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Tratamento térmico pode ser definido como o aquecimento ou resfriamento controlado dos
metais feito com a finalidade de alterar suas propriedades físicas e mecânicas, sem alterar a
forma do produto final.
3. Quais os quatro principais fatores que influenciam nos tratamentos térmicos. Cite e
comente sobre cada um deles?
Este é o fator mais importante, pois é ele que determinará efetivamente a estrutura e, em
conseqüência, as propriedades finais dos aços. Como pela variação da velocidade de
resfriamento pode-se obter desde a perlita grosseira de baixa resistência mecânica e baixa
dureza até a martensita que é o constituinte mais duro resultante dos tratamentos térmicos. Por
outro lado, a obtenção desses constituintes não é só função da velocidade de resfriamento,
dependendo também da composição do aço (teor em elemento de liga, deslocando a posição
das curvas em C), das dimensões (seção) das peças, etc
Para estes aços, não se deve ultrapassa a linha superior Acm porque, no resfriamento lento
posterior, ao ser atravessada novamente essa linha iria formar-se nos contornos dos grãos da
austenita, um envólucro contínuo e frágil de carbonetos, o qual iria conferir excessiva
fragilidade aos aços.
Recozimento pleno consiste no aquecimento do aço acima da zona crítica, durante o tempo
necessário e suficiente para se ter solução do carbono ou dos elementos de liga no ferro gama,
seguido de um esfriamento muito lento, realizado ou mediante o controle da velocidade de
resfriamento do forno ou desligando o forno e deixando que o aço sob tratamento e o forno
resfriem conjuntamente. A temperatura para recozimento pleno é de mais ou menos 50º C
acima do limite superior – Linha A3 – da zona crítica.
Recozimento isotérmico ou cíclico consiste no aquecimento do aço nas mesmas condições que
para o recozimento total, seguido de um esfriamento rápido até uma temperatura situada
dentro da porção superior do diagrama de transformação isotérmico, onde o material é
mantido durante o tempo necessário a se produzir transformação completa. Em seguida o
esfriamento até a temperatura ambiente pode ser apressado. Os produtos resultantes desse
tratamento são também perlita e ferrita, perlita e cementita ou só perlita. A estrutura final,
entretanto, é mais uniforme que no caso do recozimento pleno. Além disso, o ciclo de
tratamento pode ser encurtado sensivelmente;
Não se observa uma mudança muito grande pelo fato de que ao analisarmos os fatores que
afetam a curva TTT, como a homogeneidade, tamanho de grão e composição química,
observamos que o baixo teor de carbono afeta a parte isotérmica do diagrama além da
transformação da martensita, assim a curva C é puxada para esquerda e há um aumento da
temperatura Ms. Verificando este deslocamento da curva C para esquerda, notamos que a
transformação para estrutura 90% martensítica é inviável devido ductilidade deste material.
Notando-se a ductilidade e a curva mostrada neste material, com relação aos tratamentos de
normalização e recozimento, além das estruturas almejadas, podemos notar que há uma
acentuação da curva C, devido ao baixo teor de elementos de liga fazendo com que no
tratamento de recozimento e normalização obtenha uma estrutura bastante similar.
FATORES QUE AFETAM A POSIÇÃO DAS CURVAS TTT NOS AÇOS
TAMANHO DE GRÃO DA AUSTENITA Quanto maior o tamanho de grão mais para a direita
deslocam-se as curvas TTT Tamanho de grão grande dificulta a formação da perlita, já que a
mesma inicia-se no contorno de grão Então, tamanho de grão grande favorece a formação da
martensita
• Diminui a tenacidade
HOMOGENEIDADE DA AUSTENITA
Quanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-se as curvas TTT Os carbonetos
residuais ou regiões ricas em C atuam como núcleos para a formação da perlita Então, uma
maior homogeneidade favorece a formação da martensita