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PCC 3222
2017
© Poli USP 2017
Objetivos da aula
1
© Poli USP 2017
Somente
ARGAMASSA
PASTA isso?
2
Materiais cimentícios
com essa extensão
granulométrica tem
uso em si
ARGAMASSA
Revestimento
Assentamento
Colagem
PASTA
40% do cimento brasileiro
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3
Definição para construção civil
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-
incorporacao-construcao/141/imagens/i377082.jpg
https://i.ytimg.com/vi/3UunOzwJvP4/hqdefault.jpg
http://homecorp.net.br/wp-
content/uploads/2016/06/blog-reboco-
argamassa-767x575.jpg https://www.concreserv.com.br/wp-
content/uploads/2016/12/argamassa-em-tijolo.jpg
Tipos de argamassas
Assentamento
Colantes
Revestimento
interno ou externo Bloco
Concreto
4
Usos na construção civil
5
Definição: sistemas granulares
“Argamassas são
obtidas a
partir da mistura homogênea de um ou mais
ligantes, agregado miúdo (areia) e água, podendo
conter ainda aditivos, fibras e fileres.”
+ Aditivos
+ Fibras
Agregado miúdo + ...
(0,075~0,1 a 4,8 mm)
Cimento (“finos”)
(<75 micrometro)
Água ARGAMASSA
“Filers” (ultrafinos)
(< 10 micrometro) © Poli USP 2017
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Modelo microestrutural
Natureza Bifásica
partícula
pequena
(inerte + cimento)
matriz
agregado água
> ~100 µm - sob a ação do efeito de forças < ~100 µm - sob a ação das forças
mássicas (atrito, impacto) superficiais (atração/repulsão, capilaridade)
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Suspensão de partículas sólidas em água
Modelo microestrutural
Material multifásico
ar incorporado
partícula
pequena
(inerte + cimento)
matriz
agregado água
fibras
Suspensão complexa de partículas sólidas em água
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Diversidade reológica
Diferentes
consistências Visco-
Visco-plásticas
(trabalhabilidade) http://mlb-d2-
p.mlstatic.com/ferramenta-especial-
Secas Fluidas
http://pontualeng.com.br/files/imagem/7340159375669 http://www.proexe.com.br/wp-
baf42b42d6.67355047.jpg content/uploads/2015/04/IMG_4963-Copy.jpg
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Modelo microestrutural/reológico
agregado
matriz
IPS
partícula água
pequena © Poli USP 2017
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Composição variável
• Ligante(s) • Aditivos
• cimento • Incorporador de ar
• cal (hidratada) • Modificador de
• gesso viscosidade
• Polímeros em emulsão
• Dispersantes, ...
D
F
9
Composição variável
10
Forças coesivas: aglomeração
Stroeven, He, Guo, Stroeven, Materials Characterization, Volume 60, Issue 10, October 2009, Pages 1088-1092.
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Camadas delgadas de
argamassas sofrem maior
influência das interfaces
substrato//ar
(substrato ar))
Substrato
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Interface de contato: capilaridade
Substrato poroso
Absorção da água
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Interfaces
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Porosidade (defeitos na interface)
Aderência = Contato revestimento-base
Argamassa
Defeito
Chapisco
Bloco cerâmico
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0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
combinações
0,2
15-CI-CD-2
0,1 Expon. (combinações)
0,0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
2
Área de macrodefeitos na interface (mm )
15
Aderência depende das
propriedades dos materiais
e das forças atrativas nas
áreas efetivas de contato
entre as superfícies em
diferentes escalas
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0.6 8
Bond strength
RA Flexural strength 6
PB
0.4 4
Ref
FA 2
R² = 0.8
0.2 0
30 40 50 60 70 80 90
Yield stress of the paste (Pa)
Argamassas com menor resistência mecânica podem apresentar
maior resistência de aderência: melhor comportamento reológico!!
Moriconi, G, Corinaldesi, V. Antonucci, R. Environmentally-friendly mortars: a way to improve bond between mortar
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and brick. Materials and Structures 36 (10), (2003), 702–708.
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Defeitos na Interface
Defeitos na Interface
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Porosidade total
“exigência dupla”
1. Trabalhabilidade com menor teor de água =
menor porosidade capilar (menor retração)
ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO
18
Argamassas de revestimento
Argamassas de revestimento
http://www.aecweb.com.br/tematico/img_figuras/pav-mix-revestimento-pav-fin-edificio$$9797.jpg
19
Sistemas de revestimento
Revestimento monocamada
http://construnormas.pini.com.br/engenharia-
instalacoes/vedacoes-
revestimentos/imagens/i489916.jpg
Chapisco
Reboco
http://construnormas.pini.com.br/engenhari
a-instalacoes/vedacoes- Emboço
revestimentos/imagens/i489915.jpg
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Sistemas de revestimento
Desempenho
no uso
20
Capacidade de deformação
questões estéticas
segurança (desplacamentos)
estanqueidade do revestimento
Problemas
http://www.metalica.com.br/pg_dinamic
a/bin/ver_imagem.php?id_imagem=12863
21
Sistemas de revestimento
Desempenho associa-se com:
o Trabalhabilidade
o Adesão Estado fresco /
o Cura primeiras idades
o Retração
o Aderência
o Estanqueidade (permeabilidade à água)
o Isolamento térmico e acústico
o Dureza superficial
o Capacidade de absorver deformações (módulo
elasticidade)
o Base para as camadas de acabamento
o Resistência a ataques químicos (sulfatos, ....)
o Segurança ao fogo
22
Argamassa de revestimento
Como medir
TRABALHABILIDADE?
23
Flow table
(mesa de consistência)
http://www.testinglabequipments.com/images/product/1484380100FlowTable.jpg
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Reômetros de Argamassa
Rheocad Viskomat NT
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MOMENTOS REOLÓGICOS
Estado Fresco
Mistura
Transporte
IDEAL
Aplicação
Acabamento
Reômetro misturador
DL < 9,5 mm
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Reômetro misturador
Argamassas de revestimento industrializadas
Reômetro misturador
Ciclos
Curva de Mistura 3,0
2,0 37s
Torque (N.m)
2,0
1,0
37s
1,5 0,0
3,0 RPM
67s 67s
Torque (N.m)
Torque (N.m)
Ponto 2,0
107s de fluidez 1,0
1,0
317s 0,0
3,0
107s
Torque (N.m)
2,0
0,5 1,0
Adição 0,0
3,0
água RPM
317s
0,0
Torque (N.m)
2,0
0,0
Tempo (s) 0 50 100 150 200
RPM
250 300 350
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Reômetros não simulam o
espalhamento
nivelamento//regularização)
(nivelamento regularização)
e o acabamento sobre os
substratos
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Reômetros
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Squeeze flow
Squeeze flow
REOMETRIA
COMPRESSIVA
28
Squeeze flow
Curva teórica típica de Squeeze-flow
1000
Modelos permitem
900
calcular parâmetros
800
reológicos
700
carga (N)
600
500
400
300
I II III
200
100
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5
deslocamento (mm)
Squeeze flow
1000
800
Carga (N)
600
400
200
0
0 1 2 3 4
Deslocamento (mm)
5 6 7 8
X
9
29
Squeeze flow
1000
Arg 1 0,1mm/s
Arg 2
800 Arg 3 3
6
Arg 4
Arg 5
Carga (N)
600
Arg 6
Difícil aplicação Fácil aplicação
400
4
1
200
2
5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Deslocamento (mm)
Relação com a percepção do aplicador
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600
Carga (N)
400
200
0
0 1 2 3 4
Deslocamento (mm)
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Distribuição granulométrica
14
12
K
28,1%
10
C
Freqüência (%)
8 A
24,5%
H 24,8%
6
G
21,2%
4
2 19,9%
0
0.1 1 10 100 1000
Dp (µm)
Distribuições abertas com grande extensão granulométrica aumentam empacotamento dos agregados,
reduzindo a porosidade;
Redução no volume de pasta consumida para preencher os vazios da estrutura granular.
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Distribuição de fases no estado fresco
Argamassas de revestimento brasileiras
Squeeze flow
Argamassas de revestimento brasileiras
> 500 N
de 100 a 500 N
< 100 N
32
Influência da morfologia da areia
0,7
b/l
0,6
1000µ
µm
0,7
1000µ
µm
0,6
0,11 0,13 0,15 0,18 0,21 0,25 0,30 0,36 0,43 0,50 0,60 0,71 0,85 Areia Natural lavada com
Diâmetro das partículas (mm) © Poli USP 2017 aumento de 100 vezes
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Influência da morfologia da areia
Argamassa colante: curvas de mistura
Areia artificial
Torque
Energia total de mistura
0,0
00 50
50 100
100 150
150 200
200 250
250 300
300 350
3,0
(B) Artificial
Velocidadesem finos
(rpm)
Velocidade (rpm) y = 0,0051x + 1,1125
2,5
2,0
Torque (N.m)
Velocidade (rpm)
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Como medir Módulo, Aderência,
...?
Módulo estático
Método convencional
35
Módulo dinâmico
argamassa Pastilha
colada
Base
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Porosidade
Argamassas de revestimento brasileiras
50 F
γ∆ N
45 X VZ
Porosidade Total (%)
C
I A M
G J
40 y = 0,925x
R² = 0,957 D
Eur1
R H
35
S
O
P
30 E T
Q
K
25
30 35 40 45 50 55
Água + Ar (%v)
Porosidade total no estado endurecido é função do teor de ligante, água e ar
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Módulo de elasticidade
Argamassas de revestimento brasileiras
Módulo de Elasticidade (GPa)
T
15
S
H
Q R y = -0,472x + 28,38
P
G R² = 0,860
10 Eur1 D A
J X
∆ V
I F
E O M
K γ
5 ZN
C
0
25 30 35 40 45 50
Porosidade Total (%)
Módulo depende da densidade e porosidade do material
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Resistência à tração
Argamassas de revestimento brasileiras
1,6
G
Resistência à Tração (MPa) T
H
1,2 Eur1
S J
R D X
P A γ
0,8 Q ∆ F
I
M V
Z
O N
0,4 y = -0,032x + 2,246
E R² = 0,435 C
K
0,0
25 30 35 40 45 50
Porosidade Total (%)
De maneira geral: Porosidade resistência
Relação com a porosidade mais dispersa do que o módulo visto que a resistência da fase
contínua (pasta) é influenciada pela composição química da matriz e, por ser material frágil,
também pelo tamanho do defeito crítico © Poli USP 2017
Permeabilidade ao ar
Argamassas de revestimento brasileiras
1,E-08 25 30 35 40 45 50
Porosidade Total (%) F
M
1,E-09
K V
1,E-10 I N
D
k2 (m)
A C
1,E-11
S Eur1 y = 8E-20e 0,469x
1,E-12 E R² = 0,695
P
H
1,E-13 R
T (b)
1,E-14
25 30 35 40 45 50
Porosidade Total (%)
Porosidade Permeabilidade
Diferenças chegam à 4 ordens de grandeza, indicando revestimentos com
desempenho em uso totalmente distintos
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Resistência de Aderência à tração
• interno • externo
• aderência • aderência > 0,3 MPa
(NBR 13749/1996) (NBR 13749/1996)
• paredes • resist. abrasão (térreo)
• pintura > 0,2MPa
• estanqueidade à
• cerâmica > 0,3MPa
água
• teto 0,2 MPa
• > resist. fissuração
• resist. a abrasão
• resist. fissuração • Geral
• baixo E
Questão:
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Propriedades no estado endurecido
Termogramas obtidos por câmeras térmicas sob abordagens passiva e ativa para gerar
diferenças de temperatura na superfície de revestimentos
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40
Propriedades no estado endurecido
Ensaios não destrutivos: termografia infravermelha
41
Propriedades no estado endurecido
Ensaios não destrutivos: termografia infravermelha
42
Propriedades no estado endurecido
Escaneamento 3D laser: planicidade da fachada
7ª viga
6ª viga
ESCA LA D E CO RES
5ª viga
4ª viga
3ª viga
2ª viga
1ª viga
43
Conclusões
Bibliografia recomendada
44
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