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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE VIÇOSA


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ANTÔNIO ALFREDO RODRIGUES PIRES - 6895

TRABALHO PAVIMENTAÇÃO – CLASSIFICAÇÃO MCT

VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
2018
SUMÁRIO

1. OBJETIVOS ............................................................................................. 4

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 5

2.1. Breve Histórico da Metodologia MCT ................................................ 5

2.2. Solos Tropicais .................................................................................. 6

2.3. Classificação MCT - Mini-MCV (M5) e Perda de Massa por Imersão


(M8) .................................................................................................................. 10

2.4. Classificação MCT Expedita ........................................................... 14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 17

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Perfil esquemático de ocorrência de solos em ambiente tropical. 7


Figura 2 - Mapa das principais áreas de ocorrência dos solos lateríticos no
território brasileiro................................................................................................... 8
Figura 3 - Gráfico de Classificação MCT. .................................................. 13
Figura 4 - Gráfico de Classificação MCT Expedita. ................................... 16

iii
1. OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre


Classificação MCT aplicada na Pavimentação, utilizando os conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, consultas em normas técnicas e livros sobre o
assunto, de forma a melhor compreender do assunto para exercer a profissão de
engenheiro civil com mais experiência.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Breve Histórico da Metodologia MCT

Classificar um solo e enquadrá-lo dentro de um grupo com características


semelhantes, é uma das etapas preliminares e essenciais para obtenção do perfil
do subsolo e escolha de amostras apropriadas nos projetos de obras de engenharia
para adotar um tipo de solo ou fazer um projeto com base no mesmo.
Tanto no Brasil quanto no exterior, atualmente, se utilizam quase que
exclusivamente para classificação dos solos procedimentos baseados nas suas
características plásticas e na granulometria. O uso dessas classificações na maioria
das vezes não condiz com o comportamento real de solos tropicais. Diversos
profissionais de engenharia têm se dedicado ao estudo sobre os sistemas de
classificação de solos mais adequados para a classificação de solos tropicais de
clima tropical, quente e úmido.
Nogami e Villibor (1981, 1995) tiveram grande contribuição na concepção da
Metodologia MCT, constituindo um marco na Geotecnia Nacional, onde é possível
identificar e caracterizar as propriedades e comportamento mecânico e hidráulico
dos solos tropicais.
O Mini-CBR foi o primeiro ensaio realizado da Metodologia MCT em 1972,
baseado nos procedimentos desenvolvidos pela Universidade do Estado de Iowa
(Iowa State University) nos Estados Unidos. Este procedimento difere do CBR
tradicional por apresentar dimensões reduzidas (5cm de diâmetro e 5cm de altura)
dos corpos de prova e a compactação realizada com soquete de seção plena.
Através das adaptações feitas baseadas no ensaio de compactação
desenvolvido por Parsons (1976), no Laboratório de Pesquisas em Transportes e
Estradas (Transport and Road Research Laboratory, UK) e a introdução do ensaio
de perda de massa por imersão, permitiram o desenvolvimento de uma
classificação geotécnica (Nogami e Villibor, 1980, 1981) que veio a denominar-se
Classificação MCT. Em trabalhos mais recentes, (Villibor e Nogami 2001)
propuseram adequações a metodologia aplicada, a fim de reduzir a série de golpes
do ensaio de compactação dos corpos de prova com o intuito de simplificar e tornar
mais ágil o processo de classificação de solos tropicais.

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2.2. Solos Tropicais

Para Barroso (2002) as características de um solo são determinadas em


função do clima, topografia, fauna e tempo. Regiões de clima tropical têm como
características predominantes as altas temperaturas, altos índices pluviométricos,
ausência de congelamento do subsolo, lixiviação, etc. O autor ressalta que não
existe uma terminologia consagrada para a definição do que são solos tropicais.
Desse modo, vários estudos e bibliografias nacionais e internacionais são
encontrados a fim de que se possa definir o que são solos tropicais. Essas
acepções geram confusões no âmbito técnico-científico, já que termos iguais
podem ser usados para definir materiais diferentes.
Em 1996, no boletim informativo nº 153 da Associação Brasileira de
Pavimentação, Nogami descreveu solos tropicais segundo a conceituação
astronômica:

“A conceituação mais simples e exata seria a astronômica, isto é,


compreenderia os solos que se concentram na faixa astronômica entre os
trópicos de Câncer e Capricórnio afastados cerca de 23 graus norte e sul
do equador e que delimitam zona tropical ou intertropical.”

Porém, de acordo com Barroso (2002), Nogami não considera essa definição
satisfatória, já que podem ser encontrados solos com diferentes características
entre os trópicos, em função das diferentes condições geológicas e climáticas que
estão submetidos. Surge então a conceituação climática:

“Mais racional e genérico, seria conceituar solos tropicais os que ocorrem


em área de climas quentes e úmidos.”

Segundo essa conceituação, solos diferentes poderiam ser enquadrados em


uma mesma classe, existindo o problema de alguns tipos de solos (solos de dunas,
solos de tálus, solos aluviais) se formarem independentes do clima ser tropical ou
não. Em 1995, Nogami e Villibor classificaram solos tropicais de acordo com a
conceituação geotécnica:

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“Aqueles que apresentam peculiaridades de propriedades e de
comportamento, relativamente aos solos não tropicais, em decorrência da
atuação no mesmo de processos geológicos e /ou pedológicos, típicos das
regiões tropicais úmidas.”

Já em 1996, Nogami ressalta que os solos precisam apresentar duas


condições para que sejam considerados tropicais: possuir propriedades e
comportamentos distintos dos solos tradicionais (solos tropicais apresentam
resultados não condizentes com o desempenho real quando classificados através
das classificações tradicionais de solos SUCS e HBR) e ocorrer em clima úmido e
quente. Consequentemente, para que seja considerado tropical é necessário que
não apenas tenha sido formado na faixa astronômica tropical ou em região de clima
tropical úmido, mas que possua determinadas propriedades de interesse
geotécnico.
Nas regiões tropicais, são encontrados solos lateríticos, saprolíticos e
transportados. A Figura 1 ilustra um perfil esquemático da ocorrência destes tipos
de solos. No Brasil, para os escritores citados acima, duas grandes classes de solos
se destacam: solos de comportamento laterítico e de comportamento não laterítico.
A Figura 2 apresenta as principais áreas de ocorrência dos solos no território
brasileiro, segundo Villibor et al (2000).

Figura 1 - Perfil esquemático de ocorrência de solos em ambiente tropical.

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Figura 2 - Mapa das principais áreas de ocorrência dos solos lateríticos no
território brasileiro.
Fonte: Villibor et al; 2000.

Com a finalidade de melhorar a identificação e caracterização dos solos


tropicais, na década de 80, Nogami e Villibor propuseram uma nova sistemática de
classificação denominada M (Miniatura), C (Compacta), T (Tropical) na qual se
utiliza corpos de prova compactados de dimensões reduzidas permitindo a
avaliação das propriedades e comportamento dos mesmos. Nesta classificação,
Nogami e Villibor (1981) propuseram dois grupos de solos que podem apresentar
comportamento laterítico (L) ou comportamento não laterítico (N) subdivididos em
7 grupos, conforme relacionado em Nogami e Villibor (1995):

 Areias lateríticas (LA): neste grupo estão inclusas as areias com


poucos finos de comportamento laterítico, típicas do horizonte B dos
solos conhecidos pedologicamente como areias quartzosas e
regosolos;

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 Solos arenosos lateríticos (LA’): solos tipicamente arenosos, e
constituintes do horizonte B dos solos conhecidos pedologicamente
no Brasil por latossolos arenosos e solos podzolizados arenosos
(textura média). Estes solos, além da presença dos matizes vermelho
e amarelo, dão cortes firmes (pouco ou não erodíveis), nitidamente
trincados, quando expostos as intempéries;
 Solos argilosos lateríticos (LG’): este grupo é formado por argilas e
argilas arenosas que constituem o horizonte B dos solos conhecidos
pedologicamente por latossolos, solos podzólicos e terras roxas
estruturadas. Quando apresentam percentagem de areia elevada,
tem um comportamento semelhante aos solos do grupo LA’;
 Areias não lateríticas (NA): Os solos pertencentes a este grupo são
as areias, siltes e misturas de areias e siltes, nos quais os grãos são
constituídos essencialmente de quartzo e/ou mica. Praticamente não
possuem finos argilosos coesivos siltes caoliníticos;
 Solos arenosos não lateríticos (NA’): compostos
granulometricamente por misturas de areias quartzosas (ou de
minerais de propriedades similares) com finos passando na peneira
0,075mm, de comportamento não laterítico. Geneticamente os tipos
mais representativos são solos saprolíticos originados de rochas ricas
em quartzo tais como os granitos, gnaisses, arenitos e quartzitos
impuros;
 Solos siltosos não lateríticos (NS’): este grupo compreende os
solos saprolíticos silto-arenosos peculiares, resultantes do
intemperismo tropical nas rochas eruptivas e metamórficas, de
constituição predominantemente feldspática-micácea-quartzosa. As
variedades mais ricas em areia quartzosa podem ter características
mecânicas e hidráulicas que se aproximam dos solos do grupo NA’;

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 Solos argilosos não lateríticos (NG’): este grupo compreende os
solos saprolíticos argilosos, provenientes de rochas sedimentares
argilosas (folhelhos, argilitos, siltitos), ou cristalinas pobres em
quartzo e ricas em anfibólios, piroxênios e feldspatos cálcicos.
Classificam-se neste grupo os solos superficiais pedogênicos não
lateríticos, como os vertissolos bem como muitos solos transportados.

Através de um ábaco de classificação proposto por Nogami e Villibor (1981),


é possível distribuir os solos conforme os valores do coeficiente c’ e índice e’ que
devem ser obtidos pelos ensaios de Mini-MCV (DNER-ME 258/94) e Perda de
Massa por Imersão (DNER-ME 256/94). O coeficiente c’ é representado na abcissa
do ábaco e está associado à argilosidade do solo, enquanto que o índice e’
corresponde às ordenadas e reflete o caráter laterítico do solo.

2.3. Classificação MCT - Mini-MCV (M5) e Perda de Massa por Imersão (M8)

Conforme Cozzolino e Nogami (1993), tanto no Brasil como no exterior são


utilizados para identificação e classificação dos solos, procedimentos baseados na
granulometria e características plásticas do solo, desenvolvidos pelo Prof.
Casagrande na década de quarenta. As mais utilizadas são a SUCS e a AASHTO.
Porém o uso destas classificações para solos tipicamente tropicais leva
frequentemente a resultados não condizentes com o desempenho real, nas obras,
dos seus diversos grupos. Os motivos desse problema residem nas peculiaridades
mineralógicas e estruturais dos solos tropicais. Alguns dos motivos capazes de
divergir a classificação pelos métodos SUCS e AASHTO vem de algumas
peculiaridades dos solos tropicais, uma delas é a agregação dos finos nos solos
lateríticos.

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Ainda segundo Cozzolino e Nogami (1993), a ligação entre as partes finas
destes solos faz com que a granulometria seja afetada no processo de floculação,
utilizado no ensaio de sedimentação. Os autores apresentam estudos que indicam
variações de 37 a 68% na quantia de argila apenas alterando o tipo de defloculante,
a não utilização indicaria a presença de apenas 5% de argila. Variações no tempo
de utilização do aparelho dispersor também interferem na leitura da quantidade de
argila presente no solo, onde a variação vai de 38% para 44% em apenas 10
minutos de diferença. Outros estudos apresentados indicam variações no LL
conforme o tempo de manipulação.
Outra limitação notável é relacionada ao Índice de Grupo, frequentemente
utilizada para avaliar a capacidade de suporte, que é calculado pelo LL, IP e
granulometria. A correlação existente entre o IG e a capacidade de suporte
apresentadas no artigo mostram que para os solos lateríticos constata-se uma
nítida subestimativa e nos saprolíticos o contrário.
Dentre outras limitações, inclusive nos métodos tátil-visuais, justifica-se a
criação da Metodologia MCT, que dividem os solos tropicais em duas grandes
Classes: Lateríticos (L) - solos de comportamento laterítico, saprolíticos (N) - solos
de comportamento não laterítico.
Cozzolino e Nogami (1993) ressaltam que o termo comportamento foi
introduzido a fim de caracterizar bem que a classificação se baseia em
propriedades mecânicas e hídricas de corpos de prova compactados, e não na
morfologia e/ou gênese, da maneira como ocorre frequentemente em pedologia ou
em ciência do solo. O relacionamento de solos de comportamento laterítico com os
solos pedologicamente lateríticos é complexo. Sendo que solos de comportamento
laterítico podem não ser considerados como pedologicamente lateríticos.
Ainda conforme os autores, existem duas grandes classes que dividem os
solos tropicais:
A classe dos solos lateríticos que constituem camadas superficiais de áreas
bem drenadas, com predominância de cores fortes e espessuras geralmente entre
2 e 10 metros. Já a classe dos solos saprolíticos que constituem camadas
subjacentes às lateríticas ou outros solos pedogenéticos, ou ainda, solos
sedimentares ou transportados. As espessuras são muito variadas, atingindo
frequentemente várias dezenas de metros, possuem cores muito variadas e
contrastando com os solos lateríticos são genuinamente residuais.

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A classificação MCT é realizada com a execução de dois ensaios básicos, o
de compactação Mini-MCV e o ensaio de Perda de Massa por Imersão, conhecidos
respectivamente por M5 e M8. Dos resultados destes efetiva-se a classificação
MCT, sendo chamado este procedimento de M9 (VILLIBOR; NOGAMI, 2009).
Conforme ABGE (1998), o ensaio de compactação Mini-MCV foi
desenvolvido a partir do ensaio inglês Moisture Condition Value. Em geral são
compactados cinco a seis corpos de prova com diferentes teores de umidade e
energia de compactação variável. A partir disso teremos dois gráficos:

 Um que correlaciona a variação de altura do corpo de prova conforme


a variação de energia versus o logarítmico do número de golpes para
cada teor de umidade. Com este gráfico determina-se o coeficiente c'
que será utilizado para classificar o solo. A inclinação das curvas de
deformabilidade, fornece o coeficiente c';
 O outro contém uma família de curvas de compactação devido a
variação de energia, correlacionando a densidade aparente seca com
o teor de umidade de compactação. Neste gráfico obtêm-se o
parâmetro d' que corresponde ao coeficiente angular da curva de 16
golpes.

O ensaio de perda de massa por imersão resulta no parâmetro Pi, que em


conjunto com o c' e o d' resultarão na classificação final do solo.
Conforme o MT-DNER-ME 256-94 (1994), o ensaio consiste em se deixar
imersos em água, por no mínimo 24 horas, os corpos de prova resultantes do
ensaio de compactação Mini-MCV, na posição horizontal e com 1 cm de solo fora
do cilindro de compactação. Devido a ação da gravidade e assim a força que a
água exerce sobre o corpo de prova o solo vai se desprendendo e cai dentro de
uma cápsula previamente pesada, permitindo uma posterior determinação da
massa seca desprendida. O índice Pi é calculado através da Equação 1:

𝑚𝑠
𝑃𝑖 = ( ) 𝑥 100 (1)
𝑚𝑜

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Onde:
 ms = é a massa de solo seco desprendido do corpo de prova após
imersão (em gramas);
 mo = é a massa de solo seco correspondente a 10mm de corpo de
prova deslocado do cilindro de compactação (em gramas).

Para o cálculo do e’ utiliza-se a Equação 2:

3 𝑃𝑖 20
𝑒′ = √ + (2)
100 𝑑′

Após conhecimento dos coeficientes e' e c' pode-se classificar o solo pelo
ábaco da Figura 3:

Figura 3 - Gráfico de Classificação MCT.


Fonte: Villibor e Nogami, 2009.

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2.4. Classificação MCT Expedita

Em meios não ligados diretamente a obras de pavimentação, como por


exemplo mapeamentos geológicos, a dificuldade de consolidar a utilização da
metodologia MCT é justificada pela demora de execução dos ensaios, criação e
análise dos gráficos, e também pelo custo de aquisição de equipamentos, por este
motivo foram desenvolvidos métodos expeditos, que buscam classificar os solos
com mais rapidez ou menor custo. Uma opção é o equipamento subminiatura, com
diâmetro de 26 mm que utiliza menor quantidade de solo para execução dos
ensaios tradicionais, outra opção, e mais utilizada é o método das pastilhas.

Posteriormente, Nogami e Cozzolino (1985), propuseram inicialmente um


procedimento expedito para atender a necessidade da identificação
expedita de solos tropicais. Fortes (1990) e Fortes e Nogami (1991)
apresentaram uma proposta para o procedimento de ensaio e
identificação dos grupos MCT, que corresponde a uma série de
determinações rápidas e simples, baseada em índices empíricos e
determinações qualitativas, utilizando aparelhagem simples, podendo ser
executada no campo, identificando-se com um baixo custo, os solos de
comportamento laterítico, dos de comportamento não-laterítico, conforme
grupos da classificação MCT (FORTES, 2002).

Conforme ABGE (1998), o método expedito das pastilhas tem como base
apenas a contração, a consistência e a expansão dos solos para sua classificação
dentre os grupos MCT, onde são moldadas pastilhas que passam pelas seguintes
etapas:

 moldagem: a fração de solo passada na peneira 0,42mm é umedecida


e espatulada intensamente até obter-se consistência adequada. A
seguir, moldam-se pastilhas em anéis com 20mm de diâmetro e altura
de 5mm, que serão levadas a secar em temperatura de cerca de
60ºC;
 contração diametral: após secagem, mede-se a contração da pastilha,
ou seja, a diferença entre o diâmetro do anel e o da pastilha;

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 reabsorção d'água: os anéis com as pastilhas são colocados sobre
uma placa porosa saturada observando-se fenômenos de
inchamento, trincamento e amolecimento. Este procedimento é
avaliado pela penetração de uma ponta de aço de diâmetro de
1,30mm e massa de 10g sobre a pastilha saturada;
 com base nos valores de contração, penetração e observações
classifica-se o solo segundo gráfico apresentado por Nogami e Villibor
(1996).

Para obter o resultado da classificação expedita, faz-se a média aritmética


dos valores de Contração (Ct) das 5 pastilhas e também dos valores obtidos na
Penetração (Pn) das mesmas pastilhas, os resultados devem ser introduzidos no
gráfico de classificação MCT Expedita da Figura 08.
Desta maneira observa-se a simplicidade do ensaio e a economia de tempo
para a sua execução, comparado com a metodologia MCT que faz uso dos ensaios
M5 e M8.

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Figura 4 - Gráfico de Classificação MCT Expedita.
Fonte: FORTES et al; 2002.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA. Geologia de


Engenharia. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 1998. 587 p.

BARROSO, S. H. A. Estudo dos solos da região metropolitana de Fortaleza


para aplicação na engenharia rodoviária. Tese de Doutorado. Universidade de
São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos. São Carlos, SP. 178 p. 2002.

COZZOLINO, V.M.N.; NOGAMI, J.S. Classificação geotécnica MCT para solos


tropicais. Solos e Rochas, v.16, n.2, p.77-91, 1993.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 256:


Solos compactados com equipamento miniatura – determinação da perda de
massa por imersão. Rio de Janeiro, 1994.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 258:


Solos compactados com equipamento miniatura – Mini-MCV. Rio de Janeiro,
1994.

FORTES, Rita M.; MERIGHI, João V.; ZUPPOLLINI NETO, Alexandre. Método das
Pastilhas para identificação expedita de solos tropicais. In. Congresso
Rodoviário Português, 2., 2002, Lisboa, Portugal.

NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. Pavimentação de baixo custo com solos


lateríticos. São Paulo: Ed. Villibor, 1995. p. 169-196.

NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. Uma nova classificação de solos para


finalidades rodoviárias. 1981. In Simpósio Brasileiro de Solos Tropicais em
Engenharia, Rio de Janeiro – Rio de Janeiro.

PARSONS, A. W. The rapid measurement of the moisture condiction of


earthworkmaterial. 1976. Transport and Road Research Laboratory.

VILLIBOR, Douglas F.; NOGAMI, Job S.; CINCERRE, José R.; SERRA, Paulo R.
M.; NETO, Alexandre Z. Pavimentos de Baixo Custo para Vias Urbanas: Bases
alternativas com Solos Lateríticos, Gestão de Manutenção de Vias Urbanas. 2.
ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2000. 196 p.

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