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Fevereiro 2012
Programa
RFEM 5
Estruturas tridimensionais calculadas
pelo método dos elementos finitos
Exemplo introdutório
1. Introdução
Com o presente exemplo introdutório, pretende-se familiarizar o utilizador com as característi-
cas mais importantes do RFEM. Muitas vezes tem à disposição diversas opções para atingir os
seus objectos. Dependendo da situação e das suas preferências pode "jogar" com o programa
para aprender mais sobre as possibilidades do mesmo. Com este simples exemplo, pretende-
mos encorajá-lo a descobrir funções úteis no RFEM.
Irá-se proceder à modelação de uma laje de pavimento apoiada por pilares incluindo duas
vigas de pavimento. De seguida, dimensionar-se-á a estrutura de acordo com a análise linear-
estática e a análise de segunda ordem em relação aos seguintes casos de carga: peso próprio
com acabamentos, cargas impostas e imperfeições.
Pode também introduzir, calcular e avaliar o exemplo introdutório de demonstração com limi-
tações - 2 superfícies e 12 barras no máximo. No entanto, deve compreender que o modelo
cumpre as exigências de um projecto de construção realístico apenas até determinado ponto.
Com as características apresentadas nos queremos mostrar como pode definir os objectos
estruturais e as cargas de várias formas.
É necessário ter presente que não é possível guardar os dados do modelo com a versão de
demonstração. Portanto, recomenda-se que leve o tempo necessário para realizar o exemplo
(aproximadamente uma hora) e só então deve tentar as funções sem preocupações. No entan-
to, é possível interromper o trabalho no modelo na versão demo o tempo que pretender, des-
de que não feche o RFEM: Quando pretender fazer uma pausa, não desligue o computador,
defina apenas o modo de suspensão.
É mais fácil de introduzir os dados se utilizar dois monitores, ou pode imprimir a descrição para
evitar a alternância entre as janelas do documento PDF e da entrada de dados do RFEM.
O texto do manual apresenta os botões descritos em parêntesis rectos, por exemplo [Aplicar].
Ao mesmo tempo, os botões são apresentados através de uma imagem à esquerda. Adicio-
nalmente, as expressões utilizadas nas caixas de diálogo, tabelas e menus estão definidas a
itálico para clarificar as explicações. A entrada requerida esta escrita a letras em negrito.
Pode consultar a descrição das funções do programa no manual do RFEM que pretende des-
carregar da página de internet da Dlubal em www.dlubal.com/pt/descarregar-manuais.aspx.
O ficheiro RFEM-Examplo-06.rf5 que contém os dados do modelo do seguinte exemplo pode
ser encontrado no projecto Exemplos que foi criado automaticamente durante a instalação. No
entanto, para os primeiros passos com o RFEM é recomendável a introdução do modelo
manualmente. Se não tem tempo para a introdução manual, pode observar os vídeos na nossa
página da internet em www.dlubal.com/pt/videos-da-categoria-rfem-elementos-finitos.aspx.
O piso de betão armado consiste em duas lajes de piso contínuas com uma viga de pavimento
feita de betão armado e outra feita de aço. A construção é suportada por pilares que são resis-
tentes à flexão e integrados na laje.
Como acima mencionado, o modelo representa uma estrutura "abstracta" que pode também
ser dimensionada com a versão demo cujas funções estão limitadas a duas superfícies e doze
barras.
2.3 Carga
Caso de carga 1: Peso próprio e acabamentos (carga permanente)
O primeiro carregamento é o peso próprio da estrutura, incluindo a estrutura do piso a qual é
aplicada com 0,75 kN/m2. Não é necessário determinar manualmente o peso próprio. O RFEM
calculará o peso próprio automaticamente a partir dos materiais, espessura da superfície e das
secções definidas.
3. Criação do modelo
3.1 Iniciar o RFEM
Para iniciar o RFEM na barra de tarefas,
clica-se em Iniciar, aponta para Todos os programas e Dlubal, e depois selecciona-se
Dlubal RFEM 5.xx
ou faz-se duplo clique sobre o ícone Dlubal RFEM 5.xx no ambiente de trabalho do computa-
dor.
Na secção de diálogo Tipo de modelo, está pré-definida a opção 3D. Esta configuração permite
uma modelação tridimensional. Também mantemos a configuração de Para baixo para a
Direcção positiva do eixo global z.
Agora, estão definidos os dados base para o modelo. Fecha-se a caixa de diálogo clicando no
botão [OK].
4. Dados estruturais
4.1 Ajustar a janela de trabalho e a grelha
É exibida a janela de trabalho do RFEM vazia.
Vista
Primeiro, clique no botão [Maximizar] na barra de título para aumentar a janela de trabalho.
Vê-se os eixos das coordenadas globais nas direcções X, Y e Z representados no espaço de tra-
balho.
Para alterar a posição dos eixos das coordenadas, clica-se no botão [Deslocar, zoom, rodar] na
barra de ferramentas acima. O cursor torna-se uma mão. Agora, pode-se posicionar o espaço
de trabalho de acordo com as preferências deslocando o cursor e segurando o botão esquerdo
do rato pressionado.
Além disso, podemos utilizar a mão para ampliar ou rodar a vista:
• Zoom: Desloca o cursor e mantem a tecla [Shift] pressionada.
• Rotação: Desloca o cursor e mantem a tecla [Ctrl] pressionada.
Para sair da função, é possível fazê-lo de várias formas:
• Clica no botão uma vez mais.
• Pressiona a tecla [Esc] do teclado.
• Clica com o botão direito do rato na área de trabalho.
Funções do rato
As funções do rato seguem as normas gerais para as aplicações do Windows. Para seleccionar
um objecto para posterior edição, clica-se uma vez sobre este com o botão esquerdo do rato.
Faz-se duplo clique sobre o objecto quando pretende abrir a respectiva caixa de diálogo para
edição.
Quando clica num objecto com o botão direito do rato, aparece o seu menu de contexto onde
são apresentados os comandos e as funções relacionadas com o objecto.
Para alterar o tamanho do modelo exibido, utilize o botão roda do rato. Mantendo pressiona-
do o botão roda (scroll) pode mudar o modelo directamente. Quando, adicionalmente pres-
siona a tecla [Ctrl] a estrutura pode ser rodada. A rotação da estrutura é também possível atra-
vés da utilização do botão de roda e mantendo pressionado o botão direito do rato ao mesmo
tempo. Os símbolos do cursor apresentados à esquerda mostram a função seleccionada.
Grelha
A grelha forma o plano de fundo da área de trabalho. Na caixa de diálogo Plano de trabalho e
Grelha/Ajustar, é possível ajustar o espaçamento dos pontos da grelha. Para abrir a caixa de
diálogo, utiliza-se o botão [Configurações do plano de trabalho].
Mais tarde, para introduzir os dados nos pontos da grelha, é importante que os campos de
controlo AJUSTAR e GRELHA estejam activos na barra de estado. Desta forma, a grelha torna-se
visível e os pontos serão ajustados sobre a grelha quando clica.
Plano de trabalho
O plano XY está definido por defeito como plano de trabalho. Com esta configuração, todos os
objectos introduzidos graficamente serão gerados no plano horizontal. O plano não tem
importância para a entrada de dados nas caixas de diálogo ou nas tabelas.
As configurações definidas por defeito são apropriadas para o nosso exemplo. Encerra a caixa
de diálogo através do botão [OK] e inicia a entrada do modelo.
A Superfície nº da nova laje rectangular está especificada com 1. Não é necessário alterar este
número.
O Material está pré-definido com Betão C30/37 de acordo com a norma EN 1992-1-1. Quando
pretende-se utilizar um material diferente, podemos seleccionar outro através do botão
[Biblioteca de material].
A Espessura da superfície é Constante. Aumentamos o valor d para 200 mm, quer através da
utilização da caixa de rotação ou da introdução directa do valor.
Na secção de diálogo Tipo de superfície a Resistência está pré-definida de forma apropriada com
a Norma.
Fecha-se a caixa de diálogo com o botão [OK] e iniciamos a introdução gráfica da laje.
Pode-se tornar a definição da superfície mais fácil quando definimos a vista na direcção Z (vista
superior) utilizando o botão apresentado à esquerda. O modo de introdução não será afecta-
do.
Para definir o primeiro canto, clicamos com o botão esquerdo do rato na coordenada de ori-
gem (coordenadas X/Y/Z 0.000/0.000/0.000). As coordenadas actuais do cursor são exibidas
ao lado do retículo.
De seguida, definimos o canto oposto da laje clicando no ponto da grelha com as coordenadas
X/Y/Z 6.000/5.000/0.000.
Como não se pretende criar mais lajes, sai-se do modo de introdução pressionando a tecla
[Esc]. Podemos também utilizar o botão direito do rato para clicar numa área vazia da janela de
trabalho.
Mostrar numeração
Se pretende que seja exibida a numeração dos nós, linhas e superfícies, clicamos com o botão
direito do rato num espaço vazio da janela de trabalho. Então, aparecerá um menu de contex-
to com funções úteis. Activamos a Numeração.
Pode-se utilizar o separador do navegador Mostrar para controlar a numeração dos objectos
de forma detalhada.
Fecha-se o modo de introdução com o botão [Esc] ou com o clique do botão direito do rato no
espaço de trabalho vazio.
Não é necessário alterar as configurações definidas por defeito. Apenas temos de criar uma
Secção. Para definir a secção na Barra inicial, clicamos no botão [Novo].
Aparece a caixa de diálogo Nova secção. Clicamos no botão [IPE] na parte superior da caixa de
diálogo. A caixa de diálogo Secções laminadas - Secções em I abre, onde podemos seleccionar a
secção IPE 450 a partir da tabela de seções IPE (ver Figura 4.9).
Para secções laminadas do RFEM o número 2 - Aço 235 pré definido como Material.
Clica-se em [OK] para importar os valores da secção da caixa de diálogo Nova secção.
Clica em [OK] para voltar à caixa de diálogo inicial Nova barra. Agora o campo de entrada Inicio
da barra apresenta a nova secção. Encerra a caixa de diálogo através do botão [OK]. Também
encerra-se a caixa de diálogo Editar linhas com o botão [OK]. A viga de aço é agora exibida na
borda da laje de piso.
4.3.1.2 Vigas em T
Define-se a viga de pavimento por baixo do tecto da mesma forma: Faz-se duplo clique sobre
a linha 3 para abrir a caixa de diálogo Editar linha. No separador Barra, selecciona-se a opção
Disponível (ver Figura 4.8).
Definição da secção
Abre a caixa de diálogo Nova barra. Para definir a secção no Inicio da barra, clica-se novamente
no botão [Novo] (ver Figura 4.8).
Na parte superior da secção Nova secção, selecciona-se a tabela de secção maciça REC. Na caixa
de diálogo Secções maciças - Rectângulo abre, onde se define a largura b e a profundidade h
com 300 mm.
Definição da nervura
No RFEM uma viga de pavimento pode ser modelada com o tipo de barra Nervura. Apenas se
altera o Tipo de barra na caixa de diálogo Nova barra: Selecciona-se a entrada Nervura da lista.
De seguida, clica-se no botão [Editar] à direita da caixa de lista para abrir a caixa de diálogo
Nova nervura.
Alterar a vista
Utiliza-se o botão da barra de ferramentas apresentado à esquerda para definir a [Vista isomé-
trica] porque pretende-se mostrar o modelo numa representação gráfica 3D.
Para ajustar a exibição, utiliza-se o botão [Deslocar, Zoom, Rodar] (ver "funções do rato" na
página 8). O cursor torna-se numa mão. Quando adicionalmente se mantém pressionada a
tecla [Ctrl], pode-se rodar o modelo através do deslocamento do cursor.
4.3.2 Pilares
A forma mais confortável de criar pilares é copiando os nós do piso inferior, especificando con-
figurações particulares para o processo de cópia.
Selecção do nó
Primeiro, selecciona-se os nós que pretende copiar. Para abrir a correspondente caixa de diá-
logo,
selecciona-se Seleccionar no menu Editar, e de seguida clica-se em Especial
ou utilize o botão da barra de ferramentas apresentado à esquerda.
A caixa de diálogo Selecção especial pré-define a categoria Nós. Como pretende seleccionar
Todos os nós, pode-se confirmar a caixa de diálogo sem alterar nada clicando no botão [OK].
Os nós seleccionados são agora exibidos com uma cor diferente. A cor amarela está pré-
definida como a cor de selecção para planos de fundo pretos.
Copiar nós
Utiliza-se o botão apresentado à esquerda para abrir a caixa de diálogo Deslocar ou copiar.
Aumenta-se o Número de cópias para 1: Com esta configuração os nós não serão deslocados
mas copiados. Como os pilares são de 3 m de altura, introduz-se o valor de 3.0 m para o Vector
deslocamento em dz.
Agora, clica-se no botão [Detalhes] para especificar mais definições.
Editar superfícies
Porque se define a barra modelo como uma Nervura com largura efectiva, agora tem de se
ajustar o tipo de barra. Escolhe-se outra maneira para a selecção dos pilares.
Primeiro, define-se a vista na direcção [-Y] através do botão apresentado à esquerda.
Agora, utiliza-se o cursor para desenhar uma janela desde a direita para a esquerda sobre
todos os nós de base dos pilares. Desta forma, selecciona-se todos os objectos que estão com-
pletamente ou parcialmente contidos na janela, então os nossos pilares são também seleccio-
nados. (Quando desenhamos a janela da esquerda para a direita, selecciona-se apenas os
objectos que estão contidos integralmente na janela).
Agora faz duplo clique sobre um dos pilares seleccionados. A caixa de diálogo Editar barras
aparece. Os números das barras seleccionadas são apresentados no campo de diálogo Barra
nº.
Altera-se o tipo de barra para Viga e fecha-se a caixa de diálogo com o botão [OK].
Outra vez, define-se a [Vista isométrica] para exibir completamente o nosso modelo.
No separador Apoio, clica-se na caixa de selecção Disponível. Com esta configuração atribui-se
o tipo de apoio Articulado aos nós seleccionados.
Após clicar no botão [OK] pode-se ver os símbolos dos apoios exibidos no modelo.
Alternativamente seria possível fazer duplo clique sobre um dos nós e alterar a coordenada Z
correcta na caixa de diálogo Editar nó, separador Coordenadas do nó.
Figura 4.23: Caixa de diálogo Editar barra, secção de diálogo Rótula da barra
Aparece a caixa de diálogo Nova articulação de extremidade da barra, onde pode seleccionar as
forças internas que não são transferidas pela rótula. No nosso exemplo assinala-se as caixas de
selecção para os momentos My e Mz.
Selecciona-se a opção Desvio transversal de secção de outro objecto. No nosso exemplo, o objec-
to é a laje de piso: Utiliza-se a função [Escolher] para definir a Superfície 2 graficamente.
De seguida, define-se a Disposição da secção bem como o Desvio do eixo por meio dos campos
de selecção como apresentado na Figura 4.26.
Na secção de diálogo Desvio axial de barras adjacentes, assinala-se as caixas de selecção para o
Início da barra e Fim da barra para organizar o desvio nos dois lados.
Depois de confirmar todas as caixas de diálogo pode-se verificar o resultado com uma vista
maximizada (por exemplo ampliando através do botão de roda do rato, deslocando e pressio-
nando o botão de roda, rodando, pressionando o botão de roda e mantendo o botão direito
pressionado).
Guardar dados
Finalmente, a introdução do modelo está completa. Para guardar o ficheiro,
selecciona-se Guardar no menu Ficheiro
ou utilize o botão da barra de ferramentas apresentado à esquerda.
5. Cargas
Primeiro, as cargas, tais como o peso próprio, impostas ou a carga de vento são descritas em
diferentes casos de carga. No próximo passo, sobrepõe-se casos de carga com coeficientes
parciais de segurança de acordo com as regras de combinação específicas (consulte o capítulo
6).
Figura 5.2: Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga, separadores Casos de carga e Geral
Caso de carga nº 1 está pré-definido com o tipo de acção Permanente. Além disso, introduz-se
a Descrição do caso de carga Peso próprio e acabamentos.
A estrutura de piso está a actuar como tipo de carga Força, a distribuição da carga é Uniforme.
Aceita-se estas predefinições, bem como a configuração ZL para Global na secção de diálogo
Direcção da carga.
Na secção de diálogo Magnitude da carga, introduz-se um valor de 0,75 kN/m2 (consultar capí-
tulo 2.3, página 6). De seguida, fecha-se a caixa de diálogo através do clique no botão [OK].
Agora, pode atribuir-se a carga graficamente à superfície de piso: Pode-se ver que um peque-
no símbolo de carga tem aparecido junto ao cursor. Este símbolo desaparece assim que se
move o cursor sobre uma superfície. Aplica-se a carga clicando nas superfícies 1 e 2 uma
depois da outra (ver Figura 5.4).
Pode-se ocultar ou exibir os valores da carga com o botão da barra de ferramentas [Mostrar
valores da carga].
Para sair do modo de introdução de dados, utiliza a tecla [Esc]. Pode-se fazê-lo também através
do clique com o botão direito do rato na janela de trabalho vazia. A introdução para o caso de
carga Peso próprio e acabamentos está completo.
Figura 5.5: Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga, separador Casos de carga
A carga imposta está a actuar como tipo de carga Força, a distribuição da carga é Uniforme.
Aceita-se estas predefinições, bem como a configuração ZL para Global na secção de diálogo
Direcção da carga.
Na secção de diálogo Magnitude da carga, introduz-se um valor de 1.5 kN/m2 (consultar capí-
tulo 2.3, página 6). De seguida, fecha-se a caixa de diálogo através do clique no botão [OK].
A carga de superfície é exibida no área esquerdo do piso.
Figura 5.7: Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga, separador Casos de carga
Novamente, introduz-se as Cargas impostas para a Descrição do caso de carga. Para o Comen-
tário introduz-se o Campo 2, e depois fecha-se a caixa de diálogo com o botão [OK].
Após clicar no botão [OK] clica-se na linha 8 na borda traseira do piso (verificar pela barra de
estado).
Fechamos o modo de introdução com o botão [Esc] ou com o clique do botão direito do rato
no espaço de trabalho vazio. De seguida, restaura-se a [Vista isométrica].
Figura 5.10: Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga, separador Casos de carga
Clica-se no botão da barra de ferramentas [Nova carga sólida] para abrir a lista do menu onde
selecciona-se a entrada Nova imperfeição. A seguinte caixa de diálogo abre.
Pretende-se aplicar a imperfeição na Direcção y dos eixos do pilar, que é a direcção do eixo
"fraco" da barra que está alinhado paralelamente com o eixo Y global no nosso exemplo.
Define-se a Contra-flecha w0/L para 0.00 e confirma a caixa de diálogo clicando no botão [OK].
Pode-se atribuir facilmente a imperfeição através de uma janela de selecção. Primeiro, coloca-
se o modelo numa posição mais apropriada: Clica-se no botão [Deslocar, Zoom, Rodar] e incli-
na um pouco o modelo para trás pressionando o botão esquerdo do rato e mantendo ao
mesmo tempo pressionada a tecla [Ctrl]. Para-se de alterar a vista através do botão [Esc] ou
através do clique do botão direito do rato na janela sem cancelar a função "Seleccionar barras
para imperfeições".
De seguida, Desenha-se uma janela de selecção da direita para a esquerda. Tem de se ter em
atenção que se selecciona cada pilar com a janela, mas a viga de aço deve ficar fora da zona de
selecção.
Criar CO1
Abre-se o menu da lista de botões [Casos de carga] e cria-se uma [Nova combinação de carga].
A Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga aparece novamente.
Figura 6.1: Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga, separador Combinações de carga
Depois de clicar em [OK] todas as cargas contidas na combinação de carga são apresentadas
no modelo.
Além disso, pode-se utilizar o separador Parâmetros de cálculo para verificar as especificações
aplicadas pelo RFEM para o cálculo de diferentes combinações de carga.
Criar CO2
Cria-se a segunda combinação de carga da mesma maneira: Cria-se uma [Nova combinação de
carga], mas mesmo momento introduz-se a Carga imposta no área 2 para a Descrição da com-
binação de carga.
Os casos de carga que são importantes para esta combinação de carga são CC1, CC3 e CC4.
Novamente, utiliza-se o botão [] para selecciona-los.
Criar CO3
Para criar a última combinação de carga, escolhe-se outra maneira de criação: Clica-se com o
botão direito do rato na entrada do navegador Combinações de carga e selecciona a entrada
Nova combinação de carga no menu de contexto.
Introduz-se a Carga total para a Descrição da combinação de carga. Com o botão [Adicionar
todos os casos de carga] pode-se transferir todos os quatro casos de carga em conjunto para a
lista à direita.
Figura 6.5: Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga, separador Combinações de carga
Como os casos de carga CC2 e CC3 são atribuídos ao tipo de acção Imposta, eles são aplicados
com o coeficiente parcial de segurança 1.5. No caso de diferentes categorias um caso de carga
seria a acção principal, o outro seria a carga secundária com coeficiente de redução.
Figura 6.6: Caixa de diálogo Editar casos e combinações de carga, separador Combinações de resultados
7. Cálculo
7.1 Verificar os dados de entrada
Antes de se calcular a estrutura, pretendemos que o RFEM verifique os dados de entrada. Para
abrir a correspondente caixa de diálogo,
selecciona-se Verificação de plausibilidade no menu Ferramentas.
A caixa de diálogo Verificação de plausibilidade abre, onde se define as seguintes configura-
ções.
Se não é detectado nenhum erro depois de clicar em [OK], é exibida a seguinte mensagem.
Além disso, é mostrado um pequeno resumo dos dados estruturais e dos dados da carga.
8. Resultados
8.1 Resultados gráficos
Assim que o cálculo está terminado, o RFEM exibe as deformações do actual caso de carga
definido. A configuração da última carga foi RC1, então agora vê-se os resultados máximos e
mínimos desta combinação de resultados.
ou forças internas são apresentadas. Em frente das entradas contidas nas categorias vê-se ain-
da mais caixas de selecção pelas quais se pode definir o tipo de resultados a ser exibidos.
Finalmente, pode-se procurar o caso de carga singular e as combinações de carga. As várias
categorias de resultados permitem exibir as deformações, as forças internas das barras e super-
fícies, tensões ou forças de apoio.
Figura 8.3: Configurar forças internas das barras e superfícies no navegador Resultados
Na imagem acima, vê-se as forças internas da barra My e as forças internas da superfície my cal-
culadas para CO1. Para mostrar as forças, é recomendado utilizar o modelo de linha. Pode-se
definir a opção de visualização no botão da barra de ferramentas apresentado à esquerda.
Mostrar valores
A escala de cores no painel de controlo mostra a gama de cores. Pode-se alternar os valores
dos resultados seleccionando a opção Valores sobre as superfícies no navegador Resultados.
Para exibir os valores dos nós ou pontos de grelha da malha de EF, desactiva-se a opção Valo-
res extremos adicionalmente.
Figura 8.4: Momentos dos pontos da grelha mx da laje de piso na vista Z (CO1)
Para seleccionar outras tabelas, clica-se nos separadores das tabelas. Para encontrar resultados
específicos nas tabelas, por exemplo as forças internas da superfície 1 do piso, define-se a
tabela 3.14 Superfícies - Forças internas básicas. Agora, selecciona-se a superfície no gráfico (o
modelo de representação transparente torna a selecção mais fácil) e vê-se que o RFEM vai para
as forças internas básicas da superfície na tabela. O actual ponto de grelha, que significa a
posição do cursor na linha da tabela, é indicado por uma seta no gráfico.
Figura 8.6: Forças internas de superfície na tabela 4.14 e marcador do actual ponto de grelha no modelo
Como a função de procurar na barra de ferramentas principal pode-se utilizar os botões [] e
[] para seleccionar os casos de carga na tabela. Pode-te também utilizar a lista na barra de
ferramentas da tabela para definir um caso de carga particular.
8.3.1 Visibilidades
As vistas parciais e os cortes podem ser utilizados como as chamadas Visibilidades de forma a
avaliar os resultados.
A janela mostra os pilares de betão incluindo os resultados. O restante modelo é exibido ape-
nas ligeiramente e sem resultados.
Como já descrito, pode-se alterar a exibição dos tipos de resultados no navegador Resultados
(ver Figura 8.3, página 47). A figura acima mostra a distribuição das forças de corte v y.
Clica-se no botão [Importar a partir da selecção] e vê-se que o número da superfície seleccio-
nada foi introduzida no campo de entrada acima. Agora, o gráfico mostra apenas os resultados
da superfície esquerda.
Pode-se restaurar a vista geral dos resultados aplicando a opção do painel Tudo.
9. Documentação
9.1 Criação de um relatório de impressão
Não é recomendado enviar a saída de resultados de um cálculo dos EF complexo directamente
para a impressora. Portanto, o RFEM gera primeiro uma pré-visualização da impressão, a qual é
chamada de "relatório de impressão" contendo os dados de entrada e os resultados. Utiliza-se
o relatório para determinar os dados que se pretende para incluir na impressão. Além do mais,
pode-se adicionar gráficos, descrições ou digitalizações.
Para abrir o relatório de impressão,
selecciona-se Abrir relatório de impressão no menu Ficheiro
ou utilize o botão apresentado à esquerda. Aparece uma caixa de diálogo onde se pode espe-
cificar um Modelo como amostra para o novo relatório de impressão.
Aparece uma caixa de diálogo, oferecendo opções de selecção detalhadas para os resultados
das CR das barras.
Figura 9.4: Reduzindo a saída das forças internas por meio da Selecção do relatório de impressão
Coloca-se o cursor na célula da tabela 4.6 Barras - Forças internas. O botão [...] torna-se activo, o
qual abre a caixa de diálogo Detalhes - Forças internas por barras. Agora, reduz-se a saída para
os Valores extremos das forças internas da barra N, Vz e My.
Depois de confirmar a caixa de diálogo vê-se que a tabela das forças internas tem sido actuali-
zada no relatório de impressão. Pode-se ajustar os restantes capítulos para a impressão da
mesma forma.
Para alterar a posição de um capítulo dentro do relatório de impressão, desloca-se o capítulo
para a nova posição utilizando a função arrastar e largar. Quando se pretende eliminar um
capítulo, utiliza-se o menu de contexto (ver Figura 9.3) ou a tecla [Del] do teclado.
O dispositivo de impressão PDF integrado no RFEM torna possível elaborar os dados do relató-
rio como ficheiro PDF. Para activar a função,
selecciona-se Exportar para PDF no menu Ficheiro.
Na caixa de diálogo Guardar como do Windows, introduz-se o nome do ficheiro e o local de
armazenamento.
Clicando no botão [Guardar] cria-se um ficheiro PDF com etiquetas facilitando a navegação no
documento digital.
10. Perspectiva
Agora, atingimos o final do exemplo introdutório. Esperamos que esta breve introdução ajude
a iniciar o RFEM e o torne curioso para descobrir mais funções do programa. Pode encontrar a
descrição detalhada do programa no manual do RFEM disponível como download na nossa
página da internet em www.dlubal.com/pt/descarregar-manuais.aspx. Na página de down-
load, encontra também um exemplo de treino descrevendo as funções do programa de forma
mais compreensiva.
Com o menu Ajuda ou a tecla [F1] é possível abrir o sistema de ajuda online do programa
onde pode procurar por termos em particular como no manual. O sistema de ajuda é baseado
no manual do RFEM.
Finalmente, se tiver alguma questão, é sempre bem-vindo a utilizar o nosso fax ou linha de
apoio ou a consultar a nossa página de FAQ em www.dlubal.com.
Observação: Este exemplo pode ser realizado com versões demo dos módulos adicionais, por
exemplo para o dimensionamento de aço e betão armado (RF-STEEL Members, RF-CONCRETE
Surfaces/ Members, RF-STABILITY etc.). Para concordar com as restrições das versões demo do
programa, sugere-se objectos de substituição: Por exemplo no RF-STELL EC3, pode substituir a
viga poe uma secção IPE 300. Desta forma, é capaz de realizar o dimensionamento, obtendo
uma visão sobre a funcionalidade dos módulos adicionais. De seguida, pode avaliar os resulta-
dos do dimensionamento na janela de trabalho do RFEM.