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editorial

Setembro/Outubro 2009
Ricardo Martins rmartins@ife.pt
«Nada é mais difícil, e por isso mais precioso,
do que ser capaz de decidir»
Napoleão Bonaparte

Este é, seguramente, o ano de todas as eleições. Depois das europeias, legislativas e autárquicas, chega a vez da Ordem dos Médicos Dentistas,
com acto eleitoral marcado para 12 de Dezembro. Lista A e Lista B medem forças, contam apoios, apresentam equipas, revelam propostas. Com
posições marcadamente diferentes em alguns pontos, como no caso dos cheques-dentista, achámos ser esta a altura ideal para dar uma visão
daquilo que os dois candidatos pretendem para a Ordem. Para isso, nada melhor que entrevistar Orlando Monteiro da Silva e Fernando Guerra.
Um destes será o bastonário para o triénio 2010-2012.

É um dos mais importantes eventos a nível nacional para os médicos dentistas. Falamos do XVIII Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas,
este ano realizado no Centro de Congressos de Lisboa. Natália Lucas Nunes, presidente da Comissão Organizadora, e primeira mulher à frente
da organização do evento, levantou um pouco o véu do que aí vem. Para já, uma certeza: o evento está cada vez mais internacional, resultado de
uma aposta na divulgação além fronteiras.

Uma equipa de investigação da CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário chegou à conclusão que os familiares directos
de indivíduos com ausência congénita dos incisivos laterais superiores têm um risco mais elevado de sofrerem do mesmo problema, isto quando
comparados com a população em geral. Falámos com a responsável pela investigação, Teresa Pinho, para sabermos um pouco mais acerca deste
estudo inédito no nosso país.

No nosso número 67, de Julho / Agosto, entrevistámos Mário Rui Araújo, higienista e professor no ISAVE, que na altura se preparava para viajar
para o Nepal no âmbito de um programa de promoção de saúde oral que já se encontrava no terreno. Já de regresso, Mário Rui Araújo relata-nos,
em crónica, a realidade de um país e uma atitude diferente perante a saúde. E alguns desses pensamentos deixam-nos com dúvidas se, perante
algum problema, será a nossa visão ocidental a mais acertada.

Neste último número de 2009 resta-nos marcar encontro para 2010. Até para o ano.

RICARDO MARTINS

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