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BANANEIRAS
AGOSTO/2010
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CARNE DE AVES
O intestino das aves é o local onde se concentra uma grande quantidade de
microorganismos patogênicos como a salmonella. Outras variedades deste
microorganismo também são encontradas em outros seres vivos como o homem, suínos,
bovinos entre outros e em insetos como baratas e moscas que são importantes
propagadores da salmonella, contaminando as matérias-primas como também os
alimentos processados de origem animal e vegetal (COUTINHO e SIMM, 2007).
O aviário onde as aves permanecem durante todo o processo de produção se
encontra gêneros de bactérias patogênicas como Bacillus, Clostridium, Escherichia,
Salmonella e espécies de bolores e leveduras, que contaminam as penas, a pele, as patas
e as fezes das aves vivas e, em seguida, podem contaminar a carne, durante o abate das
aves e processamento das carcaças. A forma como é conduzido o manejo durante todo o
período da criação e com os cuidados higiênicos nas operações de abate dos animais e
posterior manipulação das carcaças geram contaminação da carne de frango por estes
microorganismos patogênicos (SARCINELLI et al., 2007).
Primeiramente a contaminação da carcaça de aves acontece com a fixação das
bactérias, durante o processamento, sobre a pele, para que a partir de então os
microrganismos possam aderir-se em outras partes. Todo este potencial microbiano tem
origem nas aves vivas e posteriormente nas várias etapas do abate, principalmente na
depenação, e em seguida no processamento. Na carne de aves podem ser isoladas
bactérias mesófilas produtoras de toxinfecções alimentares como Salmonella sp.,
Clostridium botulinum, C. perfringens, Campylobacter sp.; Escherichia coli
enterohemorrágica e ainda Listeria monocytogenes (SILVA, 2010).
1. BACTÉRIAS
• Bacillus cereus
• Brucella sp
• Campylobacter jejuni
• Clostridium botulinum
• Clostridium perfringens
• Listeria monocytogenes
• Salmonella enteritidis
• Shigella spp
• Staphylococcus aureus
• Vibrio cholerae
Descrição da doença – A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, de
transmissão predominantemente hídrica, que se caracteriza, em sua forma mais
evidente, por diarréia aquosa súbita, profusa e sem dor, vômitos ocasionais,
desidratação rápida, acidose e colapso circulatório de líquidos O V. cholerae, ao
penetrar no intestino delgado, em quantidade suficiente para produzir infecção, inicia
processo de multiplicação bacteriana, elaborando a enterotoxina que induz a secreção
intestinal, associada à secreção de AMP-cíclico intestinal.
Agente etiológico e toxina - o Vibrio cholerae.
Toxina colérica - A enterotoxina colérica é a causa principal da diarréia maciça
causada pelo V.cholerae. A patogênese da cólera está intimamente associada à produção
e ação desta toxina sobre as células epiteliais do intestino delgado. Os bacilos penetram
no organismo humano por via oral e, após ultrapassarem a barreira gástrica, colonizam
o intestino delgado produzindo a toxina colérica, seu principal fator de virulência.
Alimentos associados - via fecal-oral, com ingestão de água e alimentos
contaminados.
• Vibrio parahaemolyticus
2. VIRUS
• Hepatite A
Descrição da doença – início usualmente abrupto com febre, mal estar, anorexia,
náusea e desconforto abdominal, e aparecimento de icterícia dentro de poucos dias.
Crônicas apresentam maior risco para desenvolvimento de hepatite fulminante.
Agente etiológico - vírus RNA, de 27 nm de diâmetro, possui um único sorotipo,
classificado como Hepatovirus e membro da família Picornaviridae.
Alimentos associados - Vários tipos de alimentos podem estar implicados,
inclusive, os cozidos, se contaminados por contato manual após o cozimento. Alimentos
crus, como frutas (especialmente morangos), verduras (alface e outras verduras de
folha) e mariscos podem transmitir a doença, quando cultivados com água contaminada.
• Hepatite E
• Rotavírus
• Poliovírus
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
REFERÊNCIAS
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Atividades agosto setembro outubro novembro dezembro
Revisão de X X
literatura (Pesquisa
bibliográfica)
Coleta de X X
amostragem
Análises X X
microbiológicas
Tabulação dos X X X
Dados estatísticos
Discussão dos X
resultados
Elaboração do trabalho final X X