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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

ALAN LINS ALVES

Ensaios de Solos – Instrumentação


Relatório 1

Recife
2018
Introdução

Esse relatório tem como base as aulas práticas da disciplina Ensaios de Solos tendo
como objetivo caracterizar e mostrar os procedimentos necessários para o ensaio de
solos, obtenção de umidades e pesos específicos. Foram realizados na aula pratica os
ensaios de Speedy, queima ao álcool e estufa, esses três são ensaios para obtenção de
umidade. Também foram realizados os ensaios do frasco de areia e do cilindro, estes são
ensaios para obtenção de pesos específicos, tanto naturais quanto secos.

1 – Ensaio Speedy

1.1 Objetivo

O objetivo desse ensaio é a determinação do teor de humidade de um solo de acordo


com a NBR 16097 pelo método Speedy. O aparelho Speedy é constituído de uma
câmara e um manômetro conjugado. O teor de humidade é determinado pela pressão do
gás resultante da reação da água contida na amostra com o carbureto de cálcio que se
introduz no aparelho. Este método é mais recomendado para solos arenosos.

Imagem 1 – aparelho Speedy

1.2 Equipamentos

Os seguintes aparelhos são necessários para a realização deste ensaio:

•Conjunto do aparelho Speedy;


•Balança.

1.3 Procedimento experimental e cálculos

Primeiramente deve-se colocar a massa de solo, a cápsula de carbureto de cálcio e as


esferas metálicas (servem para quebrar a cápsula de carbureto de cálcio) no recipiente
Speedy. Tal quantidade de solo é especificada no manual do aparelho Speedy. Abaixo
temos uma imagem da tabela que consta no manual.
Imagem 2 – Tabela com relação das umidades previstas e massa de amostra

A imagem acima mostra a relação das umidades previstas com o peso da amostra que
deve ser posto no recipiente.
Em nosso ensaio, o técnico Chico com sua experiência previu que a umidade do solo
era menor que 10%. Logo o peso da amostra de solo deveria der de 20𝑔.

Imagem 3 – massa de solo sendo pesada

Após isso o recipiente é fechado e submetido a ciclos de agitação manual para que o
carbureto de cálcio reaja com a água. O ponteiro do manômetro começará a se
movimentar.

Com o ponteiro estabilizado, faz-se a leitura no manômetro. No manual do aparelho


Speedy existe uma tabela que relaciona a pressão obtida do manômetro com a
porcentagem de água contida na amostra de acordo com a massa de solo utilizada no
ensaio (imagem 4).

Em nossa aula prática a leitura do manômetro foi de 1,2 𝑘𝑔⁄𝑐𝑚2 , portanto a tabela nos
dá o valor de umidade de 7,7%, comprovando que a previsão de Chico estava certa.

A tabela da imagem 4 mostra a percentagem de umidade em relação à amostra total


úmida. Portanto devemos corrigir essa umidade com a seguinte expressão

100
ℎ = ℎ𝑙 ∗ 100−ℎ
𝑙
Imagem 4

Onde ℎ é a umidade em relação ao peso de solo seco e ℎ𝑙 é a umidade em relação ao


solo úmido.

Portanto, temos que a umidade ℎ determinada pelo ensaio Speedy é

100
ℎ = 7,7 ∗
100 − 7,7

ℎ = 8,34%

2 – Método da queima ao álcool

2.1 Objetivos

Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e de agregados
miúdos pela adição de álcool etílico e sua posterior queima. Esse método é descrito pela
DNER-ME 088.

2.2 Equipamentos

•Balança;
•Cápsula metálica e suporte;
•Espátula de aço;
•Pinça metálica;
•Álcool etílico com grau de pureza maior ou igual a 90%.
2.3 Procedimento experimental e cálculos

Inicialmente é pesado a cápsula (𝑃1). Após isso são colocados 50𝑔 de solo na cápsula,
tendo-se o cuidado de espalhá-lo em toda superfície. O solo deve estar o mais
destorrado possível e deve passar na peneira número 10.

𝑃1 = 48,64𝑔

Determina-se o peso da cápsula com a amostra úmida (𝑃2 ).

𝑃2 = 98,64𝑔

Despeja-se quantidade adequada de álcool etílico na amostra, revolvendo o solo com o


álcool e inflamando a mistura. Esse processo é repetido 3 vezes, as duas primeiras vezes
são adicionados 15𝑚𝑙 de álcool e na terceira são adicionados 18𝑚𝑙 de álcool.

Imagem 5 – Amostra de solo com álcool já aplicado

Imagem 6 - amostra sofrendo queima ao álcool


Após as três queimas, pesa-se a cápsula com o solo seco (𝑃3 )

𝑃3 = 95,51𝑔

Com os dados em mãos calculamos:

•O peso da amostra úmida: 𝑃ℎ = 𝑃2 − 𝑃1

𝑃ℎ= 98,64 − 48,64 = 50𝑔

•O peso da amostra seca: 𝑃𝑠 = 𝑃3 − 𝑃1

𝑃𝑠 = 95,51 − 48,64 = 46,87𝑔

Com os dados acima, determina-se a umidade em relação ao peso de solo seco pela
fórmula

𝑃ℎ − 𝑃𝑠
ℎ= ∗ 100
𝑃𝑠

50 − 46,87
ℎ= ∗ 100
46,87

Portanto a umidade em relação ao peso de solo seco pelo método da queima ao álcool é

ℎ = 6,68%

3 – Ensaio da Estufa

3.1 Objetivo

Esse método tem como objetivo a determinação do teor de umidade de solos, em


laboratório. A norma que rege esse experimento é a NBR 6457.

3.2 Equipamentos

•Balança;
•Estufa capaz de manter a temperatura entre 60°𝐶 e 65°𝐶 e entre 105°𝐶 e 110°𝐶;
•Recipientes adequados, confeccionados com material não corrosível;
•Pinças metálicas.

3.3 Procedimento experimental e cálculos

Em nossa aula pratica foram tomadas três amostras, cada amostra em uma capsula
separada. As cápsulas são identificadas pelos dígitos 4A, 23 e 385.
Imagem 7 – Obtenção da massa do conjunto solo e cápsula

O conjunto capsula amostra é pesado (imagem 7) em cada caso obtendo 𝑀1 .

𝑀1/4𝐴 = 64,18𝑔; 𝑀1/23 = 83,11𝑔; 𝑀1/385 = 59,41𝑔

Após isso as cápsulas são colocadas na estufa (cápsulas não tampadas, ver imagem 8), a
uma temperatura de 105°𝐶 a 110°𝐶, onde devem permanecer até a massa não mais
variar. Geralmente 24h são necessárias para a secagem completa das amostras,
dependendo do tipo de solo o tempo de secagem pode ser maior devido a sua umidade
alta ou o solo ser de difícil secagem.

Caso o solo seja orgânico, turfoso ou contendo gipsita devem ser secados em estufa, à
temperatura a uma temperatura de 60°𝐶 e 65°𝐶, requerendo intervalos maiores de
secagem devido à baixa temperatura usada.

Decorrido o tempo necessário para que a massa da amostra não varie mais, a cápsula
deve ser transferida da estufa para o dessecador, onde deve ficar até atingir a
temperatura ambiente.

Com as amostras à temperatura ambiente, os conjuntos devem ser pesados obtendo em


cada caso 𝑀2 .

𝑀2/4𝐴 = 61,30𝑔; 𝑀2/23 = 79,66𝑔; 𝑀2/385 = 56,65𝑔

Também são pesadas as cápsulas sem o solo, anotamos como 𝑀3 .

𝑀3/4𝐴 = 16,87𝑔; 𝑀3/23 = 26,96𝑔; 𝑀3/385 = 13,69𝑔


Imagem 8 – Cápsulas com as amostras de solo na estufa

Com os dados obtidos, podemos calcular a umidade com a seguinte expressão

𝑀1 − 𝑀2
ℎ= ∗ 100
𝑀2 − 𝑀3

Obtendo assim a umidade para cada capsula diferente

ℎ4𝐴 = 6,48%; ℎ23 = 6,55%; ℎ385 = 6,42%

Calculando a média, temos que a umidade em relação ao peso de solo seco pelo ensaio
da estufa é

ℎ = 6,48%

4 – Ensaio do Frasco de Areia

4.4 Objetivo

O objetivo é a determinação da massa específica seca aparente de um solo, in situ, com


o emprego do frasco de areia, como é especificado pela NBR 7185. Esse ensaio é usado
para o controle da compactação no campo.

4.2 Equipamentos
Alguns materiais, que constam na NBR 7195, usados para esse ensaio são listados
abaixo, tais como:

•Frasco de vidro ou de plástico com cerca de 3500 𝑐𝑚3 de capacidade;


•Bandeja quadrada de 30 centímetros de lado e bordas de 2,5 𝑐𝑚 de altura com orifício
circular no meio;
•Pá de mão (colher);
•Talhadeira de aço com 30 centímetros de comprimento;
•Martelo com cerca de 1 𝑘𝑔;
•Recipiente para o armazenamento do solo sem perda de umidade (saco plástico);
•Cilindro metálico de volume conhecido, cujo o diâmetro interno seja igual ao diâmetro
interno do funil do frasco de areia, para determinação da massa específica aparente da
areia (esse cilindro só é usado no laboratório);
•Areia lavada e seca, de massa específica aparente conhecida. A areia deve ser
calibrada, passando na peneira 16 e sendo retida na peneira 30;
•Aparelho para medição de umidade (estufa, Speedy ou frigideira).

Imagem 9 e 10 – Alguns materiais necessários para o ensaio do frasco de areia em campo.

4.3 Procedimento experimental e cálculos

•Em laboratório:

Primeiramente, no laboratório, foi determinada a massa de areia que preenche o funil


mais o orifício da bandeja metálica. Para isso foi necessário montar o conjunto frasco e
funil, com o frasco completamente cheio de areia, e determinar sua massa com
resolução de 1 g, anotar como 𝑀1 .
Em seguida, instalou-se o frasco e funil de modo que o funil ficasse apoiado no rebaixo
da bandeja, colocando-a sobre a superfície da bancada de granito (superfície plana e
regular). Aberto o registro a areia escoa livremente até preencher toda a cavidade do
orifício da bandeja e do funil, o que se observa pela cessação do movimento de queda
da areia no interior do frasco. Fechar o registro, retirar o frasco e determinar novamente
a massa do conjunto frasco e funil.

A massa de areia que escoou do conjunto preenchendo o funil e o orifício no rebaixo da


bandeja é dada subtraindo-se 𝑀2 de 𝑀1 . Essa massa é 𝑀3 .

Esse procedimento descrito deve ser repetido pelo menos duas vezes para se obter a
média dos valores de 𝑀3 . Na composição da média não pode ter resultados individuais
que diferem mais de 1% do valor da média.

𝑀3 = 481,39 𝑔.

Em seguida o frasco foi completamente cheio de areia novamente e montado o conjunto


frasco e funil. Medida a massa do conjunto e anotada como 𝑀4 .

O conjunto frasco e funil foi instalado de modo que o funil ficasse apoiado sobre o
rebaixo da bandeja e esta sobre um cilindro de volume conhecido. Abriu-se o registro,
deixando escoar livremente a areia até cessar o movimento no interior do frasco. Fecha-
se o registro e mede-se novamente a massa do frasco com resolução de 1g e anota-se
como 𝑀4 .

A massa de areia que preenche o cilindro de volume conhecido é dada por


𝑀6 = 𝑀4 − 𝑀5 − 𝑀3

Esse procedimento descrito deve ser repetido pelo menos duas vezes para se obter a
média dos valores de 𝑀6 . Na composição da média não pode ter resultados individuais
que diferem mais de 1% do valor da média.

A massa específica da areia é calculada pela seguinte equação:

𝑀6
𝛾𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 =
𝑉𝑐𝑖𝑙

Todo esse procedimento foi realizado pelo técnico Chico antes do horário da aula. O
valor da massa específica aparente a areia encontrada foi de:

𝛾𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1,363 𝑔/𝑐𝑚3

•Em campo:

Primeiramente é escolhido o local de coleta, após isso este deve ser limpo, tanto quanto
possível, e deixado plano e horizontal com o auxílio de ferramentas e nível de bolha.

Completa-se novamente o frasco com areia e mede-se a sua massa (no laboratório)
anotando como 𝑀7 .
𝑀7 = 9241𝑔

Assenta-se a bandeja procurando um completo contato entre ela e o solo. Escavar com o
auxílio da talhadeira, martelo e concha de mão, uma cavidade cilíndrica no terreno,
limitada pelo orifício central da bandeja e com profundidade de cerca de 15 𝑐𝑚 ou a
espessura da camada compactada.

Recolher meticulosamente todo o solo extraído da cavidade (imagem 11), determinar a


massa do material (no laboratório) com resolução de 1g e anotar como 𝑀𝑛 .

𝑀𝑛 = 2019𝑔

Imagem 11 – Chico retirando o solo da cavidade

Amostras do solo retirado foram usadas para a determinação da umidade. Isso será
comentado nos itens dos ensaios de umidade. Após isso, montar o conjunto frasco e
funil sobre a bandeja abrir o registro deixando a areia escoar e preencher toda a
cavidade recém escavada, o rebaixo da bandeja e o funil (imagem 9). Ao cessar o
movimento no interior do frasco, fechar o registro e retirar o conjunto (imagem 12).

Imagem 12 – Após a retirada do conjunto


Determinar a massa do conjunto com resolução de 1g e anotar como 𝑀8 .

𝑀8 = 7181𝑔

A massa de areia que preenche a cavidade no terreno é dada por 𝑀𝑎𝑟 = 𝑀7 − 𝑀8 − 𝑀3 .

𝑀𝑎𝑟 = 9241 − 7181 − 481,39

𝑀𝑎𝑟 = 1578,61𝑔

O cálculo da massa específica aparente seca do solo é dada pela expressão

𝛾

𝛾𝑠 = 1−ℎ (equação 1)

Onde ℎ é a umidade e 𝛾ℎ é o peso específico natural do solo e é dado por

𝑀𝑛
𝛾ℎ = 𝑉 (equação 2)
𝑐𝑎𝑣

Onde 𝑉𝑐𝑎𝑣 é o volume da cavidade no solo.

Mas o volume da cavidade do solo pode ser calculado da seguinte forma

𝑀𝑎𝑟
𝑉𝑐𝑎𝑣 = 𝛾 (equação 3)
𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎

1578,61
𝑉𝑐𝑎𝑣 =
1,363

𝑉𝑐𝑎𝑣 = 1158,19𝑐𝑚3

Com o valor do 𝑉𝑐𝑎𝑣 calculado, podemos calcular o peso específico natural do solo a
partir da equação 2

2019
𝛾ℎ =
1158,19

𝛾ℎ = 1,74 𝑔⁄𝑐𝑚3

Das equações 1,2 e 3 obtemos a expressão

𝛾𝑠=𝛾 𝑀𝑛 1 (equação 4)
𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 ∗𝑀 ∗1+ℎ
𝑎𝑟

Com a equação 4 e os valores em mãos é possível calcular a massa específica seca


aparente do solo.
Calculando o 𝛾𝑠 para cada umidade encontrada nos ensaios anteriores:

•Speedy: 𝛾𝑠 = 1.61 𝑔⁄𝑐𝑚3


•Queima ao álcool: 𝛾𝑠 = 1.63 𝑔⁄𝑐𝑚3
•Estufa: 𝛾𝑠 = 1.64 𝑔⁄𝑐𝑚3

5 - Ensaio do cilindro

5.1 Objetivo

O objetivo desse ensaio é a determinação da massa específica seca aparente (𝛾𝑠 ) do solo,
seguindo a NBR 9813.

5.2 Equipamentos

Os equipamentos usados na aula prática (ver imagem 10) para esse ensaio estão listados
a seguir:

•Cilindro de cravação;
•Recipiente que permita o acondicionamento do cilindro de cravação com a amostra,
sem perda de umidade (saco plástico);
•Colher e faca;
•Aparelho para medição de umidade (estufa, Speedy ou frigideira);

5.3 Procedimento experimental e cálculos

Primeiramente o cilindro deve ter peso, volume, altura e diâmetro conhecidos. A


superfície onde o cilindro deve ser cravado deve ser plana e lisa, sem vegetação e sem
pedregulhos ou matéria orgânica que impossibilitem ou atrapalhem a cravação do
cilindro. Caso não seja possível evitar, tentar cravar o cilindro em um local próximo.

O cilindro deve ser cravado estaticamente para que não ocorra alteração na densidade da
amostra. Na aula pratica o cilindro foi cravado à mão. Após o cilindro ser parcialmente
cravado, deve-se escavar ao redor para facilitar a cravação (imagem 13).
Imagem 13 – cilindro parcialmente cravado

Ao retirar o cilindro com a amostra deve-se deixar o mesmo com excesso de solo em
ambos os lados para garantir que o cilindro esteja totalmente preenchido.

Após isso o cilindro preenchido é acondicionado em um recipiente para que não haja
perda de humidade. No laboratório o cilindro é arrasado na superfície superior e inferior
(imagem 15).

Imagem 14 – cilindro totalmente cravado

Imagem 15 – arrasamento do cilindro

Após isso o cilindro com o solo em seu interior é pesado. Anota-se o valor como 𝑀𝑡 .

𝑀𝑡 = 512𝑔

Logo, já podemos obter o peso específico natural do solo a partir da seguinte expressão

𝑀𝑡 −𝑀𝑐
𝛾ℎ = (equação 5)
𝑉𝑐
Onde 𝑀𝑐 e 𝑉𝑐 são a massa do cilindro e o volume do cilindro respectivamente e valem

𝑀𝑐 = 129,01𝑔; 𝑉𝑐 = 220,78𝑐𝑚3

Substituindo os valores na equação 5, obtemos:

𝛾ℎ = 1,73 𝑔⁄𝑐𝑚3

Imagem 16 – peso do cilindro com solo em seu interior

E com a expressão abaixo podemos calcular o peso específico seco aparente

1
𝛾𝑠 = 𝛾ℎ ∗ 1+ℎ (equação 6)

Calculando o 𝛾𝑠 para cada umidade encontrada nos ensaios anteriores:

•Speedy: 𝛾𝑠 = 1.60 𝑔⁄𝑐𝑚3


•Queima ao álcool: 𝛾𝑠 = 1.62 𝑔⁄𝑐𝑚3
•Estufa: 𝛾𝑠 = 1.62 𝑔⁄𝑐𝑚3

Conclusão

Percebe-se uma discrepância na umidade obtida do ensaio Speedy para os outros dois
ensaios (queima ao álcool e estufa). Isso pode ter acontecido pela balança usada para
medir a massa de solo de 20𝑔 não ser tão precisa (ver imagem 3). Ou pode ter
acontecido que as amostras adotadas nos ensaios de queima ao álcool e estufa tenham
em sua composição uma quantidade ligeiramente maior de areia (o solo ensaiado é
argilo-arenoso) em sua composição, acarretando num resultado errado de umidade.

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