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Propriedades

Ministério da Educação TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II


Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil CONCRETO Definições:
Cimento + Água = pasta
Pasta + Agregado miúdo = argamassa
Argamassa + Agregado graúdo = concreto
Materiais de Construção
Concreto + Armadura = concreto armado
( TC-031)
Estado fresco = antes do final da pega
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
Estado endurecido = depois do final da pega
Professores Cura = procedimentos para controlar a hidratação
José de Almendra Freitas Jr. - freitasjose@terra.com.br
Marienne do Rocio Maron da Costa – mariennemaron@gmail.com do cimento, a fim de que o concreto endureça
Laila Valduga Artigas – artigas@ufpr.br
corretamente
Versão 2018
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CONCRETO - Definição de TRAÇO: CONCRETO FRESCO

Relação entre o cimento e agregados por massas, pode ESTADO FRESCO INICIAL:
também quando especificado ser por volumes.
Suspensão de partículas diversas:
Traço 1 : a : p
• Pasta de cimento
a = massa de agregado miúdo / massa de cimento
• Agregados
p = massa de agregado graúdo / massa de cimento
ou • Aditivos ou adições
1:m onde m=a+p ou 1 : a : p1 : p2 Endurecimento progressivo na fôrma:
p1 = agregado graúdo tipo 1 / cimento • Produtos da hidratação do cimento (gel)
p2 = agregado graúdo tipo 2 / cimento • Perda de água para o ambiente
Na sequencia pode estar a relação água/cimento (a/c)
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CONCRETO FRESCO PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO


TRABALHABILIDADE:
ESTADO FRESCO INICIAL:
Conceito que identifica a menor ou maior aptidão do
Mudanças iniciais de volume e temperatura concreto ser empregado sem perda de homogeneidade.
• Ascensão de água Determina a facilidade com a qual os concretos podem
• Assentamento dos agregados maiores ser misturados, lançados, adensados e acabados.

• Evaporação progressiva de água


• Calor de hidratação
Aumento progressivo de consistência e perda de
mobilidade = perda de TRABALHABILIDADE
Alta densidade de armaduras Ensaio de consistência
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PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO


TRABALHABILIDADE:
TRABALHABILIDADE: Fatores que afetam:
MEHTA & MONTEIRO : • Internos
Consistência;
Propriedade composta de pelo menos dois Compacidade;
componentes principais: fluidez, que Travamento; Concreto convencional

descreve a facilidade de mobilidade do


concreto fresco; e a coesão, que descreve
a resistência à exsudação ou à segregação.
CCR CAA
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PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO


TRABALHABILIDADE: Vibradores de TRABALHABILIDADE: Dificuldade de concretagem:
imersão de alta
Fatores que afetam: eficiência
• Externos
Eficiência do misturador;
Tipo de transporte;
Forma de adensamento;
Dificuldade de concretagem.

Alta densidade
Alta densidade de
dearmaduras
armaduras Peças de enorme dimensão
(José A. Freitas Jr.)
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PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO


TRABALHABILIDADE: Dificuldade de concretagem: TRABALHABILIDADE: Dificuldade de concretagem:
Nova ponte Benicia-Martinez, São Francisco – Califórnia - EUA

(Granato, BASF)

A trabalhabilidade adequada de um concreto depende da natureza da


obra, dimensões das formas, taxas das armaduras e dos processos de www.cee.engr.ucdavis.edu www.cee.engr.ucdavis.edu
lançamento e adensamento do concreto. 11 12

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AVALIAÇÃO DA TRABALHABILIDADE CONSISTÊNCIA


A relação entre a água e os materiais secos é o
Fácil avaliar fatores internos. principal fator que influencia a consistência.
x
Externos é complicado. A= x 100
1 + m
Uso prático avalia-se a consistência. x = relação água/cimento
m = (a+p) = peso dos agregados secos Traço 1 : a : p
Métodos baseiam-se na medição de:
LEI DE LYSE
• Esforço para uma deformação pré-determinada; Para se produzir concretos com uma dada
consistência, a percentagem de água/materiais
• Deformação por força pré-determinada. secos é praticamente a mesma, independente do
traço, considerando o emprego dos mesmos
materiais e a mesma distribuição granulométrica.
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AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA


Ensaio de abatimento do tronco de cone -SLUMP TEST:
Ensaio de abatimento do tronco de cone -SLUMP TEST:
NM 67 (Norma Mercosul)
NM 67 (Norma Mercosul) Medidas em dezenas (inteiras) de milímetros.

3 camadas adensadas c/ 25 golpes


Medir em 8 a 12 seg.

Preencher 3 camadas, compactar com 25 golpes, retirar o molde na vertical e


medir em 8 a 12 seg.

(Mehta e Monteiro, 2006)


Usual: 60 a 70  10 mm para concretos comuns
15 16
90 a 120  20 mm para concretos bombeáveis

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AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA
Ensaio de abatimento do tronco de cone -SLUMP TEST
Caminhões betoneira -SLUMP TEST:
Manômetro instalado na
betoneira, indica a pressão
no interior do balão
possibilitando assim a
identificação (aproximada) do
abatimento do concreto.
Pressão no manômetro
Volume Slump Test (abatimento cm)
6 8 10 12 14 16 18 20
4 m3 205 170 150 130 120 110 100 95
5 m3 210 175 155 135 125 115 105 100
6 m3 215 180 160 140 130 120 110 105
7 m3 215 185 160 145 135 125 115 110

Arquivo: Filmes concreto/Slump tes aditivo e sem/Slump


8 m3 220 190 165 150 140 130 120 115
17 18
(Concrebras)

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AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA


ENSAIO DE ESPALHAMENTO DO CONE DE ABRAMS
NBR 8953:2015 classifica os concretos por sua consistência
(Slump flow test) NBR 15823
no estado fresco, (ensaio de abatimento NBR NM 67)
Concretos com abatimento superior a 250 mm
Classe Abatimento em Aplicações típicas
mm
S10 10 < A < 50 Concreto extrusado, vibroprensado ou centrifugado
Alguns tipos de pavimentos e de elementos de
S50 50 < A < 100
fundações
Elementos estruturais com lançamento convencional
S100 100 < A < 160
do concreto
Elementos estruturais com lançamento bombeado do
S160 160 < A < 220
concreto
Elementos estruturais esbeltos ou com alta (Concrebras)
S220 A > 220
densidade de armaduras Espalhamento em mm
NOTA 1: De comum acordo entre as partes, podem ser criadas classes especiais de consistência,
explicitando a respectiva faixa de variação do abatimento. Diâmetros ortogonais com
NOTA 2: Os exemplos desta Tabela são ilustrativos e não abrangem todos os tipos de aplicações. diferença inferior a 5 cm
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ENSAIO DE ESPALHAMENTO DO CONE DE ABRAMS AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA


ENSAIO DE ABATIMENTO NA MESA DE GRAFF
NM 68/1998
Cone com 20cm de Ø na base, 13cm no topo e 20cm de
altura, moldado em 2 camadas, adensadas com 10 golpes
de soquete, sobre a mesa de Graff. A consistência do
concreto é o diâmetro médio de espalhamento em mm.

Mesa de Graff ou
mesa de fluência
possui uma base
de madeira com
plataforma
inclinável.

Arquivo: Filmes concreto/ CENT EMP ANTÁRTICA - C 90 /Slump Flow


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15 golpes em 15 seg. (Eng° Rubens Curti- ABCP)
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AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA


ENSAIO DE ABATIMENTO NA MESA DE GRAFF Ensaio de escorregamento - FLOW TEST: (argamassas)
NM 68/1998
• Na “mesa de consistência”, molde tronco-cônico;
• Material compactado com 25 golpes em duas camadas;
• Retira o molde, 30 golpes da própria mesa;
• Mede-se o diâmetro médio depois do escorregamento;
• Maior diâmetro, menor consistência.
(Patricio Chagas, R. M,; 2011)

FT = (Ø -25 ) / 25 x 100
NBR 13276 (2005)
23 Mesa para índice de consistência NBR 7215 (1991) 24

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FLOW TEST NBR 13.276/2005 AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA


Ensaio “Squeeze Flow” (argamassas)
• A argamassa é deformada pela aplicação de uma taxa de
cisalhamento radial;
• Amostra 50 mm com 10 mm de altura.

Arquivo: Filmes concreto/ Slump tes aditivo e sem / Mesa de Sacudida


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AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA


Ensaio de VeBe: ACI 211.3/87 Ensaio de VeBe: ACI 211.3/87 Para concretos secos
Mede tempo que leva o concreto, dentro de um recipiente,
sobre uma mesa vibratória para remoldar.
Tronco de cone colocado
dentro de recipiente cilíndrico
Disco metálico, com 1,9kg é
colocado sobre o tronco de
cone de concreto moldado

(Eng° Rubens Curti- ABCP) (Prof. José Marques Filho)


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AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA Aparelho VeBe Cannon Time:


Aparelho VeBe
Cannon Time:
(Prof. José Marques Filho)

(Prof. José Marques Filho)

Variação do VeBe sem


o peso sobre o
concreto, mede o
tempo para a
argamassa surgir na
superfície. a) Preenchimento do recipiente b) Arrasamento do topo
(Farias & W. P. Andrade, 2011)
(Prof. José Marques Filho)

(Prof. José Marques Filho) (Prof. José Marques Filho)

c) Colocação na mesa vibratória d) Vazios preenchidos 29 Arquivo: Filmes concreto / CCR / CCR Copel[1] 30

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MASSA ESPECÍFICA Determinação: TEOR DE AR INCORPORADO


NBR 11686/90 Concretos comuns:
Determinação do teor de ar % ar = 1 a 3% do volume total
pelo Método Pressométrico
Injeção de água Injeção de ar

www.realmixconcreto.com.br
Adensamento
(Eng° Rubens Curti- ABCP) Regularização
(Helene/Terzian, 1993) (Helene/Terzian, 1993)
Vazios com ar são incorporados devido a:
c/ agregados pesados ME ≈ 3,8 tf/m3 • Mistura na betoneira - Ar aprisionado
Concretos comuns ME ≈ 2,4 tf/m3
c/ agregados leves ME ≈ 1,7 tf/m3 • Aditivos incorporadores de ar (IAR) - Ar incorporado
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PRODUÇÃO DE CONCRETO
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TEOR DE AR INCORPORADO CONCRETO DOSADO Medição em volume


no carrinho
EM VOLUME
PRODUZIDO NA OBRA EM
BETONEIRA ESTACIONÁRIA:
- Maior desperdício de materiais;
- Maior desvio padrão (Sd);
- Menor economia;
- Menor produtividade;
- Menor qualidade.

Tempo mínimo de mistura (Idércio, ITAMBÉ )

para o concreto dosado em


betoneira estacionária é de
60 segundos. Medição em volume:
-Caixa ou padiola;
-Carrinho etc.
Arquivo: Filmes concreto / Concretex/ Ar incorporado 33 34

PRODUÇÃO DE CONCRETO
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CONCRETO PRODUZIDO NA OBRA EXSUDAÇÃO


Exsudação é a tendência da água de amassamento vir à
superfície do concreto recém lançado, devido ao sua
densidade (1g/cm 3) ser menor que a dos agregados
(≈2,4g/cm3) e a do cimento (≈ 3,1g/cm3).

Controle dos volumes


QUALIDADE ! Controle de impurezas ! dos agregados !

• Controle dos volumes dos agregados ?


• Umidade dos agregados ?
• Controle do volume de água ?
Fenômeno faz com que a
relação a/c da superfície fique
fck obtido ???? Controle do
enorme, reduzindo a resistência
Volume de água ! mecânica na região.
35 36

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EXSUDAÇÃO EXSUDAÇÃO
Tendência da água de amassamento vir à superfície do Procedimentos para evitar:
concreto recém lançado. • Minimizar a quantidade de água usada no concreto
• Uso de agregados não lamelares
• Aumentar a presença de finos nos agregados miúdos
• Aumentar a consistência ou diminuir o abatimento

(Granato, Basf) (ITAMBÉ- Idércio)


Silia Fume Association 37 38

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EXSUDAÇÃO SEGREGAÇÃO
• Excesso de aditivo plastificante.
Causas principais: Tendência dos agregados graúdos se separarem da
• Carência de finos nos argamassa, deixando o concreto não homogêneo cheio de
agregados miúdos. vazios, reduzindo a resistência mecânica.
• Excesso de água;
Causas:

• Falta de argamassa, (cimento, areia e água);


• Excesso de adensamento;
• Traço ruim;
(ITAMBÉ- Idércio)
• Excesso de água ou aditivos plastificantes;
Poste pré-moldado • Arremessar com pá o concreto a distancia;
dentro da forma. • “Transportá-lo” sobre as formas com o vibrador;
• Queda sobre as formas altura superior a 2,5 m.
Corpo-de-prova
(ITAMBÉ- Idércio)
39 40

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SEGREGAÇÃO SEGREGAÇÃO
(José A. Freitas Jr.)
(José A. Freitas Jr.)

(Granato, Basf)

Peça com concreto segregado – carência de argamassa Concreto segregado – queda do concreto de altura excessiva
41 42

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SEGREGAÇÃO Transporte que provoca segregação

(Granato, Basf)
Concreto não segregado Concreto segregado
43 Arquivo: Filmes concreto / Filmes engraçados/ cementing_in_africa 44

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Transporte que não provoca segregação TEMPO DE OPERAÇÃO NBR 7212


Prazo para aplicação do concreto.
FATORES Condições ambientais (temperatura, umidade do ar, vento ...)
QUE AFETAM Tipo de cimento (CP I, CP II, CPIII, CP IV ou CP V)
O TEMPO
DE Adições e aditivos aceleradores, retardadores ou inibidores de
OPERAÇÃO hidratação.
Refrigeração do concreto (gelo, nitrogênio líquido, ...)

Arquivo: Filmes concreto / Filmes engraçados/ cementing_in_africa_02 45 46

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TEMPO DE OPERAÇÃO Tráfego antes do final de pega .... ÁGUA DE AMASSAMENTO


A água utilizada na mistura do concreto, deve ser isenta de
teores prejudiciais de substâncias estranhas, tais como óleo,
Policial feminina loura ácidos, sais, matéria orgânica e outras que possam interferir
nas reações da hidratação do cimento, prejudicar a
durabilidade e afetar a coloração final do concreto.
Água do mar contém sais
como: sulfato de cálcio, sulfato
de magnésio e cloreto de
sódio.

Água de rios e represas urbanas


podem estar contaminadas por
resíduos industriais e água
servida residencial.
47 48

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MATERIAL COMPONENTE
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ÁGUA DE AMASSAMENTO NM 137:97


ÁGUA DE AMASSAMENTO NM 137:97
Matéria orgânica:
PARÂMETROS DA ÁGUA A SER EMPREGADA NA Causam decomposição da pasta, eflorescências e manchamento
PRODUÇÃO DE CONCRETO no concreto. Podem interferir na hidratação do cimento (podendo até
inibir a hidratação). Ocorre freqüentemente em areias de naturais
pH 5,5 - 9,0
Sólidos Totais  5000 mg/ℓ
Sulfatos  2000 mg/ℓ 100 ppm

Cloretos concreto simples  2000 mg/ℓ 200 ppm

Cloretos concreto armado  700 mg/ℓ 300 ppm

Cloretos concreto protendido  500 mg/ℓ 400 ppm

500 ppm
Açúcar  5 mg/ℓ
Matéria Orgânica 3 mg/ℓ
(Idércio - ITAMBÉ) (Idércio - ITAMBÉ)

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TRANSPORTE TRANSPORTE CONCRETO BOMBEÁVEL

Características:
• Boa trabalhabilidade, abatimento superior a
70mm (normalmente entre 90 e 100mm);
• Teor de argamassa maior que nos concretos
convencionais produzidos com os mesmos
“Girica” para transporte agregados, para lubrificar a tubulação;
manual
• Recomendável britas de DMC no máximo 25mm;
(bordas verticais evitam
perdas de argamassa e • Quanto maior a altura e a distância, serão
pneus com câmara de ar necessários maiores abatimentos, teor de
minimizam segregação) argamassa e menor a DMC da brita.
Téchne
51 52

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TRANSPORTE CONCRETO BOMBEÁVEL TRANSPORTE CONCRETO BOMBEÁVEL


-Transporte vertical e horizontal
Bomba com lança acoplada -Grandes volumes Bombas estacionárias
a diesel para concreto
Concreto para
bombeamento
com abatimento
entre 90 e 100mm.

Teor de argamassa
maior que nos
concretos
convencionais para
lubrificar a tubulação
(J. A. Freitas Jr.)
53 54

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TRANSPORTE CONCRETO TRANSPORTE CONCRETO BOMBEÁVEL


BOMBEÁVEL Emirados Árabes Unidos - 2008
Burj Dubai

www.putzmeister.de

Bombas para
concreto

Abre e
fecha

Concreto
sob
pressão Bomba de concreto de super-alta pressão (em 11/2007)
55 obteve o recorde mundial de altura de bombeamento 601 m. 56

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Bombeamento de concreto TRANSPORTE

Caçamba em
extremidade de grua
Transporte vertical,
grandes volumes.
Transporta concretos
com qualquer
consistência.
Techne

Arquivo: Filmes concreto / Concretagem / Especial Concretagem 57 58

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Transporte com grua TRANSPORTE Caminhão betoneira


Faz a mistura durante o transporte - sem problemas de
segregação

(J. A. Freitas Jr.)

A usina só dosa o concreto.


Transporta concretos com abatimentos elevados.
Arquivo: Filmes concreto / Concretagem / Concrete Crane 59 60

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Caminhão betoneira TRANSPORTE

(L. Scandiuzzi)

Concreto massa transportado em caminhão de caçamba


basculante (concretos pré-misturados com abatimento muito
Arquivo: Filmes concreto / Concretagem / caminhão betoneira 61 baixo, p/ não segregar) 62

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TRANSPORTE “chute” Manipuladora de cargas


transporte horizontal e vertical

(José Marques Filho)

Correia transportadora
Pequenas distâncias sem segregar
63 Arquivo: Filmes concreto / Concretagem / Manitou concreto 64

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TRANSPORTE TRANSPORTE

Mangote p/ desacelerar
a velocidade de queda
(José Marques Filho)

Transporte vertical e horizontal Caçamba de grande porte em teleférico


Grandes volumes. Qualquer abatimento. 65 66

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TRANSPORTE TRANSPORTE

Mastro de
distribuição de
concreto

http://www.putzmeister.com.br

Equipamento semelhante
ao mastro de uma bomba
lança, sobe junto com a
estrutura. Gira 360° e
permite a distribuição de
concreto a partir de um
(José Marques Filho) ponto fixo na laje.

Esteira e chute com tromba adaptada na ponta http://www.lancamix.com.br


67 68

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Ciclo do concreto em Itaipú LANÇAMENTO DO CONCRETO


Deve ser cuidadoso.
Previamente assegurar formas limpas
 Verificar os “pés” dos pilares
 Possível lama em blocos de fundações e partes
inferiores de cortinas
fck = 90 MPa
Verificação de excessos
nas armaduras que
possam bloquear a
passagem do concreto.
Cuidadosa inspeção:
Lama ?
Pontas de madeira?
Sabotagem ?
(Christofoli, J., 2006)
69 70
Arquivo: Filmes concreto / Concreto massa / Itaipu[1]

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LANÇAMENTO DO CONCRETO LANÇAMENTO DO CONCRETO


ADENSAMENTO RUIM ADENSAMENTO RUIM

Depois de
retirado o
concreto muito
ruim, sobrou ...

(Granato, Basf)
(Granato, Basf) (Granato, Basf)
71 72

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Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II

LANÇAMENTO DO CONCRETO LANÇAMENTO DO CONCRETO


Concretagem ruim
Concretagem ruim

Segregação

(Revista Téchne n.º 08, p. 23)


(José R. S. Pacha)
Ninho de concretagem originalmente
Juntas frias encoberto por concreto que não penetrou
Ninho de concretagem
preenchido com tijolo entre a fôrma e as armaduras.
(Granato, Basf) cerâmico.
73 74

Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II

LANÇAMENTO DO CONCRETO LANÇAMENTO DO CONCRETO


Concretagem ruim: Concretagem ruim
Cortina de
estacas com
falhas de
concretagem Armaduras
expostas

(J. A. Freitas Jr.)


(J. A. Freitas Jr.) (J. A. Freitas Jr.)
Seção do pilar
Causas: completamente
sem concreto
Estribos individuais
(J. A. Freitas Jr.)
Concretagens parciais
interrompidas por horas Falha de inspeção prévia:
Lama acumulada entre o bloco e o pé do pilar
(J. A. Freitas Jr.) (J. A. Freitas Jr.)
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Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II

LANÇAMENTO DO CONCRETO Falha de concretagem, a


LANÇAMENTO DO CONCRETO trabalhabilidade incorreta
Recomendações para o lançamento: e e excesso de armaduras

• Lançar concreto mais próximo da sua posição final


• Não acumular concreto em pontos da forma
• Altura não deve ser superior a 2m, (NBR 6118)
• Alturas >2m, usar janelas laterais, trombas, calhas, funis
• Cuidados sob temperatura inferior a 10ºC e superior a 35ºC
• Transporte horizontal inferior a 60m - segregação
• Carrinhos e “giricas” com pneus com câmara de ar (Exame)

• Abatimento “slump” de acordo com a dificuldade Topo de pilar com “ninho” de


concretagem ou “bicheira”,
• Molhar e aplicar “desmoldante” nas formas antes das armaduras sofrendo escarificação
(Granato, Basf)
77 78

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Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II

LANÇAMENTO DO CONCRETO Fórum de Curitiba LANÇAMENTO DO CONCRETO


Taxa excessiva de armaduras Segregação

(Lacerda, M.)

Juntas frias, segregação


(Lacerda, M.) (Lacerda, M.)
79 80

Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II

LANÇAMENTO DO CONCRETO Recuperação de pilar:

Falha severa de
concretagem

Trecho
previamente
concretado
(J. A. Freitas Jr.)
(J. A. Freitas Jr.)

Forma com
“cachimbos”

Reparo com
(J. A. Freitas Jr.) graute
Superfície do concreto com “bolhas” de ar e baixíssima
resistência devido ao uso excessivo de desmoldante. (J. A. Freitas Jr.) (J. A. Freitas Jr.)
81 82

Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II

LANÇAMENTO DO CONCRETO LANÇAMENTO DO CONCRETO

Formas corretas e incorretas de preencher uma peça


estrutural de grande altura.

Usando o
mangote
para
colocar o
concreto no
local de
aplicação

83 84

14
Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II Propriedades TC 031 -Materiais de Construção II

ADENSAMENTO ADENSAMENTO
Finalidade: Finalidade:
Preencher as formas completamente, retirar o ar e eliminar vazios. Preencher as formas completamente, retirar o ar e eliminar vazios.

Vibrador de formas
Vibrador de imersão ou agulha (Scandiuzzi, L.)

Cacho de vibradores de imersão de grande porte


85 86

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ADENSAMENTO ADENSAMENTO
Modo correto de usar vibrador de agulha de imersão:
Vibradores de
-Inserir e retirar o mais na vertical possível
agulha de imersão
-Inserções a cada +-15 cm
-Não vibrar as armaduras
-Não fazer o concreto “caminhar” com a vibração.

15 cm

(Concretex)

(Silva, P. F.) Inserções na vertical


87 88

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ADENSAMENTO Vibrador leve Adensamento com vibrador de agulha de imersão


um operário
Vibradores de agulha de
transporta e vibra
imersão

89 90
Arquivo: Filmes concreto / Concretex / lancamento adensamento

15
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ADENSAMENTO E ACABAMENTO SUPERFICIAL ADENSAMENTO E ACABAMENTO SUPERFICIAL

Acabadoras para
superfícies de concreto

91 92
Arquivo: Filmes concreto / Concretex / lancamento adensamento

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ADENSAMENTO E ACABAMENTO SUPERFICIAL


ADENSAMENTO E
ACABAMENTO
SUPERFICIAL RÉGUA
VIBRATÓRIA
RODO
ASSENTADOR
DE AGREGADOS

RODO DE CORTE

93 Arquivo: Filmes concreto / Concretagem / Régua em laje[1] 94

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ADENSAMENTO E ACABAMENTO SUPERFICIAL ADENSAMENTO E ACABAMENTO SUPERFICIAL

Adensamento
com régua
vibratória

Acabamento com
a “enceradeira”

95 Arquivo: Filmes concreto / Piso com fibras de aço / Salpicamento 96

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ADENSAMENTO E ACABAMENTO SUPERFICIAL ACABAMENTO SUPERFICIAL

Espalhamento de
agregados duros na
superfície do concreto
antes do final de pega

Polimento com
a “enceradeira”

Arquivo: Filmes concreto / Pavimentos / troweling


97 98

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ADENSAMENTO E ACABAMENTO SUPERFICIAL LANÇAMENTO DO CONCRETO


Revibração:
Após o adensamento normal, constatada a ocorrência
Concretagem com de retração plástica,antes do início da pega, os vazios e
pavimentadora na fissuras podem ser eliminados com a revibração do
rodovia dos Imigrantes concreto. (Giamusso, 1992)

Pavimentadora de
grande porte

99 Fissuras de retração plástica do concreto 100

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LANÇAMENTO DO CONCRETO Enquanto isso durante a entrega de concreto.....


Revibração:
A revibração é a repetição da vibração por um
período de 15 segundos, algumas horas após o
termino do adensamento, com o objetivo de
aumentar a compacidade, a impermeabilidade e a
resistência do concreto.

Foram registrados incrementos de resistência da


ordem de 21% a 24% aos 7 e 28 dias em
concretos revibrados após 1 a 4 horas do
lançamento.
(Azevedo, 1981)
101 102
Arquivo: Filmes concreto / Filmes engraçados / Motorista-ciumento

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Materiais de Construção
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
•CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND, Eládio G. Petrucci, Porto Alegre: Globo, 1971.
•Apostilas da Escola Politécnica de São Paulo da Disciplina MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO, sobre CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND. São Paulo: USP, 1984.
•CONCRETO: Estrutura, Propriedades e Materiais, P. Kumar Mehta e Paulo J. M.
Monteiro, São Paulo: Pini, 1994.
•MANUAL DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL – ABESC
•DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO APARENTE EM ATMOSFERA
URBANA, Paulo Fernando A. Silva, São Paulo – Pini, 1995.
•CONCRETOS – MASSA, ESTRUTURAL, PROJETADO E COMPACTADO COM ROLO
– ENSAIOS E PROPRIEDADES, Equipe de Furnas, Laboratório de Concreto, Walton
Pacelli de Andrade, São Paulo: Pini,1997.
•Palestras Eng. José Eduardo Granato - BASF Construction Chemicals Brasil

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