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PREFEITURA DO RECIFE

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
EMITENTE
SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA

REFERÊNCIA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DATA


DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE MINI-CBR DE CAMPO
VOLUME 12 / ME-56 2003

ME-56

MÉTODOS DE ENSAIO

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE MINI-CBR DE CAMPO

DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA


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ÍNDICE PÁG.

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3
2. OBJETIVO ................................................................................................................. 3
3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES................................................. 3
4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 3
5. APARELHAGEM E MATERIAL ................................................................................ 4
6. ENSAIO ..................................................................................................................... 8
7. CÁLCULOS ............................................................................................................. 11
8. RESULTADOS ........................................................................................................ 13

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1. INTRODUÇÃO

Este método de ensaio adotado pela Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura do


Recife tem correspondência com o método M198-88, do DER-PMSP.

2. OBJETIVO

O objetivo deste método é estabelecer o processo para a execução do ensaio que


permite determinar, no campo, o índice de suporte Mini-CBR de camada de solos de
granulação fina.

3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES

Para a utilização deste método é necessário consultar:

• ME-9 – Método de Ensaio da PCR – Índice de Suporte Califórnia de Solos;

• ME-54 – Método de Ensaio da PCR – Determinação do Índice do Suporte de


Mini-CBR e de Expansão de Solos Compactados com Equipamento Miniatura.

• ME-63 – Método de Ensaio da PCR – Determinação da massa específica


aparente “in situ” com emprego de cilindro de cravação.

4. DEFINIÇÕES

a) Índice de Suporte Mini-CBR para os fins deste método

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É um número expresso em porcentagem, atribuído à camada de solo quando ensaiada


nas condições padronizadas neste método, e calculado de acordo com o procedimento
também fixado neste método.

5. APARELHAGEM E MATERIAL

Para a execução do ensaio utiliza-se a seguinte aparelhagem e o seguinte material:

a) Macaco de carga;

Tipo de rosca e engrenagem, de operação manual por movimento giratório de uma


manivela, dotado de duas velocidades (lenta e rápida), com capacidade mínima de 1.000
kg (10 kN), acoplável tanto ao anel dinamométrico (item 5.b) como aos suportes a que se
refere o item 5c).

b) Anel dinamométrico;

Com capacidade de 500 kgf (5 kN), provido de um relógio comparador que leia 0,01 mm,
acoplável, de um lado, com o macaco do item 5a e, do outro, ao pistão de penetração.

c) Suporte do macaco de carga;

Que pode ser de tipos seguintes:

• Tipo leve
De acordo com a Figura 1.

• Tipo pesado
De acordo com as Figuras 2 e 3, acoplável ao veículo tipo Kombi ou similar.

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d) Pistão de penetração;

Constituído de ponta penetrante de 16 mm de diâmetro e de extensões que permitam


efetuar medidas até a profundidade de cerca de 100 cm, acoplável a uma das
extremidades do anel dinamométrico.

e) Dispositivo para medida da penetração do pistão;

Constituído por um suporte do relógio comparador fixável ao pistão de penetração e de


relógio comparador que leia diretamente 0,01 mm e tenha curva de no mínimo 10 mm e
provido de conta-giros.

f) Carga de reação;

Variável de acordo com o tipo de suporte do macaco a ser utilizado, sendo para:

• Tipo leve

Qualquer material que possa ser facilmente transportado e colocado simetricamente


sobre a base do suporte do macaco (por exemplo, pesos de sondagem à percussão,
sacos de areia, blocos de concreto).

• Tipo pesado

Uma perua Kombi ou similar, com pará-choque traseiro provido de encaixe apropriado
para adaptar o suporte de transmissão da sobrecarga conforme Figura 3.

g) Nivelador de superfície;

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De acordo com a Figura 4.

h) Sobrecarga padrão;

De metal, com diâmetro interno 10 mm e diâmetro externo 50 mm, pesando 500 g.

i) Dispositivo para Controle de Velocidade de Penetração do Pistão;

Provido de ponteiro que se desloca à velocidade uniforme de 1,25 volta por minuto.

j) Nível de bolha;

k) Fio de prumo;

l) Aparelhagem e material para coleta de amostras deformadas;

m) Aparelhagem para determinação da densidade aparente de solos.

6. ENSAIO

Procedimentos para ensaio:

a) Quando a superfície da camada a ensaiar não for superficial, plana e horizontal, deve
ser atingida mediante o uso de ferramentas adequadas (pá, picareta, paceta, trado, etc.).
Preparar uma superfície plana e horizontal de cerca de 20 x 20 cm (superfícies de
dimensões menores podem ser admitidas quando a superfície considerada estiver a mais
de 20 cm de profundidade). Manter protegida a superfície preparada com uma manta
impermeável, a fim de evitar perda de umidade.

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b) Posicionar o suporte do macaco de carga, de maneira que a vertical que passa pela
ponta do macaco passe quanto mais perto possível do ponto em que se pretende efetuar
a penetração. Essa operação difere de acordo com o tipo do suporte do macaco a ser
utilizado, conforme o seguinte:

• Tipo leve

Efetuar o posicionamento com o suporte descarregado; nivelá-lo adequadamente e


carregá-lo com o material apropriado, procurando distribuí-lo de maneira mais simétrica
possível.

Renivelar se necessário. Conectar o anel dinamométrico e o pistão de penetração,


utilizando-se de seções de comprimentos apropriados. Assentar a sobrecarga padrão.

• Tipo pesado

Deslocar o veículo de maneira que o centro do suporte de transmissão de carga fique


sobre o ponto a ser ensaiado, utilizando o fio de prumo. Posicionar a prensa de ensaio
sobre o mesmo ponto, nivelando-o adequadamente. Assentar o macaco hidráulico sobre
a armação da prensa e levantar a parte traseira do veículo. Adaptar o anel
dinamométrico, o pistão de penetração e suas extensões e o dispositivo para a medida
da penetração do pistão referido na alínea 5c), tendo o cuidado de aplainar a superfície
contígua ao ponto a ensaiar e colocar a sobrecarga padrão.

c) Mover lentamente a manivela do macaco de carga até que o relógio comparador do


dinamômetro leia 0,01 mm. Ajustar o relógio comparador do dispositivo de medida da
penetração de maneira que ele marque zero.

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d) Ligar o dispositivo de controle de velocidade de penetração alínea 5i) e iniciar a


penetração girando, apropriadamente, a manivela do macaco de carga, de maneira que o
ponteiro do relógio comparador medidor da penetração se desloque paralelamente ao
ponteiro do dispositivo de controle da velocidade de penetração.

e) No relógio comparador do anel dinamométrico, efetuar as seguintes leituras indicando


as penetrações: (0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5 e 5,0 mm) na folha padrão da
Figura 6. Interromper a penetração quando a capacidade de trabalho do anel
dinamométrico for atingido, quando se prevê que isso possa ocorrer devem, ser
efetuadas leituras adicionais a 0,25; 0,75 e 1,25 mm.

f) Erguer o pistão e anotar a forma de eventuais trincas que surgirem. Prosseguir de


acordo com os itens 6.b) e subseqüentes a fim de se obter, nos casos de determinações
pouco profundas, pelo menos 4 medidas, em pontos afastados de no mínimo 10 cm um
do outro.

Recomenda-se, sempre que possível, determinar a densidade aparente seca de uma


porção da camada distante pelo menos 5 cm dos pontos em que foram efetuadas as
penetrações. Essa determinação envolve necessariamente retirada de amostra para
determinação do teor de umidade.

7. CÁLCULOS

a) Calcular as cargas em kN correspondentes às leituras do anel dinamométrico e plotar


os pontos correspondentes no gráfico, com as penetrações em abcissa e as cargas em
ordenada. Traçar por esses pontos a curva média correspondente.

b) Corrigir, se necessário, a curva obtida, de acordo com o seguinte:

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• Quando a curva apresentar um ponto de inflexão próximo à origem, traçar uma


tangente à curva nesse ponto, até que a mesma intercepte o eixo das abscissas. A curva
protegida será então formada por esta tangente até o ponto de inflexão e pelo trecho
original da curva depois desse ponto. Deslocar o zero das abcissas para intersecção
acima referida (vide Gráfico 5.a);

• Quando o trecho além da penetração de 2,00 mm for decrescente, indicando


ocorrência de cisalhamento na camada, corrigí-la prolongando-a com a mesma
tendência da curvatura a partir de um ponto pouco anterior àquele correspondente ao
valor máximo de carga (vide Gráfico 5.b).

c) Na curva referida na alínea 7b (primeiro item), ou, quando for o caso, na curva
corrigida segundo a alínea 7b (segundo item), determinar as cargas C.1 e C.2, em kN,
correspondentes às penetrações de 2,0 e 2,5 mm, respectivamente.

d) Calcular o Mini-CBR.1 e Mini-CBR.2 através das fórmulas seguintes:

onde:
C.1 e C.2 = valores das cargas obtidas na alínea 7c) acima; expressos em kN.
A etapa 7d) pode ser simplificada pela Figura 7.

e) Adotar o maior dos valores obtidos na alínea 7d) como o valor do Índice de Suporte
Mini-CBR.

f) Considerar o valor de Mini-CBR de campo, expresso em porcentagem, do local


escolhido, como a média das determinações executadas da cava ou do furo.

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8. RESULTADOS

Este método fornece o resultado seguinte:

• Índice de Suporte Mini-CBR, expresso em porcentagem, de uma determinação ou da


média de determinações efetuadas em torno de um ponto.

Sempre que possível, o valor do Índice de Suporte obtido deve ser acompanhado da
densidade aparente seca e do teor de umidade representativos do ponto ensaiado.

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