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pH 12 6 9
Já os haletos de prata, não se solubilizam com ácido nítrico, mas são parcialmente
solúveis em hidróxido de amônio.
Como pode ser observado pelas reações 11 e 12, tanto o Ag3PO4 quanto o Ag2CO3
formam Amin complexos, e por isso são solúveis em soluções que contenham NH3
diluído.
Os ânions fosfatos com os íons cálcio são solúveis em ácido clorídrico ou ácido nítrico,
assim como ocorre para o precipitado de Ba3(PO4)2.
NH3
Solúvel Solúvel Solúvel Solúvel Solúvel
concentrada
Pela tabela podemos observar que tanto o carbonato, quanto o fosfato de prata são
solúveis em HNO3, sendo assim, é possível separá-los dos demais íons. Os haletos
deverão formar precipitados ao reagirem com o ácido nítrico.
Questão 5 – Explique por que BaSO4 não dissolve mesmo com excesso de HCl
concentrado.
O precipitado não dissolveu, pois, suas interações iônicas e o tamanho dos átomos
favorece a formação de um reticulo cristalino altamente agrupado.
Sub-série 3A:
Carbonato: Tratamento com ácido que desprende o gás carbônico. Íons carbonato
associam-se com os íons hidrogênio com formação de ácido carbônico que se
decompõe para formar CO2.
Brometo: Reação com ácido sulfúrico concentrado, reação com água de cloro, reação
com íons prata e oxidação com KMnO4.
Iodeto: Reação com H2SO4 concentrado, oxidação com água de cloro, reações com
íons prata, oxidação com íons nitrito.
Nitrato: Reação com H2SO4 concentrado, reação com sulfato ferroso e com zinco
metálico em meio alcalino.
Nitrito: Reação com H2SO4 diluído, reação com sulfato ferroso, reação com zinco
metálico em meio alcalino, reação com ácido sulfâmico.
Sub-série 3B:
Questão 7 – Para os íons Cl-, Br-, I-, NO3-, NO2-, PO43-, CO32- e SO42-, identifique
quais que podem ser identificados diretamente numa amostra (sólida ou em
solução) por meio de ensaios específicos. Para os demais íons, verifique quais
reagentes são mais adequados para realizar a separação prévia dos íons, para
que estes possam ser posteriormente identificados. Verifique um procedimento
(baseado nos resultados dos ensaios) que possibilite a identificação segura de
cada um desses íons.
Diferente dos cátions, os ânions não podem ser subdivididos em grupos. Na prática a
amostra a ser analisada é submetida a uma série de “testes prévios” a fim de eliminar
alguns ânions com base na precipitação, na cor da amostra, no pH e em certas
reações. Dessa maneira, a identificação dos ânions é feita usando testes prévios e os
específicos.
Com base nos procedimentos descrito a seguir, os ânions podem ser separados e
identificados conforme Anexo 1.
Por sua vez, o ensaio com ácido sulfúrico diluído possibilita a decomposição do ácido
nitroso (HNO2) que desprende o gás de dióxido de nitrogênio (NO2) que tem um
aspecto marrom-avermelhado. A identificação do ânion NO2- é possível porque o
NaNO2 é proveniente de um ácido fraco (HNO2), assim, ele pode ser oxidado até por
um ácido diluído.
1.2. Tratamento da solução com nitrato de prata: Neste teste ao adicionar o AgNO3 se
não ocorrer a formação de nenhum precipitado, então os íons Cl-, Br-, I-, CO32- e PO43-
estarão ausentes. Se houver formação de um precipitado qualquer um dos ânions que
precipitam com a prata pode estar presente.
Se o precipitado obtido for branco puro, então Br-, I- e PO43- estarão ausentes, mas
podem estar presentes AgCl e Ag2CO3. O precipitado deve então ser separado do
sobrenadante e tratado com HNO3. Após o tratamento com ácido nítrico, se o
precipitado dissolver completamente, os íons Cl-, Br- e I- estarão ausentes, podendo
estar presentes CO32- e PO43-. Se a dissolução for parcial então pelo menos um dos
íons Cl-, Br- e I- deve estar presente.
o Oxidação com KMnO4: em meio ácido, os íons Br- são oxidados a bromo pelo
KMnO4. Se o bromo liberado for extraído com CCl4 produzirá uma coloração que
vai do alaranjado até marrom, o que confirma a presença do bromo. Íons iodeto
podem interferir neste teste e por isso devem ser removidos através do NaNO 2
que oxida o iodeto a iodo, que pode ser extraído com CCl4.
o Reação com prata: o iodeto forma com íon Ag+ um precipitado amarelo de AgI,
insolúvel em HNO3 e NH4OH.
o Oxidação com íons nitrito: íons iodeto são facilmente oxidados a iodo pelo nitrito
em meio ácido. O iodo deve ser extraído pelo CCl4 que deixará a fase orgânica
violeta. Íons Br- não interferem neste teste porque não são oxidados pelos íons
NO2-.
o Reação com bário: entre todos os ânions que formam sais de bário insolúveis, o
íon SO42- é o único que precipita em soluções fortemente ácidas.
o Reações com zinco em meio alcalino: pela ação de zinco metálico na presença
de NaOH íons NO3- são reduzidos a NH3. A liberação da amônia pode ser
confirmada medindo-se o pH do gás liberado. Íons NO2- interferem neste teste,
pois sofrem uma reação análoga.
o Ácido sulfúrico diluído: o ácido nitroso é relativamente fraco, por isso, o H2SO4
mesmo diluído é capaz de decompor nitritos sólidos produzindo um gás marrom
avermelhado.
o Reação com ácido sulfâmico: nesta reação, realizada em meio ácido, os íons NO2-
interage com o ácido sulfâmico produzindo um gás, N2 e íons sulfato, que são
precipitados como BaSO4, esta precipitação confirmará a liberação do sulfato e,
consequentemente, a presença do nitrito. Íons sulfato presentes na amostra
devem ser removidos através da precipitação com BaCl2.
o Tratamento com ácido: quando sais de carbonato são tratados com ácido há a
liberação de gás carbônico que precipitam o cálcio na forma de CaCO3.
2.8. Reações para íons fosfato:
[2] VOGEL, A.; Química Analítica Qualitativa 5º ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
[3] SENE, J. J.; CASTILHO, P. N. L.; DINELLI, R. L. Equilibrio Químico de Sais Pouco
Solúveis e o Caso Celobar. Disponível em: <qnesc.sbq.org.br>. Acesso em: 9 de julho
2018.