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Projetor de Perfil

Diogo, Douglas, Gustavo, Jean, Tiago


Disciplina: Metrologia

Resumo
Este artigo tem como objetivo a demonstração do processo de medição com um
projetor de perfil, suas vantagens e deficiências, proporcionando uma indicação de suas
facilidades no ato de medição de peças e perfis complexos, (+ conclusão).

Palavras-chave: Projetor de perfis.

1 Introdução
Através deste, serão abordados os principais cuidados e procedimentos para a
realização da atividade prática de medição de uma peça de difícil coleta de valores de
medida (peça/perfil complexo) com instrumentos convencionais (paquímetro,
micrômetro, goniômetro, etc.), utilizando como recurso um projetor de perfil com
auxílio de um sistema digital de medição (micrômetro digital de resolução 0,001mm),
para a otimização de tempo de arrecadação dos dados mensurados, visando a melhor
confiabilidade dos resultados obtidos.

2 Metodologia
A meta do trabalho consistia na realização de diversas medidas de uma peça /
perfil complexo (fornecida pelo laboratório de metrologia da Unisinos), usufruindo de
um instrumento específico, o projetor de perfil.
O primeiro passo dado foi a leitura e interpretação do arquivo procedimentos
para projetor de perfil.
Após o término da leitura, como indicado no procedimento, foi ligado o projetor
de perfis (painel frontal) e os dois cabeçotes micrométricos, escolhendo um sistema de
projeção adequado e a unidade de medição no micrômetro (mm). Posicionado a peça a
ser medida de tal modo a termos um curso de deslocamento da mesa suficiente para as
medidas lineares propostas. Definimos a ampliação da projeção de acordo com o
tamanho da peça ajustando o foco com o auxílio do manípulo de tal modo que as arestas
da peça fiquem bem definidas para melhor tangenciamento das linhas perpendiculares
existentes no visor do equipamento.
Optamos pela Peça 3, conforme figura 1, para utilizarmos como base as cotas
solicitadas neste desenho. Na figura 1, apresentada abaixo, pode-se localizar as cotas a
serem mensuradas e o perfil complexo que apresenta esta peça:

Figura 1 – Representação do perfil da peça e cotas.


Fonte: Procedimentos para projetor de perfil
Iniciamos o processo de medição pelo aluno A e cota A enquanto os demais
observavam e um deles anotava os dados coletados.
O mesmo posicionou a escala angular do anteparo em zero grau, alinhou a peça
manualmente tomando como referência a linha horizontal, em seguida movimentou a
mesa através dos micrômetros até tangenciar as linhas de referência no vértice da cota,
zerado os micrômetros e movimentando novamente a mesa interceptando as linhas de
referências do outro lado do vértice; seguindo assim até a ultima cota linear (J).
Posteriormente foram se alternando os alunos para possibilitar que cada um deles possa
realizar alguma das medidas lineares. Ao término desta parte foram iniciadas as
medições angulares.
Para mensurar as cotas angulares foi primeiramente tangenciado uma das linhas
de referência em uma das arestas da cota K e anotado o valor inicial do ângulo, depois,
foi girado as linhas de referência tangenciando o mesmo na outra aresta e também
anotado o valor encontrado; realizado o cálculo do ângulo efetivo e transferido para a
planilha de resultados. Assim como no caso das medidas lineares, todos os alunos
exceto um, realizou alguma medida angular (K, L, M, N).

3 Resultados e discussão
Ao final de todos os itens descritos anteriormente na “Metodologia”, foram
obtidos os resultados demonstrados na tabela que segue abaixo:

Dimensões Lineares
Cotas Dimensão (mm) Cotas Dimensão (mm)
A 1,301 F 1,882
B 0,640 G 1,879
C 6,030 H 1,774
D 6,246 I 6,296
E 1,881 J 2,126
Dimensões Angulares
Cotas Grau Minuto
K 65º
L 88º
M 136º
N 135º
Tabela 1 – Valores obtidos nas cotas.

Os valores das dimensões lineares foram de fácil coleta devido ao equipamento


utilizado ser dotado de cabeçotes micrométricos digitais que auxiliam o processo de
medição das mesmas, porém o tangenciamento das linhas de referência foi o que causou
mais dificuldade na coleta das medidas solicitadas.
Já na obtenção dos valores das dimensões angulares os alunos tiveram uma
maior dificuldade devido à visualização das linhas de referência no tangenciamento das
arestas a serem mensuradas, assim como ocorrido nas medidas lineares. Também o
perfil da peça foi um empecilho para efetuar a medição das cotas e como é possível
visualizar na “Tabela 1”, todas as medidas angulares não apresentaram minutos em suas
cotas.

4 Conclusões

Peça 3
Dimensões
Cotas Tolerâncias Medidas Obtidas
c/tolerâncias
Dmáx - 1,300mm
A 1,3 e9 1,301 mm
Dmín - 1,261mm
Dmáx - 0,600mm
B 0,6 x9 0,640 mm
Dmín - 0,645mm
Dmáx - 6,045mm
C 6,0 s9 6,030 mm
Dmín - 6,000mm
Dmáx - 6,259mm
D 6,2 r10 6,246 mm
Dmín - 6,200mm
Dmáx - 1,900mm
E 1,9 d9 1,881 mm
Dmín - 1,855mm
Dmáx - 1,900mm
F 1,9 d6 1,882 mm
Dmín - 1,874mm
Dmáx - 1,900mm
G 1,9 e7 1,879 mm
Dmín - 1,876mm
Dmáx - 1,786mm
H 1,7 z11 1,774 mm
Dmín - 1,700mm
Dmáx - 6,300mm
I 6,3 e9 6,296 mm
Dmín - 6,239mm
Dmáx - 2,166mm
J 2,1 z10 2,126 mm
Dmín - 2,100mm
+15' Dmáx - 65° 15'
K 65°
65° -10' Dmín - 64° 50'
+10' Dmáx - 88° 10'
L 88° 88°
+00' Dmín - 88°
+10' Dmáx - 136° 10'
M 136°
136° +00' Dmín - 136°
+15' Dmáx - 135° 15'
N 135° 135°
+00' Dmín - 135°

E perceptível que algumas das cotas coletas não estão dentre as tolerâncias
estabelecidas devido á possíveis erros operacionais dos alunos que efetuaram as
medidas, como erro de paralaxe, equívoco no tangenciamento das linhas de referência.
Em virtude dos argumentos citados no decorrer do trabalho é possível constatar a
agilidade que o equipamento projetor de perfil proporciona na obtenção de medidas de
uma dada peça com dimensões relativamente pequenas e de perfil complexo.
Também nota-se que os erros operacionais, como descritos anteriormente, são os
focos principais de erros que ocorreram no processo de medição, que colaboraram
significativamente para que algumas das cotas não ficasse dentre das tolerâncias
estipuladas.

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