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INTRODUÇÃO

Através do tempo a prática de leitura oracular vem sendo difundida no Culto


Afro no Brasil tendo como sua prática mais usual o método Erindinlogun por ser
mais acessível aos Babaloriṣạ e Yaloriṣạ por ser uma forma mais prática na sua
leitura e entendimento.
Não estamos aqui desmerecendo os outros métodos tais como: Opelé Ifá e o
jogo de Ikin comumente usados na África.
Por ser uma prática exclusivamente usada por homens na África, onde as
mulheres ficam fora deste circulo, no Brasil esta prática ganhou novos adeptos tanto
masculinos quanto femininos, abrindo assim o conhecimento para todos, ficando o
método mais conhecido e usado pelos sacerdotes de oriṣạ no país.
O que exporemos aqui são conhecimentos, coletas de informações e
considerações feitas por mim, a fim de engrandecer este método divinatório tão
usado e que nos revela o conhecimento da natureza e seus divinos como forma da
comunicação entre os oriṣạ e o plano físico com toda sua diversidade de cultura.
Trataremos aqui do método merindinlogun, principal foco deste trabalho, com
vertentes para os oriki (rezas) e itan (lendas) dos Odu e dos oriṣạ e suas
peculiaridades.
Ao final deste trabalho, você estará apto a fazer o jogo de búzios com 16
kauri, saberá interpretá-lo, bem como será capaz de decodificar seu próprio método
divinatório.
Espero ter contribuído para o engrandecimento do culto Afro no Brasil, bem
como uso do método merindinlogun (jogo de búzios).
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Olorun por ter me feito uma pessoa mais paciente, tolerante e
compreensiva.
A sabedoria está não na maneira de como lhe são impostas regras e dogmas,
mas sim, na maneira simples de um olhar, em um aperto de mão ou de um grande
abraço fervoroso. Tentamos suprir nossos anseios de diversas formas e eu escolhi o
sacerdócio do Culto Afro, por sentir harmonia na natureza e na força que emana
dela.
Acreditar em nossos ideais nos engrandece e nos fortalece com pensamentos
futuros a uma nova era onde ser sábio é procurar na grandeza do universo o
equilíbrio entre o natural e o sobrenatural.
Agradeço a Ode e Oṣun, oriṣạ donos do meu eledá e que me dão
discernimento para seguir sempre em frente e cada vez mais longe.
Termino esses agradecimentos citando uma frase do ator Mateus Solano que
expressa com clareza um pensamento sábio: “Não adianta falar mal, adianta fazer
bem feito”.

Meu muito obrigo.

Babá Fábio ti Ode Giboya.


SUMÁRIO

Introdução ............................................................................................................... 04
Agradecimentos ...................................................................................................... 05
Finalidade ............................................................................................................... 07
Metodologia ............................................................................................................ 07
Material empregado ................................................................................................ 07
Desenvolvimento .................................................................................................... 08
Características e significado divinatório ................................................................. 15
Oriki ........................................................................................................................ 42
Lendas dos Odu ..................................................................................................... 53
Lendas dos Oriṣạ ................................................................................................... 65
Bibliografia............................................................................................................... 95

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