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- Domínio de inflamabilidade;
- Classes de fogos;
- Casos de estudo.
CURSO DE PROTEÇÃO CIVIL
Proteção e Combate a Incêndios
© João C.G. Vasconcelos 2014
O FOGO
Aristóteles refere 4 elementos
(substâncias) essenciais na natureza:
TERRA, FOGO, ÁGUA E AR
BRITISH THERMAL UNIT (BTU): Unidade técnica britânica usada para a medir
a quantidade de calor. É definida como a quantidade de energia necessária
para se elevar a temperatura de uma massa de uma libra de água de 59,5º F a
60,5º F, sob pressão constante de 1 atmosfera.
1 BTU = 252,4 cal = 1.055 J
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O FOGO
Grau Celcius (°C): A escala de temperatura Celsius possui dois pontos
importantes: ponto de congelação da água, que corresponde ao valor zero, e
o ponto de ebulição, que corresponde ao valor 100, observados em condições
de PTN;
Grau Kelvin (K): É a unidade do SI para a grandeza temperatura
termodinâmica. O kelvin é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica
UNIDADES
- Um comburente;
(Elemento ou composto químico suscetível de
provocar a oxidação ou combustão de outras
substâncias - NP 3874-1)
No caso da madeira, é,
sobretudo, a combustão do
carbono da cadeia da celulose.
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O FOGO
Fogo e Incêndio
Condição 1: Elementos e
Proporção condições
entre fundamentais para o
combustível
surgimento do fogo.
e
comburente
Condição 2:
Transferência
de calor para o
COMBUSTÍVEL combustível
• Radicais livres são moléculas instáveis devido ao facto dos seus átomos
possuírem um número ímpar de eletrões.
• Para atingir a estabilidade, estas moléculas reagem com o que encontram para
captar um eletrão.
Estes radicais livres, gerados a partir das moléculas que participam na reação de
combustão, contêm energia elevada e reagem rapidamente com outras
moléculas, formando mais radicais livres (existem ao nível das zonas
intermediárias das chamas) expandindo, deste modo, a combustão no tempo e
no espaço (Guerra et al, 2006).
• Combustível
• Comburente
• Calor
• Reação em Cadeia
COMBURENTE
COMBUSTÍVEL
CALOR
REAÇÃO EM CADEIA
- Peróxido de hidrogénio;
- Nitratos, cloratos;
- Perboratos e peróxidos.
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COMPONENTES DO FOGO
Comburente
ATEX
Atmosfera Explosiva
Uma faísca ou uma chama viva não são as únicas fontes de ignição
Uma elevação de temperatura de superfície de um aparelho pode
provocar uma explosão se ultrapassar os valores de temperatura de
inflamação do gás ou da mistura de várias substâncias.
1 2
Quanto maior é a
1
1 2 relação, mais
2
combustível se
Superfície = 6 Superfície = 24 torna a substância.
Volume = 1 Volume = 8
Relação S/V = 6 Relação S/V = 3
Mais fácil de entrar em combustão Mais difícil de entrar em combustão
-Temperaturas características
- Temperatura de inflamação;
- Temperatura de combustão;
• 1.ª categoria
A temperatura de inflamação (Ti) é inferior a 21 °C. Isto significa que estas
substâncias libertam vapores à temperatura ambiente;
• 2.ª categoria
A temperatura de inflamação é igual ou superior a 21 °C e inferior a 55 °C.
• 3.ª categoria
A temperatura de inflamação é igual ou superior a 55 °C e, por isso, só libertam
vapores quando sujeitos à ação de uma fonte de calor.
Butano
(1,8 a 8,4%)
Acetileno
(2,5 a 80%)
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Hidrogénio
(4 a 75%)
Gasolina
(1,3 a 6%) Monóxido de Carbono
(12,5 a 74%)
Fórmula Chatelier-Coward
www.explainthatstuff.com/candles.html
de um incêndio.
Não
Contribui
Contribui
Algum
contributo
Muito /
Pouco
Lã de rocha
Parede com reboco
de cimento pintada
Em comum: são materiais incombustíveis. com tinta plástica
Não contribuem para o incêndio.
Em comum: são materiais incombustíveis, mas com uma pequena parte orgânica,
o que provoca algum, mas muito pouco, fumo.
Soalho
flutuante com
Espessura > 6 mm
tratamento
ignífugo
Todos os produtos que não foram testados e não se
sabe qual a sua classe de reação ao fogo, são
Norma EN 13501-1
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REAÇÃO E RESISTÊNCIA AO FOGO
Combustível
Fogo desenvolvido 60 kW/m2 pelo Produtos semelhante aos de classe A1, incluindo
A2 Não contribui para o fogo
num compartimento menos quantias pequenas de combinações orgânicas
Único elemento que Numa área
Contribuição muito limitada Diferentes materiais de gesso aplicados em tetos.
B arde num limitada de 40
para o fogo Produtos de madeira com retardantes.
compartimento kW/m2
Único elemento que Numa área
Contribuição limitada para o Espuma fenólica, gessos aplicados em tetos
C arde num limitada de 40
fogo (espessura superior à de B)
compartimento kW/m2
Único elemento que Numa área Produtos de madeira com espessura aproximada de
Contribuição aceitável para o
D arde num limitada de 40 10 mm e peso 400 kg/m3 (dependendo do seu uso
fogo
compartimento kW/m2 final)
Contribuição aceitável para o Pequena amplitude Altura da chama Baixa densidade de fibras, plásticos baseados em
E
fogo de chama de 20 mm aplicações de isolamento.
Desempenho não
F – – Produtos não testados (sem dados)
determinado
in http://gestaodeobra.dashofer.pt
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REAÇÃO E RESISTÊNCIA AO FOGO
Combustível
Produção de Fumo e de Gotículas
Em pisos de + 28 m de
Ao ar livre e em pisos até Em pisos entre 9 e
Elemento altura ou abaixo do plano
9 m de altura 28 m de altura
de referência
Paredes e tetos C-s3 d1 C-s2 d0 A2-s1 d0
Pavimentos DFL – s3 CFL – s2 CFL – s1
No interior de edifícios
Elemento Exteriores De pequena ou média De grande e muito
altura grande altura
Paredes e tetos B-s3 d0 A2-s1 d0 A1
Pavimentos CFL – s3 CFL – s1 CFL – s1
Local de Risco
Elementos
A B C D, E e F
Paredes e tectos D-s21 d2 A2-s1 d0 A1 A1
Pavimentos EFL-s2 CFL- 2 A1FL CFL- s2
Resistência ao fogo
(Elementos de construção)
Definição
Propriedade de um elemento de construção, ou de outros componentes
de um edifício, de conservar durante um período de tempo determinado
a estabilidade e ou a estanquidade, isolamento térmico, resistência
mecânica, ou qualquer outra função específica, quando sujeito ao
processo de aquecimento resultante de um incêndio.
nº 12, Art. 3º , Anexo I, RT-SCIE
Pilares
Vigas
Lições do passado …
Estabilidade ao fogo
R
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REAÇÃO E RESISTÊNCIA AO FOGO
Estabilidade ao fogo
R
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REAÇÃO E RESISTÊNCIA AO FOGO
Estabilidade ao fogo
R
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REAÇÃO E RESISTÊNCIA AO FOGO
Isolamento térmico
Suporte de carga
Estanquidade a chamas e gases quentes
PC RE Lajes, Paredes Resistentes
(Para-Chamas)
Suporte de carga
Estanquidade a chamas e gases quentes CF REI Lajes (tetos e pavimentos),
Paredes Resistentes
Isolamento Térmico (Corta fogo)
in http://gestaodeobra.dashofer.pt
LENTA
Classifica-se desta forma toda a combustão que
não emite radiação luminosa.
COMBUSTÃO LENTA Dá-se abaixo dos 500ºC.
VIVA
Uma combustão viva identifica-se pelo facto
COMBUSTÃO de já emitir radiação luminosa, em especial
VIVA sob a forma de chama.
DEFLAGRAÇÃO
Trata-se de uma combustão que se dá a uma
velocidade muito rápida. Porém, fica aquém da
velocidade do som (340 m/s).
EXPLOSÃO
É uma combustão cuja velocidade é
superior à do som (340 m/s). A maior parte
das explosões acontecem devido a fugas
de gás ou acumulação de poeiras no ar.
Classe A
Fogos secos. Envolvem combustíveis sólidos, em
geral de natureza orgânica e têm a particularidade
de formarem brasas.
Exemplos: Madeira, tecidos, papel, palha, carvão, etc.
Classe B
Fogos em combustíveis líquidos (líquidos inflamáveis)
ou sólidos liquidificáveis.
Exemplos: Gasolinas, álcoois, petróleos, massas consistentes, alguns plásticos, alcatrão,
cera, parafina, etc.
Classe C
Fogos em combustíveis gasosos (gases inflamáveis)
ou liquefeitos sob pressão.
Classe D
Fogos envolvendo metais leves (alcalinos), ligas
leves e titânio.
Exemplos: Alumínio, magnésio, potássio, sódio, lítio, algumas ligas e o titânio.
Classe F
Fogos envolvendo gorduras e óleos usados em
cozinhas, a temperaturas elevadas.
Exemplos: Óleos alimentares e outras gorduras.
http://www.nist.gov
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PROPAGAÇÃO DO CALOR
NOTAS PRÉVIAS
TLC: ~ 80 W
TLC: ~ 800 W
Temperatura:
Temperatura:
500 C - 1400 C
500 C - 1400 C
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PROPAGAÇÃO DO CALOR
NOTAS PRÉVIAS
Transferência de calor
A transferência de calor é um fator determinante na eclosão, crescimento,
desenvolvimento, declínio e extinção de um incêndio.
É importante referir que o calor é sempre transferido de um objeto mais
quente para outro mais frio.
A energia calorífica transferida para um objeto aumenta a sua temperatura.
Do mesmo modo, a energia calorífica transferida desse objeto para o
exterior diminui a sua temperatura.
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Proteção e Combate a Incêndios
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PROPAGAÇÃO DO CALOR
RADIAÇÃO
Dá-se pela radiação
infravermelha.
Esta propaga-se em todas
direcções e na perpendicular
em relação à fonte de calor.
λ = comprimento de onda
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
c = velocidade da luz no vácuo
É uma radiação eletromagnética, com um = 299.792,458 km/s
comprimento de onda na ordem dos 0,8 mm. f = frequência da onda
em que:
q: transferência de calor por radiação (W/m2):
ε: emissividade (a)
α: coeficiente de difusão térmica (m2.s-1) (b)
T: temperatura radiante em Kelvin (K);
A: área de exposição (m2);
(a) Capacidade de emissão de energia dos materiais por radiação da sua superfície. É a razão entre a
energia irradiada por um determinado material e a energia irradiada por um corpo negro (ε=1).
Qualquer objeto que não seja um verdadeiro corpo negro tem emissividade menor que 1 e
superior a zero.
(b) Medida da rapidez com que um material ajusta a sua temperatura à da vizinhança.
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PROPAGAÇÃO DO CALOR
CONDUÇÃO
É através de
materiais
condutores de
calor que se dá a
propagação por
condução.
CONDUÇÃO
É através de
materiais
condutores de
calor que se dá a
propagação por
condução.
em que:
q: transferência de calor por condução (W/m2);
k: condutividade térmica do material (W/m.K)
A: área de exposição (m2);
THot: temperatura em Kelvin (K) da face exposta
ao fogo;
TCold: temperatura em Kelvin (K) da face oposta
ao fogo;
L: a espessura do sólido (m).
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PROPAGAÇÃO DO CALOR
CONVECÇÃO
É através do deslocamento
vertical da chama e dos
gases quentes. É a forma
mais importante de
propagação.
em que:
q: transferência de calor por radiação (W/m2):
(a) h é uma constante própria de cada material, h: constante (coeficiente de transferência de
conhecida por coeficiente de transferência de calor por convecção) (a)
calor por convecção, expressa em W/m2*K.
THot: temperatura em Kelvin (K) da fonte de calor;
Esse valor é encontrado por via empirica ou
experimentalmente. Para a convecção normal TCold: temperatura em Kelvin (K) da face exposta
ou natural, o valor varia entre 5 e 25; para a do material;
convecção forçada o valor pode situar-se entre
10 e 500. A: área de exposição (m2).
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PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO
Para além das formas de propagação do calor, um incêndio pode-se propagar por:
DESLOCAMENTO
DE CORPOS
INFLAMADOS
É através do
deslocamento de
materiais em
combustão
(líquidos ou
faúlhas).
Atua-se por
CARÊNCIA
- Cortando-se o abastecimento de
combustível;
- Retirando-se o combustível do local do
fogo antes que este chegue até ele.
- Dividindo-se o combustível que se
encontra em combustão em partes
pequenas para facilitar a extinção por
outro meio.
-Afastando-se o combustível que está a
arder para longe do que ainda não
entrou em combustão. CALOR
Atua-se por
ABAFAMENTO ou
ASFIXIA
- Reduzindo ou eliminando a presença
do oxigénio.
ABAFAMENTO – Isolamento entre
combustível e comburente
ASFIXIA - Corte do fornecimento de
comburente;
CALOR
CALOR
Atua-se por
ARREFECIMENTO
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MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Atuação por ARREFECIMENTO
COMBURENTE
COMBUSTÍVEL
-Respiração
CHAMA Afeta
-Propagação do fogo
DIÓXIDO DE Respiração
Afeta
CARBONO (CO2) Não é tóxico mas é impróprio
para a respiração e ocupa o
lugar do oxigénio.
Até 4% - Tolerável
Superior a 4% -Intolerável
MONÓXIDO DE Funções
Afeta
CARBONO (CO) Vitais
MONÓXIDO DE Funções
Afeta
CARBONO (CO) Vitais
SINTOMAS:
- Dores de cabeça e vertigens numa fase inicial;
- Visualizam-se pontos negros;
- Fraqueza, náuseas, vómitos, dores no peito e confusão;
- Sensação de euforia, bem-estar e alucinações;
- Perda de consciência e morte.
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PRODUTOS RESULTANTES DE UM INCÊNDIO
TONALIDADES DE FUMOS
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DESENVOLVIMENTO DE UM INCÊNDIO
ABORDAGEM TRADICIONAL
O desenvolvimento do fogo
não está limitado pela falta
de oxigénio.
Quanto mais combustível é
Temperatura
atingido pelo fogo, maior é o
nível da energia libertada,
até se chegar à fase de pleno
desenvolvimento.
Quando o combustível é
consumido, o nível de
energia começa a decrescer.
Isso só acontece porque o Tempo
oxigénio se encontra sempre
disponível.
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DESENVOLVIMENTO DE UM INCÊNDIO
Temperatura
Tempo
Temperatura
(ventilação limitada). No caso
da curva, o fogo desenvolve-se
num espaço com portas e
janelas fechadas.
Quando um vão é aberto
(quebrado ou pela entrada dos
bombeiros), há uma entrada de
oxigénio, o que conduz a um
rápido desenvolvimento do Tempo
fogo, com todas as condições
para poder haver um flashover.
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DESENVOLVIMENTO DE UM INCÊNDIO
Temperatura
Tempo
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DESENVOLVIMENTO DE UM INCÊNDIO
FLASHOVER
É a fase de transição de um fogo, num recinto fechado, na qual as superfícies estão
expostas a gases que se encontram a temperaturas acima dos 600 ºC, conduzindo à
ignição, praticamente simultânea, de todos os combustíveis presentes no compartimento.
Num flashover, o fogo propaga-se rapidamente a todo o espaço.
Constitui a fase mais perigosa do incêndio.
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DESENVOLVIMENTO DE UM INCÊNDIO
DRYSDALE, Douglal (2011), An Introduction to Fire Dynamics, John Wiley & Sons, Ltd, 3rd
Ed., United Kingdom
GUERRA, António Matos, COELHO, José Augusto e LEITÃO, Ruben Elvas (2006),
Fenomenologia da combustão e extintores, Escola Nacional de Bombeiros, 2ª Ed. Sintra.
Internet:
www.nist.gov, Fire Dynamics, http://www.nist.gov/fire/fire_behavior.cfm, Jan2014.
jcg.vasconcelos@sapo.pt