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Instalações de Transmissão (DIT), bem como as atividades de
supervisão, coordenação e controle da operação do Sistema
Interligado Nacional (SIN).
2 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Introdução
Os principais objetivos dos Procedimentos de Rede são:
Legitimar, garantir e demonstrar a Transparência, Integridade,
Equanimidade, Reprodutibilidade e Excelência da Operação do Sistema
Interligado Nacional;
Estabelecer, com base legal e contratual, as responsabilidades do ONS e dos
Agentes de Operação, no que se refere a atividades, insumos, produtos e
prazos dos processos de operação do sistema elétrico;
Especificar os requisitos técnicos contratuais exigidos nos Contratos de
Prestação de Serviços de Transmissão - CPST, dos Contratos de Conexão ao
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Sistema de Transmissão -CCT e dos Contratos de Uso do Sistema de
Transmissão - CUST.
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Módulo 26: Modalidade de operação de usinas
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empreendimentos de transmissão com os requisitos estabelecidos
nos respectivos editais de licitação.
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6 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Submódulo 2.3 dos Procedimentos de rede
Para assegurar que as instalações de transmissão tenham o
desempenham adequado, faz-se necessário estabelecer um
conjunto de requisitos técnicos para assegurar o desempenho de
cada um dos elementos funcionais de transmissão, quais sejam,
linhas de transmissão, transformadores, compensadores de
potência reativa, dentre outros.
Os requisitos técnicos descritos neste submódulo aplicam-se às
instalações de transmissão integrantes ou que venham a integrar a
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Rede Básica ou as instalações de transmissão de energia elétrica
destinadas a interligações internacionais conectadas à Rede Básica.
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8 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Submódulo 2.3 dos Procedimentos de rede
Objetivo:
Atribuir responsabilidades e estabelecer os requisitos mínimos para as
subestações, para os equipamentos integrantes das Funções Transmissão
Transformação (FTTR), Controle de Reativo (FTCR) e Módulo Geral (FTMG) e
para os equipamentos terminais da Função Transmissão Linha de
Transmissão (FTLT) das instalações integrantes ou que venham a integrar a
Rede Básica ou as instalações de transmissão de energia elétrica destinadas
a interligações internacionais conectadas à Rede Básica e os requisitos
mínimos aplicáveis aos agentes de geração, de distribuição, de
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importação/exportação e consumidores responsáveis por subestações com
conexão às instalações sob responsabilidade de concessionária de
transmissão.
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uma mesma Função Transmissão.
Condições especiais
Arranjos de barramentos alternativos (ex: com isolamento em SF6) podem ser utilizados
desde que apresentem desempenho igual ou superior ao dos arranjos citados anteriormente,
o que deve ser comprovado por meio de estudos de confiabilidade, flexibilidade operativa e
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disponibilidade. Esses arranjos devem atender ao que estabelece os princípios básicos.
Esses arranjos alternativos são submetidos à aprovação do ONS, que faz análise e encaminha
a proposta para a ANEEL.
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12 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Subestação
Arranjo de barramento e área da subestação
A subestação, com isolamento a ar, deve ter pelo menos a seguinte área mínima,
observado o maior nível de tensão da subestação:
Vmax < 88 kV: 8.000 m²
88 kV ≤ Vmax ≤ 138 kV: 15.000 m²
138 kV ≤ Vmax ≤ 230 kV: 25.000 m²
230 kV ≤ Vmax ≤ 345 kV: 100.000 m²
Vmax ≤ 440 kV: 140.000 m²
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13 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Subestação
Condições para SE de uso exclusivo de agente de geração, de
importação/exportação ou consumidor com conexão às instalações sob
responsabilidade de concessionária de transmissão:
Com isolamento a ar:
Barramentos de tensão inferior a 230 kV: arranjo barra simples, com possibilidade de
evolução para arranjo barra principal e transferência; ou arranjo barra principal e
transferência;
Barramentos de tensão igual a 230 kV: arranjo barra principal e transferência, com
possibilidade de evolução para arranjo barra dupla com disjuntor simples a quatro chaves; ou
arranjo barra dupla com disjuntor simples a quatro chaves;
Barramentos de tensão igual ou superior a 345 kV: arranjo em anel para SE com até 6
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conexões de linha de transmissão e/ou equipamentos, com possibilidade de evolução para
arranjo barra dupla com disjuntor e meio; ou arranjo barra dupla com disjuntor e meio para
SE com número de conexões superior a 6.
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capacitores série, de conexão de unidades FACTS e de interligação de barras.
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16 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Aterramento
As instalações de transmissão devem ser solidamente aterradas,
atendendo às relações X0/X1 ≤ 3 e R0/X1 ≤ 1. Esse requisito deve
contemplar a etapa final de evolução da instalação, conforme previsto
pelos estudos de planejamento da expansão da transmissão.
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17 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Capacidade de curto-circuito
Os barramentos, a malha de terra e os equipamentos devem suportar as
máximas correntes de curto-circuito, simétricas e assimétricas, definidas
tanto pelos estudos de operação quanto pelos de longo prazo elaborados
pela EPE, considerando os tempos máximos de eliminação de defeitos
adotados no Submódulo 2.6 (Requisitos mínimos para os sistemas de
proteção, de registro de perturbações e de teleproteção), para o período
de concessão da instalação.
Para fins de padronização, os requisitos mínimos para correntes de curto-
circuito nominais para os equipamentos e instalações são:
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Tensão igual a 230 kV: 40 kA;
Tensão igual ou superior a 345 kV: 50 kA.
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19 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Coordenação de isolamento
Equipamentos localizados os terminais de uma linha de transmissão que possam ficar
energizados após a manobra da linha, tais como reatores de linha, disjuntores, seccionadores,
TP, devem suportar, no terminal em vazio, por uma hora as sobretensões à frequência
industrial a seguir:
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20 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Coordenação de isolamento
Isolamento sob poluição
As instalações devem ser isoladas de forma a atender, sob tensão operativa máxima, as
características de poluição da região, conforma classificação contida na IEC 815 (Guide for
the selection of insulators in respect of polluted conditions).
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correntes superiores a 2 kA.
Efeito corona
As instalações das subestações, especialmente condutores e ferragens, não devem
apresentar efeito corona visual em 90% do tempo para as condições atmosféricas
predominantes na região da subestação.
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22 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Unidades transformadoras de potência
Energização das unidades transformadoras de potência
Devem ser dimensionadas de forma a permitir a sua energização tanto pelo enrolamento primário
quanto pelo enrolamento secundário, para toda a faixa de tensão operativa, sem ocasionar restrições
de operação.
Enrolamentos terciários
A necessidade dos enrolamentos terciários deve, mediante estudos, ser determinada pelos
condicionamentos sistêmicos listados a seguir:
Instalação de suporte reativo;
Atenuação de fatores de sobretensão;
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Absorção de harmônico de tensão de terceira ordem.
Condições operativas
As unidades transformadoras de potência devem ser capazes de operar com as suas potências
nominais, em regime permanente, para toda faixa operativa de tensão definida no Submódulo
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23.3 (Diretrizes e critérios para estudos elétricos), tanto no primário quanto no secundário.
Devem ser dimensionadas para 3 situações distintas: carregamento em condição normal de
operação, carregamento em condição de emergência de curta duração e de longa duração.
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transformador no seu ciclo diário de carga.
O carregamento de 120% e 140% podem ocorrer dentro do mesmo ciclo diário.
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26 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Unidades transformadoras de potência
Condições operativas
É responsabilidade da transmissora a gestão da unidade transformadora, do ponto de vista de
rotinas de manutenção.
Cada unidade transformadora de potência deve ser capaz de suportar o perfil de sobreexcitação
em vazio a 60 Hz apresentado a seguir:
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27 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Unidades transformadoras de potência
Impedância
O valor da impedância entre o enrolamento primário e o secundário de uma
unidade transformadora de potência deve ser no máximo de 14%, referenciado
a 75 ⁰C, na base nominal da unidade transformadora de potência, com todo o
sistema de refrigeração em operação.
Na definição do valor mínimo da impedância, devem-se considerar os máximos
valores admissíveis de corrente de curto-circuito.
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28 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Unidades transformadoras de potência
Perdas
Autotransformadores
O valor das perdas máximas para autotransformadores monofásicos ou trifásicos de
qualquer potência, com tensão nominal do enrolamento de alta tensão igual ou
superior a 230 kV, deve ser inferior ou igual a 0,3% da potência nominal, para operação
primáriosecundário nas condições nominais de potência, frequência, tensões e tapes.
Transformadores
No caso de transformadores trifásicos ou monofásicos de potência trifásica nominal
superior a 5 MVA, com tensão nominal do enrolamento de alta tensão igual ou superior
a 230 kV, as perdas máximas entre o primário e o secundário devem atender à Tabela 5,
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para operação nas condições nominais de potência, frequência, tensões e tapes.
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30 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Equipamentos de compensação reativa
convencional
Banco de capacitores em derivação
Conexão
É permitida a ligação de mais de um banco de capacitores em derivação ao barramento
através de uma única conexão, desde que cada banco de capacitor seja protegido e
manobrado de modo independente e que tal configuração não comprometa o
desempenho do sistema.
Tolerância
São admitidas as seguintes tolerâncias para os valores de capacitância do banco: ± 2,0%
por fase em relação ao valor especificado. Nenhum valor medido de quaisquer das três
fases deve afastar-se mais de 1% do valor médio medido das três fases.
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31 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Equipamentos de compensação reativa
convencional
Banco de capacitores em derivação
Capacidade de curto-circuito
A máxima corrente de descarga dos capacitores provocada por curtos-circuitos internos
na subestação, acrescida da contribuição de curto-circuito proveniente da rede, não
deve exceder a suportabilidade dos equipamentos da subestação.
Energização
As correntes e tensões transitórias provenientes da energização do banco,
isoladamente ou na condição back-to-back, não devem submeter os equipamentos e
dispositivos das instalações de transmissão a solicitações acima de suas
suportabilidades. Na condição de back-to-back devem ser tomadas precauções que
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evitem elevação transitória de potencial de terra que possa infringir os critérios de
segurança pessoal ou causar interferências eletromagnéticas que causem o
funcionamento indevido dos circuitos de comando, controle e proteção.
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de serem atingidas, deve ser feito para a tensão máxima operativa, ou para a tensão
determinada pelos estudos de fluxo de potência nas situações em que a tensão
nominal seja superior à máxima tensão operativa do sistema.
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34 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Equipamentos de compensação reativa
convencional
Reatores em derivação
Regime de operação
Os reatores manobráveis devem ser especificados para suportar os transitórios devido
às manobras de abertura e fechamento diária de seus disjuntores durante toda a sua
vida útil.
As manobras de abertura e fechamento de reatores em derivação não devem provocar
sobretensões inadmissíveis ou transitórios de frequência elevada que possam colocar
em risco os demais equipamentos da subestação, nem o próprio reator manobrado.
O dimensionamento dos reatores deve considerar a possibilidade de sobretensões em
regime normal de operação de forma a não serem limitadores da capacidade de
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transmissão da LT.
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36 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Equipamentos de compensação reativa
convencional
Banco de capacitores fixos
Tolerâncias
Em relação à capacitância, são admitidas as seguintes tolerâncias nos bancos de
capacitores: ± 2,0% por fase em relação ao valor especificado. Nenhum valor medido
de quaisquer das três fases deve afastar-se mais de 1% do valor médio medido das três
fases.
Capacidade de sobrecarga: a capacidade de sobrecarga deve atender, no
mínimo, aos valores de sobrecarga discriminados na Tabela 7.
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37 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Equipamentos de compensação reativa
convencional
Banco de capacitores fixos
Dispositivos de proteção dos equipamentos de compensação série que
utilizem varistores devem ser dimensionados considerando os varistores à
base de óxido metálico.
Os requisitos de energia dos varistores devem ser definidos levando-se em
consideração todos os cenários e intercâmbios previstos no sistema de
transmissão, bem como todos os tipos de falta. Esses cenários devem
abranger desde a configuração inicial até a do ano horizonte de
planejamento. Os requisitos devem ser definidos para a condição de falta
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externa mais crítica, inclusive para a possibilidade de linha paralela fora de
serviço.
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de tensão da rede elétrica. Para tanto, deve identificar a sensibilidade da tensão da
rede elétrica à variação da susceptância do CER e adotar medidas corretivas para evitar
condições de instabilidade.
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de transitórios eletromagnéticos. Esses modelos devem ser entregues
devidamente aferidos e documentados.
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41 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Unidades FACTS
FACTS: sistema de transmissão flexível em corrente alternada; conjunto de
equipamentos que utilizam de eletrônica de potência para o controle de
transmissão em corrente alternada.
Aplicações:
A necessidade de utilização de dispositivos FACTS deve ser determinada
mediante estudos de planejamento e determinada sobretudo pelos
condicionamentos sistêmicos listados a seguir:
Controle de tensão (potência reativa) local ou de uma rede elétrica;
Controle do fluxo de potência, ou ângulo de fase, em um trecho da rede;
Ajuste da impedância série em linhas de transmissão (compensação série);
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Aumento do grau de amortecimento dinâmico dos sistemas e/ou aumento
das margens de estabilidade, tanto transitórias quanto dinâmicas.
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43 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Unidades FACTS
Comportamento em regime transitório:
Transitórios eletromagnéticos: a unidade FACTS não deve submeter os
equipamentos da Rede Básica ou das instalações de transmissão de energia
elétrica destinadas a interligações internacionais conectadas à Rede Básica a
valores de tensão e corrente acima das suas suportabilidades.
Controle: o sistema de controle da unidade FACTS não pode comprometer o
desempenho do SIN, tanto em operação normal como sob contingências,
emergências e operação degradada.
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44 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Disjuntores
Os disjuntores devem ter tempos máximos de interrupção de 2 ciclos para
as classes de tensão de 800, 550, 460 e 362 kV e 3 ciclos para as classes de
tensão de 242, 145 e 72,5 kV, em 60 Hz.
Os disjuntores das unidades transformadoras de potência e dos bancos de
capacitores em derivação devem ser dotados de elementos ou sistemas
que limitem os transitórios de energização desses equipamentos, com o
intuito de não causar sobretensões, subtensões ou sobrecorrentes que
afetem o desempenho da rede ou causem o funcionamento indevido dos
sistemas de proteção e controle.
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45 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Disjuntores
Os disjuntores dos bancos de capacitores em derivação e os disjuntores
que manobrarem linhas de transmissão a vazio devem ser do tipo de
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2.
Os disjuntores dos bancos de reatores em derivação devem ser
monopolares e dotados de dispositivo de manobra controlada.
Os disjuntores das conexões dos enrolamentos secundários das unidades
transformadoras de potência devem ser adequados para abertura de
defeito trifásico no barramento que não envolva terra.
Os requisitos mínimos para a corrente nominal de disjuntores são, em
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função de sua classe de tensão:
Igual ou superior a 345 kV: 4.000 A;
Igual a 230 kV: 3.150 A.
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47 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Seccionadoras, lâminas de terra e chaves de
aterramento
As lâminas de terra e chaves de aterramento das linhas de transmissão
devem ser dimensionadas para suportar, na abertura, os valores máximos
de tensão e de corrente induzidas pelos acoplamentos eletrostático e
eletromagnético, valores esses determinados nos estudos de manobra de
chaves.
Esses equipamentos devem permitir manobras de fechamento e abertura
nas condições mais severas de tensões induzidas de linhas de transmissão
em paralelo, incluídas situações de ressonância e de carregamento
máximo.
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48 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Para-raios
Devem ser instalados para-raios nas entradas de LT e nas conexões de
unidades transformadoras de potência, de reatores em derivação e de
bancos de capacitores não autoprotegidos.
Os para-raios devem ser a óxido metálico, sem centelhador.
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49 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Transformadores de instrumento
Transformador de potencial e de corrente
As características dos transformadores de potencial e de corrente
devem satisfazer às necessidades de diversos sistemas: de proteção
(Submódulo 2.6), de medição para faturamento (Módulo 12) e de
supervisão e controle para a operação (Submódulo 2.7).
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50 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Serviços auxiliares de CC e CA
Alimentação em corrente contínua para os sistemas de proteção,
supervisão e controle:
Os serviços auxiliares de corrente contínua (CC) para alimentação
dos sistemas de proteção, supervisão e controle devem ter dois
conjuntos independentes de bancos de baterias com retificadores,
alimentando cargas independentes, e cada conjunto deve ser
dimensionado para suprir toda a carga prevista em regime contínuo.
Em caso de falta de alimentação de corrente alternada (CA), os
bancos de baterias devem ter autonomia para realizar as manobras
de recomposição da subestação. Cada conjunto bateria-retificador
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deve atender a toda a carga prevista para regime contínuo pelo
período mínimo de 5 horas.
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52 Subestações – Requisitos Técnicos Mínimos de Subestações
Serviços auxiliares de CC e CA
Alimentação em corrente contínua para os sistemas de
telecomunicações
Os serviços auxiliares CC para alimentação dos sistemas de telecomunicações
devem ter dois conjuntos independentes de bancos de baterias com
retificadores, alimentando cargas independentes, e cada conjunto deve ser
dimensionado para suprir a carga total imposta pelos equipamentos de
telecomunicações da subestação.
Em caso de falta de alimentação CA, cada banco de bateria deve ter autonomia
de no mínimo 10 horas, para atender à carga total dos equipamentos de
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telecomunicações da subestação.
Os conjuntos de baterias/retificadores mencionados no item anterior devem ser
independentes dos conjuntos mencionados nesse item.
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capacidade para alimentação das cargas essenciais da subestação. Cargas
essenciais são aquelas necessárias para iniciar o processo de recomposição da
subestação, em caso de seu desligamento total ou parcial.