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Aprovado pela 42a Assembléia Geral da CNBB (2004), o texto foi enviado a Roma para a apreciação e
apoio do Pontifício Conselho para a Família. Enfim, após longa expectativa, o Diretório foi publicado
recentemente pelas EDIÇÕES PAULINAS, na Coleção DOCUMENTOS da CNBB (n° 79 da série azul).
Encontra-se disponível nas livrarias, tanto para os agentes da Pastoral Familiar quanto para as pessoas interessadas
em conhecer e aprofundar as propostas que a Igreja no Brasil faz para a complexa e desafiadora realidade familiar.
• paróquias e/ou dioceses que têm uma Pastoral Familiar bem organizada e consolidada, fruto de vários anos de
trabalho e de empenho por parte de leigos, padres, religiosos e bispos;
• paróquias e/ou dioceses em que o trabalho foi iniciado; outros passos precisam ser dados para a consolidação;
• é grande o número de paróquias e/ou dioceses em que existe bom trabalho pastoral feito por movimentos de
espiritualidade familiar, mas com os horizontes dentro do próprio movimento, sem caminhar para a implantação da
Pastoral Familiar;
• alguns padres e agentes de pastoral familiar; cheios de boa vontade até, tentam uma Pastoral Familiar a seu
modo, num horizonte menor, sem vinculação com a proposta da Pastoral Familiar da CNBB;
• parece ser grande o número de agentes de pastoral que sentem falta e estão em busca de orientação clara e segura
para a implantação da Pastoral Familiar em suas paróquias;
• outro caso, ainda, é o daqueles, padres e leigos que até então não sentiram necessidade ou não perceberam a
importância da Pastoral Familiar como resposta aos grandes desafios da realidade familiar. Estes são alguns dentre
os muitos níveis de caminhada em relação à Pastoral Familiar praticada em nossas paróquias ou dioceses.É
evidente que o Diretório da Pastoral Familiar, na medida em que for assumido e estudado em conjunto por todos
— párocos., conselhos de pastoral, coordenações das diversas pastorais e agentes da Pastoral Familiar —, vai
transformar esta pastoral, relativamente nova em nosso país, num "investimento altamente compensador", no dizer
de João Paulo II. "Quando a família vai bem, tudo vai bem; quando a família vai mal, o mundo corre perigo" —
confirma a sabedoria do povo.
Por que um Diretório? Na INTRODUÇÃO, queremos destacar alguns pontos. De início, o documento
lembra que a Pastoral Familiar, enquanto trabalho planejado e organizado, é experiência relativamente nova no
Brasil, com pouco mais de dez anos. Mas tempo suficiente para provocar muita reflexão e inúmeras iniciativas de
resposta aos desafios surgidos em torno da realidade familiar.
Os fatores que apontaram para a urgência de um Diretório para a Pastoral Familiar foram justamente as
práticas pastorais e orientações diversificadas, não só no âmbito das dioceses, mas também das paróquias,
movimentos e organizações familiares, tanto por parte dos agentes de pastoral quanto dos próprios pastores.
Exemplos dessa diversidade são as formas de preparação, para o sacramento do matrimônio, a participação dos
casais em segunda união ou dos casados só no civil, e as orientações sobre o planejamento familiar.
O Capítulo 2
Conceito e finalidades do Matrimônio — é o mais longo (49 páginas) e um dos mais importantes de nosso
Diretório. O breve espaço desta página não nos permite passar aos leitores um resumo que contemple todos pontos
importantes do capítulo. Acenaremos hoje para algumas idéias principais contidas em sua primeira parte,
prometendo continuar o tema "Conceito e finalidades" na próxima edição.
As finalidades do matrimônio
Não existe nenhuma instituição social ou jurídica que esteja tão estreitamente vinculada à natureza humana
e à lei natural quanto o matrimônio e a família. O matrimônio intimamente ligado ao instinto sexual, bases naturais
são a diferença de sexos e a atração física, afetiva e psicológica entre o homem e a mulher. O instinto sexual tende
satisfazer-se de forma heterossexual, tendo como resultado a procriação que perpetua e multiplica a espécie. Mais
do que uma complementação puramente biológica, a união do homem mulher consegue uma "integração"
completa — afetiva, intelectual, espiritual e vital - dos valores da virilidade e da feminilidade, os constituir uma só
carne. Os filhos são o fruto natural dessa união. São a encarnação visível da unidade do homem e da mulher,
vinculados pelo matrimonio: são "dois em um só carne". Levam, gravada na sua personalidade, a união
psicobiológica dos seus progenitores. E dessa forma a família humana se
conserva e se perpetua. Além do crescimento biológico, há também o crescimento psíquico e sociológico novo ser
nasce no grupo familiar, onde cresce e se capacita
para a sociedade. Só a geração não é suficiente. Sem a educação, a geração é um ato imperfeito. Geração e
educação são funções complementares. Ouçamos a Bíblia: "Deus criou o homem, à sua imagem e criou-os homem
e mulher; e os abençoou dizendo-lhes: Sede fecundos, multiplicai- vos, enchei a terra e submetei-a. (Gn l, 27-28.)
"Não é bom que o homem, esteja só; dar-lhe-ei uma auxiliar que lhe será semelhante. [...] Por isso deixará o
homem seu pai e sua mãe para unir-se à sua mulher, e serão os dois uma só carne." (Gn 2, 18.24.) Eis as duas
grandes finalidades do matrimônio: de um lado, a satisfação sexual, a união esponsal e o amor; e, de outro, a
geração e a educação dos filhos.
A satisfação sexual e o amor
As duas grandes finalidades do matrimônio são: de um lado, a satisfação sexual, a união esponsal e o amor;
e, de outro, a geração e a educação dos filhos. O Diretório mostra que a inclinação afetiva tem uma natural
tendência heterossexual, na qual reside a condição da complementaridade plena, tanto em sua dimensão corpóreo-
sexual, como na sua profundidade pessoal, afetiva e espiritual. A satisfação sexual é, pois, etapa de uma função
mais elevada. A pessoa é uma unidade psicossomática. Todos os aspectos, corporais e espirituais, devem ser
orientados para a comunhão plena de duas pessoas, de duas vidas. Quando se dá esta união integral, que partindo
do sexual chega até o religioso e espiritual, realmente se realiza esta comunhão da vida toda. Aí está o verdadeiro
significado do matrimônio. As dimensões ou níveis mais profundos de vivência do amor e da sexualidade não
anulam a dimensão biológica, hormonal ou erótica. Tais valores são integrados numa ordem superior, realizando a
comunhão plena do casal.
Características do matrimônio
O Capítulo 2 do Diretório deixou claro para nós que as duas grandes finalidades do matrimônio são: 1) a
satisfação sexual, a união esponsal e o amor; 2) a geração e a educação dos filhos. Na última edição, oferecemos
aos leitores, de maneira resumida, o interessante conteúdo do Capítulo 3, a "Educação dos filhos".
Hoje, abordamos o Capítulo 4, cujo enfoque são "As características do matrimônio e o matrimônio como
sacramento". As características essenciais, que a tradição secular e o Código de Direito Canônico denominam
propriedades, são a unidade e a indissolubilidade, porque são essenciais para a realização de suas duas finalidades.
Por serem propriedades essenciais do matrimônio natural, unidade e indissolubilidade são válidas tanto para
cristãos quanto para não cristãos Mas, no matrimônio cristão, elas adquirem um vigor especial, porque são
elevadas pelo sacramento à ordem da graça. Aí a ajuda de Deus atua de forma superior.
A unidade
A unidade significa que o casamento é feito entre um homem e uma mulher. E o que também chamamos de
monogamia. Existem outras formas de união: a poligamia (união de várias mulheres com um homem); a poliandria
(união de vários homens com urna mulher); ou ainda a promiscuidade sexual. Somente a monogamia pode
estabelece uma solidariedade completa entre o casal e assegurar a igualdade fundamental à qual a mulher tem tanto
direito quanto o homem. O casamento monogâmico é o único em que os dois formam uma só entidade moral no
que diz respeito à educação dos filhos, também o único sistema em que os esposos constituem verdadeiramente
uma família, centro da vida dos dois.
A indissolubilidade
A palavra quer dizer que o matrimônio não pode ser dissolvido, que dura a vida toda, até à morte. A Igreja
não aceita — por exigência do Direito natural o divórcio ou a anulação do matrimônio. Ela somente aceita o que
chamamos de declaração de nulidade. Isso porque, se o matrimônio é válido, ele será válido para a vida toda. Mas,
se o matrimônio foi nulo, ele nunca chegou a existir. Por isso, a Igreja não anula um casamento,
mas apenas declara a nulidade, isto é, reconhece que determinado matrimônio foi inválido e, portanto, nunca
existiu. Para a Igreja não existem matrimônios anuláveis como no Direito civil brasileiro.
A questão do divórcio
Embora o divórcio seja uma realidade amparada por quase todas as legislações do mundo, inclusive no
Brasil, a Igreja sempre afirmou e sustenta que a lei civil não pode estabelecer o divórcio, porque ele é contrário
à lei natural, comum a todas as civilizações, culturas e religiões. Ele atinge a própria raiz do matrimônio, como
instituição básica da sociedade. A indissolubilidade do matrimônio é defendida por cristãos e não-cristãos. Sua
afirmação ou negação afeta a estabilidade da família, célula básica da sociedade.
Preparação remota
A preparação remota é básica. Começa na família, percorre o caminho da escola e da catequese da primeira
eucaristia e crisma. Nesse período devem ser criadas condições para que se tome possível a formação integral dos
adolescentes e jovens para a educação da afetividade e da sexualidade humana. Nos movimentos e grupos de
jovens da comunidade já devem ser oferecidos aos participantes um fundamento da preparação para o matrimônio.
A luz dos ensinamentos do Evangelho e do Magistério da Igreja, os jovens devem formar a sua consciência critica
com relação às falsas idéias veiculadas pêlos meios de comunicação social. Estes ferem a identidade do
matrimônio e da família segundo o projeto de Deus. Sem medo, colocar no seu devido lugar atitudes e
mentalidades comuns no meio social, mas contrárias à lógica do Evangelho.
Preparação próxima.
Esta normalmente coincide com o período do noivado. E momento especial para uma evangelização
peculiar e específica. Os noivos sejam orientados a descobrir que sua vocação para o amor é também vocação para
a paternidade e maternidade. Que compreendam o valor da castidade vivida antes do casamento; ela não é um fim,
mas um meio e um investimento para viverem plenamente o seu futuro amor conjugal. Simplicidade, doação
generosa, bom relacionamento, respeito, compreensão, maturidade humana e crescimento espiritual são outras
virtudes e valores a serem cultivados durante o noivado. Elemento importante dessa preparação próxima é a
realização do Encontro de preparação para a vida matrimonial (o Curso de Noivos"). Propõe-se que os noivos
participem do encontro pelo menos seis meses antes da data do casamento. O Diretório pede à Pastoral Familiar
que continue insistindo sobre a atualização dos conteúdos e a metodologia, para que os noivos recebam
ensinamentos vivos, inculturados e se tornem capazes de responder, eles próprios, aos questionamentos e
problemas.
Preparação imediata
Nesta etapa, prevêem-se primordialmente um diálogo com o sacerdote e a preparação espiritual intensa dos
noivos. Este contato dos noivos com o pároco ou o seu vigário pode ser um privilegiado momento pastoral.
Em muitos casos, este pode ser o primeiro encontro deles com a Igreja, após anos de afastamento. O Diretório
sugere o conteúdo da conversa do sacerdote com os noivos: a preparação para uma eventual confissão,
esclarecimentos sobre a indissolubilidade do matrimônio e a paternidade e maternidade responsáveis, a riqueza do
sacramento e a pertença à comunidade eclesial. As três perguntas, feitas na liturgia do matrimônio, podem ser um
meio pedagógico a ser utilizado na conversa com os noivos para conscientizar sobre o compromisso matrimonial.
Se bem respondidas, colocam as bases do compromisso matrimonial que os cônjuges assumem: o sentido
verdadeiro da liberdade (primeira pergunta), do amor (segunda pergunta) e da paternidade responsável (terceira
pergunta).
A celebração do matrimônio
O Diretório destaca a importância de uma bonita e bem preparada celebração litúrgica. A relevância do
sacramento seja demonstrada na preparação dos leitores, dos cantos, da homilia. A equipe da Pastoral Familiar
poderá acolher bem os familiares, os padrinhos, os convidados dos noivos e a comunidade. Tudo contribua para
dar um sentido profundamente religioso, comunitário e festivo a um acontecimento marcante na vida dos
participantes. A liturgia da Palavra deve situar o matrimônio na história da salvação e expressar claramente que os
noivos simbolizam o mistério da união e do amor pessoal, fecundo, total e exclusivo entre Cristo e a Igreja.
Quando as circunstâncias pastorais o permitirem, o matrimônio seja celebrado dentro da Missa, para evidenciar
que a Eucaristia é o centro e a raiz da vida cristã. É conveniente conhecer a realidade da vida dos noivos. Assim se
podem preparar melhor a homilia e as fórmulas de orações dos fiéis. Na medida em que estas forem mais ligadas à
sua vida, os noivos se sentirão mais acolhidos pela comunidade paroquial que com eles ora.
Situações especiais
Nesta série de artigos sobre o Diretório da Pastoral Familiar, temos chamado a atenção dos leitores para a
relevância dos assuntos abordados em todos os capítulos desse documento que a CNBB colocou à disposição das
famílias cristãs em geral e, mais particularmente, dos pastores e de todos os agentes que atuam tanto na Pastoral
Familiar quanto nos movimentos familiares. Se todos os outros capítulos do Diretório foram mostrados aqui como
muito interessantes, não menos oportuno é o conteúdo do Capítulo 7, Situações especiais. A exigüidade do espaço
não nos permite explorar toda a riqueza contida no capítulo. Pretendemos apenas provocar o interesse pela leitura
do texto completo no Diretório da Pastoral Familiar, publicado pelas EDIÇÕES PAULINAS, Coleção
DOCUMENTOS da CNBB (n°79 da série azul).
Uniões de fato
Sob esse título se designa a união do homem e da mulher sem nenhum vínculo institucional público, civil
ou religioso. Convivem, mantêm um relacionamento sexual, mas ignoram, adiam ou rejeitam o compromisso
conjugal. Aliás, este é um fenômeno que cresce no mundo atual marcado pelo secularismo. Hoje, a maioria dos
jovens quer ter uma família, mas apenas uma minoria opta pelo casamento civil ou religioso. Alguns constituem
uniões de fato por motivos econômicos; alguns são condicionados ou empurrados a esta situação por razões de
extrema pobreza e ignorância. Existem os que, por medo de um compromisso sério ou por imaturidade
psicológica, temem unir-se por um vinculo estável e definitivo. Outros casais assumem essa situação por reação ao
'formalismo social" em que muitos transformaram o sacramento do Matrimônio. Com discrição, respeito e afeto,
os pastores e a comunidade eclesial procurarão permanecer próximos a essas pessoas, acompanhando-as e
ajudando- as a descobrir a essência e a beleza do matrimonio e da família segundo o plano de Deus.
Pastoral da Igreja
A atitude de quem assume o serviço a Deus e aos irmãos através da Pastoral Familiar deve ser a de Jesus
Cristo, o Bom Pastor, que caminha à frente das ovelhas, e elas o seguem porque conhecem sua voz. Faze pastoral
na Igreja, seguindo o exemplo do Bom Pastor, é agir em comunhão com ela e com o Evangelho. "Todas as
pastorais estão baseadas tanto no Magistério da Igreja como em princípios antropológicos, teológicos e
evangélicos e numa atualizada leitura da realidade. (Diretório, 446.)
Sobre a organização da Pastoral Familiar a estrutura é a mesma proposta por João Paulo li na Familiaris
Consortio (n2 67 a 69) e a que é mais comumente usada pela Pastoral Familiar no Brasil. Abrange os setores "Pré-
matrimonial", "casos especiais". São, portanto, três "frentes de trabalho" ou três campos de ação organizada da
Pastoral Familiar.
Setor "Pré-matrimonial"
O setor pré-matrimonial trabalha a preparação básica das pessoas para o sacramento do matrimônio. Essa
preparação, por sua vez, pode ser dividida em três etapas: remota, próxima e imediata. Pode-se acrescentar
uma quarta tarefa do setor pré-matrimonial: a celebração do matrimônio. A preparação mais remota para o
matrimônio começa dentro da própria família. A equipe de Pastoral Familiar pré-matrimonial promoverá
encontros e reuniões de pais e lhes fornecerá publicações sobre temas familiares. Colaborará com a Catequese,
desenvolvendo temas relativos à vida familiar e ao matrimônio e ajudando-a a realizar encontros de pais dos
catequizandos. Com os grupos de preparação para a Crisma, a equipe poderá ministrar os assuntos relativos ao
sacramento do matrimônio e à família. Aos adolescentes e jovens da paróquia, poderá oferecer cursos e encontros
de educação para o amor, em colaboração com a Pastoral da Juventude. Muito oportuna também, nessa etapa
remota de preparação para o matrimônio, é a realização de encontros para namorados: muitas paróquias já
começaram fazer esse investimento pastoral, sabendo que o namoro é tempo precioso de construir.
A equipe de Pastoral Familiar pré-matrimonial de preparação próxima para o matrimônio trabalha junto aos
noivos, preparando-os para o sacramento do matrimônio e para a vida familiar cristã. Sua principal atividade é a
realização dos encontros de formação para noivos. Também a equipe de preparação imediata para o matrimônio já
é realidade em muitas paróquias. Exerce a importantíssima missão de ajudar tanto o pároco quanto os noivos e
seus familiares na preparação do casamento que está para acontecer. Muitas iniciativas podem ser realizadas nesse
momento pastoral, tais como: acompanhamento do processo matrimonial, retiros para os noivos (visando otimizar
a preparação espiritual para o sacramento), o incentivo aos noivos para a entrevista com o pároco, uma salutar
motivação para uma boa confissão antes do matrimônio e muitas outras iniciativas que sejam oportunas e
frutuosas. A Pastoral Familiar pode também prestar seus serviços na preparação da celebração do matrimônio. E
uma tarefa que pode ser feita pela Equipe de Preparação imediata para o Matrimonio em conjunto com a Equipe de
Liturgia. Os noivos devem ser preparados quanto ao sentido e aos momentos da celebração, quanto aos ritos e aos
detalhes que os compõem (leituras, cantos e músicas, escolha de fórmula de consentimento, ensaios, padrinhos,
assinaturas, etc.). Os casais da Equipe podem, no dia do casamento, responsabilizar-se pela acolhida dos noivos e
familiares e pela animação da liturgia.
Setor "Pós-matrimonial"
A ação desse setor envolve tanto os atendimentos aos casais recém-casados, aos pais de crianças pequenas,
aos pais que pedem o Batismo para seus filhos, aos pais das crianças e adolescentes que se preparam para a
primeira Eucaristia e a Crisma, quanto envolve a organização de grupos de casais e de famílias, a promoção de
encontros e de retiros para casais, a orientação em relação aos problemas familiares mais comuns, a assistência aos
casais idosos, a presença da igreja junto aos viúvos e doentes. Através do setor pós-matrimonial, a Pastoral
Familiar quer oferecer o apoio da Igreja a todos os que receberam o sacramento do matrimônio, visando á
formação de famílias cristãs para que possam exercer sua vocação e sua missão no lar, na Igreja e na sociedade. A
Pastoral familiar trabalha em conjunto com as outras pastorais e os movimentos de espiritualidade familiar. Só
esse entrosamento solidário permitirá descobrir muitas possibilidades de ação em favor de uma evangelização
mais eficaz das famílias.