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FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ

CST EM REDE DE COMPUTADORES

RESUMO: VIABILIDADE DE PROJETOS, GESTÃO DO PROJEO E


METODOLOGIA DE PROJETOS DE REDES TOP-DOWN.

Imperatriz
2018
Josiel Silva de Sousa

RESUMO: VIABILIDADE DE PROJETOS, GESTÃO DO PROJEO E


METODOLOGIA DE PROJETOS DE REDES TOP-DOWN.

Trabalho apresentado a faculdade Pitágoras de Imperatriz


no curso de CST em Rede de Computadores como
requisito obrigatório para a obtenção da nota parcial I na
disciplina de Projetos de Redes de Computadores.

Orientador: Prof. MSc Luciano C. Santos de Amorim

Imperatriz
2018
Pitágoras - CST em Redes de Computadores
Disciplina: Projeto de Redes de Computadores - 5º período

Viabilidade de Projetos

Viabilizando projetos

Para iniciamos este resumo, iremos falar sobre a viablidade de projetos, onde sabemos que um
projeto seja qual ele for, irá apresentar riscos. Sabemos que muitas da razões para um retorno nagativo após a
conclusão de uma melhoria esta em uma falha ocorrida no inicio do projeto quando o mesmo estava sendo criado,
onde deve ser visto, o custo para a implementação, os beneficios a serem alcançados e os recusos disponívies
ali para o projeto.

Também e importante resaltar os benficios e custo do mesmo em sua implementação. E muito importante
prever corretamente a proporção entre os beneficios de um projeto e seu custo de implementação para que não
haja falhas futuras. Uma abordagem mais equilibrada seria incluir considerações sobre os benefícios potenciais
do projeto de forma que possam ser comparados aos seus custos, através da medida das melhorias obtidas para
as aplicações dos usuários, tanto pela resolução dos problemas como pelo oferecimento de novas facilidades e
novos serviços de rede.

Vamos aqui os recursos e custo do projeto, onde o mesmo deve ser iniciado se houver condições de
termina-lo, ou seja, se não há condições de se custear etapas, um projeto não deve ser aprovado ou iniciado. Da
mesma forma, se não houver profissionais que possam executar o projeto em sua totalidade, os usuários clientes
devem aguardar o momento mais oportuno ou partir para outra solução. A utilização dos recursos deve ser
cuidadosamente planejada durante a execução do projeto a fim de que se possa avaliar a vantagem dos benefícios
obtidos sobre os custos.

Ciclo de vida do projeto

O ciclo de vida de um projeto passa basicamente por quatro fases distintas:

 Fase conceitual: Nessa fase temos a identificação de necessidades, estabelecimento da viabilidade,


busca de alternativas, preparação de propostas, desenvolvimento de orçamentos e cronogramas iniciais
e a nomeação da equipe de projeto;
 Fase de Planejamento: Inclui a programação de recursos (humanos, materiais e financeiros), a
realização de estudos e análises em campo (site survey), análise de resultados e obtenção de aprovação
para a fase de execução;
 Fase de execução: nessa fase temos o cumprimento das atividades programadas e a modificação dos
planos, conforme necessário. Inclui também o monitoramento e controle das atividades programadas;
 Fase Final: inclui o encerramento das atividades do projeto, comissionamento de equipamentos,
treinamento de pessoal operacional e realocação dos membros da equipe.

Viabilidade

Umas das primeiras fases ou etapas do projeto irá inclui o estudo de viabilidade, que deverá reunir um
conjunto de informações necessárias para se determinar a viabilidade do projeto ou as condições sobre sua
inviabilidade. Onde o estudo da viabilidade inclui:

 Estabelecimento das reais necessidades do usuário;


 Especificar quais os requisitos exigidos;
 Pesquisas de mercado para validar da existência econômica da necessidade;
 Relacionar o conjunto de exigências que o projeto deve satisfazer.
O desenvolvimento das soluções para o projeto utiliza técnicas como brain- storming, sinergia,
inversão, análise de parâmetros e outros, sendo realizado pelo grupo de trabalho, reunindo
preferencialmente profissionais com variadas experiências e especializações. Nesse momento são
requeridas a comunicação, coordenação e maturidade emocional da equipe.

Projeto Básico

Já no projeto básico, também tem como objetivo definir a concepção global do projeto e dos subsistemas
de rede que servirão de base ao projeto executivo. Umas das técnicas utilizadas é a decisão e os modelos
matemáticos, que é útil para avaliar de modo quantitativo um projeto.

 Análise de sensibilidade - Tem como objetivo conhecer o comportamento do sistema, identificar os


parâmetros de projeto mais importantes.
 Análise de Estabilidade - Otimização formal e definição de critérios, levando em conta as restrições
impostas no projeto.
 Previsão futura - Deve-se considerar as tendências tecnológicas, políticas, culturais, sócio-econômicas
e obsolescência.
 Previsão do tempo de funcionamento – ou vida útil - é o período do projeto.

Um projeto deve atender as finalidades e possuir estética e simplicidade. Nesta fase é verificado se
solução proposta é a maneira mais simples de se obter os resultados desejados antes de submetê-la ao
detalhamento.

Conclusão

Para que qualquer um projeto posar ser bem-sucedido, o resultado do trabalho não deve apresentar
apenas qualidade técnicas. Pois tais benefícios podem se caracterizar pelo aumento da produtividade, pela
redução de custos, pelo aprimoramento dos serviços disponíveis aos usuários, contribuindo decisivamente no
aumento da competitividade da empresa.
Pitágoras - CST em Redes de Computadores
Disciplina: Projeto de Redes de Computadores - 5º período

Gestão de Projetos

Gestão de Projetos

Um projeto é definido formalmente como um trabalho não repetitivo e temporário caracterizado por uma
sequência clara e lógica de eventos (possui data para início e término), tendo como finalidade produzir um bem
(produto ou serviço) com características próprias que o diferenciam de outros que, eventualmente, já existam,
sendo conduzido por pessoas, dentro de parâmetros de tempo, custo, recursos e qualidade.

A gestão de projetos é realizada por meio da utilização de processos, tais como: iniciação do projeto,
planejamento, execução, controle e encerramento do projeto. A equipe de projeto gerencia os trabalhos do projeto,
que tipicamente envolvem [PMI]:

 Demandas competitivas para: escopo, prazo, custo, risco e qualidade;


 Empreendedores com diferentes necessidades e expectativas;
 Necessidades identificadas.

Onde o ciclo de vida do projeto serve para definir o início e o fim do projeto. A Figura 1 mostra um ciclo
de vida genérico para um projeto, mostrando os níveis relativos de envolvimento financeiro e de pessoal. O ciclo
de vida de um projeto pode e deve ser acompanhado por meio de um modelo de gestão [PMI].

Figura 1 – Ciclo de Vida de um Projeto

Durante o período em que as atividades de gestão de um projeto ocorrem, os componentes do


processo se dividem em nove áreas de conhecimento. Todos estes componentes são, alguns por um período
específico, outros durante todo o tempo de aplicação do modelo de gestão do projeto, utilizados pelo gerente do
projeto.

Áreas de Conhecimento no Processo de Gestão de Projetos

Durante o ciclo de vida do projeto as seguintes áreas de conhecimento são aplicadas na gestão do
projeto [PMI]:

 Gestão da integração do projeto: Envolve fazer a distinção entre objetivos e alternativas conflitantes
para alcançar ou exceder as expectativas dos empreendedores do projeto;
 Gestão do escopo do projeto: Esta gestão está concentrada em definir e controlar o que está e o que
não está incluído no projeto;
 Gestão do tempo do projeto: Estes processos garantem a definição, a sequência e a duração estimada
das atividades, o desenvolvimento da programação e o controle das mudanças na programação
realizada;
 Gestão do custo do projeto: inclui os processos necessários para garantir que o projeto seja completado
dentro do orçamento aprovado;
 Gestão da qualidade do projeto: inclui os processos necessários para garantir que o projeto satisfaça
as necessidades para as quais foi empreendido, por meio do planejamento, controle, garantia e melhoria
da qualidade;
 Gestão dos recursos humanos do projeto: inclui os processos necessários para garantir o uso mais
racional da participação das pessoas envolvidas com o projeto, tais como os patrocinadores, clientes,
colaboradores individuais, especialistas, etc;
 Gestão das comunicações do projeto: inclui os processos necessários para garantir no tempo
necessário, a geração, a coleta, a disseminação, o armazenamento e a formatação final das informações
relativas ao projeto;
 Gestão do risco do projeto: inclui todos os processos referentes à identificação e análise de riscos, e a
tomada de ações para eliminar os riscos do projeto;
 Gestão de aquisições para o projeto: inclui os processos necessários para adquirir bens e serviços
para a realização do projeto, tais como, especificações, licitações, análises técnicas e comerciais, seleção
de fornecedores, solicitações de compras e contratações, administração e encerramento de contratos.
Pitágoras - CST em Redes de Computadores
Disciplina: Projeto de Redes de Computadores - 5º período

Metodologia de projetos de Redes Top-Down

Metodologias de Projeto

Um projeto, é um esforço temporário que possui início, meio e fim bem definido, e é empreendido para criar um
produto ou serviço, que depende de alguns fatores-chave para o seu sucesso, que são eles:

 Um objetivo claramente delimitado;


 Concentração de esforços e administração de conflitos;
 Equipe habilitada para a resolução dos problemas;
 Planejamento técnico e estratégico (utilização de ferramentas de análise);
 Gerência de projeto sobre os objetivos, custos, prazos e qualidade de execução, com controle e avaliação
dos resultados obtidos;
 Atendimento das necessidades dos clientes;

A Metodologia Top-Down

A metodologia de projeto de redes Top-Down, é um processo sistemático de criação de redes que tem o
seu foco nos aplicativos, sendo nas metas técnicas e nas finalidades dos negócios de uma organização.

Sendo ela uma metodologia que ajudar a projetar uma visão melhor logica da rede antes de desenvolver uma
visão física. A metodologia de Top -Down, é uma disciplina que cresceu a partir do sucesso do projeto
estruturado de sistemas. O produto de um projeto de desenvolvimento deve ser um modelo de um sistema
completo.

Fases do projeto de redes Top-Down

A metodologia de Top-Down, consiste de quatro fases:

 Identificação das necessidades e das metas dos clientes;


 Projeto da rede lógica;
 Projeto da rede física;
 Testes, otimização e documentação do projeto de rede.

Identificação das necessidades e das metas dos clientes

Nesta fase deve se focar na análise de requisitos, começando com a identificação das metas do negocio
e dos requisitos técnicos. Aqui será a tarefa de caracterizar a rede existente, inclusive a estrutura física e o
desempenho dos principais segmentos e roteadores da rede, vem em seguida.

A fase final desta fase é analisar o trafego de rede, inclusive o fluxo de tráfego e a carga, o comportamento
do protocolo e os requisitos de qualidade de serviços (QoS), fase um:

I - Análise das metas e das restrições de negócio;


II – Análise das metas e das restrições técnicas;
III – Caracterização da rede existente;
IV – Caracterização do trafego de rede.
Projeto da rede lógica

Nesta fase o projetista da rede desenvolve uma topologia de rede. Dependendo do tamanho da rede e
das características do trafego, a topologia pode ser plana ou hierárquica. Também elabora um modelo de
endereçamento de camadas de rede e seleciona protocolos de enlace, comutação e roteamento. O projeto lógico
também inclui o projeto de segurança e gerenciamento da rede.

Fase dois:

I – Projeto de uma topologia de rede;


II – Projeto de modelos para endereçamento e nomenclatura;
III – Seleção de protocolos de enlace, comutação e roteamento;
IV – Desenvolvimento das estratégias de segurança e gerenciamento.

Projeto da rede física

Esta fase começa com a seleção de tecnologias e dispositivos para redes locais ou de campus, inclusive
as tecnologias Ethernet, FDDI e ATM; roteadores, switches, hubs e cabeamento para implementar as tecnologias.
Estas tecnologias incluem Frame Relay, ATM, xDSL e dial-up; roteadores, switches de WAN e servidores de
acesso remoto para implementar as tecnologias.

Fase três:
I – Seleção de tecnologia e dispositivos para redes de um campus;
II – Seleção de tecnologia e dispositivos para redes corporativas.

Layout dos equipamentos

A diversos fatores que devem ser considerados no projeto físico de uma rede. Nesse aspecto, o layout
dos equipamentos pode ser influenciado pelos seguintes fatores:

 Custos;
 Distâncias envolvidas;
 Expectativa de crescimento da rede;
 Localização física dos dispositivos;
 Segurança física;
 Alternativas para recuperação em caso de acidentes;

Definição da Infra-estrutura e Testes, otimização e documentação do projeto de rede

Um componente de rede básico é o cabeamento, mesmo para redes que utilizam tecnologias sem fio. O
projeto físico da rede deve optar por um esquema de Infra-estrutura apropriado, levando em consideração os
custos com aquisição de cabos, acessórios, material de identificação, etc, bem como as limitações de distância de
cada tipo de mídia (cabos de par trançado, cabo coaxial, fibra óptica), obstáculos, restrições do local, entre outros.

Na final do projeto de redes Top-Down, é descrever e implementar um plano de testes, elaborar um


protótipo ou piloto, otimizar o projeto da rede e documentar o trabalho com uma proposta de projeto de rede. Por
último deve ser elaborada a documentação do projeto da rede, que inclui a descrição dos requisitos de seu cliente
e explica como o projeto atende a esses requisitos. Também se documentam a rede existente, o projeto lógico e
físico, o orçamento e despesas associadas com o projeto.

I – Testa o piloto de rede;


II – Otimização do projeto de rede;
III – Documentação projeto de rede.

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