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ESTUDO DO ROLAMENTO DUM CILINDRO

NUMA SUPERFÍCIE HORIZONTAL

Mestrado Integrado em Engenharia Física

Laboratório de física I
Turma PL2, Grupo7

Aluno: João Pedro de Azevedo Calçada

Professores: André Miguel Trindade Pereira; Hélder Manuel Paiva Rebelo Cerejo Crespo
João Calçada, Laboratório de física I

Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 2
Objetivos ....................................................................................................................................... 2
Introdução teórica......................................................................................................................... 3
Experiência .................................................................................................................................... 4
Resultados experimentais e análise .............................................................................................. 5
Conclusão .................................................................................................................................... 15
Referências .................................................................................................................................. 16
Anexo I - Dados recolhidos .......................................................................................................... 17
Anexo II – Momento em que o ponto A toca na calha ............................................................... 20
Anexo III – Momento em que o ponto A se encontra na sua altura máxima. ............................ 22

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Faculdade de ciências da universidade do Porto
João Calçada, Laboratório de física I

Introdução

No âmbito da Unidade curricular de laboratório de física I, foi proposto a cada grupo o


estudo do rolamento de um cilindro numa superfície horizontal.

Ora, este tipo de movimento pode ser observado em diversas ocasiões no nosso
quotidiano, sendo a mais comum o caso das rodas dos automóveis.

Assim, para estudar este fenómeno, optamos pela estratégia de filmar um cilindro a
rodar e através do estudo da filmagem, retirar os dados necessários para podermos tirar as
conclusões que nos interessassem.

Objetivos

Portanto, este trabalho tem como objetivos:

• Compreender as relações existentes entre as grandezas em diferentes pontos,


que traduzem o rolamento do cilindro.
• Introduzir-nos à análise de vídeo e imagem no estudo de fenómenos físicos,
bem como, às aplicações que nos permitem manusear essas imagens.
• Observar o ponto do cilindro com velocidade nula e consequências caso não seja
nulo.

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Introdução teórica
Para explicar um rolamento puro, isto é, um cilindro que roda sem escorregar, é
necessário primeiro perceber que cada ponto do cilindro, exceto o seu centro, realiza dois tipos
de movimento: Um movimento de translação com a mesma velocidade do centro de massa e
um movimento de rotação em torno do centro do cilindro.

Figura 1 – Rolamento de um cilindro em 2 instantes temporais, inicial e um aleatório.

O valor da componente segundo xx do vetor da posição A, no instante t, é dado por:

• 𝑥(𝑡) = 𝑥𝑐 + 𝑟 sin(𝜔𝑡) ⇔ 𝑣(𝑡) = 𝑣𝑐 + 𝜔𝑟 cos(𝜔𝑡) (1) e (2)


r – Raio da base do cilindro.

Como o deslocamento se faz sem escorregar então:

• 𝑥𝐶 = 𝜃𝑟 ⇔ 𝑣𝑐 = 𝜔𝑟 (3)

Reescrevendo (1) e (2) obtém-se


𝑣
𝑥(𝑡) = 𝑥𝐶 + 𝐶 sin(𝜔𝑡)
• { 𝜔
1
⇔ 𝑥(𝑡) = 𝑣𝐶 (𝑡 + sin(𝜔𝑡))
𝜔
(4)
𝑣(𝑡) = 𝑣𝑐 (1 + cos(𝜔𝑡))

O gráfico seguinte traduz a progressão da posição do ponto A (Verde) e é possível


perceber que esta, ocorre como uma sobreposição do movimento de translação do centro de
massa (Vermelho), com o movimento de rotação de A em torno do Centro de massa (Azul).

Figura 2 – Representação gráfica da posição teórica do ponto A, do centro de massa e de um ponto do cilindro em
relação ao centro de massa.

Também é interessante perceber que, quando a posição do centro de massa e do ponto


A coincidem pode-se ver que a velocidade do ponto A nesse ponto ou é nula (Quando o ponto
A está em contacto com o solo), ou é máxima (Quando o ponto A é o ponto mais alto do cilindro),
sendo que, neste caso a velocidade do ponto A é o dobro da do centro de massa.
𝑣𝐴 = 𝑣𝐶 + 𝜔𝑟 , mas como 𝜔𝑟 = 𝑣𝐶 , então: 𝑣𝐴 = 2𝑣𝑐

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Experiência
Método experimental

Material:
• Cilindro;
• Câmara de filmar e tripé;
• Holofotes;
• Computador com software traker e freemaker;
• Nivelador.

O processo experimental consistiu na filmagem de um cilindro a rolar sobre uma calha


graduada para, através da análise do vídeo retirar os dados pretendidos.

Fígura 3 – a) Calha de deslizamento e cilindro. B) Esquema total da montagem experimental.

Na montagem experimental tivemos de garantir que a calha estava nivelada, que o local
da experiência estava bem iluminado e de forma homogénea recorrendo a holofotes, também
tivemos o cuidado de posicionar a câmara de vídeo onde minimizasse erros de paralaxe e
captasse com melhor resolução a experiência. No lançamento do cilindro, também tivemos de
assegurar um bom alinhamento da direção com o bordo da escala, para isso, recorremos a uma
placa de alumínio à qual, antes de cada lançamento, encostávamos uma das bases do cilindro,
mesmo assim, a qualidade do lançamento dependia da perícia do lançador que tinha de evitar
obstruir a filmagem e não desalinhar o cilindro.

De seguida passámos os vídeos obtidos para computador e recorrendo ao programa


tracker, recolhemos o valor das abcissas do ponto A e do centro de massa de cada frame, para
futura análise. Estes dados, devido à sua extensão (uma vez que a diferença de tempo para cada
frame é de apenas 0.04 segundos), foram anexados (Ver anexo I).

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Resultados experimentais e análise


Validade dos ensaios

Começámos o tratamento dos dados de forma a tentar perceber quais os lançamentos


que tinham melhor potencial para serem estudados, para tal, analisámos o erro associado ao
período de rotação e optamos pelos ensaios que revelassem um menor erro.

Ensaio tTotal [s] Frame Inicial Frame Final


1 7,68 192 384 Nota: Os ensaios que nesta
tabela não estão assinalados a
2 6,56 196 360
verde foram desprezados por o
3 14,64 279 645
seu lançamento apresentar erros
4 2,72 132 200
nítidos. (exemplo: O cilindro
5 5,08 177 304 desviar-se muito da calha, o
6 8,40 115 325 cilindro não percorrer uma
7 9,12 88 316 distância considerável ou um dos
8 6,36 51 210 ensaios ser muito semelhante).
9 10,60 65 330
10 4,16 60 164
11 3,04 92 168
12 2,84 206 277
13 7,20 619 799
14 5,48 103 240
15 2,24 850 906
16 1,92 804 852
17 2,28 86 143
Tabela 1 – Ensaios, os seus tempos e os frames correspondentes.

vCM [cm s- ΔvCM [cm ΔvCM / (Tf - Ti) /


Ensaio 1 r2 Ti [s] Tf [s] Tf - Ti [s]
] s-1] vCM [%] Ti [%]
3 7,67 0,06 0,8% 0,9772 1,778 4,353 2,575 145%
6 7,74 0,12 1,5% 0,9527 1,742 3,486 1,744 100%
1 14,11 0,05 0,3% 0,9978 1,273 1,697 0,424 33%
13 14,43 0,17 1,2% 0,9757 0,986 2,088 1,102 112%
8 17,84 0,03 0,2% 0,9994 1,102 1,302 0,200 18%
14 19,19 0,18 0,9% 0,9884 0,845 1,394 0,549 65%
10 25,49 0,16 0,6% 0,9961 0,720 0,939 0,219 30%
11 34,96 0,14 0,4% 0,9987 0,571 0,642 0,071 13%
17 45,09 0,22 0,5% 0,9987 0,439 0,505 0,066 15%
Tabela 2 – Análise dos erros relativos ao período de rotação do ponto A em torno do centro de massa.

Com esta análise percebemos que os ensaios mais relevantes para estudo eram o 8 e o
11 pois apresentaram um erro menor.

Embora apresente um erro pequeno, o ensaio 17 não foi analisado com maior detalhe,
pois, apresenta poucos frames, portanto, um número reduzido de dados para análise.

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Análise dos ensaios

Ensaios com 𝚫𝐓 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐥𝐞𝐯𝐚𝐝𝐨

Comecemos pela análise dos ensaios menos conseguidos devido ao erro no período de
rotação. Os seguintes gráficos correspondem à posição do ponto A (Azul), à posição do centro
de massa (Vermelho) e da posição do ponto A relativa ao centro de massa (Verde) em função
do tempo.

140

120
Centro de massa

100 Ponto A

[Cm] Ponto A relativo ao CM


80

60

40

20

0
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00
-20
[s]
Gráfico 1 - Ensaio 3

120

100

80
[Cm]
60

40

20

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

-20 [s]
Gráfico 2 – Ensaio 13

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80

70

60

50

[Cm]
40

30

20

10

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00
-10 [s]
Gráfico 3 - Ensaio 6

120

100

80
[Cm]

60

40

20

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00
[s]
-20

Gráfico 4 - Ensaio 14

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120

100

[Cm] 80

60

40

20

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

-20 [s]
Gráfico 5 - Ensaio 1

120

100

80

[Cm] 60

40

20

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00

-20 [s]
Gráfico 6 - Ensaio 10

Como se pode observar, nestes ensaios a posição do centro de massa não tem um
comportamento linear, o que revela uma perda de velocidade por parte do cilindro, não sendo
um resultado satisfatório, uma vez que, o tipo de movimento pretendido era retilíneo uniforme.
Este fenómeno está relacionado com perdas de energia, devidas ao atrito existente entre a calha
e o cilindro e entre o ar e o cilindro que, consequentemente, levam a um abrandamento do
cilindro. Também é possível ver um aumento do período correspondente ao movimento de
rotação do ponto A à volta do centro de massa, é daí que vem o erro obtido.

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Ensaios com 𝚫𝐓 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐨

Passemos agora à análise dos ensaios que apresentam dados mais convincentes. São
eles os ensaios 8 e 11.

Ensaio 8

120

100 Centro de massa

Ponto A
80
Ponto A relativo ao CM
60
[Cm]

40

20

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
[s]
-20

Gráfico 7 – Ensaio 8

Este ensaio já apresenta um centro de massa cuja posição segue um crescimento linear
e o período inicial não é muito diferente do final. De salientar também a semelhança deste
gráfico ao gráfico deduzido teoricamente!

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Análise da velocidade no ponto em contacto com a calha

Como já foi dito, teoricamente, o ponto A possui velocidade nula quando toca no chão.
Para verificar, fomos procurar no gráfico os pontos correspondentes a esses instantes e
traçamos uma reta com outros pontos próximos, cujo declive representa a velocidade nesse
instante. No anexo II estão presentes as imagens destes momentos.

120 0,580 6,245


Reta1 0,807 0,277
0,205 0,072
100 Reta5 1,651 24,617
Reta2 0,226 0,325
0,947 0,029
Cm 80 0,249 47,640
Reta4 Reta3 0,655 1,690
0,068 0,059
60 0,291 68,856
Reta3 Reta4 0,259 0,983
0,297 0,033
40
0,425 89,330
Reta2
Reta5 0,516 2,610
0,254 0,046
20
reta1

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
[s]

Gráfico 8 – Posição do ponto A e linhas de tendência com os pontos próximos aos instantes em que A toca no chão.

Todas estas retas apresentam um declive muito próximo de zero, indo de encontro ao
previsto teoricamente.

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Análise da velocidade no ponto mais distante da calha

Um outro resultado deduzido teoricamente foi o da velocidade máxima do ponto A.


Teoricamente, este valor seria ocorreria quando o ponto A se situasse no seu ponto mais
elevado. Sabendo isto fizemos um processo semelhante ao realizado anteriormente para
quando o ponto A estivesse em contacto com a calha, mas desta vez para quando o ponto A
estivesse o mais longe possível da calha. Estes instantes podem ser vistos no anexo III.

120 36,520 -15,783


Reta1 0,298 0,274
1,000 0,038
100 35,611 -33,855
Reta2 0,670 1,355
0,999 0,060
80 34,286 -50,152
Reta3 0,406 1,308
Cm 1,000 0,036
60 33,038 -65,189
Reta4 0,435 1,942
1,000 0,039
40 31,641 -77,905
Reta5 0,175 0,999
1,000 0,022
20

0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
[s]

Gráfico 9 - Posição do ponto A e linhas de tendência com os pontos próximos aos instantes em que A se situa o mais
longe da calha.

Novamente os resultados dos declives (velocidades) das retas obtidos, encontram-se


muito próximos do valor teórico que se esperava, o dobro da velocidade do centro de massa,
que neste caso era 35,68 cm 𝑠 −1 . É também possível perceber que o declive das retas tende a
diminuir o que revela um movimento retardado por parte do cilindro como era expectável.

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Ensaio 11

O mesmo tratamento de dados realizado para o ensaio 8, foi feito para o ensaio 11
sendo os resultados obtidos os seguintes.

120

100
Centro de massa

80 Ponto A

Ponto A relativo ao CM
60
[Cm]
40

20

0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50
[s]
-20

Gráfico 10 – Ensaio 11

Neste caso a densidade e quantidade de pontos não é tão elevada, isto porque, este
ensaio teve uma maior velocidade e, portanto, um menor número de frames (pontos), uma vez
que, o cilindro efetuou mais depressa o seu percurso.

No entanto, o aspeto do gráfico é também muito semelhante ao obtido teoricamente.

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Análise da velocidade no ponto em contacto com a calha

Analisando agora, o instante em que o ponto A estava em contacto com o solo:

120 2,041 5,603


Reta1 1,233 0,201
0,733 0,070
100 4,088 24,454
Reta5 Reta2 0,749 0,525
[Cm] 0,937 0,067
80 5,249 42,282
Reta4 Reta3 1,430 1,918
Reta3 0,871 0,128
60
3,462 63,967
Reta4 1,623 3,149
40 Reta2 0,695 0,145
4,372 80,185
Reta5 2,029 5,194
20 Reta1 0,823 0,115

0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50

[s]
Gráfico 11 - Posição do ponto A e linhas de tendência com os pontos próximos aos instantes em que A toca na calha.

Neste caso os valores das velocidades obtidas não foram tão próximos de 0,
consequência da menor densidade de pontos, o que nos obriga a usar pontos mais afastados do
ponto onde A toca na calha, resultando assim numa reta com um declive maior.

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Análise da velocidade no ponto em contacto com a calha

Procedendo agora da mesma maneira, mas, para os pontos onde A se encontra na sua
altura máxima.

120 72,492 -14,883


Reta1 0,642 0,283
1,000 0,036
100
68,968 -31,731
Reta2 2,514 2,616
0,999 0,142
Cm 80
65,460 -46,049
Reta3 0,044 0,071
60
1,000 0,002
61,232 -56,431
Reta4 0,423 0,956
40 1,000 0,038

20

0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50
s

Gráfico 12 - Posição do ponto A e linhas de tendência com os pontos próximos aos instantes em que A se situa o mais
longe da calha.

Neste caso o dobro da velocidade do centro de massa é igual a 69,92 cm 𝑠 −1 .


Novamente observa-se o mesmo comportamento, valores próximos do dobro da velocidade do
centro de massa, mas à medida que o tempo progride o declive das retas vai diminuindo, como
consequência do movimento retardado do cilindro.

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Conclusão

Com esta experiência, foi-nos permitido abordar um problema físico de maneira


diferente, recorrendo a câmaras de filmar, dando-nos assim não só a oportunidade de perceber
melhor sobre o fenómeno em estudo, mas também, de nos alertar para as vantagens que esta
abordagem oferece.

Após o estudo feito chegámos à conclusão de que este tipo de movimento, rolamento
de um cilindro, respeita algumas regras. São elas: A velocidade do ponto que se encontra em
contacto com o solo tem de ser nula, se tal não acontecesse queria dizer que o cilindro estava a
deslizar e não a efetuar um movimento de rolamento puro. A velocidade do ponto mais distante
do cilindro em relação ao solo é o dobro da velocidade do centro de massa. Para obter estas
velocidades, foi-nos requerido a existência de vários pontos da posição de A em torno desses
locais, isso apenas foi possível por utilizarmos a câmara, que captou imagens com uma diferença
temporal de apenas 0.04 segundos, estes vídeos quando aliados ao programa tracker
constituíram uma importante ferramenta que nos facilitou o nosso estudo.

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Referências

Paulo Flores; Filipe Marques – Sobre a dinâmica do carro – Teoria e aplicação, Engebook, 2017

https://www.colegioweb.com.br/composicao-dos-movimentos/movimento-de-puro-
rolamento-de-uma-roda-em-um-plano-horizontal-fixo-na-superficie-terrestre.html

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Anexo I - Dados recolhidos

Neste anexo estão presentes os dados recolhidos para os ensaios que foram analisados
com maior detalhe.

Dados do ensaio 8

(xA - xCM) 1,560 27,298 29,267 -1,969


t' [s] xA [cm] xCM [cm] 1,600 27,570 30,034 -2,464
[cm]
0,000 2,524 0,000 2,524 1,640 27,994 30,774 -2,780
0,040 3,685 0,754 2,931 1,680 28,491 31,599 -3,108
0,080 4,580 1,545 3,035 1,720 29,166 32,366 -3,200
0,120 5,244 2,190 3,054 1,760 29,992 33,106 -3,113
0,160 5,681 2,979 2,702 1,800 30,946 33,817 -2,871
0,200 5,972 3,731 2,242 1,840 32,002 34,584 -2,582
0,240 6,235 4,554 1,681 1,880 33,236 35,296 -2,060
0,280 6,383 5,271 1,112 1,920 34,523 36,036 -1,513
0,320 6,500 6,095 0,405 1,960 35,988 36,775 -0,787
0,360 6,386 6,776 -0,390 2,000 37,305 37,543 -0,239
0,400 6,499 7,528 -1,030 2,040 38,775 38,368 0,407
0,440 6,693 8,209 -1,516 2,080 40,246 38,994 1,252
0,480 6,943 8,961 -2,018 2,120 41,539 39,705 1,834
0,520 7,219 9,786 -2,567 2,160 42,854 40,559 2,295
0,560 7,635 10,539 -2,903 2,200 44,044 41,184 2,860
0,600 8,308 11,326 -3,018 2,240 44,947 41,952 2,995
0,640 9,067 12,080 -3,013 2,280 45,850 42,691 3,159
0,680 9,939 12,796 -2,856 2,320 46,562 43,317 3,245
0,720 11,039 13,585 -2,546 2,360 47,179 44,056 3,123
0,760 12,199 14,266 -2,066 2,400 47,634 44,852 2,782
0,800 13,501 15,019 -1,518 2,440 47,929 45,649 2,280
0,840 14,862 15,843 -0,981 2,480 48,126 46,266 1,860
0,880 16,368 16,595 -0,227 2,520 48,226 47,033 1,193
0,920 17,847 17,276 0,571 2,560 48,325 47,845 0,480
0,960 19,301 18,029 1,273 2,600 48,325 48,500 -0,175
1,000 20,699 18,818 1,881 2,640 48,259 49,222 -0,963
1,040 21,901 19,534 2,367 2,680 48,479 50,057 -1,578
1,080 23,102 20,287 2,815 2,720 48,602 50,734 -2,132
1,120 24,013 21,040 2,973 2,760 48,978 51,411 -2,433
1,160 24,961 21,791 3,169 2,800 49,322 52,269 -2,948
1,200 25,628 22,473 3,155 2,840 49,855 53,037 -3,182
1,240 26,195 23,261 2,935 2,880 50,516 53,737 -3,221
1,280 26,457 24,049 2,408 2,920 51,306 54,413 -3,108
1,320 26,818 24,837 1,982 2,960 52,126 55,136 -3,010
1,360 26,849 25,518 1,331 3,000 53,300 55,859 -2,559
1,400 26,929 26,223 0,706 3,040 54,284 56,581 -2,297
1,440 27,032 26,991 0,041 3,080 55,523 57,281 -1,758
1,480 27,031 27,788 -0,757 3,120 56,796 57,958 -1,163
1,520 27,128 28,584 -1,456 3,160 58,197 58,703 -0,506

17
Faculdade de ciências da universidade do Porto
João Calçada, Laboratório de física I

3,200 59,539 59,448 0,091 4,800 90,384 87,299 3,085


3,240 60,977 60,126 0,851 4,840 90,842 88,020 2,822
3,280 62,290 60,802 1,487 4,880 91,032 88,698 2,335
3,320 63,572 61,532 2,040 4,920 91,268 89,421 1,847
3,360 64,654 62,266 2,389 4,960 91,433 90,104 1,329
3,400 65,868 62,968 2,900 5,000 91,474 90,748 0,725
3,440 66,763 63,702 3,060 5,040 91,475 91,392 0,082
3,480 67,455 64,341 3,114 5,080 91,438 92,035 -0,597
3,520 68,269 65,075 3,194 5,120 91,542 92,840 -1,298
3,560 68,841 65,714 3,127 5,160 91,663 93,402 -1,739
3,600 69,171 66,384 2,787 5,200 91,855 94,128 -2,273
3,640 69,499 67,118 2,381 5,240 92,224 94,851 -2,627
3,680 69,787 67,852 1,935 5,280 92,539 95,454 -2,915
3,720 69,912 68,555 1,357 5,320 92,997 96,139 -3,142
3,760 69,996 69,289 0,707 5,360 93,669 96,863 -3,194
3,800 69,957 69,991 -0,034 5,400 94,360 97,547 -3,187
3,840 69,955 70,598 -0,643 5,440 95,158 98,190 -3,032
3,880 69,990 71,395 -1,405 5,480 96,155 98,834 -2,680
3,920 70,229 72,129 -1,900 5,520 97,162 99,437 -2,276
3,960 70,585 72,800 -2,215 5,560 98,221 100,122 -1,901
4,000 70,899 73,567 -2,668 5,600 99,358 100,806 -1,448
4,040 71,293 74,238 -2,944 5,640 100,545 101,369 -0,825
4,080 71,848 74,972 -3,124 5,680 101,811 102,053 -0,243
4,120 72,483 75,707 -3,224 5,720 103,102 102,697 0,406
4,160 73,238 76,409 -3,171 5,760 104,371 103,340 1,031
4,200 74,236 77,048 -2,812 5,800 105,592 103,984 1,608
4,240 75,235 77,750 -2,515 5,840 106,688 104,549 2,139
4,280 76,434 78,538 -2,104 5,880 107,708 105,273 2,435
4,320 77,677 79,171 -1,493 5,920 108,625 105,795 2,830
4,360 78,800 79,803 -1,003 5,960 109,469 106,519 2,950
4,400 80,205 80,526 -0,320 6,000 110,162 107,163 2,999
4,440 81,453 81,248 0,205 6,040 110,804 107,765 3,038
4,480 82,822 82,016 0,806 6,080 111,344 108,412 2,932
4,520 84,154 82,513 1,641 6,120 111,782 108,931 2,851
4,560 85,325 83,325 2,000 6,160 112,069 109,518 2,551
4,600 86,458 83,913 2,545 6,200 112,353 110,240 2,113
4,640 87,594 84,725 2,870 6,240 112,539 110,826 1,713
4,680 88,461 85,403 3,058 6,280 112,507 111,549 0,958
4,720 89,237 86,034 3,202 6,320 112,507 112,158 0,350
4,760 89,833 86,667 3,166 6,360 112,544 112,723 -0,179

18
Faculdade de ciências da universidade do Porto
Dados do ensaio 11

(xA - xCM) 1,760 67,938 64,825 3,112


t' [s] xA [cm] xCM [cm] 1,800 69,287 66,221 3,066
[cm]
0,000 3,065 0,000 3,065 1,840 70,125 67,617 2,508
0,040 4,656 1,572 3,083 1,880 70,541 68,956 1,585
0,080 5,524 3,096 2,428 1,920 70,592 70,425 0,166
0,120 5,877 4,693 1,183 1,960 70,595 71,771 -1,176
0,160 5,873 6,267 -0,394 2,000 71,002 73,063 -2,061
0,200 6,040 7,815 -1,775 2,040 71,614 74,390 -2,776
0,240 6,618 9,287 -2,669 2,080 72,598 75,736 -3,138
0,280 7,563 10,860 -3,297 2,120 74,042 77,063 -3,022
0,320 9,196 12,332 -3,136 2,160 75,993 78,283 -2,290
0,360 11,348 13,880 -2,532 2,200 78,254 79,737 -1,483
0,400 14,099 15,351 -1,252 2,240 80,750 80,958 -0,208
0,440 17,043 16,824 0,220 2,280 83,209 82,196 1,012
0,480 19,898 18,378 1,521 2,320 85,599 83,489 2,110
0,520 22,424 19,789 2,635 2,360 87,632 84,872 2,760
0,560 24,550 21,360 3,190 2,400 89,120 86,141 2,978
0,600 26,011 22,891 3,120 2,440 90,317 87,435 2,882
0,640 27,020 24,423 2,596 2,480 90,943 88,765 2,178
0,680 27,294 25,874 1,420 2,520 91,155 89,986 1,170
0,720 27,431 27,405 0,026 2,560 91,471 91,252 0,219
0,760 27,519 29,016 -1,497 2,600 91,505 92,517 -1,012
0,800 28,014 30,446 -2,432 2,640 91,834 93,783 -1,948
0,840 28,773 31,976 -3,204 2,680 92,328 94,958 -2,630
0,880 30,102 33,396 -3,294 2,720 93,270 96,201 -2,931
0,920 32,086 34,894 -2,808 2,760 94,541 97,513 -2,971
0,960 34,550 36,365 -1,815 2,800 96,252 98,689 -2,437
1,000 37,179 37,786 -0,608 2,840 98,366 99,865 -1,498
1,040 40,112 39,233 0,879 2,880 100,609 101,085 -0,476
1,080 42,696 40,680 2,017 2,920 102,958 102,306 0,653
1,120 45,102 42,152 2,951 2,960 105,141 103,472 1,669
1,160 46,879 43,598 3,281 3,000 107,152 104,680 2,472
1,200 48,115 45,045 3,070 3,040 108,761 105,878 2,883
1,240 48,726 46,593 2,133
1,280 49,085 48,014 1,071
1,320 49,139 49,498 -0,360
1,360 49,315 50,951 -1,636
1,400 49,726 52,376 -2,649
1,440 50,512 53,743 -3,230
1,480 51,840 55,081 -3,241
1,520 53,771 56,534 -2,762
1,560 55,991 57,959 -1,967
1,600 58,686 59,326 -0,641
1,640 61,307 60,722 0,585
1,680 63,922 62,090 1,832
1,720 66,084 63,458 2,626
Anexo II – Momento em que o ponto A toca na calha

Ensaio 8

a) b)

c) d)

e)
Figura 4 – Momentos em que o ponto A (Vermelho) toca na calha para o ensaio 8. Os momentos a)->b)->c)->d)->e)
estão por ordem cronológica.
João Calçada, Laboratório de física I

Ensaio 11

a) b)

c) d)

e)
Figura 5 – Momentos em que o ponto A (Vermelho) toca na calha para o ensaio 11. Os momentos a)->b)->c)->d)->e)
estão por ordem cronológica.

21
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João Calçada, Laboratório de física I

Anexo III – Momento em que o ponto A se encontra na sua altura


máxima.
Ensaio 8

a) b)

c) d)

e)

Figura 6 – Momentos em que o ponto A (Vermelho) se situa o mais longe da calha para o ensaio 8. Os momentos a)-
>b)->c)->d)->e) estão por ordem cronológica.

22
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João Calçada, Laboratório de física I

Ensaio 11

a) b)

c) d)
Figura 7 – Momentos em que o ponto A (Vermelho) se situa o mais longe da calha para o ensaio 11. Os momentos

a)->b)->c)->d) estão por ordem cronológica.

23
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