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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

FABIANE GOMES DA SILVA LIMA

ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO AO PACIENTE DE CÂNCER DE


COLO UTERINO

Cabedelo – PB
2017
FABIANE GOMES DA SILVA LIMA

ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO AO PACIENTE DE CÂNCER DE


COLO UTERINO

Artigo apresentado a Coordenação do Curso de


Educação Física do IESP - Instituto de Ensino
Superior da Paraíba, como pré-requisito para
obtenção do grau de Bacharel em Educação Física,
sob orientação do Prof. Esp. Ms. Dr..

PROF.(A) ORIENTADOR(A):____________

Cabedelo – PB
2017
1 INTRODUÇÃO

O câncer de colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, e
o controle dele em nosso país representa um dos grandes desafios para a saúde pública. O
crescimento populacional, bem como seu envelhecimento, afeta de forma significativa a
incidência do câncer no mundo, já que o impacto global desta doença mais que dobrou em 30
anos. Esse impacto recai principalmente sobre os países de médio e baixo desenvolvimento.
(BRASIL, 2009)
Esse tipo de câncer é conhecido também como câncer cervical e leva muitos anos até
aparecer, no início ele pode ser assintomático e evoluir para quadros de sangramento vaginal
após a relação sexual, secreção vaginal ou dores abdominais associadas a queixas urinárias ou
intestinais, nos casos mais graves. O câncer cérvico-uterino é uma neoplasia maligna que
compreende um determinado grupo de células do corpo que se dividem de forma
descontrolada, invadindo os tecidos adjacentes e/ou distantes. (BRASIL, 2011)
Segundo o Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero, o câncer do
colo do útero não ocorre com muita frequência em mulheres com até 25 anos, entretanto na
faixa etária de 25 à 44 anos a incidência é maior e atinge seu pico na faixa de 45 à 49 anos.
Na análise regional no Brasil, o câncer do colo do útero se destaca como o primeiro mais
incidente na região Norte, com 23 casos por 100 mil mulheres. Nas regiões Centro-Oeste e
Nordeste ocupa a segunda posição, com taxas de 20/100 mil e 18/100 mil, respectivamente, e
é o terceiro mais incidente nas regiões Sudeste (21/100 mil) e Sul (16/100 mil) (INCA, 2011).

As mais altas taxas de incidência do câncer do colo do útero são observadas em


países pouco desenvolvidos, indicando uma forte associação deste tipo de câncer com as
condições de vida precária, com os baixos índices de desenvolvimento humano, com a
ausência ou fragilidade das estratégias de educação comunitária (promoção e prevenção em
saúde) e com a dificuldade de acesso a serviços públicos de saúde para o diagnóstico
precoce e o tratamento das lesões precursoras (BRASIL, 2006).

De acordo com os dados apresentados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o


percentual de exames de papanicolau tem aumentado, ainda que de forma insatisfatória,
uma vez que não refletiu na diminuição da mortalidade por câncer de colo de útero,
caracterizando diagnóstico tardio da doença. O diagnóstico tardio pode estar relacionado
com a dificuldade de acesso aos serviços e programas de saúde, com a baixa capacitação
dos recursos humanos envolvidos na atenção ontológica (principalmente em municípios de
pequeno e médio porte), com a capacidade do sistema público de saúde para absorver a
demanda, com as dificuldades dos gestores municipais e estaduais em definir e estabelecer
um fluxo assistencial, orientado por critérios de hierarquização dos diferentes níveis de
atenção, que permite o manejo e o encaminhamento adequado de casos suspeitos para
investigação em outros níveis do sistema (BRASIL, 2006).

Como prevenção e detecção do câncer existem tipos, tais como: a prevenção


primária que é realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual, evitando
a transmissão do vírus papiloma humano (HPV), o qual tem papel importante no
desenvolvimento desta neoplasia e das lesões precursoras; e a prevenção secundária, que é
realizada por meio do exame Papanicolau (exame preventivo ou citológico), o qual consiste
na coleta de material do colo uterino para exame em laboratório. Ele é baseado na pronta
esfoliação de células malignas da cérvix e apresenta maturidade celular, atividade
metabólica e variações morfológicas (BRASIL, 2006).
O problema de pesquisa neste estudo se pautou em investigar como se dá a assistência
da enfermagem frente à realidade de mulheres com câncer de colo uterino. Portanto a
hipótese deste trabalho se pautou em levantar dados que mostrassem os cuidados cabíveis na
relação entre o enfermeiro e a paciente portadora do câncer de colo uterino. A Justificativa
para essa pesquisa se baseia nas ações positivas do enfermeiro em atuar de forma coerente e
ética para pacientes com o CA de colo uterino.
O trabalho é de cunho bibliográfico com abordagem da pesquisa qualitativa, segundo
Gil (1999) sendo assim, sustentado através de uma revisão sistemática de literatura, foram
utilizados bases de dados eletrônicos como: SciELO, LILACS, Revista Contexto e Saúde,
Revista Brasileira de Enfermagem
Este estudo compõe-se de uma pesquisa bibliográfica, o que compreende uma
revisão abrangente de publicações da área de Enfermagem e possibilita a criação de uma
base de conhecimento para pesquisa e outras atividades especiais no cenário da prática. A
pesquisa bibliográfica consiste no exame da literatura científica, para levantamento e
análise do que já se produziu sobre determinado tema proporcionando atualização do
pesquisador e leitor sobre o Câncer do Colo de útero.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 O Câncer
2.1.1 O Câncer de colo uterino
2.1.2 Diagnóstico do câncer de colo de útero
3 Sintomas
4 Medidas de prevenção
4.1 O exame citológico
4.2 O exame de Papanicolau
4.3 Programas e diretrizes que auxiliam na prevenção e redução do câncer de
colo do útero
5 A importância do papel do Enfermeiro nas ações de controle e prevenção do Câncer
de Colo de Útero
6 METODOLOGIA
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil. Rio de
Janeiro: Instituto Nacional de Câncer, 2009.

Diagnostico
Para diminuir o diagnóstico tardio do câncer do colo uterino é necessária uma reestruturação no
sistema público de saúde do Município e a efetivação da prevenção por meio do exame Papanicolaou.
Dentre outras ações preventivas, a prevenção primária, ou seja, educação em saúde sobre o uso de
preservativos durante a relação sexual, uma vez que a prática de sexo seguro é uma das formas de
evitar o contágio com o HPV (vírus do papiloma humano), vírus esse que tem um papel importante
para o desenvolvimento do câncer e de suas lesões precursoras (BRASIL, 2006).

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