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Livro Eletrônico

Aula 05

Passo Estratégico de Direito Constitucional p/ TRT-RJ (TJAA) - AOCP

Professores: Equipe Túlio Lages, Tulio Lages, Murilo Soares

44554538818 - Gabriella Bueno


Passo EstratŽgico Ð AOCP/TRT RJ
Direito Constituciona p/ TJAA
Analista Tœlio Lages

Organiza•‹o pol’tico-administrativa:
compet•ncias da Uni‹o, Estados e Munic’pios
Territ—rios; interven•‹o federal e estadual.
Poder Executivo: atribui•›es e
responsabilidades do Presidente da Repœblica.
Dos Partidos Pol’ticos

Introdu•‹o ................................................................................1
An‡lise Estat’stica .....................................................................1
An‡lise das Quest›es ................................................................2
Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar............13
Question‡rio de Revis‹o...........................................................26
Anexo I Ð Lista de Quest›es ....................................................35
Refer•ncias Bibliogr‡ficas .......................................................40

Introdu•‹o

Ol‡!
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) ÒOrganiza•‹o pol’tico-
administrativa: compet•ncias da Uni‹o, Estados e Munic’pios
Territ—rios; interven•‹o federal e estadual.Ó, ÒPoder Executivo:
atribui•›es e responsabilidades do Presidente da Repœblica.Ó e
ÒDos Partidos Pol’ticosÓ
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o
primeiro assunto Ž de import‰ncia mŽdia. J‡ o segundo e o terceiro
assunto possui import‰ncia baixa a mŽdia.
Boa leitura!

An‡lise Estat’stica

Com base na an‡lise estat’stica das quest›es colhidas (por volta de 95),
temos o seguinte resultado para o(s) assunto(s) que ser‡(‹o) tratado(s)
neste relat—rio:

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% aproximado de cobran•a
em provas de n’vel mŽdio
Assunto
realizadas pela AOCP desde
2008

Organiza•‹o do Estado 4,2%


Poder Executivo 0,0%
Partidos Pol’ticos 0,0%
Tabela 1

Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das


provas da AOCP para cargos de n’vel superior, que o assunto:
a) ÒOrganiza•‹o do EstadoÓ possui import‰ncia mŽdia, j‡ que foi
cobrado em 4,2% das quest›es.
b) ÒPoder ExecutivoÓ possui import‰ncia baixa a mŽdia, j‡ que foi
cobrado em 0% das quest›es.
c) ÒPartidos Pol’ticosÓ possui import‰ncia baixa a mŽdia, j‡ que foi
cobrado em 0% das quest›es.
...
ƒ importante destacar que os percentuais de cobran•a, para cada tema,
podem variar bastante. Sendo assim, adotaremos a seguinte
classifica•‹o quanto ˆ import‰ncia dos assuntos:

% de cobran•a Import‰ncia do assunto

AtŽ 2,9% Baixa a MŽdia

De 3% a 6,9% MŽdia

De 7% a 9,9% MŽdia a Alta

10% ou mais Alta

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Analise das Quest›es

1.(AOCP/2012/TCE-PA/ACE Ð Sistemas) Analise as assertivas e


assinale a alternativa que aponta as corretas. ƒ vedado ˆ Uni‹o, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Munic’pios:
I. estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion‡-los, embara•ar-
lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
rela•›es de depend•ncia ou alian•a, ressalvada, na forma da lei, a
colabora•‹o de interesse pœblico.
II. recusar fŽ aos documentos pœblicos.
III. criar distin•›es entre brasileiros ou prefer•ncias entre si.
IV. cuidar da saœde e assist•ncia pœblica, da prote•‹o e garantia das
pessoas portadoras de defici•ncia.

a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.

GABARITO: ÒAÓ
Os itens I, II e III apresentam veda•›es ˆ Uni‹o, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Munic’pios, conforme o art. 19 da CF/1988:
Art. 19. ƒ vedado ˆ Uni‹o, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Munic’pios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion‡-los,
embara•ar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes rela•›es de depend•ncia ou alian•a,
ressalvada, na forma da lei, a colabora•‹o de interesse
pœblico;
II - recusar fŽ aos documentos pœblicos;
III - criar distin•›es entre brasileiros ou prefer•ncias entre
si.

O item IV n‹o apresenta veda•‹o aos entes da administra•‹o pœblica


direta. Ao contr‡rio, esse item diz respeito a compet•ncia comum
dessas entidades, nos termos do art. 23, inciso II, da CF/1988:
Art. 23. ƒ compet•ncia comum da Uni‹o, dos Estados, do

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Distrito Federal e dos Munic’pios:


(...)
II - cuidar da saœde e assist•ncia pœblica, da prote•‹o e
garantia das pessoas portadoras de defici•ncia;

2.(AOCP/2011/CM SALVADOR/Analista Legislativo) Preencha as


lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
A cria•‹o, a incorpora•‹o, a fus‹o e o desmembramento de Munic’pios,
far-se-‹o por lei estadual, dentro do per’odo determinado por (pela)
______, e depender‹o de consulta prŽvia, mediante ______, ˆs
popula•›es dos Munic’pios envolvidos, ap—s divulga•‹o das(os)______,
apresentados e publicados na forma da lei.
a) Constitui•‹o Federal / consulta / Planos de Orienta•›es de Gest‹o
b) Lei Org‰nica dos Munic’pios / pesquisa / A•›es EstratŽgicas
Continuadas e de Suporte
c) Lei Complementar Federal / plebiscito / Estudos de Viabilidade
Municipal
d) Constitui•‹o do Estado / exposi•‹o de motivos / Macroprocessos de
Planejamento e Organiza•‹o dos Munic’pios Brasileiros
e) Legisla•‹o Ordin‡ria Estadual / convoca•‹o / Princ’pios da
Revisibilidade das Estruturas dos Munic’pios do Estado

GABARITO: ÒCÓ
Para responder essa quest‹o, Ž necess‡rio o conhecimento a respeito
do que determina o art. 18, ¤ 4¼, da CF/1988:
Art. 18. (...)
¤ 4¼ A cria•‹o, a incorpora•‹o, a fus‹o e o desmembramento
de Munic’pios, far-se-‹o por lei estadual, dentro do per’odo
determinado por Lei Complementar Federal, e depender‹o de
consulta prŽvia, mediante plebiscito, ˆs popula•›es dos
Munic’pios envolvidos, ap—s divulga•‹o dos Estudos de
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da
lei.

Assim, Lei Complementar Federal deve determinar o per’odo para a


cria•‹o, a incorpora•‹o, a fus‹o e o desmembramento de Munic’pios,
sendo que essas modifica•›es dependem de plebiscito perante ˆs
popula•›es dos Munic’pios envolvidos, ap—s divulga•‹o dos Estudos de
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
A œnica assertiva que preenche as lacunas do enunciado com essas
informa•›es Ž a ÒCÓ.
3.(AOCP/2016/CM RB/Procurador) O Conselho de Defesa Nacional
Ž —rg‹o de consulta do Presidente da Repœblica nos assuntos
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relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado


democr‡tico.
Desse modo, s‹o alguns dos membros natos do referido Conselho:
a) o Vice-Presidente da Repœblica, o Presidente da C‰mara dos
Deputados, o Presidente do Senado Federal e os l’deres da maioria e
da minoria na C‰mara dos Deputados.
b) o Ministro da Justi•a, o ministro do Planejamento, o Ministro de
Estado de Defesa, o Ministro das Rela•›es Exteriores e Vice-Presidente
da Repœblica.
c) os l’deres da maioria e da minoria na C‰mara dos Deputados, os
l’deres da maioria e da minoria no Senado Federal, o Ministro da
Justi•a, o Ministro de Estado de Defesa e o Presidente da Repœblica.
d) os l’deres da maioria e da minoria na C‰mara dos Deputados, os
l’deres da maioria e da minoria no Senado Federal, o Ministro da
Fazenda, o Ministro das Rela•›es Exteriores e o Presidente do
Congresso Nacional.
e) o Presidente do Congresso Nacional, o Vice-Presidente da Repœblica,
O Ministro de Estado de Defesa, O Presidente do Supremo Tribunal
Federal e o Chefe das For•as Armadas.

GABARITO: ÒBÓ
Vejamos o teor do artigo 91, incisos I a VIII, da CF/1988:
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional Ž —rg‹o de consulta
do Presidente da Repœblica nos assuntos relacionados com a
soberania nacional e a defesa do Estado democr‡tico, e dele
participam como membros natos:
I - o Vice-Presidente da Repœblica;
II - o Presidente da C‰mara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - o Ministro da Justi•a;
V - o Ministro de Estado da Defesa;
VI - o Ministro das Rela•›es Exteriores;
VII - o Ministro do Planejamento.
VIII - os Comandantes da Marinha, do ExŽrcito e da
Aeron‡utica.

A assertiva ÒBÓ apresenta membros natos do Conselho de Defesa


Nacional, previstos nos incisos I, IV, V, VI e VII do artigo
supratranscrito.
A: errado. Os l’deres da maioria e da minoria na C‰mara dos

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Deputados n‹o comp›em o Conselho de Defesa Nacional, por aus•ncia


de previs‹o no art. 91 da CF/1988.
C: errado. Os l’deres da maioria e da minoria na C‰mara dos
Deputados e no Senado Federal n‹o comp›em o Conselho de Defesa
Nacional, por aus•ncia de previs‹o no art. 91 da CF/1988.
D: errado. Os l’deres da maioria e da minoria na C‰mara dos
Deputados e no Senado Federal e o Ministro da Fazenda n‹o comp›em
o Conselho de Defesa Nacional, por aus•ncia de previs‹o no art. 91 da
CF/1988.
Devemos observar que o Presidente do Congresso Nacional comp›e o
Conselho de Defesa Nacional, pois esse cargo Ž ocupado pelo
Presidente do Senado Federal, que, por sua vez, integra o —rg‹o
colegiado em comento.
E: errado. O Presidente do STF n‹o comp›e o Conselho de Defesa
Nacional, por aus•ncia de previs‹o no art. 91 da CF/1988.
AlŽm disso, a banca colocou Òchefe das For•as ArmadasÓ, mas na
verdade Ž ÒComandantes da Marinha, do ExŽrcito e da Aeron‡uticaÓ
(inciso VIII).
Por fim, devemos observar, novamente, que o Presidente do Congresso
Nacional comp›e o Conselho de Defesa Nacional, pois esse cargo Ž
ocupado pelo Presidente do Senado Federal, que, por sua vez, integra
o —rg‹o colegiado em comento.
4.(AOCP/2011/CM Salvador/Analista Legislativo) De acordo com
a Constitui•‹o Federal, os Ministros de Estado e os Secret‡rios
Estaduais e Municipais ser‹o remunerados
a) exclusivamente por subs’dio fixado em parcela œnica.
b) por sal‡rio, sem preju’zo de subs’dio adicional.
c) exclusivamente por sal‡rio, sendo vedado qualquer outro acrŽscimo
remunerat—rio.
d) por subs’dio, sem preju’zo das verbas de representa•‹o, adicionais e
abonos.
e) por sal‡rio ou por subs’dio, a critŽrio do chefe do Poder Executivo.

GABARITO: ÒAÓ
Assim disp›e o art. 39, ¤ 4¼, da CF/1988:
Art. 39. (...)
¤ 4¼ O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os
Ministros de Estado e os Secret‡rios Estaduais e Municipais
ser‹o remunerados exclusivamente por subs’dio fixado em

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parcela œnica, vedado o acrŽscimo de qualquer gratifica•‹o,


adicional, abono, pr•mio, verba de representa•‹o ou outra
espŽcie remunerat—ria, obedecido, em qualquer caso, o
disposto no art. 37, X e XI

De acordo com esse dispositivo, os Ministros de Estado e os Secret‡rios


estaduais e municipais ser‹o remunerados exclusivamente por subs’dio
fixado em parcela œnica.
B: errada. Os Ministros de Estado e os Secret‡rios estaduais e
municipais s‹o remunerados apenas por subs’dio, n‹o por subs’dio
adicional, sendo vedado, entre outros, o pagamento de sal‡rio.
C: errada. Os Ministros de Estado e os Secret‡rios estaduais e
municipais s‹o remunerados apenas por subs’dio, n‹o por sal‡rio.
D: errada. Os Ministros de Estado e os Secret‡rios estaduais e
municipais n‹o podem receber verbas de representa•‹o, adicionais e
abonos.
E: errada. Os Ministros de Estado e os Secret‡rios estaduais e
municipais s‹o remunerados apenas por subs’dio, n‹o havendo espa•o
para escolha, pelo chefe do Poder Executivo, da forma de remunera•‹o
desses cargos.

Em raz‹o da exiguidade de quest›es da AOCP, vejamos algumas


quest›es da FCC de n’vel semelhante:
5. (2016/TRT 20»/TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo). Monica e
Camila est‹o estudando para realizar a prova do concurso pœblico para
provimento do cargo de tŽcnico judici‡rio ‡rea administrativa do
Tribunal Regional do Trabalho da 20a Regi‹o. Ao estudarem a
Constitui•‹o Federal, verificam que a compet•ncia para legislar sobre
‡guas, energia, inform‡tica, telecomunica•›es e radiodifus‹o Ž
(A) comum da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios.
(B) privativa da Uni‹o.
(C) comum da Uni‹o, dos Estados e do Distrito Federal, apenas.
(D) concorrente entre a Uni‹o, os Estados e o Distrito Federal, apenas.
(E) concorrente entre a Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os
Munic’pios.

GABARITO: B
Vejamos o teor do art. 22, inciso I, da CF/1988:
Art. 22. Compete privativamente ˆ Uni‹o legislar sobre:
IV - ‡guas, energia, inform‡tica, telecomunica•›es e
radiodifus‹o;

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Logo, a compet•ncia para legislar sobre ‡guas, energia, inform‡tica,


telecomunica•›es e radiodifus‹o, consoante o dispositivo transcrito, Ž
privativa da Uni‹o.
6. (2015/TRE AP/TŽcnico Administrativo). A explora•‹o dos
servi•os de transporte rodovi‡rio interestadual e internacional de
passageiros e o estabelecimento e implanta•‹o pol’tica de educa•‹o
para a seguran•a do tr‰nsito s‹o, respectivamente, de compet•ncia
(A) comum da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios;
da Uni‹o, apenas, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o.
(B) da Uni‹o, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o; da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios.
(C) dos Estados, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o; da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios.
(D) da Uni‹o, diretamente apenas; dos Estados, do Distrito Federal e
dos Munic’pios, apenas.
(E) dos Estados, diretamente apenas; da Uni‹o, dos Estados e do
Distrito Federal, apenas.

GABARITO: B
Vejamos o que disp›em os arts. 21, inciso XII, al’nea ÒeÓ, e 23, inciso
XII, da CF/1988:
Art. 21. Compete ˆ Uni‹o:
XII - explorar, diretamente ou mediante autoriza•‹o,
concess‹o ou permiss‹o:
e) os servi•os de transporte rodovi‡rio interestadual e
internacional de passageiros;
Art. 23. ƒ compet•ncia comum da Uni‹o, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Munic’pios:
XII - estabelecer e implantar pol’tica de educa•‹o para a
seguran•a do tr‰nsito.

Logo, a explora•‹o dos servi•os de transporte rodovi‡rio interestadual


e internacional de passageiros Ž de compet•ncia da Uni‹o, que pode
faz•-lo diretamente ou indiretamente, mediante autoriza•‹o, concess‹o
ou permiss‹o.
Por outro lado, a implanta•‹o de pol’tica de educa•‹o para a seguran•a
do tr‰nsito Ž compet•ncia comum da Uni‹o, dos Estados, do DF e dos
Munic’pios.
7. (2015/TRE AP/TŽcnico Administrativo). T’cio Ž Presidente da
Repœblica e MŽvio o Vice-Presidente. Lair Ž Presidente do Senado

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Federal; Lauro Ž Presidente da C‰mara dos Deputados; JosŽ Ž


Presidente do Supremo Tribunal Federal. Em caso de impedimento de
T’cio e de MŽvio, ou vac‰ncia dos seus respectivos cargos, ser‹o
sucessivamente chamados ao exerc’cio da Presid•ncia:
(A) Lauro, JosŽ e Lair.
(B) JosŽ, Lair e Lauro.
(C) Lair, JosŽ e Lauro.
(D) Lauro, Lair e JosŽ.
(E) JosŽ, Lauro e Lair.

GABARITO: D
A Constitui•‹o Federal de 1988, no art. 80, estabelece a linha
sucess—ria, no caso de vac‰ncia dos cargos de Presidente e Vice-
Presidente da Repœblica, nos seguintes termos:
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-
Presidente, ou vac‰ncia dos respectivos cargos, ser‹o
sucessivamente chamados ao exerc’cio da Presid•ncia o
Presidente da C‰mara dos Deputados, o do Senado Federal e
o do Supremo Tribunal Federal.

Nesse contexto, ser‹o chamados ao exerc’cio da Presid•ncia da


Repœblica, sucessivamente, o Presidente da C‰mara dos Deputados
(Lauro), o Presidente do Senado Federal (Lair) e o Presidente do STF
(JosŽ).
8. (2015/TRE-SE/ TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo).
Considere as seguintes situa•›es, relativas ao exerc’cio da chefia do
Poder Executivo na esfera federal:
I. Renœncia do Presidente da Repœblica no in’cio do segundo ano de seu
mandato.
II. Viagem do Presidente da Repœblica ao exterior, por um per’odo de
dez dias consecutivos, no fim do terceiro ano de mandato, sem que
haja sido requerida autoriza•‹o prŽvia do Congresso Nacional.
III. Instaura•‹o, pelo Senado Federal, de processo para
responsabiliza•‹o do Presidente da Repœblica pelo suposto
cometimento de crime de responsabilidade.
IV. Recebimento de denœncia, pelo Supremo Tribunal Federal, para
responsabiliza•‹o do Presidente da Repœblica pelo suposto
cometimento de infra•‹o penal comum.
Ë luz da Constitui•‹o da Repœblica, o exerc’cio da Presid•ncia da
Repœblica caber‡ ao Vice-Presidente da Repœblica nas situa•›es

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retratadas em:
(A) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam elei•›es
diretas para preenchimento do cargo vago; II, na qualidade de
substituto, enquanto se organizam elei•›es indiretas para
preenchimento do cargo vago; III e IV, na qualidade de substituto,
enquanto perdurar o afastamento do Presidente da Repœblica, que n‹o
ser‡ superior a 180 dias.
(B) I, na qualidade de sucessor, atŽ o fim do mandato; II, na qualidade
de substituto, durante o per’odo da aus•ncia; III e IV, na qualidade de
substituto, enquanto perdurar o afastamento do Presidente da
Repœblica, que n‹o ser‡ superior a 180 dias.
(C) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam elei•›es
indiretas para preenchimento do cargo vago; II, na qualidade de
substituto, enquanto se organizam elei•›es diretas para preenchimento
do cargo vago; III e IV, na qualidade de sucessor, atŽ o fim do
mandato.
(D) I e II, na qualidade de sucessor, atŽ o fim do mandato; III e IV, na
qualidade de substituto, atŽ o tŽrmino dos julgamentos respectivos,
observado o prazo m‡ximo de 180 dias para a conclus‹o de ambos.
(E) I, na qualidade de substituto, atŽ o fim do mandato; II, na
qualidade de sucessor, durante o per’odo de aus•ncia; III, na
qualidade de substituto, atŽ o tŽrmino do julgamento respectivo,
observado o prazo m‡ximo de 180 dias para sua conclus‹o; IV, na
qualidade de substituto, enquanto perdurar o afastamento do
Presidente da Repœblica, que n‹o ser‡ superior a 180 dias.

GABARITO: B
Vejamos primeiro o que disp›em os artigos 79, caput, 83 e 86, ¤¤ 1¼ e
2¼, da CF/1988:
Art. 79. Substituir‡ o Presidente, no caso de impedimento, e
suceder-lhe-‡, no de vaga, o Vice-Presidente.
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da Repœblica n‹o
poder‹o, sem licen•a do Congresso Nacional, ausentar-se do
Pa’s por per’odo superior a quinze dias, sob pena de perda do
cargo.
Art. 86. Admitida a acusa•‹o contra o Presidente da
Repœblica, por dois ter•os da C‰mara dos Deputados, ser‡ ele
submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal,
nas infra•›es penais comuns, ou perante o Senado Federal,
nos crimes de responsabilidade.
¤ 1¼ O Presidente ficar‡ suspenso de suas fun•›es:
I - nas infra•›es penais comuns, se recebida a denœncia ou

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queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;


II - nos crimes de responsabilidade, ap—s a instaura•‹o do
processo pelo Senado Federal.
¤ 2¼ Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o
julgamento n‹o estiver conclu’do, cessar‡ o afastamento do
Presidente, sem preju’zo do regular prosseguimento do
processo.

I Ð No caso de renœncia do Presidente da Repœblica, o cargo ficar‡ vago


e ser‡ assumido pelo Vice-Presidente da Repœblica atŽ o fim do
mandato, sendo caso de sucess‹o.
II Ð O Presidente da Repœblica pode, sem licen•a do Congresso
Nacional, ausentar-se do Pa’s por per’odo de atŽ quinze dias. Nesse
caso, o Vice-Presidente da Repœblica o substituir‡ atŽ o retorno do
titular.
III Ð Ao ser instaurado o processo de impeachment, o Presidente da
Repœblica ser‡ afastado por 180 dias, sendo substitu’do, nesse per’odo,
pelo Vice-Presidente da Repœblica.
IV Ð No caso de recebimento de denœncia, pelo STF, para
responsabiliza•‹o do Presidente da Repœblica em crime comum,
tambŽm haver‡ o afastamento do titular do cargo por 180 dias,
cabendo ao Vice-Presidente o exerc’cio da Presid•ncia durante esse
mesmo per’odo, sendo caso de substitui•‹o.
Logo, a assertiva correta Ž a letra ÒbÓ.
A assertiva ÒaÓ est‡ errada Ð o item I Ž caso de sucess‹o, n‹o de
substitui•‹o, de modo que n‹o s‹o realizadas elei•›es, diretas ou
indiretas para o cargo. O item II n‹o apresenta hip—tese de futura
realiza•‹o de elei•›es, nem diretas nem indiretas, pois o novo pleito s—
acontece quando vagam os cargos de Presidente e de Vice-Presidente
da Repœblica.
A assertiva ÒcÓ est‡ errada Ð o item I Ž caso de sucess‹o (definitiva),
n‹o de substitui•‹o (tempor‡ria), n‹o sendo realizadas elei•›es porque
apenas o cargo de Presidente ficou vago. O item II n‹o revela hip—tese
de elei•›es, diretas ou indiretas, porque a substitui•‹o Ž tempor‡ria,
n‹o definitiva. Os itens III e IV est‹o errados porque o Vice-Presidente
ocupar‡ o cargo na qualidade de substituto, portanto,
temporariamente, apenas atŽ o fim do prazo de afastamento de 180
dias.
A assertiva ÒdÓ est‡ errada Ð o item II Ž caso de substitui•‹o, apenas
atŽ o retorno do titular do cargo, n‹o de sucess‹o.
A assertiva ÒeÓ est‡ errada Ð o item I Ž caso de sucess‹o, n‹o de
substitui•‹o. O item II, ao contr‡rio, Ž hip—tese de substitui•‹o
tempor‡ria, apenas atŽ o tŽrmino da viagem do Presidente da

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Repœblica.
9. (2017/TRT24/ TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo). A
Constitui•‹o Federal assegura aos Partidos Pol’ticos
a) recursos do fundo partid‡rio limitado a cinco vezes a participa•‹o do
partido pol’tico no Congresso Nacional, bem como o acesso oneroso ao
r‡dio e ˆ televis‹o.
b) autonomia para definir sua estrutura interna, organiza•‹o e
funcionamento e para adotar os critŽrios de escolha e o regime de suas
coliga•›es eleitorais, com obrigatoriedade de vincula•‹o entre as
candidaturas em ‰mbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
c) autonomia para cria•‹o de partidos pol’ticos, sendo que ap—s
adquirirem personalidade jur’dica, na forma da lei civil, registrar‹o seus
estatutos no Supremo Tribunal Federal.
d) autonomia para cria•‹o de partidos pol’ticos, sendo que ap—s
adquirirem personalidade jur’dica, na forma da lei civil, registrar‹o seus
estatutos no Congresso Nacional.
e) a livre cria•‹o, fus‹o, incorpora•‹o e extin•‹o de partidos pol’ticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democr‡tico, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana,
observados preceitos constitucionais, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partid‡ria.

GABARITO: E
Vejamos o teor do art. 17 da CF:
Art. 17. ƒ livre a cria•‹o, fus‹o, incorpora•‹o e extin•‹o de
partidos pol’ticos, resguardados a soberania nacional, o
regime democr‡tico, o pluripartidarismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes
preceitos: Regulamento
I - car‡ter nacional;
II - proibi•‹o de recebimento de recursos financeiros de
entidade ou governo estrangeiros ou de subordina•‹o a
estes;
III - presta•‹o de contas ˆ Justi•a Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
¤ 1¼ ƒ assegurada aos partidos pol’ticos autonomia para
definir sua estrutura interna, organiza•‹o e funcionamento e
para adotar os critŽrios de escolha e o regime de suas
coliga•›es eleitorais, sem obrigatoriedade de vincula•‹o
entre as candidaturas em ‰mbito nacional, estadual, distrital
ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partid‡ria.

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¤ 2¼ Os partidos pol’ticos, ap—s adquirirem personalidade


jur’dica, na forma da lei civil, registrar‹o seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral.
¤ 3¼ Os partidos pol’ticos t•m direito a recursos do fundo
partid‡rio e acesso gratuito ao r‡dio e ˆ televis‹o, na forma
da lei.
¤ 4¼ ƒ vedada a utiliza•‹o pelos partidos pol’ticos de
organiza•‹o paramilitar.

Assim:
A assertiva ÒaÓ est‡ errada: o ¤ 3¼ n‹o estabelece a limita•‹o
mencionada, alŽm de garantir acesso gratuito (e n‹o oneroso) ao r‡dio
e ˆ televis‹o.
A assertiva ÒbÓ est‡ errada: o ¤ 1¼ n‹o obriga a vincula•‹o entre as
candidaturas em ‰mbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
As assertivas ÒcÓ e ÒdÓ est‹o erradas: registrar‹o seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral (e n‹o STF), conforme ¤ 2¼.
A assertiva ÒeÓ est‡ correta, conforme caput e ¤ 1¼.

Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar

Organiza•‹o do Estado

1.! Conceito de Estado;


2.! Elementos constitutivos do Estado;
3.! Formas de Estado;
4.! Caracter’sticas e classifica•‹o das federa•›es;
Ler os arts. 20 a 31 da CF, tendo em mente os seguintes pontos:
5.! Reparti•‹o de compet•ncias:
5.1.! Atentar para o princ’pio utilizado pelo constituinte para
repartir as compet•ncias entre os entes federativos:
princ’pio da predomin‰ncia do interesse (matŽrias de
interesse predominantemente geral cabem ˆ Uni‹o;
interesse regional, aos Estados; interesse local, aos
Munic’pios).
5.2.! Observar as duas tŽcnicas utilizadas pelo constituinte para

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repartir as compet•ncias entre os entes federativos:


reparti•‹o horizontal (cada ente da federa•‹o atua em
matŽrias/‡reas espec’ficas) e reparti•‹o vertical (os entes
federados atuam em conjunto, de forma coordenada).
5.3.! CF, art. 21 (compet•ncias exclusivas da Uni‹o) Ð observar:
5.3.1.! que s‹o compet•ncias de natureza administrativa (ou
material), relacionadas ˆ presta•‹o de servi•os pœblicos.
5.3.2.! que tais compet•ncias s‹o indeleg‡veis (inclusive os
demais entes n‹o podem atuar mesmo se a Uni‹o for
omissa).
5.3.3.! que inciso I confere ˆ Uni‹o a prerrogativa de representar
o Brasil no plano internacional.
5.3.4.! que os incisos II a IV dizem respeito ˆ defesa nacional.
5.3.5.! que o inciso V trata de elementos de estabiliza•‹o
constitucional.
5.3.6.! que a explora•‹o dos servi•os de telecomunica•›es pode
ser realizada diretamente pela Uni‹o, ou mediante
autoriza•‹o, concess‹o ou permiss‹o (inciso XI).
Observar que o dispositivo prev• a cria•‹o de um —rg‹o
regulador por lei (que atualmente Ž a Anatel).
5.3.7.! que a explora•‹o dos servi•os previstos no inciso XII
pode ser realizada diretamente pela Uni‹o, ou mediante
autoriza•‹o, concess‹o ou permiss‹o. Atentar que a
al’nea ÒdÓ fala em servi•os que transponham fronteiras
ÒnacionaisÓ (e n‹o ÒestaduaisÓ ou ÒmunicipaisÓ), ou que
transponham os limites de ÒEstadoÓ ou ÒTerrit—rioÓ (e n‹o
ÒMunic’pio). AlŽm disso, atentar que a al’nea ÒeÓ fala em
transporte rodovi‡rio ÒinterestadualÓ e ÒinternacionalÓ (e
n‹o ÒintermunicipalÓ, que Ž de compet•ncia dos Estados,
nem ÒmunicipalÓ, que Ž de compet•ncia dos Munic’pios).
5.3.8.! os —rg‹os e servi•os do DF organizados e mantidos pela
Uni‹o previstos no inciso XIII e XIV (o DF tem autonomia
parcialmente tutelada pela Uni‹o). CUIDADO Ð a
defensoria pœblica do DF Ž organizada e mantida pelo
pr—prio DF desde a EC 69/2012!
5.3.9.! que a compet•ncia para a concess‹o de anistia para
crimes Ž compet•ncia da Uni‹o (inciso XVII), mas
concess‹o de anistia para infra•›es administrativas de

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servidores pœblicos estaduais Ž compet•ncia dos Estados.


5.3.10.! que a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e
reprocessamento, a industrializa•‹o e o comŽrcio de
minŽrios nucleares e seus derivados Ž realizada pela
Uni‹o sob o regime de monop—lio estatal (inciso XXIII).
Isso n‹o impede, por outro lado, que seja conferida
permiss‹o para a comercializa•‹o e a utiliza•‹o de
radiois—topos para a pesquisa e usos mŽdicos, agr’colas e
industriais (al’nea ÒbÓ), bem como para produ•‹o,
comercializa•‹o e utiliza•‹o de radiois—topos de meia-
vida igual ou inferior a duas horas Ð grave este nœmero
(al’nea ÒcÓ). Destacamos, ainda, que a responsabilidade
civil por danos nucleares independe da exist•ncia de
culpa (al’nea ÒdÓ).
5.4.! CF, art. 22 (compet•ncias privativas da Uni‹o) Ð atentar:
5.4.1.! que s‹o compet•ncias de natureza legislativa.
5.4.2.! que s‹o compet•ncias deleg‡veis apenas aos Estados-
membros (e DF), mediante Lei Complementar, e apenas
sobre quest›es espec’ficas das matŽrias relacionadas no
artigo (par‡grafo œnico). AlŽm disso, Ž importante
destacar que eventual delega•‹o legislativa dever‡
abranger todos os Estados-membros e o DF, e que a
Uni‹o poder‡ retomar a compet•ncia delegada a qualquer
momento (n‹o h‡ renœncia de compet•ncia por parte da
Uni‹o).
5.4.3.! para n‹o confundir a compet•ncia privativa da Uni‹o para
legislar sobre direito processual (inciso I) com a
compet•ncia dos concorrente da Uni‹o, Estados e DF
para legislar sobre procedimentos em matŽria processual
(art. 24, inciso XI).
5.4.4.! para n‹o confundir a compet•ncia privativa da Uni‹o para
legislar sobre tr‰nsito e transporte (inciso XI) com a
compet•ncia dos comum da Uni‹o, Estados, DF e
Munic’pios para estabelecer e implantar pol’tica de
educa•‹o para a seguran•a do tr‰nsito (art. 23, inciso
XII).
5.4.5.! para n‹o confundir a compet•ncia privativa da Uni‹o para
legislar sobre seguridade social (inciso XXIII) com a
compet•ncia dos concorrente da Uni‹o, Estados e DF

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para legislar sobre previd•ncia social (art. 24, inciso XII).


5.4.6.! para n‹o confundir a compet•ncia privativa da Uni‹o para
legislar sobre diretrizes e bases da educa•‹o nacional
(inciso XXIV) com a compet•ncia dos concorrente da
Uni‹o, Estados e DF para legislar sobre educa•‹o (art.
24, inciso IX).
5.4.7.! que a edi•‹o de normas gerais de licita•‹o e contrata•‹o
Ž uma compet•ncia privativa da Uni‹o (inciso XXVII), o
que n‹o impede que normas espec’ficas sobre tais temas
sejam editadas pelos Estados, sendo desnecess‡ria a
delega•‹o da Uni‹o por lei complementar.
5.4.8.! para os seguinte precedentes importantes:
5.4.8.1.! Òƒ inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou
distrital que disponha sobre sistemas de cons—rcios e
sorteios, inclusive bingos e loteriasÓ 1 . [isso porque Ž
compet•ncia privativa da Uni‹o legislar sobre sistemas
de cons—rcios e sorteios Ð CF, art. 22, XX]
5.4.8.2.! ÒA defini•‹o dos crimes de responsabilidade e o
estabelecimento das respectivas normas de processo e
julgamento s‹o da compet•ncia legislativa privativa da
Uni‹oÓ2. [isso porque Ž compet•ncia privativa da Uni‹o
legislar sobre direito penal Ð CF, art. 22, I]
5.4.8.3.! ÒCompete privativamente ˆ Uni‹o legislar sobre
vencimentos dos membros das pol’cias civil e militar e do
corpo de bombeiros militar do Distrito FederalÓ3.

5.5.! CF, art. 23 (compet•ncia comum) Ð atentar:


5.5.1.! que na compet•ncia comum, todos os entes atuam de
forma paralela, em pŽ de igualdade, de forma cumulativa
Ð n‹o existe subordina•‹o na atua•‹o dos diferentes
entes.
5.5.2.! que s‹o compet•ncias de natureza administrativa
(material).
5.5.3.! que as matŽrias tratadas no artigo possuem natureza
difusa, de interesse de toda a coletividade.
5.5.4.! para a possibilidade de que leis complementares fixem
normas de coopera•‹o entre os entes federativos
(par‡grafo œnico).

1
STF Ð Sœmula Vinculante 2.
2
STF Ð Sœmula Vinculante 46.
3
STF Ð Sœmula Vinculante 39.

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5.6.! CF, art. 24 (compet•ncia legislativa concorrente) Ð


observar:
5.6.1.! que se trata de uma reparti•‹o vertical de compet•ncias
e que h‡ uma rela•‹o de subordina•‹o entre a atua•‹o
da Uni‹o na edi•‹o de normas gerais e a dos estados e
DF na complementa•‹o mediante normas espec’ficas,
sendo que estas n‹o podem contrariar aquelas (embora a
atua•‹o dos estados-membros e DF n‹o seja dependente
da expedi•‹o das normas gerais pela Uni‹o)4.
5.6.2.! que os Munic’pios n‹o possuem compet•ncia concorrente!
5.6.3.! que a Uni‹o deve limitar-se a fixar normas gerais sobre
as matŽrias listadas no artigo (¤ 1¼).
5.6.4.! que aos Estados e DF compete suplementar a legisla•‹o
federal sobre normas gerais (¤ 2¼). ƒ a chamada
Òcompet•ncia suplementar complementarÓ dos Estados-
membros e do DF.
5.6.5.! que se a Uni‹o for omissa em fixar as normas gerais,
caber‡ aos Estados e DF a compet•ncia legislativa plena
(ou seja, poder‡ editar normas gerais tambŽm), para
atender a suas peculiaridades (¤ 3¼). ƒ a chamada
Òcompet•ncia suplementar supletivaÓ dos Estados-
membros e do DF.
5.6.6.! que caso a Uni‹o venha a editar a lei sobre normas
gerais, haver‡ suspens‹o da efic‡cia (ou seja, a lei
permanece no ordenamento jur’dico, s— que n‹o produz
efeitos. N‹o se confunde, portanto, com a revoga•‹o, em
que a norma revogada Ž retirada do ordenamento
jur’dico) da lei estadual, mas somente naquilo que lhe for
contr‡ria (¤ 4¼).
5.7.! CF, art. 25, ¤ 1¼ (compet•ncia dos Estados) Ð observar:
5.7.1.! que se trata de compet•ncia remanescente (ou residual)
Ð ou seja, as compet•ncias dos Estados-membros s‹o
indefinidas (enquanto as da Uni‹o s‹o taxativamente
listadas), o que lhes garante a maior parte das
compet•ncias.
5.7.2.! que h‡ algumas compet•ncias dos Estados-membros
expressamente enumeradas na CF (o que foge da regra

4
Paulo, 2017, p. 343.

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da compet•ncia residual): art. 25, ¤¤ 2¼ e 3¼, art. 125


(dispositivos mais importantes). Observar que o ¤ 2¼ do
art. 25 n‹o fala nem em permiss‹o e nem em
autoriza•‹o, mas apenas em Òconcess‹oÓ, ao contr‡rio do
previsto para os servi•os deleg‡veis de titularidade da
Uni‹o previstos nos incisos XI e XII do art. 21 da CF, que
podem ser delegados pelas tr•s formas.
5.7.3.! que em matŽria de impostos, a compet•ncia residual Ž da
Uni‹o (e n‹o dos Estados) Ð cabe a esta instituir os
impostos residuais, por meio de lei complementar
(compet•ncia residual tribut‡ria Ð CF, art. 154, I).
5.8.! CF, art. 32, ¤ 1¼ (compet•ncia do DF) Ð atentar:
5.8.1.! que a CF atribui ao DF as compet•ncias legislativas
atribu’das aos estados-membros e aos munic’pios
(lembrar que n‹o h‡ munic’pios no DF Ð CF, art. 32,
caput). Entretanto, h‡ compet•ncias estaduais n‹o
conferidas ao DF: organizar e manter seu Poder
Judici‡rio, MinistŽrio Pœblico, pol’cias civil e militar e
corpo de bombeiros militar Ð no DF isso Ž compet•ncia da
Uni‹o (CF, art. 21, XII e XIV), cabendo a lei federal
dispor sobrea utiliza•‹o, pelo Governo do DF, das pol’cias
civil e militar e do corpo de bombeiros militar (art. 32, ¤
4¼).
5.9.! CF, art. 30 (compet•ncia dos Munic’pios) Ð observar:
5.9.1.! que o rol do artigo prev• tanto compet•ncias
administrativas (materiais) como legislativas.
5.9.2.! que a compet•ncia legislativa dos Munic’pios pode ser
dividida em exclusiva (inciso I Ð legislar sobre assuntos
de interesse local) e suplementar (inciso II).
5.9.3.! que no inciso V, n‹o h‡ men•‹o ˆ autoriza•‹o, mas
apenas ˆ concess‹o e permiss‹o, ao contr‡rio do previsto
para os servi•os deleg‡veis de titularidade da Uni‹o
previstos nos incisos XI e XII do art. 21 da CF, que
podem ser delegados pelas tr•s formas.
5.9.4.! os seguintes precedentes importantes:
5.9.4.1.! Òƒ competente o Munic’pio para fixar o hor‡rio de
funcionamento de estabelecimento comercialÓ.5

5
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5.9.4.2.! ÒOfende o princ’pio da livre concorr•ncia lei municipal que


impede a instala•‹o de estabelecimentos comerciais do
mesmo ramo em determinada ‡reaÓ6.

6.! CF, arts. 25 a 27 (Estados-membros) Ð atentar:


6.1.! que na sua capacidade de auto-organiza•‹o e
autolegisla•‹o, os Estados devem observar os princ’pios da
CF (caput). Tais princ’pios s‹o os princ’pios constitucionais
sens’veis (CF, art. 34, VII), os princ’pios constitucionais
extens’veis (espalhados pela CF, ex: art. 1¼, I a V; art. 3¼, I
a IV e art. 4¼, I a X) e os princ’pios constitucionais
estabelecidos (tambŽm espalhados pela CF, ex: arts. 27;
28, 37, I a XXI, ¤¤ 1¼da 6¼; 39 a 41).
6.2.! que o Poder Legislativo estadual Ž unicameral (Assembleia
Legislativa).
6.3.! que os deputados estaduais s‹o eleitos para um mandato
de quatro anos, pelo sistema proporcional (art. 27, ¤ 1¼).
Por outro lado, o Governador e Vice-Governador s‹o
tambŽm eleitos para um mandato de quatro anos, mas pelo
sistema majorit‡rio (art. 28, caput).
6.4.! para a regra do caput do art. 27, que define a quantidade
de deputados estaduais que compor‹o a Assembleia
Legislativa: ser‡ o triplo do nœmero de deputados federais
do Estado que comp›em a C‰mara dos Deputados.
Entretanto, se o nœmero de deputados federais do Estado
for maior que 12, a quantidade de deputados estaduais ser‡
36 + n, onde ÒnÓ Ž o nœmero de deputados federais acima
de 12.
6.5.! para a possibilidade de iniciativa popular no processo
legislativo estadual (art. 27, ¤ 4¼).
6.6.! que a Assembleia Legislativa possui a iniciativa de lei para
fixar tanto os subs’dios dos Deputados Estaduais (art. 27, ¤
2¼) como os do Governador, do Vice-Governador e dos
Secret‡rios de Estado (art. 28, ¤ 2¼). Veja que h‡ um teto
para o subs’dio dos Deputados Estaduais, que Ž de 75%
daquele estabelecido, em espŽcie, para os Deputados
Federais (art. 27, ¤ 2¼). Observe, por fim, que o subs’dio
dos Vereadores tambŽm Ž submetido a um teto, s— que n‹o
Ž fixo, variando em fun•‹o do tamanho da popula•‹o do

6
STF Ð Sœmula Vinculante 49.

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Munic’pio, sendo fixado em raz‹o do subs’dio do Deputado


Estadual (art. 29, VI).
6.7.! que cabe aos Estados, ainda, organizar sua Justi•a (art.
125, caput), devendo a compet•ncia dos tribunais ser
definida na Constitui•‹o estadual, sendo a lei de
organiza•‹o judici‡ria de iniciativa do Tribunal de Justi•a
(art. 125, ¤ 1¼). AlŽm disso, a lei estadual poder‡ criar,
mediante proposta do Tribunal de Justi•a, a Justi•a Militar
Estadual (art. 125, ¤ 3¼).
6.8.! para a possibilidade de cria•‹o de regi›es metropolitanas,
aglomera•›es urbanas e microrregi›es, mediante lei
complementar (art.25,4 ¤ 3¼).

7.! CF, art. 32 (Distrito Federal) Ð observar:


7.1.! para os requisitos de aprova•‹o da Lei Org‰nica do DF:
aprova•‹o por dois 2/3 da C‰mara Legislativa, vota•‹o em
dois turnos com interst’cio m’nimo de dez dias (caput). Veja
que Ž o mesmo procedimento para a aprova•‹o da Lei
Org‰nica do Munic’pio (CF, art. 29, caput).
7.2.! que a Lei Org‰nica do DF dever‡ atender aos princ’pios
estabelecidos na CF (caput).
7.3.! que Ž vedada a divis‹o do DF em Munic’pios (caput).
7.4.! que o Governador e Vice-Governador do DF, assim como os
dos Estados-membros, s‹o eleitos para mandato de 4 anos,
pelo sistema majorit‡rio (¤ 2¼).
7.5.! que os deputados distritais, assim como os estaduais, s‹o
eleitos para um mandato de quatro anos, pelo sistema
proporcional (¤ 3¼).
8.! CF, arts. 29 a 31 (Munic’pios) Ð atentar:
8.1.! para os requisitos de aprova•‹o da Lei Org‰nica do
Munic’pio: aprova•‹o por dois 2/3 da C‰mara Municipal,
vota•‹o em dois turnos com interst’cio m’nimo de dez dias
(art. 29, caput). Veja que Ž o mesmo procedimento para a
aprova•‹o da Lei Org‰nica do DF (CF, art. 32, caput). H‡,
no entanto, um detalhe: a Lei Org‰nica do DF dever‡ ser
promulgada atendidos os princ’pios estabelecidos na CF. Por
outro lado, a Lei Org‰nica do Munic’pio, ser‡ promulgada,
alŽm de atendidos os princ’pios da CF, os estabelecidos
tambŽm na Constitui•‹o do respectivo Estado, bem como os

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preceitos fixados no art. 29.


8.2.! que o Prefeito e Vice-Prefeito s‹o eleitos para um mandato
de quatro anos (art. 29, I), pelo sistema majorit‡rio de 2
turnos para os Munic’pios com mais de 200.000 eleitores, e
de 1 turno para aqueles com menos de 200.000 eleitores
(art. 29, II)
8.3.! que nœmero de Vereadores Ž escalonado em fun•‹o do
nœmero de habitantes do Munic’pio (CF, art. 29, IV).
Perceba que esse nœmero aumenta sempre de 2 em 2,
partindo de 9 e finalizando em 55.
8.4.! que a C‰mara Municipal possui a iniciativa de lei para fixar
b
tanto os subs’dios dos Vereadores (art. 29, VI) como os do
Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secret‡rios Municipais (art.
29, V).
8.5.! que o subs’dio dos Vereadores Ž fixado em cada legislatura
para a subsequente (art. 29, VI).
8.6.! que h‡ um teto para o subs’dio dos Vereadores, vari‡vel em
fun•‹o do tamanho da popula•‹o do Munic’pio, sendo fixado
em raz‹o do subs’dio do Deputado Estadual (art. 29, VI).
Observe, por fim, que o subs’dio dos Deputados Estaduais
tambŽm Ž submetido a um teto, s— que Ž fixo,
correspondendo a 75% daquele estabelecido, em espŽcie,
para os Deputados Federais (art. 27, ¤ 2¼).
8.7.! que h‡, ainda, um teto geral para despesa com a
remunera•‹o dos Vereadores: 5% da receita do Munic’pio
(art. 29, VII)
8.8.! que h‡, ainda, um teto geral para a despesa do Poder
Legislativo Municipal que varia em fun•‹o do tamanho da
popula•‹o do Munic’pio (art. 29-A, incisos I a VI).
8.9.! que h‡, ainda, um teto para os gastos da C‰mara Municipal
com folha de pagamento: 70% de sua receita (art. 29-A, ¤
1¼). AlŽm disso, Ž importante destacar que se o Presidente
da C‰mara Municipal desrespeitar essa regra, cometer‡
crime de responsabilidade (art. 29-A, ¤ 3¼).
8.10.! que a compet•ncia do Tribunal de Justi•a para julgar
prefeitos (art. 29, X) se limita aos crimes (infra•›es penais
comuns) de compet•ncia da justi•a comum estadual,

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cabendo ao respectivo tribunal de segundo grau a


compet•ncia origin‡ria dos demais casos 7 , cumprindo
destacar que nas a•›es de natureza c’vel, a compet•ncia Ž
da primeira inst‰ncia (a•›es populares, a•›es civis pœblica
e demais a•›es de natureza c’vel, alŽm do caso de
improbidade administrativa).
8.11.! que a compet•ncia do Tribunal de Justi•a para julgar
prefeitos (art. 29, X) abrange os crimes dolosos contra a
vida, afastando, assim, a compet•ncia do Tribunal do Jœri.
8.12.! que no que tange aos crimes de responsabilidade
cometidos pelo Prefeito, compete ˆ C‰mara Municipal
c
julg‡-los quando pr—prios e, ao Tribunal de Justi•a, quando
impr—prios.
8.13.! para os crimes de responsabilidade do Prefeito Municipal
elencados no ¤ 2¼ do art. 29-A.
8.14.! que a autonomia municipal Ž um princ’pio constitucional
sens’vel (art. 34, VII, ÒcÓ).
8.15.! que n‹o h‡ Poder Judici‡rio no Munic’pio.
Poder Executivo
1.! Fun•›es t’picas e at’picas.
2.! Diferen•a entre presidencialismo e parlamentarismo.
3.! Requisitos constitucionais para que um indiv’duo possa ocupar o
cargo de Presidente da Repœblica:
3.1.! ser brasileiro nato (CF, art. 12, ¤ 3¼).
3.2.! demais requisitos da CF, art. 14, ¤¤ 3¼ a 9¼, com destaque
para a idade m’nima de 35 anos (CF, art. 14, ¤ 3¼, VI, ÒaÓ).
Fazer a leitura da CF, arts. 84 a 86, com •nfase nos pontos a seguir:
4.! CF, art. 84 (atribui•›es do Presidente da Repœblica) Ð observar:
4.1.! que o rol do art. 84 Ž n‹o-exaustivo, cabendo ao Presidente
da Repœblica outras atribui•›es previstas em outros
dispositivos constitucionais.
4.2.! que as atribui•›es previstas nos incisos I, II, IV, VI, XII, XV,
XVII, XVIII e XXV dizem respeito ˆ compet•ncia do Presidente
da Repœblica de exercer a dire•‹o da Administra•‹o Federal.
4.3.! que as atribui•›es previstas nos incisos III, IV, V, XI, XXIV,
7
STF Ð Sœmula 702.

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XXIII e XXVI dizem respeito ˆ compet•ncia do Presidente da


Repœblica de manter rela•‹o com o Congresso Nacional e
atuar no processo legislativo.
4.4.! que as atribui•›es previstas nos incisos VII, VIII, XIX, XX, XXI
e XXII dizem respeito ˆ compet•ncia do Presidente da
Repœblica, como Chefe de Estado, de representar o Brasil em
suas rela•›es internacionais.
4.5.! que as atribui•›es previstas nos incisos III, IV, V, XI, XXIV,
XXIII e XXVI dizem respeito ˆ compet•ncia do Presidente da
Repœblica de manter rela•‹o com o Congresso Nacional e
atuar no processo legislativo.
6
4.6.! que as atribui•›es previstas nos incisos IX, X e XIII dizem
respeito ˆ compet•ncia do Presidente da Repœblica
relacionadas ˆ seguran•a interna, preserva•‹o da ordem
institucional e da harmonia das rela•›es federativas.
4.7.! que as atribui•›es previstas nos incisos XIV e XVI dizem
respeito ˆ compet•ncia do Presidente da Repœblica de nomear
importantes autoridades da Repœblica, como os ministros do
STF e dos Tribunais Superiores.
4.8.! as compet•ncias deleg‡veis do Presidente da Repœblica,
conforme par‡grafo œnico Ð MUITA ATEN‚ÌO, ESTE ƒ UM DOS
PONTOS MAIS COBRADOS DO ASSUNTO! Memorize quais s‹o
as compet•ncias deleg‡veis e a quem elas podem ser
delegadas. Cuidado com a compet•ncia deleg‡vel prevista no
inciso XXV: s— Ž deleg‡vel o provimento (ou desprovimento)
de cargos pœblicos federais, mas a extin•‹o n‹o Ž poss’vel Ð
veja que o par‡grafo œnico fala em Òprimeira parteÓ do inciso
XXV.
5.! CF, arts. 85 e 86 (responsabilidade do Presidente da Repœblica) Ð
observar:
5.1.! que o rol do art. 85, que elenca atos que ser‹o considerados
crimes de responsabilidade, Ž exemplificativo Ð veja que o
caput fala em ÒespecialmenteÓ, dando margem que outros
crimes sejam previstos, desde que se tratem de atos que
atentem contra a Constitui•‹o, conforme exige o pr—prio
caput.
5.2.! que o Presidente n‹o possui imunidade material (ou seja,
pode ser responsabilizado por suas palavras e opini›es), mas
possui imunidades formais (prerrogativas processuais), quais

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sejam: a) n‹o pode ser responsabilizado penalmente (civil e


administrativamente, pode!) por atos estranhos ao exerc’cio
da fun•‹o, na vig•ncia do mandato (art. 86, ¤ 4¼); b) n‹o
pode ser preso cautelarmente (art. 86, ¤ 3¼); e c) s— pode ser
processado e julgado caso haja autoriza•‹o da C‰mara dos
Deputados (art. 86, caput) Ð esta œltima Ž a œnica das tr•s
imunidades que podem ser estendidas aos Governadores, pela
Constitui•‹o Estadual.
5.3.! que uma lei especial realizar‡ a defini•‹o dos crimes de
responsabilidade, bem como estabelecer‡ as normas de
processos e julgamento (par‡grafo œnico). A edi•‹o dessa lei
especial, prevendo os crimes de responsabilidade (inclusive
para as esferas estadual, distrital e municipal), Ž de
compet•ncia da Uni‹o, que possui a compet•ncia para legislar
sobre direito penal (CF, art. 22, I). Inclusive, sobre o assunto,
o STF editou a sœmula vinculante 46:
ÒA defini•‹o dos crimes de responsabilidade e o
estabelecimento das respectivas normas de processo e
julgamento s‹o da compet•ncia legislativa privativa da
Uni‹oÓ.

5.4.! o procedimento de julgamento do Presidente da Repœblica nos


crimes comuns:
1¼ - a C‰mara dos Deputados dever‡ realizar ju’zo de
admissibilidade da acusa•‹o contra o Presidente da Repœblica.
A acusa•‹o ser‡ considerada admitida caso haja voto de dois
ter•os dos deputados federais (art. 86, caput).
2¼ - se a C‰mara admitir a acusa•‹o, o STF far‡ o ju’zo
quanto ao recebimento da denœncia ou queixa-crime (art. 86,
¤ 1¼, I).
3¼ - se o STF receber a denœncia ou queixa-crime, o
Presidente da Repœblica Ž automaticamente suspenso de suas
fun•›es (art. 86, ¤ 1¼, I), s— retornando ˆ Presid•ncia caso
seja absolvido no julgamento ou se decorrido o prazo se 180
dias e o julgamento n‹o estiver conclu’do, sem preju’zo do
regular prosseguimento do processo (art. 86, ¤ 2¼).
4¼ - o STF efetua o julgamento. Se houver condena•‹o, os
direitos pol’ticos do Presidente da Repœblica s‹o suspensos
(art. 15, III) e, consequentemente, ele perde o mandato, sem
preju’zo das san•›es penais cab’veis.
5.5.! o procedimento de julgamento do Presidente da Repœblica nos

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crimes de responsabilidade:
1¼ - a C‰mara dos Deputados dever‡ realizar ju’zo de
admissibilidade da acusa•‹o contra o Presidente da Repœblica.
A acusa•‹o ser‡ considerada admitida caso haja voto de dois
ter•os dos deputados federais (art. 86, caput).
2¼ - se a C‰mara admitir a acusa•‹o, o Senado far‡ o ju’zo
quanto ˆ instaura•‹o do processo (art. 86, ¤ 1¼, II). O
processo ser‡ instaurado caso haja voto da maioria simples da
Casa8.
3¼ - se o Senado instaurar o processo, o Presidente da
Repœblica Ž automaticamente suspenso de suas fun•›es (art.
86, ¤ 1¼, II), s— retornando ˆ Presid•ncia caso seja absolvido
no julgamento ou se decorrido o prazo se 180 dias e o
julgamento n‹o estiver conclu’do, sem preju’zo do regular
prosseguimento do processo (art. 86, ¤ 2¼).
4¼ - o Senado efetua o julgamento. A condena•‹o s— ocorre
caso haja voto de 2/3 dos membros da Casa. Se houver
condena•‹o, o presidente perde o cargo e fica inabilitado, por
oito anos, para o exerc’cio de (qualquer) fun•‹o pœblica, sem
preju’zo das demais san•›es judiciais cab’veis (art. 52,
par‡grafo œnico).
Partidos Pol’ticos

1.! CF, art. 17 Ð observar:


1.1.! que Ž plena a liberdade de cria•‹o de partidos pol’ticos,
resguardados os valores mencionados no caput (soberania
nacional, regime democr‡tico, pluripartidarismo, direitos
fundamentais da pessoa humana) e os preceitos contidos nos
incisos I a IV.
1.2.! que s— poder‡ ser reconhecido como partido pol’tico aquele que
tiver repercuss‹o em todo pa’s Ð Òcar‡ter nacionalÓ (inciso I).
1.3.! que se coaduna com o princ’pio da soberania nacional a
proibi•‹o prevista no inciso II.
1.4.! que a Justi•a Eleitoral realiza a fiscaliza•‹o das contas dos
partidos pol’ticos, devendo estes lhe prestar contas (inciso III).
1.5.! que a autonomia partid‡ria (¤ 1¼) visa impedir a inger•ncia do

8
STF Ð ADPF 378.

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Poder Pœblico sobre os partidos pol’ticos. Apesar da autonomia


concedida, a CF obriga os partidos a estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partid‡ria.
1.6.! que os partidos devem registrar seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.
1.7.! os instrumentos conferidos pela CF para que os partidos
pol’ticos desempenhem suas atividades: recursos do fundo
partid‡rio e acesso gratuito ao r‡dio e ˆ televis‹o (¤ 3¼).
1.8.! que a veda•‹o do ¤ 4¼ guarda coer•ncia com a regra prevista
no art. 5¼, XVII.

Question‡rio de Revis‹o

***Question‡rio - somente perguntas***


Organiza•‹o do Estado

1)! Qual compet•ncia dos Estados-membros que n‹o foi


atribu’da ao Distrito Federal?
2)! Caso o prefeito cometa um crime de homic’dio doloso, qual
o —rg‹o competente para julg‡-lo?
3)! Suponha que a Uni‹o pretenda autorizar os entes
federativos a legislarem sobre quest›es espec’ficas do
assunto Òpropaganda comercialÓ, uma matŽria de
compet•ncia privativa daquele ente. Isso seria poss’vel?
Qual instrumento que a Uni‹o dever‡ se valer para atingir
tal objetivo? Quais entes poderiam ser autorizados? Seria
poss’vel que a delega•‹o contemplasse apenas um ente
espec’fico Ð por exemplo, apenas o Estado do Tocantins?
4)! Suponha que a Uni‹o n‹o tenha editado normas gerais
sobre prote•‹o ˆ inf‰ncia e ˆ juventude, uma matŽria de
compet•ncia concorrente, conforme a CF. Nessa situa•‹o: a)
um Munic’pio poderia editar normas sobre tal matŽria,
diante da omiss‹o da Uni‹o e dos Estados? b) caso um
Estado-membro tivesse exercido sua compet•ncia plena e,
posteriormente, a Uni‹o editasse norma geral sobre a
matŽria, poderia ocorrer a revoga•‹o autom‡tica da
legisla•‹o estadual, no que fosse contr‡ria ˆ legisla•‹o
federal?

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Poder Executivo
1)! Quais s‹o as compet•ncias deleg‡veis do Presidente da
Repœblica? A quem tais compet•ncias podem ser
delegadas?
2)! Suponha que o Presidente tenha editado decreto para
disciplinar a organiza•‹o do MinistŽrio da Justi•a, tendo
aproveitado o expediente para extinguir o MinistŽrio da
Pesca. Considerando que o instrumento n‹o implicou
aumento de despesas, houve alguma afronta ˆ Constitui•‹o
no caso?
3)! Qual a diferen•a entre decretos de execu•‹o e decretos
aut™nomos?
4)! Suponha que em determinada opera•‹o, a pol’cia federal
tenha descoberto, acidentalmente, que o Presidente da
Repœblica participa ativamente de um esquema criminoso,
inclusive ordenando a pr‡tica de il’citos penais (crimes
comuns). Com base no exposto, responda:
a) seria poss’vel a pris‹o cautelar do Presidente da
Repœblica, considerando que tais atividades n‹o guardam
rela•‹o com o exerc’cio do mandato presidencial? Como
seria o eventual procedimento de julgamento?
b) seria poss’vel a pris‹o cautelar do Presidente da
Repœblica, considerando que tais atividades guardam
rela•‹o com o exerc’cio do mandato presidencial? Como
seria o eventual procedimento de julgamento?
Partidos Pol’ticos
1)! Suponha que um grupo de pessoas de diversos estados da
regi‹o nordeste, com o intuito de defender sua ideologia,
tenha planos de criar um partido pol’tico com abrang•ncia
apenas naquela regi‹o. Como n‹o disp›e de capital para
bancar suas atividades, o grupo conseguiu com uma
empresa canadense, sediada em Montreal, sem qualquer
representa•‹o no Brasil, o custeamento de todas as
despesas mensais, por apoiar as ideias a serem defendidas
pelo futuro partido.
De acordo com o previsto na CF, o plano desse grupo seria
poss’vel?

***Question‡rio: perguntas com respostas***

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Organiza•‹o do Estado

1)! Qual compet•ncia dos Estados-membros que n‹o foi


atribu’da ao Distrito Federal?
A compet•ncia estadual para organizar e manter seu Poder
Judici‡rio, MinistŽrio Pœblico, pol’cia civil, pol’cia militar e corpo de
bombeiros militar.
No DF, cabe ˆ Uni‹o organizar e manter tais institui•›es, conforme
art. 21, incisos XIII e XIV:
Art. 21. Compete ˆ Uni‹o:
(...)
XIII - organizar e manter o Poder Judici‡rio, o MinistŽrio
Pœblico do Distrito Federal e dos Territ—rios e a Defensoria
Pœblica dos Territ—rios;
XIV - organizar e manter a pol’cia civil, a pol’cia militar e o
corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como
prestar assist•ncia financeira ao Distrito Federal para a
execu•‹o de servi•os pœblicos, por meio de fundo pr—prio;

Cumpre destacar que, embora sejam organizadas e mantidas pela


Uni‹o, a pol’cia civil, a pol’cia militar e o corpo de bombeiros
militar do DF s‹o subordinados ao Governador do DF (CF, art. 144,
¤ 6¼) e sua utiliza•‹o pelo Governo do DF ser‡ disciplinada por lei
federal (CF, art. 32, ¤ 4¼).
2)! Caso o prefeito cometa um crime de homic’dio doloso, qual
o —rg‹o competente para julg‡-lo?
Embora seja do Tribunal do Jœri, como regra geral, a compet•ncia
para julgar os crimes dolosos contra vida (CF, art. 5¼, XXXVIII,
ÒdÓ), no caso de o prefeito cometer crime dessa natureza (ou
qualquer crime de compet•ncia da Justi•a Comum) a compet•ncia
para julg‡-lo ser‡ do Tribunal de Justi•a, sendo afastada a
compet•ncia do Jœri em fun•‹o do disposto no art. 29, X da CF:
Art. 29. O Munic’pio reger-se-‡ por lei org‰nica, votada em
dois turnos, com o interst’cio m’nimo de dez dias, e aprovada
por dois ter•os dos membros da C‰mara Municipal, que a
promulgar‡, atendidos os princ’pios estabelecidos nesta
Constitui•‹o, na Constitui•‹o do respectivo Estado e os
seguintes preceitos:
(...)
X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justi•a;

3)! Suponha que a Uni‹o pretenda autorizar os entes


federativos a legislarem sobre quest›es espec’ficas do
assunto Òpropaganda comercialÓ, uma matŽria de

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compet•ncia privativa daquele ente. Isso seria poss’vel?


Qual instrumento que a Uni‹o dever‡ se valer para atingir
tal objetivo? Quais entes poderiam ser autorizados? Seria
poss’vel que a delega•‹o contemplasse apenas um ente
espec’fico Ð por exemplo, apenas o Estado do Tocantins?
Inicialmente, vejamos o teor do art. 22, inciso XXIX e par‡grafo
œnico da CF:
Art. 22. Compete privativamente ˆ Uni‹o legislar sobre:
(...)
XXIX - propaganda comercial.
Par‡grafo œnico. Lei complementar poder‡ autorizar os
Estados a legislar sobre quest›es espec’ficas das matŽrias
relacionadas neste artigo.

Logo, seria poss’vel a Uni‹o autorizar os entes federativos a


legislarem sobre quest›es espec’ficas do assunto Òpropaganda
comercialÓ, devendo editar lei complementar para atingir tal
objetivo.
Somente os Estados e o DF poderiam ser autorizados, conforme o
teor do par‡grafo œnico, ou seja, os Munic’pios n‹o poderiam ser
autorizados, nos termos da CF.
A autoriza•‹o da Uni‹o n‹o poderia ser direcionada a determinado
ente espec’fico, ou seja, somente um ou outro Estado-membro: tal
autoriza•‹o deve ser genŽrica, abrangendo todos os Estados-
membros e o DF.
4)! Suponha que a Uni‹o n‹o tenha editado normas gerais
sobre prote•‹o ˆ inf‰ncia e ˆ juventude, uma matŽria de
compet•ncia concorrente, conforme a CF. Nessa situa•‹o: a)
um Munic’pio poderia editar normas sobre tal matŽria,
diante da omiss‹o da Uni‹o e dos Estados? b) caso um
Estado-membro tivesse exercido sua compet•ncia plena e,
posteriormente, a Uni‹o editasse norma geral sobre a
matŽria, poderia ocorrer a revoga•‹o autom‡tica da
legisla•‹o estadual, no que fosse contr‡ria ˆ legisla•‹o
federal?
Vejamos o teor do caput, inciso XV e ¤¤ 1¼ a 4¼ do art. 24 da CF:
Art. 24. Compete ˆ Uni‹o, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre:
(...)
XV - prote•‹o ˆ inf‰ncia e ˆ juventude;
(...)
¤ 1¼ No ‰mbito da legisla•‹o concorrente, a compet•ncia da

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Uni‹o limitar-se-‡ a estabelecer normas gerais.


¤ 2¼ A compet•ncia da Uni‹o para legislar sobre normas
gerais n‹o exclui a compet•ncia suplementar dos Estados.
¤ 3¼ Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercer‹o a compet•ncia legislativa plena, para atender a
suas peculiaridades.
¤ 4¼ A superveni•ncia de lei federal sobre normas gerais
suspende a efic‡cia da lei estadual, no que lhe for contr‡rio.

Assim:
N‹o, o Munic’pio n‹o poderia legislar sobre tal matŽria, porquanto
somente possuem compet•ncia concorrente a Uni‹o, os Estados e
o DF, conforme art. 24, caput da CF.
N‹o poderia haver revoga•‹o autom‡tica nessa situa•‹o, mas sim
suspens‹o da efic‡cia da lei estadual no que for contr‡ria ˆ lei
federal superveniente, conforme art. 24, ¤ 4¼ da CF.

Poder Executivo
1)! Quais s‹o as compet•ncias deleg‡veis do Presidente da
Repœblica? A quem tais compet•ncias podem ser
delegadas?
O Presidente pode delegar as seguintes atribui•›es (art. 84,
par‡grafo œnico):
i) dispor, mediante decreto, sobre (art. 84, VI):
a) organiza•‹o e funcionamento da administra•‹o
federal, quando n‹o implicar aumento de despesa nem
cria•‹o ou extin•‹o de —rg‹os pœblicos;
b) extin•‹o de fun•›es ou cargos pœblicos, quando vagos;
ii) conceder indulto e comutar penas, com audi•ncia, se
necess‡rio, dos —rg‹os institu’dos em lei (art. 84, XII).
iii) prover cargos pœblicos federais, na forma da lei (art. 84, XXV,
primeira parte).
Tais compet•ncias podem ser delegadas aos Ministros de Estado,
ao Procurador-Geral da Repœblica ou ao Advogado-Geral da Uni‹o
(art. 84, par‡grafo œnico).
2)! Suponha que o Presidente tenha editado decreto para
disciplinar a organiza•‹o do MinistŽrio da Justi•a, tendo
aproveitado o expediente para extinguir o MinistŽrio da
Pesca. Considerando que o instrumento n‹o implicou
aumento de despesas, houve alguma afronta ˆ Constitui•‹o

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no caso?
Sim, houve afronta ˆ Constitui•‹o porque, mediante decreto, o
Presidente da Repœblica n‹o poderia extinguir —rg‹o pœblico,
conforme CF, art. 84, VI, ÒaÓ:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repœblica:
(...)
VI Ð dispor, mediante decreto, sobre:
a)! organiza•‹o e funcionamento da administra•‹o federal,
quando n‹o implicar aumento de despesa nem cria•‹o ou
extin•‹o de —rg‹os pœblicos;

O instrumento adequado para a extin•‹o de MinistŽrios e —rg‹os


da administra•‹o pœblica Ž a lei, conforme CF, art. 61, ¤ 1¼:
¤ 1¼ S‹o de iniciativa privativa do Presidente da Repœblica as
leis que:
(...)
II - disponham sobre:
(...)
e) cria•‹o e extin•‹o de MinistŽrios e —rg‹os da administra•‹o
pœblica, observado o disposto no art. 84, VI;

3)! Qual a diferen•a entre decretos de execu•‹o e decretos


aut™nomos?
Os decretos de execu•‹o ou regulamentares s‹o atos normativos
secund‡rios (porque derivam da lei), editados com fulcro no inciso
IV do art. 84 da CF, para possibilitar a execu•‹o fiel de leis que
envolvam a Administra•‹o Pœblica Ð ou seja, i) n‹o podem inovar
no ordenamento jur’dico e ii) n‹o podem regulamentar leis que
n‹o envolvam a Adm. Pœblica Ð, sendo uma compet•ncia privativa
do chefe do Poder Executivo e n‹o pass’vel de delega•‹o,
conforme par‡grafo œnico do mesmo art. 84 da CF. Vejamos o teor
desses dispositivos:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repœblica:
(...)
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir
decretos e regulamentos para sua fiel execu•‹o;
(...)
Par‡grafo œnico. O Presidente da Repœblica poder‡ delegar as
atribui•›es mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira
parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da
Repœblica ou ao Advogado-Geral da Uni‹o, que observar‹o os
limites tra•ados nas respectivas delega•›es [perceba que o

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inciso IV n‹o se encontra no rol de atribui•›es deleg‡veis]

Por sua vez, os decretos aut™nomos s‹o atos normativos prim‡rios


(porque derivam diretamente da Constitui•‹o) que se prestam a
normatizar as matŽrias expressamente elencadas nas al’neas ÒaÓ e
ÒbÓ do inciso VI do art. 84 da CF, sendo uma compet•ncia privativa
do chefe do Poder Executivo, pass’vel de delega•‹o ˆs autoridades
previstas no par‡grafo œnico do mesmo art. 84 da CF. Vejamos as
matŽrias que podem ser tratadas por decretos aut™nomos:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repœblica:
(...)
VI Ð dispor, mediante decreto, sobre:
a) organiza•‹o e funcionamento da administra•‹o federal,
quando n‹o implicar aumento de despesa nem cria•‹o ou
extin•‹o de —rg‹os pœblicos;
b) extin•‹o de fun•›es ou cargos pœblicos, quando vagos;

4)! Suponha que em determinada opera•‹o, a pol’cia federal


tenha descoberto, acidentalmente, que o Presidente da
Repœblica participa ativamente de um esquema criminoso,
inclusive ordenando a pr‡tica de il’citos penais (crimes
comuns). Com base no exposto, responda:
a) seria poss’vel a pris‹o cautelar do Presidente da
Repœblica, considerando que tais atividades n‹o guardam
rela•‹o com o exerc’cio do mandato presidencial? Como
seria o eventual procedimento de julgamento?
b) seria poss’vel a pris‹o cautelar do Presidente da
Repœblica, considerando que tais atividades guardam
rela•‹o com o exerc’cio do mandato presidencial? Como
seria o eventual procedimento de julgamento?
O Presidente da Repœblica n‹o est‡ sujeito ˆ pris‹o cautelar,
independentemente se o crime cometido guarda rela•‹o com o
exerc’cio do mandato Ð com efeito, o Chefe do Poder Executivo
Federal s— pode ser preso quando sobrevier senten•a penal
condenat—ria (CF, art. 86, ¤ 3¼).
Por outro lado, o fato do crime guardar ou n‹o rela•‹o com o
exerc’cio do mandato muda a forma de como haver‡ a
responsabiliza•‹o do Presidente da Repœblica, em raz‹o do
previsto na CF, art. 86, ¤ 4¼:
¤ 4¼ O Presidente da Repœblica, na vig•ncia de seu mandato,
n‹o pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exerc’cio
de suas fun•›es.

Assim, na situa•‹o ÒaÓ, como os atos do Presidente s‹o estranhos

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ao exerc’cio de suas fun•›es, ele n‹o ser‡ responsabilizado por


tais atos na vig•ncia do seu mandato, mas somente ao tŽrmino
deste.
J‡ na situa•‹o ÒbÓ, como os atos do Presidente guardam rela•‹o
com o exerc’cio de suas fun•›es, ele poder‡ ser responsabilizado,
devendo:
a) a acusa•‹o ser admitida pela C‰mara dos Deputados por 2/3 de
seus membros (art. 86, caput).
b) a denœncia ou queixa-crime ser recebida pelo STF, considerando
que se tratam de crimes comuns (art. 86, ¤ 1¼, I).
c) o STF processar e julgar o Presidente da Repœblica (art. 102, I, ÒbÓ).
Partidos Pol’ticos
1)! Suponha que um grupo de pessoas de diversos estados da
regi‹o nordeste, com o intuito de defender sua ideologia,
tenha planos de criar um partido pol’tico com abrang•ncia
apenas naquela regi‹o. Como n‹o disp›e de capital para
bancar suas atividades, o grupo conseguiu com uma
empresa canadense, sediada em Montreal, sem qualquer
representa•‹o no Brasil, o custeamento de todas as
despesas mensais, por apoiar as ideias a serem defendidas
pelo futuro partido.
De acordo com o previsto na CF, o plano desse grupo seria
poss’vel?
N‹o, o plano para criar o partido pol’tico, nos moldes do
enunciado, n‹o seria constitucional, uma vez que a CF estabelece
que os partidos pol’ticos:
a)! devem possuir car‡ter nacional (art. 17, I) e, assim, o partido
n‹o poderia ter repercuss‹o apenas na regi‹o nordeste.
b)! n‹o podem receber recursos financeiros de entidade ou governo
estrangeiros ou de subordina•‹o a estes (art. 17, II), ou seja, o
partido a ser criado n‹o poderia ser custeado pela empresa
canadense.
...
Grande abra•o e bons estudos!

ÒSe algo n‹o te desafia, provavelmente n‹o te torna


melhor.Ó

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ANEXO I Ð LISTA DE QUESTÍES

1.(AOCP/2012/TCE-PA/ACE Ð Sistemas) Analise as assertivas e


assinale a alternativa que aponta as corretas. ƒ vedado ˆ Uni‹o, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Munic’pios:
I. estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion‡-los, embara•ar-
lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
rela•›es de depend•ncia ou alian•a, ressalvada, na forma da lei, a
colabora•‹o de interesse pœblico.
II. recusar fŽ aos documentos pœblicos.
III. criar distin•›es entre brasileiros ou prefer•ncias entre si.
IV. cuidar da saœde e assist•ncia pœblica, da prote•‹o e garantia das
pessoas portadoras de defici•ncia.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.
2.(AOCP/2011/CM SALVADOR/Analista Legislativo) Preencha as
lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
A cria•‹o, a incorpora•‹o, a fus‹o e o desmembramento de Munic’pios,
far-se-‹o por lei estadual, dentro do per’odo determinado por (pela)
______, e depender‹o de consulta prŽvia, mediante ______, ˆs
popula•›es dos Munic’pios envolvidos, ap—s divulga•‹o das(os)______,
apresentados e publicados na forma da lei.
a) Constitui•‹o Federal / consulta / Planos de Orienta•›es de Gest‹o
b) Lei Org‰nica dos Munic’pios / pesquisa / A•›es EstratŽgicas
Continuadas e de Suporte
c) Lei Complementar Federal / plebiscito / Estudos de Viabilidade
Municipal
d) Constitui•‹o do Estado / exposi•‹o de motivos / Macroprocessos de
Planejamento e Organiza•‹o dos Munic’pios Brasileiros
e) Legisla•‹o Ordin‡ria Estadual / convoca•‹o / Princ’pios da
Revisibilidade das Estruturas dos Munic’pios do Estado
3.(AOCP/2016/CM RB/Procurador) O Conselho de Defesa Nacional
Ž —rg‹o de consulta do Presidente da Repœblica nos assuntos
relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado
democr‡tico.

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Desse modo, s‹o alguns dos membros natos do referido Conselho:


a) o Vice-Presidente da Repœblica, o Presidente da C‰mara dos
Deputados, o Presidente do Senado Federal e os l’deres da maioria e da
minoria na C‰mara dos Deputados.
b) o Ministro da Justi•a, o ministro do Planejamento, o Ministro de
Estado de Defesa, o Ministro das Rela•›es Exteriores e Vice-Presidente
da Repœblica.
c) os l’deres da maioria e da minoria na C‰mara dos Deputados, os
l’deres da maioria e da minoria no Senado Federal, o Ministro da
Justi•a, o Ministro de Estado de Defesa e o Presidente da Repœblica.
d) os l’deres da maioria e da minoria na C‰mara dos Deputados, os
l’deres da maioria e da minoria no Senado Federal, o Ministro da
Fazenda, o Ministro das Rela•›es Exteriores e o Presidente do
Congresso Nacional.
e) o Presidente do Congresso Nacional, o Vice-Presidente da Repœblica,
O Ministro de Estado de Defesa, O Presidente do Supremo Tribunal
Federal e o Chefe das For•as Armadas.
4.(AOCP/2011/CM Salvador/Analista Legislativo) De acordo com
a Constitui•‹o Federal, os Ministros de Estado e os Secret‡rios
Estaduais e Municipais ser‹o remunerados
a) exclusivamente por subs’dio fixado em parcela œnica.
b) por sal‡rio, sem preju’zo de subs’dio adicional.
c) exclusivamente por sal‡rio, sendo vedado qualquer outro acrŽscimo
remunerat—rio.
d) por subs’dio, sem preju’zo das verbas de representa•‹o, adicionais e
abonos.
e) por sal‡rio ou por subs’dio, a critŽrio do chefe do Poder Executivo.
5. (2016/TRT 20»/TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo). Monica e
Camila est‹o estudando para realizar a prova do concurso pœblico para
provimento do cargo de tŽcnico judici‡rio ‡rea administrativa do
Tribunal Regional do Trabalho da 20a Regi‹o. Ao estudarem a
Constitui•‹o Federal, verificam que a compet•ncia para legislar sobre
‡guas, energia, inform‡tica, telecomunica•›es e radiodifus‹o Ž
(A) comum da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios.
(B) privativa da Uni‹o.
(C) comum da Uni‹o, dos Estados e do Distrito Federal, apenas.
(D) concorrente entre a Uni‹o, os Estados e o Distrito Federal, apenas.
(E) concorrente entre a Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os

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Munic’pios.
6. (2015/TRE AP/TŽcnico Administrativo). A explora•‹o dos
servi•os de transporte rodovi‡rio interestadual e internacional de
passageiros e o estabelecimento e implanta•‹o pol’tica de educa•‹o
para a seguran•a do tr‰nsito s‹o, respectivamente, de compet•ncia
(A) comum da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios;
da Uni‹o, apenas, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o.
(B) da Uni‹o, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o; da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios.
(C) dos Estados, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o; da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios.
(D) da Uni‹o, diretamente apenas; dos Estados, do Distrito Federal e
dos Munic’pios, apenas.
(E) dos Estados, diretamente apenas; da Uni‹o, dos Estados e do
Distrito Federal, apenas.
7. (2015/TRE AP/TŽcnico Administrativo). T’cio Ž Presidente da
Repœblica e MŽvio o Vice-Presidente. Lair Ž Presidente do Senado
Federal; Lauro Ž Presidente da C‰mara dos Deputados; JosŽ Ž
Presidente do Supremo Tribunal Federal. Em caso de impedimento de
T’cio e de MŽvio, ou vac‰ncia dos seus respectivos cargos, ser‹o
sucessivamente chamados ao exerc’cio da Presid•ncia:
(A) Lauro, JosŽ e Lair.
(B) JosŽ, Lair e Lauro.
(C) Lair, JosŽ e Lauro.
(D) Lauro, Lair e JosŽ.
(E) JosŽ, Lauro e Lair.
8. (2015/TRE-SE/ TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo).
Considere as seguintes situa•›es, relativas ao exerc’cio da chefia do
Poder Executivo na esfera federal:
I. Renœncia do Presidente da Repœblica no in’cio do segundo ano de seu
mandato.
II. Viagem do Presidente da Repœblica ao exterior, por um per’odo de
dez dias consecutivos, no fim do terceiro ano de mandato, sem que
haja sido requerida autoriza•‹o prŽvia do Congresso Nacional.
III. Instaura•‹o, pelo Senado Federal, de processo para
responsabiliza•‹o do Presidente da Repœblica pelo suposto cometimento
de crime de responsabilidade.
IV. Recebimento de denœncia, pelo Supremo Tribunal Federal, para
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responsabiliza•‹o do Presidente da Repœblica pelo suposto cometimento


de infra•‹o penal comum.
Ë luz da Constitui•‹o da Repœblica, o exerc’cio da Presid•ncia da
Repœblica caber‡ ao Vice-Presidente da Repœblica nas situa•›es
retratadas em:
(A) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam elei•›es
diretas para preenchimento do cargo vago; II, na qualidade de
substituto, enquanto se organizam elei•›es indiretas para
preenchimento do cargo vago; III e IV, na qualidade de substituto,
enquanto perdurar o afastamento do Presidente da Repœblica, que n‹o
ser‡ superior a 180 dias.
(B) I, na qualidade de sucessor, atŽ o fim do mandato; II, na qualidade
de substituto, durante o per’odo da aus•ncia; III e IV, na qualidade de
substituto, enquanto perdurar o afastamento do Presidente da
Repœblica, que n‹o ser‡ superior a 180 dias.
(C) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam elei•›es
indiretas para preenchimento do cargo vago; II, na qualidade de
substituto, enquanto se organizam elei•›es diretas para preenchimento
do cargo vago; III e IV, na qualidade de sucessor, atŽ o fim do
mandato.
(D) I e II, na qualidade de sucessor, atŽ o fim do mandato; III e IV, na
qualidade de substituto, atŽ o tŽrmino dos julgamentos respectivos,
observado o prazo m‡ximo de 180 dias para a conclus‹o de ambos.
(E) I, na qualidade de substituto, atŽ o fim do mandato; II, na
qualidade de sucessor, durante o per’odo de aus•ncia; III, na qualidade
de substituto, atŽ o tŽrmino do julgamento respectivo, observado o
prazo m‡ximo de 180 dias para sua conclus‹o; IV, na qualidade de
substituto, enquanto perdurar o afastamento do Presidente da
Repœblica, que n‹o ser‡ superior a 180 dias.
9. (2017/TRT24/ TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo). A
Constitui•‹o Federal assegura aos Partidos Pol’ticos
a) recursos do fundo partid‡rio limitado a cinco vezes a participa•‹o do
partido pol’tico no Congresso Nacional, bem como o acesso oneroso ao
r‡dio e ˆ televis‹o.
b) autonomia para definir sua estrutura interna, organiza•‹o e
funcionamento e para adotar os critŽrios de escolha e o regime de suas
coliga•›es eleitorais, com obrigatoriedade de vincula•‹o entre as
candidaturas em ‰mbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
c) autonomia para cria•‹o de partidos pol’ticos, sendo que ap—s
adquirirem personalidade jur’dica, na forma da lei civil, registrar‹o seus
estatutos no Supremo Tribunal Federal.

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d) autonomia para cria•‹o de partidos pol’ticos, sendo que ap—s


adquirirem personalidade jur’dica, na forma da lei civil, registrar‹o seus
estatutos no Congresso Nacional.
e) a livre cria•‹o, fus‹o, incorpora•‹o e extin•‹o de partidos pol’ticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democr‡tico, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana,
observados preceitos constitucionais, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partid‡ria.

GABARITO QUESTÍES OBJETIVAS

1.A ==d4bc6==

2. C 3. B

4.A 5.B 6.B

7.D 8.B 9.E

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Refer•ncias Bibliogr‡ficas

ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de


direito constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense;
S‹o Paulo: MƒTODO, 2013.
ALVES, Erick. Direito Administrativo p/ AFRFB Ð 2017. EstratŽgia
Concursos.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo.
5. ed. Bras’lia: STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CARVALHO FILHO, JosŽ dos Santos. Manual de Direito Administrativo.
30. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo
Horizonte: F—rum, 2016.
JUSTEN FILHO, Mar•al. Curso de direito administrativo. 10. ed. S‹o
Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Ag•ncias reguladoras e o poder
normativo. 1. ed. S‹o Paulo: Baraœna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. S‹o Paulo:
Saraiva, 2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. S‹o
Paulo: Malheiros, 2014.

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