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Estacas Escavadas de Grandes Diametros PDF
Estacas Escavadas de Grandes Diametros PDF
ET-DE-G00/008 A
EMISSÃO FOLHA
TÍTULO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
PR 010974/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
OBSERVAÇÕES
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/008 A
EMISSÃO FOLHA
ÍNDICE
1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3 MATERIAIS ..................................................................................................................................3
3.1 Concreto .....................................................................................................................................3
3.2 Lama Bentonítica .......................................................................................................................3
4 EQUIPAMENTOS .........................................................................................................................3
5 EXECUÇÃO ..................................................................................................................................4
5.1 Procedimentos Executivos de Caráter Geral ..............................................................................4
5.2 Procedimentos Executivos de Caráter Específicos ....................................................................4
6 CONTROLE...................................................................................................................................5
6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................5
6.2 Controle de Execução.................................................................................................................6
7 ACEITAÇÃO .................................................................................................................................7
7.1 Materiais .....................................................................................................................................7
7.2 Execução ....................................................................................................................................7
8 CONTROLE AMBIENTAL ..........................................................................................................7
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO ............................................................................8
10 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................9
ANEXO A - BOLETIM DE ESTACAS ESCADAS DE GRANDE DIÂMETRO ............................10
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1 OBJETIVO
2 DEFINIÇÃO
Estacas de grande diâmetro são estacas escavadas, moldadas in loco, de grande diâmetro,
cujos furos são estabilizados através da introdução progressiva de lama bentonítica.
A escavação é processada por trado mecânico dentro das bitolas estabelecidas no projeto. O
uso da lama bentonítica tem como objetivo a estabilização de furo pela tixotropia que au-
menta a resistência das paredes e pelo equilíbrio do empuxo d’água devido ao lençol freáti-
co.
3 MATERIAIS
3.1 Concreto
- fck≥ 20 MPa;
- consumo de cimento de 400 kgf/m³;
- fator água/cimento ≥ 0,6
- slump-test 20 ± 2m.
4 EQUIPAMENTOS
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5 EXECUÇÃO
As dúvidas ou problemas devem ser resolvidos com a fiscalização antes do início da im-
plantação das estacas.
As possíveis alterações nas profundidades das estacas somente podem ser processadas após
autorização prévia por parte da fiscalização da obra, ouvido o projetista.
As cabeças das estacas, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se
atinja a cota de arrasamento prevista, não se admitindo qualquer outra ferramenta para este
serviço. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas:
O corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontalmente
com pequena inclinação para cima, em camadas de pequena espessura iniciando da borda
em direção ao centro da estaca, as cabeças das estacas devem ficar normais aos seus pró-
prios eixos.
As estacas devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação
de projeto.
A escavação de estaca deve ser efetuada com a progressiva colocação de lama bentonítica
no furo.
Antes da colocação da gaiola de armação, deve ser efetuada a limpeza da ponta da estaca
com a remoção dos detritos e troca da lama suja por lama limpa em atendimento à faixa de
densidade e teor de areia especificado (ver item 3.2).
A gaiola de armação deve ser cuidadosamente colocada no furo, munida dos roletes espaça-
dores e adequadamente fixada na camisa-guia.
As gaiolas com comprimentos acima de 15 metros devem ser executadas em duas peças in-
dividuais, em atendimento aos transpasses projetados.
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A concretagem da estaca deve ser executada através da utilização de tubo tremonha coloca-
do sempre a, no mínimo, 2,0 m do topo do concreto.
A lama em excesso deve ser bombeada para os silos de estocagem para possível reutiliza-
ção, após a desaneração ou destino de bota-fora.
Os volumes de concreto utilizados nas estacas devem ser adequadamente monitorados, obje-
tivando a verificação do diâmetro médio da estaca ou de eventual consumo excessivo por
ocorrência de locas e erosão ao longo do furo. Normalmente, o consumo de concreto é de
20% a 25% superior ao volume escavado correspondente.
Os comprimentos projetados das estacas somente podem ser alterados após prévia aprova-
ção da fiscalização e área de projeto.
As estacas devem ser concretadas com a maior brevidade possível de forma que os prazos
limites entre o final da escavação e a concretagem não devem ultrapassar 12 horas, salvo
ocorrências excepcionais.
Concluída a escavação e atingida a cota de ponta prevista no projeto, deve-se iniciar as fases
de armação e concretagem da estaca.
6 CONTROLE
6.1.1 Concreto
a) slump-test conforme NBR NM 67(1), de cada caminhão que chegar à obra, imediata-
mente antes do lançamento; o material deve ser liberado para lançamento desde que o
abatimento esteja compreendido dentro da variação especificada na dosagem do con-
creto;
b) moldagem de 4 corpos de prova de todo caminhão betoneira, conforme NBR 5738(2);
c) determinação da resistência à compressão simples, conforme NBR 5739(3), aos 7 e 28
dias de cura.
Toma-se como resistência da amostra, na idade de rompimento, o maior dos dois valores
obtidos no ensaio de resistência a compressão simples.
Devem-se determinar as características da lama betonítica após seu preparo e antes da esca-
vação, antes da concretagem e no seu reaproveitamento. Devem ser executadas as seguintes
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determinações:
a) massa específica;
b) viscosidade Marsh;
c) PH;
d) percentual de areia.
A fiscalização deve manter registro completo da execução das estacas, em duas vias, uma
destinada a executante. Devendo anotar neste registro os seguintes elementos
Não são aceitas estacas que não tenham sido registradas pela fiscalização.
Sempre que houver dúvidas sobre uma estaca, a fiscalização deve exigir a comprovação de
seu comportamento. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da natu-
reza da dúvida, a estaca pode ser substituída, através do seu comportamento comprovado
por prova de carga conforme recomendações da NBR 6122(5). Todos estes procedimentos
não acarretam ônus para o DER/SP.
Deve ser constante a comparação dos comprimentos encontrados na obra com os previstos
em projeto.
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7 ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às exi-
gências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação.
7.1 Materiais
7.1.1 Concreto
Quando qualquer um dos parâmetros acima não for atendido deve-se efetuar a imediata
substituição da lama.
7.2 Execução
As tolerâncias devem ser de acordo com o item 8.6 da NBR6122(5), cabendo destacar:
a) são aceitos estacões com excentricidade, em relação ao projeto, de até 10% do diâme-
tro do seu fuste;
b) com relação ao desaprumo, devem ser aceitos estações com até 1% de inclinação do
comprimento total;
c) valores superiores a estes devem ser informados ao projetista, para verificação das
novas condições.
8 CONTROLE AMBIENTAL
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da-
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c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proce-
der à liberação ambiental de acordo com a legislação vigente;
g) não pode ser efetuado o lançamento de refugo de materiais utilizados nas áreas lindei-
ras, no leito dos rios e córregos e em qualquer outro lugar que possam causar prejuí-
zos ambientais;
i) as áreas afetadas pela execução das obras devem ser recuperadas mediante a limpeza
adequada do local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental;
Os estacões executados e aceitos pela fiscalização devem ser medidos em metros úteis esca-
vados (m), considerados entre as cotas da ponta do estacão e a do seu arrassamento, e os di-
âmetros nominais correspondentes.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
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10 REFERÊNCIAS
_____________
/ANEXO A
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Concretado: Não-concretado:
Quantidade executada
Observações:
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Nome do Executor Assinaturado Executor
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