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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
3 GERADORES ................................................................................................................... 6
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 23
1 INTRODUÇÃO
Máquinas de corrente contínua é um dos três tipos básicos de maquinas (existem ainda
as maquinas síncronas e as maquinas assíncronas ou de indução ) que tem sido
largamente utilizado na indústria, principalmente quando se necessita de variação de
velocidade, uma vez que ela é capaz de fornecer torque numa ampla faixa de
velocidade. No entanto, a sua importância vem diminuindo ultimamente devido ao fato
de maquinas de indução e maquinas síncronas alimentadas por conversores estáticos
permitirem variação de velocidade de forma muito mais eficiente.
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2 MOTOR ELÉTRICO
São motores de custo mais elevado e, além disso, precisam de uma fonte de corrente
contínua, ou de um dispositivo que converta em CC a CA que comumente se encontra
disponível. Podem funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e
normalmente se prestam a serem acionados por controles de grande flexibilidade e
precisão na regulação de velocidade. Por isso, seu uso é restrito a casos especiais em
que estas exigências compensam o custo muito mais alto da instalação.
Normalmente funcionam com velocidade fixa; sendo utilizados somente para grandes
potências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de
velocidade de alta estabilidade (invariável). Os Servos-acionamentos modernos e de alta
performance também são baseados em máquinas síncronas de imãs permanentes;
Muito embora o motor de indução seja hoje o mais usado de todos os tipos de motores,
pois a indústria procura constantemente racionalizar seus métodos de produção,
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Além de existir um parque instalado ainda muito grande de máquinas CC, novos
projetos ainda costumam demandar esse tipo de motor. Neste trabalho, será apresentado
as características de máquinas de corrente contínua e seu modo de operação com
diferentes tipos de carga. Para tanto, é importante que se tenha algum conhecimento
básico sobre seu funcionamento.
3 GERADORES
O termo "gerador elétrico" se reserva apenas para as máquinas que convertem a energia
mecânica em elétrica. Conforme as características da corrente elétrica que produzem, os
geradores podem ser de corrente contínua (dínamos) e alternada (alternadores).
quanto para CC. À única diferença entre ambos são os detalhes de construção mecânica,
isto também se aplica para força eletromotriz no rotor.
3.2 Rotor
gerador libera corrente para o circuito externo. Este enrolamento suporta uma
alta corrente em comparação ao enrolamento de campo e é o circuito responsável por
transportar a energia proveniente da fonte de energia.
Comutador: é constituído de lâminas de cobre (lamelas) isoladas umas das outras por
meio de lâminas de mica (material isolante). Tem por função transformar a tensão
alternada induzida numa tensão contínua.
Eixo: é o elemento que transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor a uma
carga a ele acoplada.
Responsável por realizar a inversão adequada do sentido das correntes que circulam no
enrolamento do rotor, constituído de um anel de material condutor, segmentado por um
material isolante de forma a fechar o circuito entre cada uma das bobinas do
enrolamento de armadura e as escovas no momento adequado. O anel é montado junto
ao eixo da máquina e gira junto com o mesmo. O movimento de rotação do eixo produz
a comutação entre os circuitos dos enrolamentos.
3.4 Estator
Parte estática da máquina, montada em volta do rotor, de forma que o mesmo possa
girar internamente. Também é constituído de material ferromagnético, envolto em um
enrolamento de baixa potência chamado de enrolamento de campo que tem a função
apenas de produzir um campo magnético fixo para interagir com o campo do rotor. A
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fonte de corrente de campo pode ser uma fonte separada, chamada de excitador, ou
proveniente do própio rotor.
A lei de Faraday-Lenz enuncia que a força eletromotriz induzida num circuito elétrico é
igual à variação do fluxo magnético conectado ao circuito. É importante notar que um
campo magnético constante não dá origem ao fenômeno da indução. Por esta razão, não
é possível colocar um magneto no interior de um solenoide e obter energia elétrica. É
necessário que o magneto ou o solenóide movam-se, consumindo energia mecânica. Por
esse motivo que um transformador só funciona com corrente alternada. A lei é de
natureza relativística, portanto o seu efeito é resultado do movimento do circuito em
relação ao campo magnético.
4 APLICAÇÕES DA MÁQUINA DE CC
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Vantagens:
Desvantagens:
• Maiores e mais caros que os motores de indução, para uma mesma potência;
• Arcos e faíscas devido à comutação de corrente por elemento mecânico (não pode ser
aplicado em ambientes perigosos);
• Tensão entre lâminas não pode exceder 20V, ou seja, não podem ser alimentados com
tensão superior a 900V, enquanto que motores de corrente alternada podem ter milhares
de volts aplicados aos seus terminais;
Como as linhas do campo polar se esforçam em unir os dois pólos pelo caminho mais
curto, ou seja, por uma linha reta. Uma vez distorcidas, as linhas do campo polar farão
força para deslocar para fora da região do campo, os condutores do induzido que
contem linhas de força contrárias, originando assim um conjugado (binário de forças).
Quando o condutor do induzido após girar 90º passa pela zona sem campos magnéticos
(zona neutra), então, daí em diante o sentido de sua corrente deve ser invertido e isso é
feito por meio de um comutador, para que esse condutor possa prosseguir se deslocando
no mesmo sentido, sob a ação do campo presente após atingir 180º.
Em ambos os casos, a ação dos polos sobre o induzido se inverterá ,e a rotação passará a
ser no sentido anti-horário. No exemplo abaixo optamos por inverter o sentido da
corente no enrolamento do induzido.
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A máquina de CC, além da carcaça, que é o suporte mecânico da máquina e que serve
também como cobertura externa, normalmente construída de aço ou ferro fundido, é
composta ainda por duas partes principais: o estator e o rotor. Mais detalhadamente,
podemos observar agora os elementos de um motor completo. O estator é a parte fixa da
máquina na qual se alojam os pólos principais e também os interpólos (ou pólos de
comutação). Os pólos são constituídos de condutores de cobre enrolados sobre núcleos
de chapas de aço-silício laminado, que é um material muito bom para reduzir ao
máximo as perdas por corrente de Foucault.
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do induzido cujo contato elétrico é fornecido pelo comutador e possui ainda condutos
internos por onde se faz o resfriamento da máquinaO comutador, por sua vez, é
constituído pelo coletor que consiste numa série de segmentos de cobre ou bronze
fosforoso, isolados entre si por finíssimas lâminas de mica, que têm a forma externa
perfeitamente cilíndrica. Ao coletor são soldados os terminais das bobinas do induzido.
Assim o comutador tem a função de fazer o contato elétrico entre o rotor e a armadura.
O comutador, por sua vez, é constituído pelo coletor que consiste numa série de
segmentos de cobre ou bronze fosforoso, isolados entre si por finíssimas lâminas de
mica, que têm a forma externa perfeitamente cilíndrica. Ao coletor são soldados os
terminais das bobinas do induzido. Assim o comutador tem a função de fazer o contato
elétrico entre o rotor e a armadura.
Quando o induzido gira no campo polar uma força contra eletro-motriz FCEM é gerada
no induzido do motor CC. Isto é semelhante a o que ocorre com os geradores. A FCEM
tem sentido contrário a tensão de alimentação. A magnitude da FCEM é depende do
fluxo do campo, da velocidade de rotação e de uma constante que é relacionada com
aspectos construtivos do motor, ou seja:
.
Por outro lado estamos alimentando o induzido pela tensão aplicada aos terminais de
armadura, que no nosso caso é a tensão contínua média fornecida na saída do retificador
(VCMED). Portanto no induzido atuam simultaneamente duas tensões em oposição: a
tensão aplicada aos terminais de armadura (VCMED) e a FCEM (EA).
Esta tensão é chamada também tensão útil do induzido, pois o torque que o motor
desenvolve é proporcional a ela, e nesta relação RA tipicamente tem um valor bem
pequeno para permitir o desenvolvimento de uma corrente grande o bastante para fazer
frente à necessidade de conjugado do motor.
• Série;
• Paralela;
• Mista (Compound)
Na figura temos:
Os motores de corrente contínua não possuem, tal como os motores trifásicos têm, uma
rotação definida, mas, para o caso da uma intensidade de fluxo de campo constante, a
velocidade resulta do equilíbrio que se estabelece, de um lado, da tensão aplicada aos
terminais de armadura (VCMED) e de outro lado da FCEM (EA) e da queda de tensão na
armadura (AU). Observando o diagrama do modelo, é possível definir:
Assim, a rotação se ajusta por si, de tal forma que a FCEM (EA) se forma, mantendo o
equilíbrio com a tensão aplicada aos terminais de armadura (VCMED), de tal modo que:
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Portanto, se a tensão com que alimentamos o motor (VCMED) for fixa, temos:
• Por meio da variação da tensão VCMED (ou o chamado controle pela alimentação da
armadura), na qual a velocidade é diretamente proporcional à tensão aplicada, a qual faz
variar a força eletromotriz (EA);
• Por meio da variação do fluxo ΦC (ou o chamado controle pela excitação de campo),
na qual a velocidade é inversamente proporcional ao fluxo.
Por outro lado, através do controle pela excitação do campo, o conjugado do motor
(CMO) é afetado e tem um comportamento hiperbólico, diminuindo de valor à medida
que o fluxo diminui enquanto a potência se mantém constante. Veja gráfico a seguir:
O motor CC deve trabalhar com pelo menos 20 rpm para não travar, a não ser que seja
um motor especialmente projetado para funcionar em baixa velocidade.
4.7 A Partida
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No instante que se inicia a partida a FCEM é nula e sobre a resistência do induzido (RA),
cujo valor é pequeno, atua a plena tensão dos terminais de armadura e origina correntes
elevadas, semelhantes às de curto circuito. Para evitar tal problema, motores com
potencia acima de 500W devem ser dotados de um dispositivo de partida, normalmente
reostatos, que são ligados em série com o induzido.
Essas quatro faixas podem ser representadas nos quatro quadrantes de um sistema de
coordenadas retangulares, conforme a figura a seguir:
Assim, concluímos que todo motor CC pode operar em quatro quadrantes, ou seja, ele
pode tracionar ou frear a carga em ambos os sentidos de movimento.
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5 CONCLUSÃO
O custo de manutenção de um motor elétrico não é muito alto pois não há muito gasto
com lubrificantes (exceto os dos mancais), já que não existem válvulas e nem pistões. A
ausência de explosões (combustão) faz com que a poluição sonora (ruído) praticamente
não exista. Esse fato também contribui para o bom rendimento, já que não teremos
perdas de energia com o ruído.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Fundamentos de Máquinas Eletricas Vincent del Toro –Ed. Prentice Hall do Brasil 1994
Principles of Electric Machines and Power Electronics – P.C. Sem – Wiley –1989.