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Transmissão de calor
3º ano
8. Escoamentos Internos
Os tubos circulares
suportam grandes
diferenças de pressão
entre o interior e o
exterior sem nenhuma
distorção, mas as
tubulações não
circulares não o fazem.
Vm =
∫
Ac
ρV (r , x )dAc
=
∫0
ρV (r , x )2πrdr
=
2 R
V (r , x )rdr
(8.2)
ρAc ρπR 2 R2 ∫
0
R
∫ C P Tδ m! ∫ C P T (ρV 2πrdr ) 2 R
m! 0
Tm =
m! C P
=
( ) 2
ρVm πR C P
=
Vm R 2 ∫ T (r , x )V (r , x )rdr
0
(8.4)
Perfis de temperatura
real e ideal para o fluxo
num tubo (a taxa de
transporte de energia
pelo fluído é a mesma
para ambos os casos).
ρVm D Vm D
Re = = (8.5)
µ ν
4 Ac
Dh =
p
Re<2300 laminar
2300≤ Re ≤ 10000 transiente
Re>10000 turbulento
O diâmetro hidráulico
Dh = 4Ac/p é definido de
tal modo que ele reduza
qualquer diâmetro para
o de tubos circulares.
∂V (r , x )
= 0 → V = V (r )
∂x (8.7)
Termicamente plenamente desenvolvido
∂ & Ts (x )− T (r , x )#
$ !=0 (8.8)
∂x % Ts (x )− Tm (x ) "
Variação do factor de
fricção e do coeficiente
de transferência de calor
por convecção no
sentido do fluxo para o
escoamento num tubo
(Pr > 1).
Variação do número de
Nusselt local ao longo
de um tubo no fluxo
turbulento, para ambos
os casos: temperatura
da superfície uniforme
e fluxo de calor
constante na
superfície.
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Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu
8.4 Análise Térmica no Geral
Na ausência de qualquer interacção de trabalho (tais como resistências
eléctricas), a equação da conservação de energia para o fluxo constante de
um fluído em um tubo pode ser expressa como:
Q! = m! C P (Te − Ti ) (W ) (8.15)
onde Ti e Te são a as temperaturas médias do fluído na entrada e saída do
tubo, respectivamente, e Q é a taxa de transferência de calor de ou para o
fluído.
A condição de fluxo de calor constante na superfície ,consegue-se quando o
tubo é sujeito ao aquecimento por radiação ou por uma resistência eléctrica
uniforme em todos os sentidos. O fluxo de calor na superfície é expresso por:
q! s = hx (Ts − Tm ) (W m ) 2
(8.16)
onde o hx é o coeficiente local de transferência de calor e Ts e Tm são as
temperaturas média da superfície e do fluido nessa posição.
Q! = q! s As = m! C P (Te − Ti ) (W ) (8.17)
q! s As (8.18)
Te = Ti +
m! C P
∂ ( Ts − T % 1 ( ∂Ts ∂T % ∂Ts ∂T
&
∂x &' Ts − Tm
## = 0
$
→ & − #=0
Ts − Tm ' ∂x ∂x $
→
∂x
=
∂x (8.21)
(8.
Variação da temperatura
da superfície do tubo e
da temperatura média do
fluído ao longo do tubo
para o caso do fluxo de
calor constante na
superfície.
Variação da temperatura
média do fluído ao longo
de um tubo, para o caso
de temperatura
constante.
Diagrama livre de um
elemento fluido de um
corpo cilíndrico de raio
r, espessura dr e de
comprimento dx
orientado axialmente,
num tubo horizontal num
fluxo constante
plenamente
desenvolvido.
1 & dP #
V (r ) = $ ! + C1 ln r + C 2 (8.37)
4 µ % dx "
R 2 & dP #& r2 #
V (r ) = $ !$1 − !
4 µ % dx "$% R 2 !" (8.38)
A velocidade média obtém-se da sua definição, substituindo a Equação 8.39
na 8.2 e fazendo a integração o que resulta em:
2
Vm = 2
R − 2 R R 2 & dP #&
Vrdr = 2 ∫
r2 # R 2 & dP #
$ !$$1 − 2 !!rdr = − $ !
(8.39)
R ∫
0 R 0 4 µ % dx "% R " 8µ % dx "
A relação da perda de
pressão é uma das mais
conhecidas da mecânica
dos fluidos, e é válida
para fluxos laminares e
turbulentos, em
tubulações circulares e
não circulares e para
superfícies lisas ou
rugosas.
64 µ 64
Tubo circular, laminar f = =
ρDVm Re (8.45)
Conhecida a perda de carga , a potência de bombeamento é determinada de:
A potência de
bombeamento para um
sistema com fluxo
laminar, pode ser
reduzida em 16 vezes
duplicando o diâmetro
da tubulação.
Elemento diferencial do
volume de controle
usado na derivação da
equação de balanço de
energia.
ρC PV
Tx + dx − Tx
=−
1 Q! r + dr − Q! r (8.49)
dx 2πrdx dr
ou
∂T 1 ∂Q!
V = (8.50)
∂x 2 ρC P πrdx ∂r
Onde usou-se a definição da derivada
∂T α ∂ & ∂T #
V = $r !
∂x r ∂r % ∂r "
(8.52)
24 k 48 k k
h= = = 4,36 (8.57)
11 R 11 D D
ou
hD
Tubo circular, laminar (q = constante) Nu =
k
= 4,36 (8.58)
hD
Nu = = 3,66 (8.59)
k
Nu = 0,125 f Re Pr 1 3 (8.64)
Para o fluxo turbulento plenamente desenvolvido em tubos lisos, uma relação
simples para o número de Nusselt pode ser obtida substituindo a relação
simples exponencial f = 0.184 Re-0.2 do coeficiente de fricção na Equação.
8.64.
& 0,7 ≤ Pr ≤ 160 #
Nu = 0,023 Re 0,8 Pr1 3 $$ !!
% Re > 10000 " (8.65)
chamada equação de Colburn
1 &ε D 2,51 #
= −2,0 log$ +
$ 3,7 Re f
!
! (fluxo turbulento) (8.71)
f % "
O coeficiente de fricção
é mínimo para as
tubulações lisas e
aumenta com o grau de
rugosidade das mesmas.
No fluxo turbulento, o
perfil de velocidades é
quase uma linha recta na
região central, e todos
os gradientes
significativos da
velocidade ocorrem na
subcamada viscosa.
(
4 Ac 4π Do2 − Di2 )
Dh =
p
=
π (Do + Di )
= Do − Di (8.73)
Quando o número de Nusselt é conhecido o coeficiente de transferência de
calor por convecção determina-se de:
hi Dh ho Dh
Nu i = e Nu o =
k k (8.74)
Trocador de calor de
tubo duplo que consiste
em dois tubos
concêntricos.
−0 ,16
'D
Fi = 0,86%% i
$
"" Parede externa adiabática (8.75)
& Do #
−0 ,16
' Di $ Parede interna adiabática
Fo = 0,86%% "" (8.76)
& Do #
As superfícies dos
tubos são
frequentemente
tornadas rugosas ou
alhetadas a fim de
aumentar a
transferência de calor
por convecção.