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Ementa e Acórdão
02/05/2013 PLENÁRIO
EMENTA
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Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão
RE 669367 / RJ
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
02/05/2013 PLENÁRIO
RE LAT Ó RI O
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
RE 669367 / RJ
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Relatório
RE 669367 / RJ
É o relatório.
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Voto - MIN. LUIZ FUX
02/05/2013 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. LUIZ FUX
RE 669367 / RJ
do aresto:
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Voto - MIN. LUIZ FUX
RE 669367 / RJ
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Voto - MIN. LUIZ FUX
RE 669367 / RJ
Por essas razões, estou de acordo com o voto proferido pelo Min.
Marco Aurélio no RE 167263 ED-EDv, julgado pelo Tribunal Pleno em
09/09/2004, verbis:
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Voto - MIN. LUIZ FUX
RE 669367 / RJ
É como voto.
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Debate
02/05/2013 PLENÁRIO
DEBATE
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Debate
RE 669367 / RJ
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Debate
RE 669367 / RJ
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Debate
RE 669367 / RJ
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RE 669367 / RJ
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RE 669367 / RJ
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RE 669367 / RJ
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RE 669367 / RJ
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RE 669367 / RJ
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RE 669367 / RJ
13
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Debate
RE 669367 / RJ
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Aditamento ao Voto
02/05/2013 PLENÁRIO
VOTO
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Aditamento ao Voto
RE 669367 / RJ
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Voto - MIN. ROSA WEBER
02/05/2013 PLENÁRIO
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Voto - MIN. ROSA WEBER
RE 669367 / RJ
impetrante.
O agravo regimental não foi provido, na esteira de jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal que “ por expressiva maioria vem professando
o cabimento da desistência do ‘mandamus’, a qualquer tempo, mesmo
nas instâncias extraordinárias, independentemente da anuência da parte
impetrada”.
Interpostos embargos declaratórios, foram estes rejeitados (fls. 1062-
3 dos autos originais).
A CVM interpôs recurso especial (fls. 1070-80), com base no art. 105,
III, ‘a’, da Constituição Federal, alegando, em resumo, que “a desistência
do writ, sem o consentimento da impetrada, (...) implica em violação ao
disposto no art. 267, § 4º, do CPC”.
O Ministro Herman Benjamin negou seguimento ao recurso especial,
por decisão monocrática (fls. 1715-6 dos autos originais), ao fundamento
de que “a tese recursal [estaria] em confronto com a jurisprudência
[daquela] Corte, no sentido de que, em Mandado de Segurança, o pedido
de desistência prescinde de anuência da parte contrária e pode ser
homologado a qualquer tempo, inclusive após a sentença de mérito”.
A CVM interpôs agravo (fls. 1123-7), provido por nova decisão
monocrática (fls. 1194-5 dos autos originais), diante de precedente da 1ª
Seção do Superior Tribunal de Justiça, o que ensejou a interposição de
outro agravo, desta vez pela impetrante (fls. 1198-1210), ao argumento de
que o citado precedente não teria analisado a questão com base no art.
267, § 4º, do CPC.
O Agravo regimental no agravo regimental no recurso especial nº
928.453/RJ foi julgado pela 1ª Seção do STJ (após afetação do processo a
este órgão, pela 2ª Turma, com o objetivo de unificar a jurisprudência das
Turmas de Direito Público) em 08.6.2011. A 1ª Seção negou provimento ao
recurso, com a seguinte ementa (fls. 1275 dos autos originais):
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ou por qualquer conveniência pessoal, que não precisa ser indicada nem
depende de aquiescência do impetrado.’” (MS 20.476-1/DF, Pleno,
Ministro Néri da Silveira, DJ de 03.5.85).
A renitência da controvérsia talvez resida no fato de que tais
posicionamentos partem de premissas inconciliáveis e normalmente não
destacadas com a mesma importância dada às conclusões por elas
autorizadas. Quando se diz que não seria possível desistir do mandado
de segurança a qualquer tempo (porque tal atitude representaria ofensa à
jurisdição), está latente nesse juízo a premissa de que o Código de
Processo Civil, como lei geral, supre toda e qualquer necessidade de
integração que a lei do mandado de segurança, como lei especial, possa
requisitar. Em outras palavras, existindo situação de dúvida em face de
questão processual não expressamente definida na lei do mandado de
segurança, tal resposta deveria ser buscada, necessariamente, no CPC. E
esse sistema dispõe que a sentença esgota a prestação jurisdicional (art.
463 do CPC) e que, depois de decorrido o prazo para a resposta, não se
autoriza mais o pedido de desistência unilateral por parte do autor.
Por outro lado, quando se afirma inaplicável, ao mandado de
segurança, o disposto no art. 267, § 4º, do Código de Processo Civil, parte-
se da premissa, igualmente não explicitada, de que a lei do mandado de
segurança pode ser integrada por uma interpretação originada de seus
próprios princípios especiais, não sendo necessário (ou conveniente) recorrer
ao diploma geral.
Não importam ao problema, portanto, apenas as conformações de
certos institutos jurídicos (sentença, desistência, renúncia etc.) ao
mandado de segurança; é preciso abarcar esses juízos que, segundo o
modo como estão construídos tais argumentos, seriam prévios à análise
da desistência propriamente dita.
Parto, assim, da percepção de que existem situações jurídicas que,
em tese, podem ser resolvidas tanto pela aplicação subsidiária do CPC
quanto pela construção de uma solução própria, a partir dos princípios
inerentes ao writ. Algumas dessas escolhas foram realizadas pelo
legislador e, nesses casos, tem-se um dado que, eventualmente, pode ser
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louvado ou criticado em sede doutrinária, mas que não pode ser negado
exatamente como aquilo que é – um dado. Assim, por mais que algum
estudioso do tema repute, v.g., absurda a vedação à condenação em
honorários, nenhum advogado ou juiz está autorizado a desconsiderar,
no plano infraconstitucional, o que dispõe o art. 25 da Lei 12.016/09, nesse
sentido. Poder-se-ia, apenas, questionar a ‘justiça’ do comando, o que
autoriza discussão vastíssima, mas de natureza e função secundárias, de
lege ferenda.
A maior parte dos possíveis problemas, contudo, não conta com
solução prévia ou não foi equacionada claramente pela lei, de forma que
escolhas sobre processos de integração passam a exercer influência direta
(conquanto às vezes velada) sobre as respostas dadas. Relembro, por
exemplo, ampla discussão que se formou em torno do artigo 20 da Lei
1.533/51, segundo o qual revogados “os dispositivos do Código de
Processo Civil sobre o assunto [o mandado de segurança, evidentemente]
e mais disposições em contrário”. Em torno dessa regra houve divisão
entre os defensores do CPC e os que advogavam pela especialidade,
conforme descreve Cássio Scarpinella Bueno (“Mandado de segurança.
Comentários às Leis 1.533/51, 4.348/64 e 5.021/66”. São Paulo: Saraiva, 5ª
edição, 2009, pp. 213-5):
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que visitam uns aos outros. Ao centro, apenas se vai de vez em quando a
contemplar relíquias históricas” (“Teoria da decisão judicial –
fundamentos de direito”. Tradução de Bruno Miragem, notas da tradução
de Claudia Lima Marques. São Paulo, RT, 2ª edição, 2010, p. 44).
O objetivo desse exercício é demonstrar a necessidade de se recusar
uma resposta genérica que prescinda dos dados concretos de cada
problema, não importa qual seja a posição adotada. A inviabilidade da
segunda suposição (pelo fechamento do sistema na lei do mandamus) é
mais evidente, mas outra conclusão não pode ser admitida também
quanto à proposta de aplicação irrestrita do CPC, pois a experiência
demonstra que deficiências legislativas existem em todos os diplomas,
inclusive naquele; se é estranho supor uma lei especial que contenha
absolutamente toda a disciplina processual de que necessite, da mesma
forma deve ser julgada a proposição segundo a qual nenhuma solução
estaria faltando ao nosso Código. Diante de um problema enfrentado em
mandado de segurança, é possível que o CPC não ofereça uma resposta
clara; nesse caso, ter-se-á uma revalidação do questionamento original,
num processo circular que tornará necessário decidir, novamente, se a
solução está nos princípios gerais de processo civil ou, ao contrário, numa
construção derivada das especificidades do writ.
É costume afirmar que soluções genéricas e prévias apresentam a
vantagem de afastar casuísmos; mas para isso, é necessário que se
reconheça, inicialmente, a identidade das múltiplas situações
subsumíveis. Agregar à discussão os processos de integração da lei
especial aclara a natureza do problema em seu aspecto mais amplo, mas
não é, em si, fator suficiente para estabelecer uma conclusão, porque as
bases materiais dos problemas versados podem variar grandemente, e de
forma decisiva. Em outras palavras, para a específica questão ‘x’, pode ser
melhor fazer uso do CPC; para a questão ‘y’, pode ser melhor procurar
uma solução interna.
O exame do caso, portanto, continua a ser primordial. Quando
Ministra do Tribunal Superior do Trabalho, tive oportunidade de
enfrentar problemas de interpretação sob essa perspectiva. Como é
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sua efetivação desde o momento em que for proferida” (p. 120); e (iii) “a
coisa julgada pode resultar da sentença concessiva ou denegatória da
segurança, desde que a decisão haja apreciado o mérito da pretensão do
impetrante e afirmado a existência ou a inexistência do direito a ser
amparado. Não faz coisa julgada, quanto ao mérito do pedido, a decisão
que apenas denega a segurança por incerto ou ilíquido o direito
pleiteado, a que julga o impetrante carecedor do mandado e a que
indefere desde logo a inicial por não ser caso de segurança ou por falta de
requisitos processuais para a impetração ou pelo decurso do prazo para
impetração (art. 10 da Lei 12.016/2009)” (pp. 127-8).
Destaco, especialmente, o desenvolvimento a ser extraído do item
(ii), supra, no que tange ao chamado ‘efeito liberatório imediato quanto ao
ato impugnado’: ao desistir de um provimento jurisdicional favorável em
mandado de segurança, sujeita-se o impetrante à prevalência do ato
administrativo que, antes, buscou afastar, como se o writ jamais houvesse
sido impetrado; ressurge, integral, a autoexecutoriedade do ato
administrativo. Na esteira de Alfredo Buzaid, é necessário relembrar que
a “característica fundamental” do mandado de segurança consiste,
justamente, “na possibilidade de compelir a autoridade pública a praticar
ou deixar de praticar algum ato” (“Do mandado de segurança – Vol. I”.
São Paulo: Saraiva, 1989, p. 67), possibilidade da qual o impetrante, ao
desistir, abre mão. Não por acaso, em clássica obra sobre o tema, o
Ministro Castro Nunes afirmara que “mandado de segurança é,
materialmente, recurso administrativo, porque tem por objeto matéria
contenciosa administrativa: jurisdicionalmente, remédio judiciário. Em
uma palavra: contrôle judicial da administração, aplicação do princípio
anglo-americano dos writs da common law, cujas origens conhecidas estão
na Curia Regis e no seu sucedâneo, o King’s Bench, atestando uma
superintendência que mais tarde passou para os tribunais, sôbre os
funcionários da administração, destinada a corrigir-lhe os desmandos e
erros – ‘against the wrongful or erroneous exercise of administrative power’ –
derrogatória do princípio da separação dos podêres, em que se baseia o
dualismo jurisdicional do sistema francês” (“Do mandado de segurança e
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Voto - MIN. ROSA WEBER
RE 669367 / RJ
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Voto - MIN. ROSA WEBER
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Voto - MIN. ROSA WEBER
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Voto - MIN. ROSA WEBER
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
02/05/2013 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
02/05/2013 PLENÁRIO
TRIBUNAL PLENO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 669.367
VOTO
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
02/05/2013 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
02/05/2013 PLENÁRIO
VOTO
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Extrato de Ata - 02/05/2013
PLENÁRIO
EXTRATO DE ATA
p/ Luiz Tomimatsu
Assessor-Chefe do Plenário
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