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INTERFACE: DEFINIÇÕES

ATIVIDADE 2
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................1
2.1 Segundo Roger S Pressman...............................................................................2
2.2 Segundo Sommerville..........................................................................................2
2.3 Segundo Rocha e Baranauskas..........................................................................4
CONCLUSÃO................................................................................................................6
REFERENCIAS.............................................................................................................7
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1 INTRODUÇÃO

De forma generalista a interface é um objeto de qualquer natureza que faz a


comunicação entre duas entidades distintas, para o ambiente computacional a
Interface Humano-Computador(IHC) é o primeiro contato do usuário com uma
aplicação, é através dela que o usuário comunica quais ações devem ser
executadas pelo software e consequentemente pelo hardware, pode-se dizer que a
IHC é uma superfície de comunicação entre duas entidades (humano e computador)
que não podem se comunicar na mesma linguagem, ou seja, a interface funciona
como uma espécie de tradutor.
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2 DEFINIÇÕES

A seguir serão apresentadas as definições de interface segundo cada autor.

2.1 Segundo Roger S Pressman

A interface com o usuário é o mecanismo por meio do qual se estabelece um


diálogo entre o programa e o ser humano. Se os fatores humanos tiverem sido
levados em conta, o diálogo será harmonioso e um ritmo será estabelecido entre o
usuário e o programa. Se os fatores humanos tiverem sido ignorados, o sistema
quase sempre será visto como “não-amigável”.
O projeto no que se refere aos aspectos internos do software, ainda que
crucialmente importante para a qualidade global do software, fica, de muitas
maneiras, escondido do usuário final. O projeto de interfaces é diferente. Se ele for
muito bom, o usuário cairá num ritmo natural de interação. Ele poderá até mesmo se
esquecer de que a comunicação está se desenvolvendo com uma máquina. Mas, se
ele for ruim, o usuário o saberá imediatamente e não ficará satisfeito com o modo de
interação “não-amigável”.
O projeto de interfaces com o usuário tem tanto em comum com o estudo de
pessoas como com as questões tecnológicas. Quem é o usuário? Quem faz o
usuário aprender a interagir com o novo sistema baseado em computador? Como o
usuário interpreta as informações produzidas pelo sistema? O que o usuário espera
do sistema? Essas são algumas das muitas perguntas que podem ser feitas e
respondidas como parte do projeto de interfaces com o usuário.
O estilo de interação ser humano-computador percorre uma gama de opções
que estão estreitamente ligadas à evolução histórica dos computadores. À medida
que o hardware tornou-se mais sofisticado, as opções de estilo de interação
cresceram, Porém, muitos modernos sistemas computadorizados ainda fazem uso
de estilos de interação que já se tornaram obsoletos.

2.2 Segundo Sommerville

A interação do usuário significa emitir comandos e dados associados ao


sistema de computador, a única forma de fazer isso era por meio de uma interface
de linha de comando, e uma linguagem de propósito especial era usada oara se
comunicar com a máquina. Entretanto, isso era utilizado por usuários especialistas e
uma série de abordagens desenvolvidas são atualmente mais fáceis de usar,
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Shneiderman (Shneiderman, 1998) classificou essas formas de interação em cinco


estilos primários:

1. Manipulação direta. O usuário interage diretamente com os objetos na tela. A


manipulação direta envolve, geralmente, um dispositivo apontador (um mouse, um
stylus, um trackball ou o próprio dedo sobre telas sensíveis a toque), que indica o
objeto a ser manipulado, e a ação, que especifica o que deve ser feito com esse
objeto. Por exemplo, para excluir um arquivo, você pode clicar sobre um ícone que
representa esse arquivo e arrastá-lo para um ícone de lixeira.
2 Seleção de menu. O usuário seleciona um comando de uma lista de possibilidades
(um menu). O usuário pode também selecionar um outro objeto da tela por
manipulação direta e o comando opera sobre esse objeto. Nessa abordagem, para
excluir um arquivo, você deve selecionar o ícone de arquivo e selecionar o comando
de exclusão.
3 Preenchimento de formulários. O usuário preenche os campos de um formulário.
Alguns campos podem ter menus associados e o formulário pode ter “botões” de
ação que, quando pressionados, causam o início de alguma ação. Não é
aconselhável usar normalmente essa abordagem para implementar a interface de
operações, como excluir um arquivo. Se você fizer dessa forma, isso envolverá o
preenchimento do nome do arquivo no formulário e, depois, pressionar um botão
para excluir.
4 Linguagem de comando. O usuário emite um comando especial e parâmetros
associados para instruir o sistema sobre o que fazer. Para excluir um arquivo, você
deve digitar um comando para excluir com o nome do arquivo como parâmetro.
5 Linguagem natural. O usuário emite um comando em linguagem natural. Esse
geralmente é o estágio inicial de uma linguagem de comando; a linguagem natural é
analisada e traduzida em comando de sistema. Para excluir um arquivo, você pode
digitar “excluir o arquivo denominado xxx”.
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A seguir uma tabela de vantagens e desvantagens dos cinco estilos de interação.

Figura 2.1 – Tabela de Vantagens e Desvantagens dos cinco estilos de interação.

fonte: PRESSMAN, 1995.

2.3 Segundo Rocha e Baranauskas

O sistema ideal esconde tanto a tecnologia que o usuário nem nota sua
presença.
O termo Interação Humano-Computador (IHC) foi adotado em meados dos
anos 80 como um meio de descrever esse novo campo de estudo. O termo emerge
da necessidade de mostrar que o foco de interesse é mais amplo que somente o
design de interfaces e abrange todos os aspectos relacionados com a interação
entre usuários e computadores.
Muito embora, ainda não exista uma definição estabelecida para IHC,
acreditamos que a seguinte definição incorpora o espírito da área no momento: IHC
é a disciplina preocupada com o design, avaliação e implementação de sistemas
computacionais interativos para uso humano e com o estudo dos principais
fenômenos ao redor deles.
A IHC é tão necessária para as pessoas realizarem suas atividades que tem
como objetivo facilitar o meio de comunicação entre computador e usuário e além
disso relaciona todos os sentidos humanos desde emocionais do usuário durante a
comunicação.
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Concluindo, IHC trata do design de sistemas computacionais que auxiliem as


pessoas de forma a que possam executar suas atividades produtivamente e com
segurança. IHC tem, portanto, papel no desenvolvimento de todo tipo de sistema,
variando dos sistemas de controle de tráfego aéreo onde segurança é extremamente
importante, até sistemas de escritório onde produtividade e satisfação são os
parâmetros mais relevantes, até jogos, onde o envolvimento dos usuários é o
requisito básico.
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CONCLUSÃO

A partir da análise de diferentes autores, podemos observar uma


convergência ao definir a interface como um mecanismo que permite o diálogo entre
duas entidades distintas, sendo que ambas entidades devem ser levadas em conta
na criação da interface, pois caso contrário será apenas mais um mecanismo de
geração de ruído na comunicação. Passando para a área computacional, entende-
se que a interface precisa ser estruturada de tal forma que “converse” com o usuário
da forma mais simples possível, enquanto traduz as requisições do usuário em
linguagem de máquina para que o computador seja capaz processá-lo, também
fazendo o caminho inverso quando necessário.
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REFERENCIAS

PRESSMAN, R. S Engenharia de Software. 3ª ed. São Paulo: Editora Makron,


1995;

PRESSMAN, R. S Engenharia de Software – Uma abordagem profissional. 7ª


ed. São Paulo: AMGH Editora Ltda, 2011;

ROCHA, H. V.; BARANAUSKAS, M. C. C. Design e Avaliação de Interfaces


Humano-Computador. Unicamp, 2003;

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