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FACULDADE ARAGUAIA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PAISAGISMO

HISTÓRIA DO PAISAGISMO

Jardins e períodos históricos

Dleon

Elbia Moreira

João Vitor

Junior Cézar

Leonardo Castilho

Welington Camelo

Goiânia, 27 de agosto de 2018.


Sumário

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
JARDINS E PERÍODOS HISTORICOS ....................................................................................... 4
0 – PRÉ HISTÓRIA .......................................................................................................................... 4
1 – ANTIGUIDADE ........................................................................................................................... 4
1.1 – MESOPOTÂMIA ................................................................................................................. 4
1.1.1 – Plantas dos Jardins na Mesopotâmia .......................................................................... 5
1.2 - EGITO ................................................................................................................................... 9
1.2.1 – Plantas dos Jardins Egípcios ...................................................................................... 10
1.3 - CHINA ................................................................................................................................. 15
1.3.1 – Plantas dos Jardins Chineses ..................................................................................... 16
2 – ANTIGUIDADE CLÁSSICA .................................................................................................... 19
2.1 – GRÉCIA ............................................................................................................................. 19
2.1.1 – Plantas dos Jardins gregos ......................................................................................... 19
2.2 – ROMA ................................................................................................................................. 23
2.2.1 – Plantas dos Jardins romanos ...................................................................................... 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 32
INTRODUÇÃO

Na história da humanidade vemos a evolução do homem, desde a Pré-história


até a idade contemporânea, estudamos a arte, politica, tecnologia, mudanças
geográficas e contexto histórico.

Agora vamos analisar novamente a evolução da humanidade, mas com foco


nos jardins e composições paisagísticas, em cada período histórico, os jardins sempre
estavam presentes como testemunha do momento cultural, das riquezas e da
religiosidade dos povos.
JARDINS E PERÍODOS HISTORICOS

A história da humanidade e esquematicamente dividida em Eras Históricas,


vamos nos basear nestes períodos para demonstrar o uso dos jardins ao longo do
tempo e dos períodos. Delimitando estas eras vamos analisar:

0 – Pré-história .

1.1_Mesopotâmia
1 – ANTIGUIDADE - 1.2 _Egito
1.3_China

2.1_ Grecia
2 – ANTIGUIDADE CLÁSSICA - 2.2_ Roma

3.1_ Monacais
3 – IDADE MÉDIA - 3.2_ Mouriscos

4.1_ Renascimento – Itália


4.2_ Renascimento – França
4 – IDADE MODERNA - 4.3_ Renascimento – Inglaterra
4.4_ Renascimento – Holanda

5.1_ Neoclássico - EUA


5 – IDADE CONTEMPORÂNEA - 5.2_ Japão
5.3_Brasil

0 – PRÉ HISTÓRIA

Não temos registros históricos suficientes para determinar a existência de


jardins ou função dos mesmos.

1 – ANTIGUIDADE

1.1 – MESOPOTÂMIA
Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a história das civilizações relata que os
assírios foram os mestres das técnicas de irrigação e drenagem, criando vários
pomares e hortas formados pelos canais que se cruzavam. Mas este trabalho foi
abandonado em razão da invasão árabe. Sendo assim, a forma e a distribuição do
jardim se identificavam com a prática da agricultura, onde a horta rodeada por um
muro, podia ser o protótipo.
O sentimento religioso estava presente na arte dos jardins, onde acreditava-se
que os jardins dependiam da vontade dos deuses.

As espécies utilizadas eram a tamareira (com a finalidade de fornecer um


microclima favorável a outras espécies), o jasmim, as rosas, as malva-rosas, as tulipas
e álamos e pinos que não suportariam viver num clima tão árido e quente, mas só foi
possível devido ao complexo sistema de irrigação desenvolvido.

Jardins Babilônia

1.1.1 – Plantas dos Jardins na Mesopotâmia

TAMAREIRAS

Nome cientifico: Phoenix dactylifera


A tamareira ou datileira (Phoenix dactylifera) é uma palmeira extensivamente
cultivada pelos seus frutos comestíveis, as tâmaras. Pelo fato de ser cultivada há
milênios, a sua área natural de distribuição é desconhecida, mas seria originária
dos oásis da zona desértica do norte de África, embora haja quem admita uma origem
no sudoeste da Ásia. É uma palmeira de média dimensão, de 15 a 25 m de altura, por
vezes surgindo em touceira, com vários espiques (caule da palmeira) partilhando o
mesmo sistema radicular, mas em geral crescendo isolada.
As folhas são frondes pinadas, com até 3 m de comprimento, com pecíolo espinhoso
e cerca de 150 folíolos. Cada folíolo tem cerca de 30 cm de comprimento e 2 cm de
largura.

Phoenix dactylifera

JASMIM

Nome cientifico: Jasminum Nitidum

Jasmim é o nome comum pelo qual são conhecidas as espécies do


gênero Jasminum L., da família Oleaceae, nativas do Velho Mundo. Seu nome vem
do árabe Yasamin, que por sua vez foi emprestado do persa. São em sua maior
parte arbustos ou lianas, de folhas simples ou compostas. As flores são tubulares,
com pétalas patentes, raramente maiores do que dois centímetros de diâmetro, quase
sempre muito perfumadas. Quase todas as espécies possuem flores brancas, mas há
algumas de flores amarelas ou rosadas.

Seu aroma é adocicado, e é juntamente com a rosa um dos aromas pilares


da perfumaria. Na China misturam-se flores de jasmim a folhas de chá, e a
combinação de sabor e aroma resultante é muito apreciado.

Os maiores produtores mundiais de jasmins são e Índia e a China


Jasminum Nitidum

MALVA ROSA

Nome cientifico: Alcea Rosea

Alcea rosea é uma espécie de planta com flor pertencente à família Malvaceae.
A autoridade científica da espécie é L., tendo sido publicada em Species Plantarum

Alcea Rosea

ROMANZEIRA

Nome cientifico: Punica Granatium

A romã é uma infrutescência da romãzeira (Punica granatum), fruto vulgar


no mediterrâneo oriental e médio oriente onde é tomado como
aperitivo, sobremesa ou algumas vezes em bebida alcoólica. O seu interior é
subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes possuidoras de
uma polpa comestível
Punica Granatium

AMEIXEIRA

Nome cientifico: Prunus domestica

Ameixeira, ameixoeira ou ameixieira são os nomes por que são conhecidas


algumas espécies de árvore de fruto do subgénero Prunus, incluso no
género Prunus da família botânica Rosaceae (a que pertencem também a cerejeira e
o pessegueiro). A ameixeira-da-baía é, contudo, do género Ximenia. O seu fruto é
a ameixa.
A espécie japonesa (Prunus serrulata), apesar do seu nome, teve a sua origem
provável na China. A Prunus domestica, ou ameixeira-europeia teve origem na Ásia
Menor, a sul do Cáucaso.
É um fruto redondo com uma espécie de bico, doce e de epicarpo fino. Existem
muitas variedades consoante o seu tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se
desenvolvem. Têm entre 3–6 cm de largura.
Em 1864, já eram cultivadas 150 espécies diferentes.

Prunus domestica

FIGUEIRAS
Nome cientifico: Ficus Carica

Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo,[ especialmente em regiões


de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um
dos maiores do Reino Vegetal.
As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se
cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes
tem a capacidade de deformar as paredes das residências.
Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais
dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas
tropicais e subtropicais. Os figos caídos no solo e na água servem também de
alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.

Ficus Carica

1.2 - EGITO
As características dos jardins egípcios seguiram os mesmos princípios
utilizados na arquitetura deste povo. Eles os surgiram quando as condições de
prosperidade no antigo império permitiram as artes um notável desenvolvimento.

As características dos monumentos egípcios influenciaram nos jardins, que


tinham uma simetrização rigorosa. Tudo de acordo com os 4 pontos cardeais.

O jardim regular era símbolo da fertilidade, sintetizava as forças da natureza e


era a imagem de um sistema racional e arquitetural baseado no monoteísmo. Osíris
para os egípcios era o deus da vegetação.
Jardim egípcio

Jardim egípcio – geométrico e simétrico

As plantas utilizadas eram: Palmeiras, Sicômoros, Figueiras, Videiras,


Tamareiras e plantas aquáticas (Papiro e lótus).

1.2.1 – Plantas dos Jardins Egípcios

PALMEIRAS

Nome cientifico: Phoenix canariensis

As palmeiras são plantas perenes, arborescentes, tipicamente com


um caule cilíndrico não ramificado do tipo estipe, atingindo grandes alturas, mas por
vezes se apresentando como acaules (caule subterrâneo). Não são
consideradas árvores porque todas as árvores possuem o crescimento do diâmetro
do seu caule para a formação do tronco (crescimento secundário), que produz
a madeira e que não acontece com as palmeiras
Phoenix canariensis

SICOMOROS

Nome cientifico: Ficus Sycomorus

Ficus sycomorus L., conhecida pelos nomes comuns


de sicómoro, sicômoro ou figueira-doida, é uma espécie de figueira de raízes
profundas e ramos fortes que produz figos de qualidade inferior, cultivada no Médio
Oriente e em partes da África há milénios. A árvore é por diversas vezes citada
na Bíblia, tendo o seu nome vulgar na maioria das línguas europeias derivado do
hebraico "shikmah" através do grego "sukomorea

Ficus Sycomorus

FIGUEIRAS

Nome cientifico: Ficus Carica

Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo,[ especialmente em regiões


de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um
dos maiores do Reino Vegetal.
As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se
cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes
tem a capacidade de deformar as paredes das residências.
Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais
dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas
tropicais e subtropicais. Os figos caídos no solo e na água servem também de
alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.

Ficus Carica

VIDEIRAS

Nome cientifico: Vitis Vinifera

A Vitis é uma trepadeira da família das vitáceas,


com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos
pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária
da Eurásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado.
A videira produz as uvas, fruto de cujo suco se produz o vinho.
O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas
da civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na
região do Egito e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que
a humanidade, instalada em colônias permanentes, começou a cultivar
alimentos e criar gado, além de produzir cerâmica.
Vitis Vinifera

TAMAREIRAS

Nome cientifico: Phoenix dactylifera

A tamareira ou datileira (Phoenix dactylifera) é uma palmeira extensivamente


cultivada pelos seus frutos comestíveis, as tâmaras. Pelo fato de ser cultivada há
milênios, a sua área natural de distribuição é desconhecida, mas seria originária
dos oásis da zona desértica do norte de África, embora haja quem admita uma origem
no sudoeste da Ásia. É uma palmeira de média dimensão, de 15 a 25 m de altura, por
vezes surgindo em touceira, com vários espiques (caule da palmeira) partilhando o
mesmo sistema radicular, mas em geral crescendo isolada.
As folhas são frondes pinadas, com até 3 m de comprimento, com pecíolo espinhoso
e cerca de 150 folíolos. Cada folíolo tem cerca de 30 cm de comprimento e 2 cm de
largura.

Phoenix dactylifera

PAPIRO

Nome cientifico: Cyperus Papyrus


Papiro (Cyperus papyrus ; Cyperaceae) é uma planta aquática da mesma
família da tiririca (Cyperus rotundus), que é a planta daninha mais difundida do
mundo, segundo o Guiness Book. Ela é considerada sagrada e fartamente encontrada
no delta do Nilo. Era utilizada principalmente na produção do papiro no Egito antigo.
O talo do papiro pode atingir até 6 metros de comprimento. A flor da planta,
composta de finas hastes verdes, lembra os raios do sol e é exatamente por ter esta
analogia com o sol, divindade máxima desse povo, que o papiro era considerado
sagrado. O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente
depois de seca, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos.

Cyperus Papyrus

LÓTUS

Nome cientifico: Nelumbo Nucifera

Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida


popularmente como lótus, flor-de-lótus, loto-índico e lótus-índico.[1] Apesar disto,
esta planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão
classificados a maioria dos lótus, fazendo parte da
família Nelumbonaceae (Proteales).

Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos de água lentos


ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. É enraizada no fundo lodoso
por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhasarredondadas, sustentadas
acima do espelho de água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou
brancas, grandes e com muitas pétalas. É conhecida pela longevidade das
suas sementes, que podem germinar após 13 séculos. Serviu de inspiração para a
arquitetura do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo.
Este lótus é cultivado como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo.
Nelumbo Nucifera

1.3 - CHINA
Pode datar de 2.000 a.C. o início das atividades de jardinagem na China. A
jardinagem chinesa tem sua origem numa paisagem de rara beleza e flora riquíssima.

Os parques das casas dos antigos imperadores não eram mais do que uma
porção da paisagem cercada, onde a tarefa do jardineiro limitava-se a ordenar o já
existente.

Os jardins tinham como função promover o encontro e a reflexão. Eram


construídos em função da topografia, clima e vegetação já existentes, sem se
prenderam à rigidez de formas e simetrias.
1.3.1 – Plantas dos Jardins Chineses

PINHEIROS

Nome cientifico: Cunninghamia Lanceolata

Árvore perenifólia. Sua altura atinge até 40 m. Originária da China. Possui


estróbilos masculinos e femininos na mesma planta, seu fruto é um cone. Muito
utilizada para fins paisagísticos e como pinheiro de natal.

Cunninghamia Lanceolata

LICHIA

Nome cientifico: Litchi Chinensis

Litchi chinensis é uma espécie do gênero botânico Litchi, pertencente


à família Sapindaceae. É uma árvore frutífera conhecida popularmente
como lecheira, licheira, lichia[2] ou uruvaia. Os termos também se aplicam ao fruto da
árvore. É natural das regiões quentes da Ásia,[2] sendo encontrada principalmente
na República Popular da China, Índia, Madagáscar, Nepal, Bangladesh, Paquistão,
sul e centro de Taiwan, a norte do Vietname, Indonésia, Tailândia, Filipinas, África do
Sul e México. A espécie, algumas vezes, é colocada no gênero Nephelium.
Litchi Chinensis

COREUTÉRIA

Nome cientifico: Koelreutheria paniculata

Coreutéria ou Quereutéria (Koelreuteria paniculata Laxm.) é uma árvore da


família Sapindaceae. As folhas são caducas e de tamanho médio. É uma árvore de
crescimento rápido, que pode atingir 10 metros de altura, para 6 metros de diâmetro
da copa arredondada. A floração, entre dezembro a abril, produz flores de cor amarela.
A frutificação é do tipo cápsula e decorre entre maio e junho. Os frutos são róseos e
também bastante ornamentais. A coreutéria é uma árvore com origem
na China, Coreia e Japão

Koelreutheria paniculata

SALGUEIRO-CHORÃO

Nome cientifico: Salix babylonica

O chorão, salgueiro-chorão ou salso-chorão (Salix babylonica) é o nome


uma árvore pertencente à família das Salicaceae ou salgueiros. Parece ser originária
do Leste da Ásia. É uma árvore nativa do norte da China, mas cultivado há milénios
em vários locais da Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao longo da rota da
seda até à Babilónia, daí o seu nome científico.

É uma árvore de tamanho médio a grande porte que pode alcançar até 20 a 25
metros de altura. É de crescimento rápido mas tem uma curta longevidade.
É caducifólia, perde as folhas no inverno ainda que, por vezes, durem na árvore até
irromperem as novas. É muito pouco exigente com os solos, que apenas têm de ter
água suficiente. Medra muito bem em terrenos muito húmidos, sendo capaz de saneá-
los absorvendo a água em excesso.
Salix babylonica

LÓTUS

Nome cientifico: Nelumbo Nucifera

Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida


popularmente como lótus, flor-de-lótus, loto-índico e lótus-índico.[1] Apesar disto,
esta planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão
classificados a maioria dos lótus, fazendo parte da
família Nelumbonaceae (Proteales).

Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos de água lentos


ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. É enraizada no fundo lodoso
por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhasarredondadas, sustentadas
acima do espelho de água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou
brancas, grandes e com muitas pétalas. É conhecida pela longevidade das
suas sementes, que podem germinar após 13 séculos. Serviu de inspiração para a
arquitetura do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo.
Este lótus é cultivado como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo.

Nelumbo Nucifera
2 – ANTIGUIDADE CLÁSSICA

2.1 – GRÉCIA
As raízes fundamentais da cultura ocidental se encontram, não há dúvida
alguma, na civilização desenvolvida na Grécia Antiga. O cuidado com as plantas
provavelmente foi fruto do amor à vida em pleno ar livre, obrigando a uma constante
aproximação com a natureza. Os jardins gregos, apesar de fortemente influenciados
pelos jardins egípcios, apresentaram diferenças notáveis em razão da topografia
acidentada da região e o tipo de clima.

Os jardins possuíam características próximas dos naturais, fugindo da simetria


dos egípcios. Desenvolviam-se em recintos fechados, onde eram cultivadas plantas
úteis, principalmente maçãs, peras, figos, romãs, azeitonas, uva e até horta.

2.1.1 – Plantas dos Jardins gregos

MACIEIRA

Nome cientifico: Malus Pumila

A Macieira (Malus pumila) é um membro da família Rosaceae. É uma árvore


caducifólia (que perde suas folhas sazonalmente). Atinge uma altura média de 16 pés
(5 metros). As macieiras padrão podem atingir uma altura de 25-35 pés (7,5 – 10 m)
ou até mais. As árvores anãs e semi-anãs atingem uma altura de 6 a 20 pés (2-6 m).
As flores são produzidas na primavera. Os frutos amadurecem em brotos que têm 2
ou mais anos de idade.

Malus Pumila

PEREIRA

Nome cientifico: Pyrus communis

Pyrus communis , conhecida como a pera europeia ou pêra comum , é uma


espécie de pêra nativa da Europa Central e Oriental e sudoeste da Ásia.
É um dos frutos mais importantes das regiões temperadas, sendo a espécie a
partir da qual a maioria das cultivares de pereira de pomar cultivadas
na Europa , América do Norte e Austrália foram desenvolvidas. Duas outras espécies
de pêra, a pêra Nashi ( Pyrus pyrifolia ) e a pêra chinesa híbrida branca ou são mais
amplamente cultivadas no leste da Ásia .

Pyrus communis

FIGUEIRAS

Nome cientifico: Ficus Carica


Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo,[ especialmente em regiões
de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um
dos maiores do Reino Vegetal.
As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se
cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes
tem a capacidade de deformar as paredes das residências.
Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais
dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas
tropicais e subtropicais. Os figos caídos no solo e na água servem também de
alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.

Ficus Carica

VIDEIRAS

Nome cientifico: Vitis Vinifera

A Vitis é uma trepadeira da família das vitáceas,


com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos
pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária
da Eurásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado.
A videira produz as uvas, fruto de cujo suco se produz o vinho.
O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas
da civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na
região do Egito e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que
a humanidade, instalada em colônias permanentes, começou a cultivar
alimentos e criar gado, além de produzir cerâmica.
Vitis Vinifera

ROMANZEIRA

Nome cientifico: Punica Granatium

A romã é uma infrutescência da romãzeira (Punica granatum), fruto vulgar


no mediterrâneo oriental e médio oriente onde é tomado como
aperitivo, sobremesa ou algumas vezes em bebida alcoólica. O seu interior é
subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes possuidoras de
uma polpa comestível

Punica Granatium

OLIVEIRA

Nome cientifico: Olea europaea

A oliveira (nome científico Olea europaea L.) é uma árvore da família


das oleáceas. A oliveira produz azeitonas, que são usadas para fazer azeite. Tem
pouca altura e tronco retorcido, sendo nativas da parte oriental do mar Mediterrâneo,
bem como do norte do atual Irã no extremo sul do mar Cáspio. A árvore e seus frutos
dão seu nome à família de plantas que também incluem espécies como o lilás e
o jasmim.
De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período
neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleoera empregado
como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-
se uma árvore venerada por diversos povos.

Olea europaea

2.2 – ROMA
O império romano se estendia da Espanha (oeste) até a Mesopotâmia (leste) e
do Egito (sul) até a Inglaterra (norte). Compreendia variedade de paisagens, climas e
raças. Os romanos não podiam ser incluídos no grupo dos povos que tiveram a arte
como forma de expressão. Os jardins eram principalmente santuários sociais, onde
se desfrutava de proteção frente às moléstias do sol, vento, poeira e ruído das ruas.
A sombra projetada pelas galerias com arcos reduzia necessidade de arvoredo. As
plantas, quando existiam, eram colocadas em maciços elevados e os pátios se
ornamentavam com tanques de pedra para água, mesas de mármore e estátuas.

Os romanos quando saquearam Grécia carregaram consigo também seus


monumentos e estátuas, e como não sabiam o que fazer com a grande quantidade de
estátuas distribuíram-nas pelos seus jardins. De tal forma, que a ornamentação se
generalizou nos jardins romanos da época. Em consequência, tais jardins são
metódicos e ordenados, integrando-se às moradias. como exemplo temos as cidades
de Pompéia e Herculano. As plantas utilizadas eram: coníferas, plátanos, frutíferas
como amendoeira, pessegueiro, macieira, videira e outras. Ciprestes, buxos e louros-
anão recebiam "topiarias", que se caracterizavam por moldar arbustos em formas de
figuras de variados formatos e nomes.
2.2.1 – Plantas dos Jardins romanos

CIPRESTE

Nome cientifico: Cupressus sempervirens

O cipreste-italiano (Cupressus sempervirens L.; Cupressaceae), também


designado como cedro-bastardo, cipreste-comum, cipreste-de-itália, cipreste-do-
mediterrâneo, cipreste-mediterrânico e cipreste-piramidal, é uma árvore nativa do Sul
da Europa (Mediterrâneo oriental, Sudeste da Grécia – especialmente Creta e Rodes)
e do Sudoeste da Ásia (Nordeste da Líbia, Sul da Turquia, Chipre, Síria ocidental
e Líbano – além de uma população disjunta no Irão), que chega a medir 45 m,
com copa estreita e esguia, ramos nivelados, raminhos pendulosos e ramificações
terminais lineares. É uma espécie de grande longevidade e de folha persistente (como
se depreende do seu nome científico sempervirens, que quer dizer «sempre verde»)
- sabe-se que alguns chegam a viver mais de um milénio.
Cupressus sempervirens

CONÍFERA

Nome cientifico: Araucaria heterophylla

Conífera é a designação corrente dada às plantas gimnospérmicas da


divisão Coniferophyta (ou Pinophyta), na sua maior parte árvores, mas
também arbustos escandentes, presentes nas regiões tropicais e temperadas do
planeta, onde são a principal componente da flora alpina. São os vegetais capazes de
viver mais tempo. Entre os pinheiros da Califórnia, há exemplares com mais de 4600
anos. No hemisfério norte, as coníferas formam extensos bosques em zonas de clima
rigoroso que não podem ser povoadas por outras árvores.

Araucaria heterophylla

PLÁTAMO

Nome cientifico: Platanus acerifolia

Os plátanos são árvores do gênero Platanus, da família Platanaceae, as quais


são nativas da Eurásia e da América do Norte. São típicas dos
climas subtropical e temperado. No geral, são árvores de interesse ornamental,
podendo atingir entre 40 e 50 metros de altura. Elas são comuns em florestas
temperadas e subtropicais. Possuem folhas lobadas semelhantes às do bordo, que
ficam avermelhadas no outono antes de caírem no inverno, diferenciando-se, porém,
dos bordos pelas flores reunidas em inflorescências globosas, em contraste com
os amentos presentes nos bordos, e também pela ausência de resina nos plátanos,
entre outras diferenças estruturais menores.

Platanus acerifolia

AMENDOEIRA

Nome cientifico: Prunus dulcis

Prunus dulcis (antes classificada como Prunus amygdalus ou Amygdalus


communis), popularmente conhecida como amendoeira, amêndoa-de-
coco, amêndoa-durázio e amêndoa-molar, é uma espécie de árvores de folhas
caducas da família Rosaceae. A semente do seu fruto é geralmente considerada
como um fruto seco: a amêndoa. Tal como o pessegueiro, pertence ao
subgénero Amygdalus.
É nativa do oriente médio, nas regiões de clima mediterrâneo da Síria, Turquia,
e Paquistão, apesar de já ter sido introduzida em vários outros lugares.
Apesar de o termo amêndoa se referir ao fruto da amendoeira (Prunus dulcis),
usualmente ele também é referido a sua semente, ou mesmo às sementes de outras
variedades de amendoeiras.
De tais sementes, são extraídos óleos e essências possuidores de
propriedades medicinais e muito utilizados na indústria de cosméticos e na produção
do licor amaretto.
Prunus dulcis
VIDEIRAS

Nome cientifico: Vitis Vinifera

A Vitis é uma trepadeira da família das vitáceas,


com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos
pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária
da Eurásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado.
A videira produz as uvas, fruto de cujo suco se produz o vinho.
O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas
da civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na
região do Egito e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que
a humanidade, instalada em colônias permanentes, começou a cultivar
alimentos e criar gado, além de produzir cerâmica.

Vitis Vinifera

MACIEIRA

Nome cientifico: Malus Pumila


A Macieira (Malus pumila) é um membro da família Rosaceae. É uma árvore
caducifólia (que perde suas folhas sazonalmente). Atinge uma altura média de 16 pés
(5 metros). As macieiras padrão podem atingir uma altura de 25-35 pés (7,5 – 10 m)
ou até mais. As árvores anãs e semi-anãs atingem uma altura de 6 a 20 pés (2-6 m).
As flores são produzidas na primavera. Os frutos amadurecem em brotos que têm 2
ou mais anos de idade.

Malus Pumila

PESSEGUEIRO

Nome cientifico: Prunus pérsica

O pessegueiro (Prunus persica) é uma árvore decídua, nativa da China e sul


da Ásia, de folhas alternas e serreadas, flores roxas e drupas pubescentes,
comestíveis e com propriedades aperitivas e digestivas. Possui inúmeras variedades
hortícolas. A infusão das folhas e sementes é calmante e as flores são usualmente
utilizadas como laxante suave.

Prunus pérsica

LOURO-ANÃO
Nome cientifico: Laurus nobilis

Planta arbórea, dióica, de 2 a 10m de altura, perene. Pode viver de 60 a 70


anos . O caule é glabro, de casca lisa e preta, madeira amarelo-pálida, ramos eretos.
Folhas verde-escuras, pecioladas, ovóides, lanceoladas, agudas, glabras, brilhantes
na parte superior e baça na inferior, coriáceas, lanceoladas, onduladas nos bordos,
alternas, persistentes. Flores dióicas ou hermafroditas, pequenas, aromáticas,
branco-amareladas, 4 a 6 por umbela na axila das folhas, pedunculadas, com sépalas
petalóides. Fruto tipo baga, de cor negra.

Laurus nobilis

3 – IDADE MÉDIA

3.1 – MONACAIS
A Representava uma reação ao luxo da tradição romana. Era dividido em 4
partes: o pomar, a horta, o jardim de plantas medicinais e o jardim de flores.
Existiam áreas gramadas cercadas e arbustos, viveiros de peixes e pássaros,
além de local para banho
3.1.1 – Plantas dos Jardins monacais

CIPRESTE

Nome cientifico: Cupressus sempervirens


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para ter bons resultados na composição de uma paisagem é importante


compreender que harmonia e equilíbrio são dois conceitos chave. Além disso, você
deve usar o bom senso para fazer as escolhas mais assertivas para preencher o
espaço. Lembre-se também que no paisagismo os elementos não estão no local
apenas porque são bonitos, mas sim porque realmente podem interagir e servir para
esse ecossistema.

O trabalho de paisagismo tem crescido bastante no mercado e pode oferecer


uma oportunidade para quem gosta de planejar ambientes e deseja estar próximo ao
meio ambiente. Para se tornar um paisagista é importante estudar e passar a ter uma
visão diferenciada dos espaços.

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