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PRIMEIRA E SEGUNDA SEMANAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Clivagem do zigoto
Série de divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em rápido aumento do
número de células, que são denominadas blastômeros e tornam-se menores a cada divisão de
clivagem (zigoto > 2 blastômeros > 4 blastômeros > 8 blastômeros > ...). A clivagem ocorre
quando o zigoto, que está situado dentro da zona pelúcida, passa pela tuba uterina em direção
ao útero.
Após o estágio de oito células, ocorre o fenômeno de compactação, na qual os
blastômeros mudam sua forma e alinham-se uns com os outros para formar uma bola compacta
de células. A compactação deve-se a atuação de glicoproteínas de adesão de superfície celular
e funciona como um pré-requisito para a segregação de células internas que formam a massa
celular interna ou embrioblasto do blastocisto.
No estágio de 12 a 16 blastômeros, o embrião em desenvolvimento é chamado de
mórula, cujas células internas (massa celular interna ou embrioblasto) estão circundadas por
uma camada de células achatadas que formam a massa celular externa, ou trofoblasto.

Formação do blastocisto
Após a mórula ter alcançado o útero, o fluido da cavidade uterina passa através da zona
pelúcida para formar a blastocele. Com o aumento do fluido na blastocele, os blastômeros são
divididos em: trofoblasto (delgada camada celular externa, que formará a parte embrionária da
placenta) e embrioblasto (grupo de blastômeros localizados centralmente, que dará origem ao
embrião).
Neste estágio do desenvolvimento, o concepto é chamado de blastocisto, que
permanece livre e suspenso nas secreções das glândulas uterinas, das quais obtém nutrição.
Ocorre a projeção do embrioblasto para a blastocele e a formação da parede do blastocisto pelo
embrioblasto.
Na próxima fase, o blastocisto adere ao epitélio endometrial, normalmente adjacente
ao embrioblasto, seguida pela rápida proliferação do trofoblasto, que se diferencia em:
citotrofoblasto (camada interna de células mononucleadas, formadoras de novas células
trofoblásticas, que migram para a massa crescente de sinciciotrofoblasto, onde se fundem e
perdem suas membranas celulares) e sinciciotrofoblasto (camada multinucleada que se
expande rapidamente onde nenhum limite celular é visível).
O sinciciotrofoblasto invade o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo subjacente,
permitindo a nutrição do blastocisto por meio dos tecidos maternos erodidos. Além disso, o
sinciciotrofoblasto produz enzimas proteolíticas que erodem os tecidos maternos, o que
possibilita a implantação do blastocisto dentro do endométrio.
Em seguida, forma-se uma camada de células cuboides (hipoblasto) na superfície do
embrioblasto voltado para a blastocele.

Continuação do desenvolvimento embrionário


O sinciciotrofoblasto, ativamente erosivo, invade a trama do tecido conjuntivo
endometrial (capilares e glândulas), o que permite a implantação do blastocisto na camada
endometrial no seu pólo embrionário (embrioblasto).
As células sinciciotrofoblásticas desta região, por meio de enzimas proteolíticas e Faz
ligante, deslocam as células endometriais, que sofrem apoptose, facilitando a invasão do
endométrio durante a implantação.
Células do tecido conjuntivo em torno do local de implantação acumulam glicogênio e
lipídios assumindo um aspecto poliédrico, essa reação decidual fornece ao concepto um local
imunologicamente privilegiado. Algumas destas células (células deciduais) degeneram e então
são englobadas pelo sinciciotrofoblasto, funcionando como fonte nutritiva.
O sinciciotrofoblasto produz o hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana, que
mantém a atividade endócrina do corpo lúteo no ovário durante a gravidez.

Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino


Surge uma pequena cavidade no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade
amniótica, através da separação dos amnioblastos (células amniogênicas) do epiblasto,
formando uma delgada membrana, o âmnio, que envolve a cavidade amniótica (espaço entre o
citotrofoblasto e o embrioblasto).
Ao mesmo tempo, ocorre a formação no embrioblasto de uma placa bilaminar quase
circular de células achatadas, composta por duas camadas: epiblasto (mais espessa, constituída
por células colunares altas, forma o assoalho da cavidade amniótica e é contínua,
perifericamente, com o âmnio) e hipoblasto (pequenas células cuboides que formam o teto da
cavidade exocelômica e são contínuas com a delgada parede desta cavidade).
A membrana exocelômica é formada por células do hipoblasto, que circundam a
cavidade blastocística e revestem a superfície interna do citotrofoblasto. A modificação rápida
da membrana e da cavidade exocelômica forma o saco vitelino primitivo, cujas células do
endoderma constitui uma camada de tecido conjuntivo frouxo (mesoderma extraembrionário),
que envolve o âmnio e o saco vitelino.
Obs.: mais tarde o mesoderma extraembrionário é formado por células que surgem da linha
primitiva.
A placa bilaminar é chamada de disco embrionário, está situada entre a cavidade
amniótica e o saco vitelino primitivo e possui crescimento lento, quando comparado com o
crescimento do trofoblasto.
Assim que são formados o âmnio, o disco embrionário e o saco vitelino primitivo,
surgem cavidades isoladas no sinciciotrofoblasto denominadas lacunas. Estas lacunas ficam
preenchidas com uma mistura de sangue materno, proveniente dos capilares endometriais
rompidos, e restos celulares das glândulas uterinas erodidas.
A comunicação desses vasos com as lacunas estabelece o início da circulação
uteroplacentária, através da qual o oxigênio e os nutrientes são disponibilizados para os tecidos
extraembrionários pela grande superfície do sinciciotrofoblasto. O fluido dos espaços lacunares,
chamado de embriotrofo, chega ao disco embrionário por difusão.
As lacunas sinciciotrofoblásticas fundem-se para formar as redes lacunares, dando
aspecto esponjoso à região. O sangue materno entra e sai das redes, estabelecendo a circulação
uteroplacentária.
Enquanto ocorrem mudanças no trofoblasto e no endométrio, o mesoderma
extraembrionário cresce e surgem espaços celômicos extraembrionários isolados, no seu
interior, que, rapidamente, se fundem para formar o celoma extraembrionário. É uma cavidade
preenchida por fluido, que envolve o âmnio e o saco vitelino, exceto onde eles estão aderidos
ao córion pelo pedículo do embrião.
O saco vitelino primitivo diminui de tamanho e um pequeno saco vitelino secundário é
formado, sendo constituído por células endodérmicas extraembrionárias que migram do
hipoblasto para o interior do saco vitelino primitivo. A função do saco vitelino está associada à
transferência seletiva de nutrientes para o embrião.

Desenvolvimento do saco coriônico


A proliferação das células citotrofoblásticas, induzida pelo mesoderma somático
extraembrionário subjacente, produz extensões celulares que crescem dentro do
sinciciotrofoblasto, formando as vilosidades coriônicas primárias (primeiro estágio no
desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta.
O celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em: mesoderma
somático extraembrionário (reveste o trofoblasto e cobre o âmnio) e mesoderma esplâncnico
extraembrionário (envolve o saco vitelino).
A junção entre o mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas de
trofoblasto constitui o córion, que forma a parede do saco coriônico (saco gestacional). O
celoma extraembrionário passa a ser chamado de cavidade coriônica.
Obs.: O embrião com os sacos vitelino e amniótico estão suspensos pelo pedículo dentro do saco
coriônico.
Ao final da segunda semana de desenvolvimento, o embrião ainda tem a forma de um
disco embrionário bilaminar achatado, mas as células endodérmicas, em uma área restrita,
tornam-se colunares e formam a placa precordal, que indica o futuro local da boca e é um
importante organizador da região da cabeça.

Resumo da implantação do blastocisto


A implantação do blastocisto inicia-se no fim da primeira semana e é completada no fim
da segunda semana. A implantação é resumida em:
- A zona pelúcida que envolve o ovócito degenera (dia 5). Seu desaparecimento resulta do
crescimento do blastocisto e da degeneração causada por lise enzimática.
- O blastocisto adere ao epitélio endometrial (dia 6).
- O trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas: sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto
(dia 7).
- Os tecidos endometriais são erodidos pelo sinciciotrofoblasto e o blastocisto começa a
penetrar no endométrio (dia 8).
- Surgem lacunas cheias de sangue no sinciciotrofoblasto (dia 9).
- O blastocisto localiza-se abaixo do epitélio endometrial e a falha neste epitélio é preenchida
por um tampão (dia 10).
- Lacunas adjacentes se fundem e formam redes lacunares (dias 10 e 11).
- Os vasos sanguíneos endometriais são erodidos pelo sinciciotrofoblasto, permitindo que o
sangue materno entre as redes lacunares e saia estabelecendo, assim, a circulação
uteroplacentária primitiva (dias 11 e 12).
- A falha no epitélio endometrial desaparece gradualmente com a reparação do epitélio (dias 12
e 13).
- As vilosidades coriônicas primárias são formadas (dias 13 e 14).

TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO


Gastrulação: formação das camadas germinativas
Através do processo de gastrulação, células do epiblasto dão origem a todas três
camadas germinativas do embrião (endoderma, mesoderma, ectoderma), primórdios de todos
os tecidos e órgãos.
A gastrulação é o processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em um
disco embrionário trilaminar, dando início ao processo de morfogênese, no qual ocorre o
desenvolvimento da forma e das estruturas de vários órgãos e partes do corpo.
A gastrulação se inicia com a formação com a formação da linha primitiva.
Linha Primitiva:
Faixa linear espessada do epiblasto, caudalmente no plano mediano do aspecto dorsal
do disco embrionário. À medida que a linha primitiva se alonga pelo acréscimo de células na sua
extremidade caudal, a extremidade cefálica prolifera e forma o nó primitivo. Ao mesmo tempo,
se desenvolve na linha primitiva um sulco estreito, o sulco primitivo, que é contínuo com uma
pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva.
Obs.: O sulco e a fosseta primitivos resultam da invaginação (movimento para dentro) das
células epiblásticas.
Com a linha primitiva é possível identificar o eixo cefálico-caudal do embrião, as
extremidades cefálica e caudal, as superfícies dorsal e ventral e os lados direito e esquerdo.
Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, as células abandonam sua superfície profunda
e formam o mesoblasto, uma malha frouxa de tecido conjuntivo embrionário, que forma os
tecidos de sustentação do embrião.
Parte do mesênquima forma o mesoderma embrionário. Algumas células do epiblasto
da linha primitiva também deslocam o hipoblasto, formando o endoderma embrionário, no teto
do saco vitelino. As células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma embrionário.
As células mesenquimais migram partindo da linha primitiva, sob a influência de vários
fatores de crescimento embrionários, e têm o potencial de proliferar e diferenciar-se em
diversos tipos celulares.
A linha primitiva forma ativamente o mesoderma até o início da quarta semana; depois
disto, a produção de mesoderma torna-se mais lenta. A linha primitiva diminui de tamanho
relativo e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do embrião.
Processo Notocordal e Notocorda
Algumas células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos
formando um cordão celular mediano, o processo notoordal, que logo adquire uma luz, o canal
notocordal.
O processo notocordal cresce, cefalicamente, entre o ectoderma e o endoderma até
alcançar a placa precordal (pequena área circular de células endodérmicas). É oco e semelhante
a um bastão, e não pode estender-se além da placa precordal, pois esta está aderida ao
ectoderma sobrejacente.
Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea, que é o futuro local da
cavidade oral.
Algumas células mesenquimais da linha primitiva e do processo notocordal migram
lateral e cefalicamente, entre o ectoderma e o mesoderma, até alcançarem as bordas do disco
embrionário. Neste local, estas células são contínuas com o mesoderma extraembrionário
(deriva do endoderma do saco vitelino), que cobre o âmnio e o saco vitelino.
Algumas células da linha primitiva migram cefalicamente de cada lado do processo
notocordal e em torno da placa precordal, local em que elas se encontram cefalicamente
formando o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica (região onde o primórdio do coração
começa a desenvolver-se no fim da terceira semana).
Caudalmente à linha primitiva, há uma área circular, a membrana cloacal, que indica o
local do futuro ânus.
Obs.: Nas membranas bucofaríngea e cloacal, o disco embrionário permanece bilaminar porque,
nestes locais, o ectoderma e o endoderma estão fundidos, o que impede a migração de células
mesenquimais entre os dois folhetos.
A notocorda é um bastão celular que define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma
certa rigidez, serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial (ossos da cabeça e da
coluna vertebral) e indica o local dos futuros corpos vertebrais.
A notocorda se estende da membrana bucofaríngea ao nó primitivo. Ela degenera e
desaparece quando os corpos vertebrais se formam, mas persiste como o núcleo pulposo de
cada disco intervertebral. A notocorda funciona como o indutor primário do embrião inicial. A
notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma sobrejacente a espessar-se e formar a placa
neural, o primórdio do sistema nervoso central (SNC).
A notocorda desenvolve-se da seguinte maneira:
- O processo notocordal se alonga pela invaginação de células provenientes da fosseta primitiva.
- A fosseta primitiva se estende para dentro do processo notocordal, formando o canal
notocordal.
- O processo notocordal é agora um tubo celular que se estende, cefalicamente, do nó primitivo
até a placa precordal.
- O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma intraembrionário do saco
vitelino subjacente.
- As camadas fundidas degeneram-se gradualmente, resultando na formação de aberturas no
assoalho do processo notocordal, permitindo a comunicação do canal notocordal com o saco
vitelino.
- As aberturas confluem rapidamente e o assoalho do canal notocordal desaparece. O
remanescente do processo notocordal forma a placa notocordal achatada.
- Iniciando pela extremidade cefálica do embrião, as células da notocorda proliferam e a placa
notocordal começa a se dobrar, formando a notocorda em forma de bastão.
- A parte proximal do canal notocordal persiste, temporariamente, como o canal neuroentérico,
que forma uma comunicação transitória entre as cavidades dos sacos amniótico e vitelino. Em
geral, o canal neuroentérico se oblitera ao fim do desenvolvimento da notocorda.
- A notocorda separa-se do endoderma do saco vitelino, que, novamente, torna-se uma camada
contínua.
Alantoide
A alantoide surge como uma pequena evaginação em forma de salsicha, da parede
caudal do saco vitelino, que se estende para o pedículo do embrião. Nos embriões humanos, a
alantoide permanece muito pequena porque a placenta e o saco amniótico assumem suas
funções (respiratória e/ou de reservatório para urina durante a vida embrionária).
A alantoide está envolvida com a formação inicial do sangue, em embriões humanos, e
está associada ao desenvolvimento da bexiga. Com o crescimento da bexiga, a alantoide torna-
se o úraco (ligamento umbilical mediano, nos adultos). Os vasos sanguíneos da alantoide
tornam-se artérias e veias umbilicais.
Resumo de gastrulação
As maiores transformações da terceira semana do desenvolvimento ocorrem quando o
disco embrionário bilaminar é convertido em um disco trilaminar, durante a gastrulação. Estas
transformações começam com o aparecimento da linha primitiva.
A linha primitiva aparece no começo da terceira semana como um espessamento
localizado do epiblasto. A invaginação de células do epiblasto da linha primitiva dá origem a
células mesenquimais que migram ventral, lateral e cefalicamente entre o epiblasto e o
hipoblasto. Logo que a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a camada do
epiblasto passa a ser chamada de ectoderma do embrião. Algumas células do epiblasto
descolam o hipoblasto e formam o endoderma do embrião. As células mesenquimais mais
produzidas pela linha primitiva logo se organizam em uma terceira camada germinativa, o
mesoderma intraembrionário. As células da linha primitiva migram para as bordas do disco
embrionário, onde se unem ao mesoderma extraembrionário, que cobre o âmnio e o saco
vitelino. No fim da terceira semana, existe mesoderma em toda a extensão entre o ectoderma
e o endoderma, exceto na membrana bucofaríngea, no plano mediano ocupado pela notocorda
e na membrana cloacal.

DERIVADOS DAS CAMADAS GERMINATIVAS


As três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma), formadas
durante a gastrulação, dão origem aos primórdios de todos os tecidos e órgãos. Os principais
derivados das camadas germinativas são os seguintes:
 O ectoderma dá origem ao sistema nervoso central (SNC; encéfalo e medula espinhal),
ao sistema nervoso periférico, aos epitélios sensoriais do olho, à orelha e nariz, à
epiderme e seus anexos (pelos e unhas), às glândulas mamárias, à hipófise, às glândulas
subcutâneas e ao esmalte dos dentes. As células da crista neural, derivadas do
neuroectoderma, dão origem às células dos gânglios espinhais, da cabeça V, VII, IX e X,
e gânglios autônomos; às células que formam as bainhas do sistema nervoso periférico;
às células pigmentares da epiderme; aos tecidos musculares, tecidos conjuntivos e ossos
que se originam dos arcos faríngeos; à medula da suprarrenal e às meninges
(coberturas) do encéfalo e medula espinhal.
 O mesoderma dá origem ao tecido conjuntivo, cartilagem, osso, músculos estriados e
lisos, coração, vasos sanguíneos e linfáticos, rins, ovários e testículos, ductos genitais,
membranas serosas que revestem as cavidades do corpo (pericárdica, pleurais e
peritoneal), baço e córtex da suprarrenal.
 O endoderma dá origem ao revestimento epitelial dos tratos gastrointestinal e
respiratório, às células das tonsilas tireoide e paratireoides, ao timo, ao fígado e ao
pâncreas, ao revestimento epitelial da bexiga e da maior parte da uretra e do
revestimento epitelial da cavidade timpânica, do antro do tímpano e da tuba
faringotimpânica (auditiva).

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