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Apostila Análise de Circuitos CA PDF
Apostila Análise de Circuitos CA PDF
4 ?
Definição:
Unidade imaginária: j 1 ou j 2 1
4 Z1
1
Z2=7 (não tem parte imaginária) Z3=j3 (não tem parte real)
Im Im
Z3 3
Z2
7 R R
1
-3 -2 -1 1 2 3
o a
R Segmento de reta R
O ângulo representa o
-1 ARGUMENTO ou ÂNGULO DE
OP Z
FASE de z
Representa o MODULO
-2
Do numero complexo z
-3
b Z
arctg
Numero complexo é representado por letra minúscula, z
a
a R
E o seu módulo por letra maiúscula, Z
Z= Z Forma alternativa z= Z
2
Exemplos:
Transformar os números para a forma polar Z2=7 (não tem parte imaginária)
Z1=4+j4
Im Z2=7
Z1 4 2 42 4 2 Im
2=00
z1
4 4 0
1 arctg 45
Z1 4
1
2 00
z2 z2 = 7
R z1 = 4 2 450
4 Z2 R
7
Im
Z3=3
Z 4 ( 3) 2 2 2 13 3,6
3=900
Im
z4 2
2 ' arctg 340
3
z3 3 Z4 4
z3 = 3 900 ’ 4=180-34=1460
Z3 3
R
-3
Ou..........
Z6=-4-j3
Z5=-5
Im Z 6 (4 )2 ( 3) 2 5
Im
Z5=5
6 3
5=1800 ' arctg 37 0
4
-4
5
R
’
Z5 Z6
z5 -3 6=180+37=2170
R z6
z5 = 5 1800 z6 = 5 2170
3
Z7=-j4 Z8=4-j3
Z7=4
Im Im
Z 8 4 2 ( 3) 2 5
7 7=2700
3
8 ' arctg 370
4
4
R ’ R
Z8 z8
2700 -3 8=360-37=3230
z7 = 4
z7 -4
z8 = 5 3230
Ou.....
z7 = 4 90 0
ou............... z8 = 5 37 0
Obter:
a) Representação no plano cartesiano de z1,z2,z3 e z4
b) z2.z4 z2.z3
c) z2/z4 z2/z3
4
MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS
Tensão Alternada
MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS
Tensão Continua: Tensão que tem sempre a mesma polaridade
Símbolo Uxt
5
Tensão Senoidal
Tensão Alternada É uma tensão que varia com o tempo de acordo com uma lei senoidal
Representação Gráfica e Expressão Matematica
É uma tensão cujo valor e polaridade se modificam ao longo do tempo.
Conforme o comportamento da tensão então temos os diferentes tipos de tensão:
Senoidal, quadrada, triangular, pulsante, etc T=Período v(t) = VP.sen(w.t +θ0)
ω é a freqüência angular
VP VPP
VP é o valor de pico
θ = ω.t +θ0
VP= valor de pico=12V VPP=valor de pico a pico=24V No exemplo v(t) = 10.sen(1000.π.t ) (V)
T segundo(s)
Freqüência (f) é o numero de ciclos completados por segundo
f Hz ou ciclo / segundo
θ=w.t=ângulo descrito 1 1
f T
T f
rd / s ou graus / s
θ = ω.t
2.
2.π = ω.T ou 2. . f
T A projeção do segmento no eixo vertical representa uma grandeza
senoidal de amplitude A e fase inicial θ0
6
Movimento Circular Uniforme Movimento Circular Uniforme
0 0,250 0,500
0,125 0,375
t(s) 5V
2,94
-5
0,125 0,250 0,375 0,500 0,625 0,850 0,975 1,000
Tensão de pico: VP =5V
θ0
-VP
-VP
7
Exemplos
e)
Para os sinais pedem-se determinar: a) Freqüência angular b) freqüência
c) Periodo d) Ângulo de fase inicial e) Representar graficamente
f) Indicar o valor da tensão para t=0
a) w=20.000. π rd/s
600
b) 20.000 .
f 10.000 Hz 10 KHz
2. 2.
1
c) T 0,0001s 0,1ms 100 s
10 .000
d) Θ0= π/3=600
Δθ=θ1 – θ 2=90-0=90
300
-7,5V
v1(t)=10sen(w.t+900) (V)
v2(t)=5.sen(w.t+900) (V) Δθ=90 – 90=0
Δθ
8
Representação Através do Diagrama Fasorial
v1(t)=10sen(w.t) (V)
v2(t)=5.sen(w.t+180)(V) Δθ=180 – 0=180 É uma outra forma de representar uma tensão senoidal.
Vetor girante
10.sen(θ)
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Representação na Forma Complexa
Exercício Proposto
Numero Complexo tem: Modulo e fase
1) Desenhar o Diagrama Fasorial dos sinais:
Tensão Senoidal tem: Modulo e fase
v1(t)=10.sen(w.t+600) (V)
Dadas as tensões
Resumo: Formas de representar uma tensão senoidal
v1(t)=10sen(w.t+π/2) (V)
v2(t)=5.sen(w.t) (V)
Expressão Trigonométrica v(t)=12.sen(w.t+600) (V)
Pede-se: a) v3= v1+V2 b) Representar V3 no diagrama fasorial
Numero Complexo
v 6 j10,39 ( V )
Forma de Onda
Circuitos Resistivos em CA
V(t) =Vp.sen(ω.t+θ0)
v( t ) VP .sen( .t 0 ) VP Uma resistência pode ser representada por um numero complexo
i( t ) IP .sen( .t 0 ) IP
R R R Com parte imaginaria nula
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Valor Eficaz (VRMS) A Tensão Alternada é senoidal
T
Definição matemática: 1
VRMS . v 2 (t)dt
T 0
Qual deve ser o valor da tensão continua para aquecer R igualmente ?
Vp
P V.I
Qual a relação entre a tensão da bateria e a tensão de pico da senoide
para que o aquecimento seja o mesmo nos dois casos?
2
V P VRMS .IRMS
P
R
VRMS 2
P
R
P R.I2
2
P R.IRMS
Analise de Circuitos em Corrente Analise de Circuitos em Corrente
Alternada - Ed. Erica Alternada - Ed. Erica
Vp=17V e VRMS=12V
A potência dissipada no resistor
será igual ao valor médio da
potencia instantânea
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Genericamente para qualquer circuito
Dado as tensões:
V3=20+j15(V)
Placas de area S(m2) O seu valor é especificado em Farads (F) e depende das dimensões (S, d) e do
material de que é feito o dielétrico (isolante que separa as duas placas).
terminais
Para um capacitor de placas planas e paralelas de área S, separadas por
Uma distancia d, a capacitância será dada por:
ε0=8,85pF/m
K é a constante dielétrica do material. Por exemplo: Vidro K=4,5, vácuo K=1
Relação entre tensão (U), carga elétrica (Q) e capacitância (C) em um capacitor Tipo de Capacitores
Cerâmico
Poliéster
Eletrolítico
U Q=U.C
Q + +
C
- - Q é a quantidade de cargas em Coulombs (C)
Q=100.10-6.10= 10-3C=1mC
Analise de Circuitos em Corrente Analise de Circuitos em Corrente
Alternada - Ed. Erica Alternada - Ed. Erica
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Capacitores Polarizados (Valor maior que 1uF)
Capacitores Não Polarizados (Valor menor que 1uF)
Eletrolíticos
Símbolo
0.1=0.1uF
Tântalo
100n=100nF=0,1uF
Usando Código de Cores (Poliester) Qual o valor da capacitância? Da tolerancia? Da máxima tensão?
Amarelo=4
Vermelho=2 Violeta=7
Laranja=3
Violeta=7
Preto=20%
Amarelo=4
Vermelho=250V
Tolerância Valor=270000pF=270nF=0,27uF
10% 250V
400V
Analise de Circuitos em Corrente Analise de Circuitos em Corrente
Alternada - Ed. Erica Alternada - Ed. Erica
Capacitor em CC
Capacitores Variáveis
No circuito, a chave é fechada em t=0, considerando que o capacitor está inicialmente
descarregado, VC(0)=0
VR=VCC
VR
I
t=0 VC=0
Vcc VC VCC
I
VR ( 0 ) VCC
I ( 0) C começa a se carregar, VC começa a aumentar......
R R
...e VR começa a diminuir, conseqüentemente I
Depois de um tempo (que depende de C e R), o capacitor estará carregado
Analise de Circuitos em Corrente Analise de Circuitos em Corrente
Alternada - Ed. Erica Alternada - Ed. Erica
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Gráficos
Conclusões:
•Do ponto de vista físico não existe movimento de cargas (corrente) através do
capacitor (as cargas se movimentam no circuito externo)
VR=0 R
I=0 VC=VCC
VCC + +
C - -
t=s
Curva de Descarga
Descarga do Capacitor
4,4V
Se for um fio a descarga será instantânea, caso contrario o tempo de descarga
dependerá da resistência.
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Associação de Capacitores
Paralelo
Serie
1 1 1 1
C eq C1 C 2
Ceq C1 C2 C3
Capacitores Polarizados
Capacitor em CA
Se a um capacitor ideal for aplicada uma tensão senoidal, a corrente resultante
será senoidal e adiantada de 900 em relação à tensão aplicada.
+ + + +
100uF 100uF
- - + + - - v(t)= vC(t) =VP.senwt
50uF 50uF
- - - -
+ +
100uF + + 100uF
- -
+ + + + + +
100uF 100uF 200uF Neste caso v(t)=VP.senw.t ou v=VP 00
- - - - - -
IC(t)=IP .sen(w.t+900) ou IC=IP 900
Analise de Circuitos em Corrente Analise de Circuitos em Corrente
Alternada - Ed. Erica Alternada - Ed. Erica
V V0 V
XC 90 jX C
I C I C 90 I C
Solução: Como são dados C e a freqüência, podemos calcular a
reatância capacitiva (Xc) :
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Calcular a intensidade da corrente para cada posição da chave.
B
I=4,5mA
110V/60Hz
V= 120V
I V VC
VR
Dividindo todos os lados por I teremos um triangulo chamado de
v Triangulo de Impedâncias
VC
Triangulo das Impedâncias
V/I V
Z Impedância do circuito
VR/I I
VR Resistência do circuito
R
Ângulo de defasagem VC/I I
VC
XC Reatância do circuito
cos = VR / V logo = arccos(VR /V) I
XC R
Cos
Z V.I PAp V .I
VR.I P VR . I
Z=R-jXC
z Z VC.I PR VC .I
PAp=potência aparente (VA)
2
P=potência real (ativa)(W) PAp P 2 PR2
PR= potência reativa (VARC)
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Indutor
Indutor em Corrente Contínua
Chamamos de indutor a um fio enrolado em forma de hélice em cima de O que acontece quando no circuito da Fig. 02 fechamos a chave no
um núcleo que pode ser de ar ou de outro material. A figura mostra o instante t=0? A tensão é aplicada no indutor mas a corrente leva um certo
símbolo para indutor com núcleo de ar, de ferro e de ferrite. tempo para crescer, a explicação é um fenômeno chamado auto indução que
faz aparecer uma tensão e que se oporá ao crescimento da corrente.
Ao abrir a chave, no instante t2, novamente esse fenômeno vai atuar na
bobina não deixando a corrente se anular instantaneamente, fazendo aparecer
uma tensão e com a polaridade tal que se opõe à diminuição da corrente.
Observe que isso faz aparecer uma tensão nos terminais da chave que é igual a
Força Eletromotriz Induzida E + e, que pode causar uma arco de corrente.
Para que uma tensão s eja induzida em uma espira ou em um enrolamento, é necessário que haja variação do fluxo Concluímos que um indutor se opõe à passagem de uma corrente alternada (se
magnético através da espira ou do enrolamento. A figura a seguir mostra um exemplo de induç ão de tensão em um
enrolam ento (bobina). opõe à variação de uma corrente) e que a corrente está atrasada em relação
A Lei de Lenz diz que o sentido da corrente induzida deverá ter orientação de tal forma que origine um campo à tensão (a tensão já está aplicada e a corrente começa a aumentar).
magnético variável que se opõe à variaç ão do fluxo magnétic o original.
A indutância (L) de um indutor é um parâmetro que dá a medida da
capacidade que tem o indutor de armazenar energia no campo magnético, a
sua unidade se chama Henry (H).
Fig04: Indução de tensão provocada pela v ariaç ão da intensidade do cam po m agnético de um imã
No circuito da Fig04, a corrente continua atrasada em relação à tensão e de um angulo bem definido, no caso 90º.
Observe que a fas e da tensão foi considerada arbitrariam ente igual a 0º.
( a) (b)
(a) (b)
(c)
Fig04: Indutor em CA - (a) circ uito; (b) diagrama fasorial (fasor em vermelho: corrente; fasor preto: tens ão)
Fig02: Indutor em CC ( a ) Instante que a chave é fechada ( b )
Corrente em regime ( c ) Instante que a chave é aberta
Impedância (Z)
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Circuito RL serie Diagrama Fasorial Impedância Indutiva (ZL)
V
VR I
I I
Numero
complexo
Numero V Numero
Z complexo
complexo I
V vL=VL 900 VL
VL vR=VR 0o Modulo: Z R 2 X L2
VR I
xL=XL 900 = jXL =
VL
VR I I XL R
VR
Fase: arctg ou arccos
r=R 00 = R = R Z
I
V VR VL Portanto..............
V=VR + VL dividindo por I
I I I
IMPEDANCIA z=Z
Z R jX L NA FORMA Ou na forma polar.........
CARTESIANA
Analise de Circuitos em Corrente Analise de Circuitos em Corrente
Alternada - Ed. Erica Alternada - Ed. Erica
Na forma polar:
O modulo de Z A fase de Z
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d) VR=R.I= 30 00 . 2,2 370 = 66 370 (V)
b) Pela reatância indutiva tira-se L
40 VR = 66 370 (V)
X L 2. . f .L L 106mH
2. .60
VL=XL.I= 40 900 . 2,2 370 = 88 1270 (V)
c) Corrente no circuito
Triangulo de Potencias
P=PAP.cosΦ=V.I.cos Φ
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1) A potencia consumida (ativa) por uma instalação elétrica
é de 2400W. Se a tensão de alimentação é 220V, calcular a 3) No circuit0 a leitura dos instrumentos é V=220V. I=55A e
potencia aparente e corrente quando: P=10KW.
Calcular: a ) Impedância do circuito b) Valor da resistência e
a) FP=0,9 b) FP=0,6 indutância (f=60Hz) c) Potencia aparente e reativa d ) FP
IT
I1=IT
I3
I2
Z6 = Z2 // Z5 = (Z2.Z5)/(Z2 + Z5 )= (20 90º x14,1 - 45º )/(j20 + (10- j10) =(282 45o )/(10+j10)
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Calculo das Correntes
I1 I3
ZE = Z1 + Z6 = -j10 + 20 = 20 - j10 = 22,36 -26,5º( ) U6 =Z6.I1=20 0º x 2,24 26.5º = 44,8 26.50 (V) e como
U6 = U2 =U5 então I2
U6
FP=coscos26,5º=0,895
E a Potencia real:
FP=cosΦ2>0,92 ADEQUADO
FP=cosΦ1<0,92 INADEQUADO
Exemplo
Cálculo do Capacitor Calcular C no circuito para que o FP do circuito aumente para 0,94
P
C .(tg1 tg 2)
w.V 2
Calcule o FP
Obs: ver a dedução na bibliografia
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Conclusão
Circuitos Trifásicos
Observe o que acontece quando ligamos o capacitor de 75uF. A corrente na carga
não muda, mas a corrente na linha diminui. Esse é o objetivo, diminuir a
corrente na LINHA, mantendo as condições da carga (por exemplo um motor continuará
SÃO NECESSARIOS QUANDO A CARGA CONSOME MUITA POTENCIA
operando com a mesma potência) e consumindo a mesma corrente
(CORRENTE E TENSÃO ALTA).
LIGAÇÃO ESTRELA
VCA VA=VF Corrente de Linha: corrente na linha que liga o gerador à carga
IN
Para a Ligação estrela: IF=IL
VC
VAB=VL
VB
Relação entre tensão de fase (VF) e tensão de linha (VL)
VCB
VL 3 .VF
Tensões de Fase (TENSÃO DO GERADOR): VA=VB=VC=VF
120V/fase 0
IN
Tensões de Fase: VCA, VAB, VBC VF=VL
120V/fase -120
RELAÇÃO ENTRE AS CORRENTE DE LINHA E DE FASE
120V/fase 120
IL 3 .IF
Analise de Circuitos em Corrente Analise de Circuitos em Corrente
Alternada - Ed. Erica Alternada - Ed. Erica
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No circuito Z1=Z2=Z3= 20 Ohms (Resistiva)
a) Calcular a corrente na carga em cada fase
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