua geometria simples, possui um comportamento mecânico
altamente não linear, sendo um bom teste para a verificação da eficiência de modelos não
lineares.
Analisando-se a Figura 3.11, percebe-se que os resultados obtidos coincidem com
os valores da referência (carga crítica e deslocamentos).
F
SEÇÃO TRANSVERSAL
h
A B
u b
L L
2 2
Figura 3.13 – Esquema da viga engastada com carga transversal aplicada no centro.
35
30
25
20
-u (L)
15
10
0
0 3000 6000 9000 12000 15000 18000 21000 24000
F (N)
35
30
25
20
w (L/2)
15
10
0
0 3000 6000 9000 12000 15000 18000 21000 24000
F (N)
LEGENDA LEGENDA
DESLOCAMENTO DESLOCAMENTO
HORIZONTAL VERTICAL
LEGENDA LEGENDA
DESLOCAMENTO DESLOCAMENTO
HORIZONTAL VERTICAL
Figura 3.17 – Carga aplicada x deslocamento vertical (LIMA & GARCIA, 2003).
De acordo com a Figura 2.4 (Capítulo 2), o funcional de energia potencial total pode
ser escrito através de quatro tipos de energia, conforme eq (4.1):
∏ = Ue − P + K + Q (4.1)
cinética e energia de dissipação (ou perda de energia por amortecimento, GRECO &
CODA (2006)), respectivamente.
Conforme já visto no capítulo 2, a energia de deformação é fornecida através da
integral no volume inicial da energia de deformação específica ( ue ) em relação às posições.
U e = ∫ ue dV0 (4.2)
V0
P = − Fi X i (4.3)
é referente ao grau de liberdade na qual força e posição estão associados. Neste estudo são
consideradas apenas forças concentradas.
A energia cinética é dada por:
1
2 V∫0
K= ρ0 x&i x&i dV0 (4.4)
∂Q ∂q
=∫ dV0 = ∫ λm ρ0 x&i dV0 (4.5)
∂X i V0 ∂X i V0
1
∏ = ∫ ue dV0 − Fi X i +
2 V∫0
ρ0 x&i x&i dV0 + Q (4.6)
V0
∂∏ ∂u (ξ , X )
= ∫ e k i dV0 − Fs + ∫ φsk ρ0φzl &&
xzl (ξ , X i )dV0 +
∂X s V0 ∂X s
k
V0
(4.7)
∫ λmφs ρ0φz x&z (ξ , X i )dV0 = 0
k l l
V0
∂U e
g= + Finerc + Famort − Fext = 0 (4.8)
∂X s
tal que as variáveis ∂U e ∂X i , Finerc , Famort e Fext representam o vetor de forças internas, o
∂U e
g= − Fext + Mx&&i + Cx&i = 0 (4.12)
∂X i
∂∏ ∂U e
= − FS +1 + MX&&S +1 + CX& S +1 = 0 (4.13)
∂X S +1 ∂X S S +1
⎡⎛ 1 ⎞ ⎤
X S +1 = X S + ∆tX& s + ∆t 2 ⎢⎜ − β ⎟ X&&S + β X&&S +1 ⎥ (4.15)
⎣⎝ 2 ⎠ ⎦
X& S +1 = X& S + ∆t (1 − γ ) X&&S + γ∆tX&&S +1 (4.16)
∂Π ∂U t M γC
g ( X S +1 ) = = − FS +1 + X S +1 − MQS + CRS + X − γ∆tCQS = 0 (4.17)
∂X S +1 ∂X S +1 β∆t 2
β ∆t S +1
XS X& ⎛ 1 ⎞
QS = + S +⎜ − 1⎟ X&&S (4.18)
β ∆t β∆t ⎝ 2β ⎠
2
∂2 ∏ ∂ 2U t ⎛ 1 γλ ⎞
= ∇g ( X ) =
0
+M⎜ + m⎟ (4.20)
∂X 2 ∂X 2 ⎝ β ∆t β ∆t ⎠
2
S +1
∂ 2U t
sendo o primeiro termo idêntico ao determinado no capítulo destinado a
∂X 2 S +1
Da mesma forma que no caso estático, a equação que rege o equilíbrio dinâmico da
estrutura, segundo a presente formulação, também é de caráter não linear e é satisfeita pela
configuração de equilíbrio. Para encontrar a configuração de equilíbrio, expande-se a eq
(4.17) em série de Taylor, até os termos lineares, chegando-se a:
( ) ( )
0 = g ( X ) ≅ g X 0 + ∇ g X 0 ∆X (4.21)
∇g ( X 0 ) ∆X = − g ( X 0 ) (4.22)
∂U t γC
( )
g X0 =
∂X
− FS +1 +
M
β ∆t 2
X S +1 − MQS + CRS + X − γ∆tCQS = 0
β∆t S +1
(4.23)
S +1
X S +1 = X S + ∆X (4.24)
X
X&&S +1 = S +12 − QS (4.25)
β ∆t
∆X
erro = ≤ TOL (4.26)
X0
⎡ ∂U t ⎤
X&&0 = M −1 ⎢ F0 − CX& 0 − ⎥ (4.27)
⎣ ∂X 0 ⎦
⎡ ∂U t ⎤
A.5 Calcula-se X&&0 = M −1 ⎢ F0 − CX& 0 − ⎥
⎣ ∂X 0 ⎦
M γC
g = Fint − FS +1 + X S +1 − MQS + CRS + X − γ∆tCQS
β ∆t 2
β∆t S +1
B.5 Calcula-se ∇g ∆X = − g
∆X
B.6 Calcula-se o erro e verifica-se o critério de convergência erro = ≤ TOL
X0
B.7 Se o critério de convergência for satisfeito vá para B.8 senão volte para B.1
X S = X S +1
X& S = X& S +1
X&& = X&&
S S +1
X −δ ≥ 0 (4.28)
SITUAÇÃO I A B
∆X
SITUAÇÃO II
X
.
Figura 4.1 – Impacto entre uma estrutura e um anteparo rígido.
Na situação II da Figura 4.1, deve-se fazer a limitação das posições dos nós da
estrutura projétil que satisfazem a condição para o impacto (eq (4.28)), fazendo com que as
suas coordenadas horizontais sejam igualadas as do anteparo rígido. Portanto para os nós
que sofrerem impacto deve-se fazer:
X NÓ = X ANTEPARO (4.29)
Nesta situação calcula-se f int ≠ 0 nos pontos impactantes que contribuirá no vetor
de resíduo ( g = f cont = f ext − fint ) de forma a garantir a força necessária à reflexão do corpo.
ANTEPARO II
ESTRUTURA
PROJÉTIL
ANTEPARO III
ANTEPARO I
Y NÓ
x ANTEPARO IV
1.6
1.4
1.2
Incondicionalmente Estável
1.0
Instável
0.8
β
2
0.6 β=(γ+0.5) /4
γ=0.5
0.4
Condicionalmente Estável
0.2
Instável
0.0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
γ
SEÇÃO TRANSVERSAL
F
h
ux
L b
t
Figura 5.2 – Gráfico de carregamento do exemplo 1.
2.0
1.5
1.0
ux
0.5
0.0
0 20 40 60 80
t
Figura 5.3 – Tempo x deslocamento horizontal do grau de liberdade analisado.
F (t )
SEÇÃO TRANSVERSAL
h
ux
uy
b
L
Figura 5.4 – Esquema da viga engastada.
Este exemplo pode ser utilizado como teste para o termo da formulação relacionado
ao amortecimento e pode ser encontrado em GRECO (2004).
F (N )
5106
t ( s)
0.05
0.04
UY (m)
0.03
0.02
0.01
0.00
0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05
t (s)
F (t )
SEÇÃO TRANSVERSAL
h
ux
uy b
L
Figura 5.7 – Esquema da viga engastada.
F (t )
F (lb)
t ( s)
0, 2
35
30
25
20
UX (in)
15
0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
t (s)
80
70
60
50
UY (in)
40 Solução para carga de 500000 lb
Solução para carga de 100000 lb
30
20
10
0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
t (s)
F=100000 lb
Solução Linear - Massa Consistente (10 EF; ∆t=0.01s)
Solução NLG - Massa Discreta (10 EF; ∆t=0.01s)
F=500000 lb
Solução Linear - Massa Consistente (10 EF; ∆t=0.01s)
Solução NLG - Massa Discreta (10 EF; ∆t=0.01s)
35
30
25
20
UX [in]
15
10
0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
t [s]
F=100000 lb
Solução Linear - Massa Consistente (10 EF; ∆t=0.01s)
Solução NLG - Massa Discreta (10 EF; ∆t=0.01s)
F=500000 lb
Solução Linear - Massa Consistente (10 EF; ∆t=0.01s)
Solução NLG - Massa Discreta (10 EF; ∆t=0.01s)
120
110
100
90
80
70
UY [in]
60
50
40
30
20
10
0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
t [s]
Figura 5.12 – Tempo x deslocamento do grau de liberdade vertical.
LEGENDA DESLOCAMENTO
HORIZONTAL
CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL – t = 0, 25 s
t = 0, 25 s
LEGENDA DESLOCAMENTO
VERTICAL CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL –
t = 0,35 s
LEGENDA
DESLOCAMENTO CONFIGURAÇÃO DESLOCADA FINAL –
VERTICAL
Como quarto exemplo, analisa-se o caso de uma viga engastada com amortecimento
e submetida a um carregamento transversal de impacto (Figura 5.15). Este exemplo pode
ser encontrado no artigo de BEHDINAN et al. (1998).
Os dados de entrada para o problema são apresentados no Quadro 5.4.
F (t )
SEÇÃO TRANSVERSAL
h
ux
uy b
L
Figura 5.15 – Esquema da viga engastada.
F (t )
F (lb)
t ( s)
0, 2 0, 4
30
25
20
UY (in) 15
10
-5
-10
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
t (s)
Figura 5.17 – Tempo x deslocamento do grau de liberdade vertical.
R1
LB A LM
X
Y
R2
BIELA
F C
B
MANIVELA
HB
HM
F.
500
400
velocidade angular (rad/s)
300
200
100
0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6
t (s)
LEGENDA LEGENDA
CONF. DESLOCADA PARA CONF.DESLOCADA PARA LEGENDA
DESLOC. DESLOC.
LEGENDA DESL. HORIZONTAL DESL. VERTICAL
HORIZONTAL VERTICAL
t = 0, 0125 s
t = 0, 025 s
t = 0, 0325 s
t = 0, 0425 s
Figura 5.21 – Configurações deslocadas do conjunto biela-manivela para alguns instantes de tempo.
tempo t = 0, 075 s .
LEGENDA DE TENSÕES
σx t = 0, 075 s
σ x (×10−4 MPa )
DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES –
LEGENDA DE TENSÕES
σy t = 0, 075 s
σ y (×10−4 MPa )
DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES –
Figura 5.22 – Distribuição de tensão no conjunto biela manivela durante um instante de tempo
t = 0, 075 s .
LEGENDA DE TENSÕES
σ1 t = 0, 075 s
σ1 (×10−4 MPa )
DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES –
LEGENDA DE TENSÕES
σ2 t = 0, 075 s
σ 2 (×10−4 MPa )
DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES –
Figura 5.23 – Distribuição de tensão (direções principais) no conjunto biela manivela durante um
instante de tempo.
Para se obter os valores destas tensões segundo a direção do eixo da biela faz-se a
análise das tensões principais na Figura 5.23. A tensão σ 1 mostra o nível de tração da parte
biela enquanto os outros valores de σ 2 são menores (em módulo) e estão na direção
transversal ao eixo da biela.
δ
SEÇÃO TRANSVERSAL X& = 100
L
b
5,0
4,5
4,0
3,5
Deslocamento
3,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
XBarra
110
100
90
80
70
Solução Numérica
60 Solução Analítica
Velocidade
50
40
30
20
10
-10
0 2 4 6 8 10
Xbarra
Este exemplo trata do impacto axial entre uma barra uniforme, com velocidade
constante, com um anteparo rígido (Figura 5.27). Este exemplo pode ser encontrado em
ARMERO & PETOCZ (1998). As variáveis envolvidas no problema são consideradas
como adimensionais.
Os dados de entrada para o problema são apresentados no Quadro 5.8.
δ
SEÇÃO TRANSVERSAL X& = 0,5
L
b
0,6
0,5
0,4
Solução Numérica
0,3
Solução Analítica
0,2
Velocidade
0,1
0,0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50
t
Na Figura 5.29 encontra-se a solução numérica da força de contato dos nós que
sofreram impacto.
0,00
-0,05
-0,10
-0,15
Solução Numérica
-0,20 Solução Analítica
-0,25
CONT
-0,30
F
-0,35
-0,40
-0,45
-0,50
-0,55
-0,60
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4
t
10 in δ 10 in
δ
2
SEÇÃO TRANSVERSAL X& = 202, 2 in / s
L
b
10,011
10,010
10,009
10,008
10,007
10,006
X (in)
10,005
10,002
10,001
10,000
0,00000 0,00004 0,00008 0,00012 0,00016 0,00020
t (s)
Na Figura 5.32 percebe-se que a posição horizontal da barra cresce linearmente até
o instante da colisão (t = 4,945510−5 s ) . O impacto ocorre aproximadamente entre os
250
200
150
Solução Analítica
100
Solução Numérica
velocidade (in/s)
50
-50
-100
-150
-200
-250
0,00000 0,00005 0,00010 0,00015 0,00020 0,00025 0,00030 0,00035 0,00040
t (s)
-5000
-10000
-15000
-20000
-25000
Fcont
-30000
-35000
-50000
0,00000 0,00004 0,00008 0,00012 0,00016 0,00020
t (s)
Figura 5.34 – Tempo x força de contato horizontal do ponto que sofre impacto.
Como segundo exemplo de impacto, analisa-se o caso do impacto entre uma malha
anelar e um anteparo rígido horizontal (Figura 5.35). A estrutura se movimenta seguindo
uma trajetória inclinada em relação ao anteparo e com velocidade constante.
Este exemplo foi baseado em WRIGGERS et al (1990) e GRECO (2004). Neste
exemplo, as variáveis são consideradas adimensionais.
X& 1 = 2
Dext Dint
X& 2 = 2
t =5s t =5s
t = 10 s t = 10 s
t = 20 s t = 20 s
X& 1 = 4
D
X& 2 = 4
LEGENDA LEGENDA
CONF. DESLOCADA PARA LEGENDA CONF.DESLOCADA PARA LEGENDA
DESLOC. DESLOC.
HORIZONTAL VERTICAL
HORIZONTAL VERTICAL
t =5s t =5s
t = 7,5 s t = 7,5 s
t = 15 s t = 15 s
LEGENDA LEGENDA
CONF. DESLOCADA PARA LEGENDA CONF. DESLOCADA PARA LEGENDA
DESLOC. DESLOC.
HORIZONTAL VERTICAL
HORIZONTAL VERTICAL
t =5s t =5s
t = 7,5 s t = 7,5 s
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