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Cooperação Técnica GGALI e GGPAF

Gerência de Inspeção e Controle de


Riscos de Alimentos - GICRA
Brasília, 4 de novembro de 2009.

Thalita Antony de Souza Lima


Karem Gomes Modernell

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Arcabouço Legal
Constituição Federal, art. 200, inciso II, inciso VI: Ao Sistema Único
de Saúde compete: executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; fiscalizar e
inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano

Lei 8080/90, art. 6, inciso VIII: Compete ao Sistema Único de Saúde


fiscalizar e inspecionar, águas e bebidas para consumo humano.

Lei 9782/99, art. 8: “Regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos


e serviços que envolvam risco à saúde pública, incluindo alimentos,
bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos
alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de
agrotóxicos e de medicamentos veterinários”.

Decreto-Lei 986/69: Institui Normas Básicas sobre Alimentos

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Controle Sanitário de Alimentos

O controle e
fiscalização de
alimentos no Brasil é
uma responsabilidade
compartilhada entre
órgãos e entidades da
Administração Pública,
com destaque, aos
órgãos da Agricultura e
do Sistema Único de
Saúde.

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CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS
Competências Compartilhadas
MAPA SNVS

•Produção Primária • Controle dos


estabelecimentos comerciais:
•Controle das empresas serviços de alimentação,
beneficiadoras de produtos de supermercados, dentre outros
origem vegetal (minimamente
processados) e indústrias de •Controle das indústrias
processamento de bebidas processadoras de: amendoins e
derivados, água mineral
•Controle das indústrias de natural, conservas vegetais,
processamento de produtos de gelados comestíveis, sal para
origem animal consumo humano, dentre
outros

•Controle de todos os produtos


Agência Nacional alimentícios expostos à venda
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Conflito de Competências
• Alimentos de mesma natureza sendo registrados em
dois Ministérios diferentes;
• Falta de clareza no enquadramento de alguns alimentos;
• Dupla fiscalização em estabelecimentos produtores de
alimentos;
• Estabelecimentos que impedem a entrada de inspetores
da Saúde por já sofrerem fiscalização pelos órgãos da
Agricultura, ou vice-versa;
• Cadastramento de laboratórios diferentes para emissão
de laudos oficiais de análise fiscal (Lacen, Lanagro ou
laboratórios públicos e privados por ele credenciados);
• Duplicidade de normatização sobre processos de
produção, de registro, de rotulagem e de transporte de
alimentos.
(CARVALHO, P.B. Conflito de Competências na Fiscalização de Alimentos de
Origem Animal no Brasil: uma análise à luz do direito. In: Ministério da Saúde
Fundação Oswaldo Cruz. Questões atuais de Direito Sanitário. Série E.
Agência Nacional Legislação de Saúde. 1ª ed. Brasília, DF, 2006, 199p).
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Exemplos de produtos sob competência
do MAPA
Água de côco Leite e derivados
Bebidas alcoólicas Doce de leite
Refrigerantes Mel
Sucos e néctares Patês
Refrescos Ovos
Vinagre Margarina e manteiga
Frutas e hortaliças cruas e Carnes e derivados
processadas, com exceção de Pescados
conservas.
Vegetais minimamente
processados
Polpa de frutas e de vegetais
Cereais e leguminosas

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Controle Sanitário de Alimentos

A estruturação do atual modelo de controle


sanitário de alimentos no Brasil é
fragmentada, o que resulta, em alguns
momentos, na desarticulação entre os órgãos
de governo, antagonismo e duplicidade de
ações. Todavia, ações vêm sendo despendidas
para minimizar esses conflitos e melhor a
integração entre os atores.

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Sistema Nacional de Controle Sanitário de Alimentos

CQUALI

A ANVISA e demais componentes do SNVS tem se esforçado em


aumentar a articulação com o MAPA e Secretarias de Agricultura
estaduais e municipais, tendo em vista a interdependência das
ações entre esses órgãos.

Como exemplo, em 2008 foi criado o Centro Integrado de Controle


da Qualidade de Alimentos (CQUALI) como uma iniciativa conjunta
entre ANVISA, MAPA e DPDC para coordenar as atividades desses
atores, fortalecer medidas preventivas e de controle.

O leite foi o primeiro produto selecionado.


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Gestores Governamentais envolvidos no
Controle Sanitário de Alimentos (SUS)

Gerência-Geral de Vigilâncias Sanitárias


Alimentos / ANVISA Estaduais, Distrital e
Municipais

Controle Sanitário
dos Alimentos

Laboratórios Instituto Nacional de


Oficiais de Controle de Qualidade em
Saúde Pública Saúde (INCQS)
(Lacens)

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Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
Descentralização das ações

Regulamentação/Legislação
federal
Anvisa/MS
Coordenação das ações nacionais

Execução das ações


VISA estadual
Legislações complementares
Coordenação das ações estaduais

Execução das ações


VISA municipal
Legislações complementares
Coordenação das ações locais

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O Controle Sanitário de Alimentos
pelo SNVS

CONTROLE PRÉ-MERCADO
SANITÁRIO DE
ALIMENTOS
PÓS-MERCADO

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Controle pré-mercado
Define-se como controle pré-mercado atividades de
registro, aprovação de rotulagem, expedição de
alvarás sanitários e/ou licenças sanitárias, dentre
outros procedimentos de característica burocrática.

(Definição extraída do relatório da Câmara Setorial de


Alimentos – Subgrupo 3 de 18/09/2007).

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Controle pós-mercado
Atividades desenvolvidas com foco no processo e
nos riscos, após a alocação dos produtos para o
consumo.

• Responsabilidade pela qualidade do produto


conferida à empresa fabricante.

• O consumidor também adquire um papel


fundamental, fornecendo informações sobre
eficácia e segurança dos produtos consumidos.

• Níveis locais do governo: importante atuação.


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Controle pós-mercado
Foco: Implementação das BPF

Inspeção Sanitária
Monitoramento de alimentos
Vigilância de DTAS
Ações fiscais

Responsabilização do setor produtivo!

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Regulamentação do Processo Produtivo

REGRAS GERAIS
Ferramentas
BPF
POP
Sistema APPCC*

REGRAS ESPECÍFICAS

BPF específicas
Controle das etapas críticas do processo
POP das operações críticas

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BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem


um conjunto de medidas que devem ser adotadas
pelas indústrias de alimentos a fim de garantir a
qualidade sanitária e a conformidade dos
produtos alimentícios com os regulamentos
técnicos
(http://www.anvisa.gov.br/alimentos/bpf.htm)

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LEGISLAÇÕES GERAIS
• Portaria MS n. 1428, de 26/11/1993
Precursora na regulamentação desse tema, essa
Portaria dispõe, entre outras matérias, sobre as
diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas
Práticas de Produção e Prestação de Serviços na
área de alimentos.

 Anexo I - Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de


Alimentos: avaliar a eficácia e efetividade dos processos,
meios e instalações pelo APPCC.
 Anexo II – Diretrizes para o estabelecimento de BP de
Produção e de Prestação de Serviços na área de alimentos.
 Anexo III – Regulamento Técnico para estabelecimento de
PIQ’s para produtos na área de alimentos.

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REGULAMENTAÇÃO
Portaria nº. 326, de 30/7/1997
Baseada no Código Internacional Recomendado de Práticas:
Princípios Gerais de Higiene dos Alimentos CAC/VOL. A, Rev. 4
(1969), do Codex Alimentarius, e harmonizada no Mercosul,
essa Portaria estabelece os requisitos gerais sobre as condições
higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para
estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos.

• Resolução-RDC nº. 275, de 21/10/2002


Essa Resolução foi desenvolvida com o propósito de atualizar a
legislação geral, introduzindo o controle contínuo das BPF e os
POP, além de promover a harmonização das ações de inspeção
sanitária por meio de instrumento genérico de verificação das
BPF. Portanto, é ato normativo complementar à Portaria 326/97.

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REGULAMENTAÇÃO
Tipo de
RT Específicos Pontos Críticos
Estabelecimento
Resolução-RDC ANVISA
nº 18/99 - Acidificação
Ind. Palmito
Resolução-RDC ANVISA - Tratamento Térmico
nº 81/03
Resolução-RDC ANVISA
Ind. Sal - Iodação do sal
nº 28/00
- Pasteurização ou Tratamento
Ind. Gelados Resolução-RDC ANVISA térmico
Comestíveis nº 267/03
- Controle da potabilidade da água
- Recepção e Seleção do
Resolução-RDC ANVISA Amendoim
Ind. Amendoins
nº 172/03
- Armazenamento
- Higienização das frutas e
Ind. Frutas e ou Resolução-RDC ANVISA hortaliças
Hortaliças nº 352/02 - Acidificação
- Tratamento térmico

- Recepção de Embalagens
Ind. Água Mineral e Resolução-RDC ANVISA
Água Natural nº 173/06 - Higienização da canalização,
reservatório e embalagens

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LEGISLAÇÕES GERAIS
Resolução-RDC nº216/04
Regulamento Técnico de Boas Práticas para
Serviços de Alimentação

Conjunto de medidas para garantir a qualidade sanitária do alimento


preparado

Aplica-se aos serviços de alimentação que realizam algumas das


seguintes atividades: manipulação, preparação, fracionamento,
armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega
de alimentos preparados

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Dúvidas Freqüentes

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1 – Uso de madeira e papelão

Materiais: Todo o equipamento e utensílio utilizado nos locais de


manipulação de alimentos que possam entrar em contato com o
alimento devem ser confeccionados de material que não
transmitam substâncias tóxicas, odores e sabores, que sejam
não absorventes e resistentes à corrosão e capaz de resistir a
repetidas operações de limpeza e desinfecção. As superfícies
devem ser lisas e estarem isentas de rugosidade e frestas e
outras imperfeições que possam comprometer a higiene dos
alimentos ou sejam fontes de contaminação. Deve evitar-se o
uso de madeira e de outros materiais que não possam ser
limpos e desinfetados adequadamente, a menos que se
tenha a certeza de que seu uso não será uma fonte de
contaminação. Deve ser evitado o uso de diferentes materiais
para evitar o aparecimento de corrosão por contato.

• Item 5.4.1 da Portaria 326/97


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2 – Temperaturas de armazenamento de produtos

• Os alimentos devem ser armazenados de forma a impedir a


contaminação e/ou a proliferação de microrganismos. Os
recipientes e embalagens devem estar protegidos contra
alterações e danos.
• O local de armazenamento deve ser limpo, sendo os
alimentos mantidos separados por tipo ou grupo, sobre
estrados distantes do piso, ou sobre paletes, bem
conservados e limpos ou sobre outro sistema aprovado,
afastados das paredes e distantes do teto de forma a
permitir apropriada higienização, iluminação e circulação de
ar.
• Os produtos perecíveis (alimentos in natura, produtos semi-
preparados ou preparados e prontos para o consumo)
necessitam de condições especiais de temperatura para
conservação.

Temperatura não estabelecida pela legislação federal

Devem ser obedecidas as recomendações do fabricante

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3- Necessidade de Responsável Técnico

As empresas de alimentos e alimentação devem


possuir
um responsável técnico, responsável pela operação,
responsável legal e ou proprietário do
estabelecimento, desde que o mesmo esteja
capacitado nos temas definidos na legislação.

A Anvisa não regulamenta sobre as categorias


profissionais aptas a atuarem como Responsável
Técnico, ficando a cargo dos Conselhos de Classe tal
determinação.

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4 - Alvará sanitário e AFE
• Todo estabelecimento na área de alimentos deve
ser previamente licenciado pela autoridade
sanitária competente estadual, distrital ou
municipal, mediante a expedição de licença ou
alvará. Informações sobre os documentos
necessários e a legislação sanitária que
regulamenta os produtos e a atividade pretendida
devem ser obtidos junto à VISA local.
• A Anvisa não concede Autorização de
Funcionamento para empresas de alimentos e
alimentação, sendo necessário somente o alvará
sanitário.

Art. 46 do DL nº. 986/69; item 6.1.1 da Resolução 23/00.

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5 – Prazo de validade
• O prazo de validade de alimentos não é estipulado pela
Anvisa, cabendo ao próprio fabricante sua determinação
(item 7 da Resolução CISA/MA/MS nº 10, de 31 de julho de
1984).

• O fabricante somente se responsabiliza pela manutenção da


segurança e propriedades características do produto dentro
do prazo estipulado de vida útil declarada no rótulo, desta
forma o prazo de validade da rotulagem do produto deve
ser respeitado, ficando o consumo posterior, sob
responsabilidade do consumidor.

• Inserir uma nova data de validade em alimentos constitui


uma infração sanitária, nos termos da Lei n° 6437/77.

• “Best before”: prazo de validade

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6 – Uso de luvas, máscara e touca
• O uso de luvas não é expressamente obrigatório pela legislação
sanitária federal.
• Item 7.8 da Portaria n. 326/97: “O emprego de luvas na
manipulação de alimentos deve obedecer às perfeitas condições de
higiene e limpeza destas. O uso de luvas não exime o manipulador
da obrigação de lavar as mãos cuidadosamente”.
• Item 4.10.2 da Resolução-RDC n. 216/04: “Os manipuladores
devem adotar procedimentos que minimizem o risco de
contaminação dos alimentos preparados por meio da anti-sepsia das
mãos e pelo uso de utensílios ou luvas descartáveis”.

• O uso de máscaras não está regulamentado pela legislação federal

• O uso de touca é obrigatório.


• Item 3.1.1 do anexo da RDC 275/02: Asseio pessoal: boa
apresentação, asseio corporal, mãos limpas, unhas curtas, sem
esmalte, sem adornos (anéis, pulseiras, brincos, etc.);
manipuladores barbeados, com os cabelos protegidos.
• Item 7.6 da Portaria n. 326/97: Toda pessoa que trabalhe em uma
área de manipulação de alimentos deve manter uma higiene pessoal
esmerada e deve usar roupa protetora, sapatos adequados, touca
protetora.
• Item 4.6.6 da Resolução-RDC n° 216/04: “Os manipuladores devem
usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro
acessório apropriado para esse fim...”
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7- Importação de Palmito

• Produto com registro obrigatório, conforme anexo


II da RDC 278/05;
• Art. 12, RDC 18/99: “Os palmitos em conserva
importados ficam sujeitos à mesma
regulamentação, e somente podem ser liberados
a partir da inspeção sanitária nos locais de
produção, realizada por técnicos brasileiros”.
• Procedimentos Técnicos para Inspeção Sanitária
das Indústrias de Palmitos Instaladas no Exterior
(http://www.anvisa.gov.br/inspecao/alimentos/e
xterior.htm)

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Infração Sanitária
Padronização do Processo
Administrativo Sanitário

Monitoramento de Alimentos

Inspeção em estabelecimentos
industriais e comerciais de
alimentos
Notificação
Determinação de apreensão e
interdição de produtos e de
estabelecimentos
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Análises de amostras de
alimentos

Fontes: Manual de Coleta de Amostras do INCQS


Manual de Coleta de Amostras 2009 da FUNED

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Análise fiscal

A análise fiscal é a efetuada sobre o


alimento apreendido pela
autoridade fiscalizadora competente
para verificar sua conformidade
com os dispositivos legais.
(art 2.º,inciso XIX,Decreto-lei n.º 986/69)

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Apreensão da amostra em
triplicata
• A amostra deve ser colhida pelo órgão de Vigilância
Sanitária, a qual dividida em três partes, será tornada
inviolável para que se assegurem as características de
conservação e autenticidade.
• Uma delas, junto a uma via do Termo de Coleta de
Amostras (TCA), será entregue ao detentor ou responsável a
fim de servir como contraprova e as duas outras
imediatamente encaminhadas ao laboratório, uma para a
realização da análise de prova e a outra para servir de
testemunho.
• Cada invólucro deverá conter quantidades iguais de
unidades, do mesmo lote e suficientes para a realização das
análises, observando para tal, as normas estabelecidas.

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Termo de Coleta de Alimentos
Não há, a rigor, uma padronização do Termo de
Coleta, que em muitos casos recebe outras
denominações.

Dentre as informações que devem ser consideradas


de importância fundamental, e que raramente estão
presentes nos Termos de coleta correntemente
utilizados, destaca-se a detalhada descrição dos
motivos que levaram à coleta do produto

Com a finalidade de orientar a ação laboratorial, o


Termo de Coleta deve informar se o produto está
interditado, a causa da interdição e a suspeita de
irregularidades no produto, quando couber.
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Amostra Única
Quando a quantidade ou natureza da amostra não
permitir sua coleta em triplicata, a coleta se dará em
apenas 1 (um) invólucro, como “amostra única”, que
será encaminhada ao laboratório oficial, onde, na
presença do detentor ou representante legal da
empresa e do perito por ela indicado ou na sua falta,
de duas testemunhas, será efetuada de imediato, a
análise fiscal.

No caso de alimentos perecíveis, a análise fiscal será


realizada como amostra única, respeitando-se o prazo
de validade da amostra.

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Ensaios a serem executados

• Alimentos: De acordo com o disposto no art. 28


do Decreto-Lei 986/69, serão seguidos para cada
tipo ou espécie de alimento um Padrão de
Identidade e Qualidade, oficialmente aprovado.

Em termos gerais, são executadas análises de


rótulo, ensaios microbiológicos, físico-químicos,
químicos.

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Embalagem e envio de amostras
As amostras deverão ser enviadas em suas embalagens
originais, fechadas e íntegras, sem sinais de deterioração
do produto, dentro do prazo de validade, mesmo número
de lote e acompanhadas de esclarecimentos que incluam
o motivo ou finalidade da análise, condições de
conservação e armazenamento no ponto de coleta e
outras, quando pertinentes.

Quando há constatação visual, por parte do fiscal, da presença


de alteração do aspecto em uma ou mais unidades do produto,
não será necessário a coleta de amostra para envio ao
laboratório, sendo suficiente a constatação da irregularidade
pelo fiscal.

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Quantidade de amostras
Tamanho das amostras:
• As quantidades mínimas necessárias para a execução das diversas
modalidades de análises constam dos Manuais dos laboratórios.
Quando o peso unitário da embalagem original não atingir o
mínimo estabelecido, deverão ser colhidas tantas unidades do
mesmo lote quantas forem necessárias para obter a quantidade
estabelecida.

• As amostras de produtos perecíveis, obrigatoriamente, deverão


ser acondicionadas em recipientes isotérmicos com gelo ou outra
substância refrigerante, cuidando-se sempre para que não haja
contato deste com as amostras.

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Planos de Amostragem
• Parâmetros não estabelecidos em legislação
federal.
• Referências:
 General Guidelines on Sampling. CAC GL 50/2004
(www.codexalimentarius.net)
 ISO 2859-0/1995 e ISO 2859-1/1999: Sampling
procedures for inspection by attributes
Plano de Amostragem e procedimentos na inspeção
por atributos. NBR 5426/1985

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Ações fiscais

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Melamina
Medidas adotadas em decorrência
dos 54 mil casos de problemas
renais em crianças e bebês
chineses pelo consumo de fórmula
infantil e produtos lácteos
contaminados por melamina.

Publicação do Informe Técnico n.


38, de 26/9/2008
(http://www.anvisa.gov.br/aliment
os/informes/38_260908.htm) .

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RESOLUÇÃO-RE Nº. 3.722, de
3/10/2008

Art. 1º Ficam proibidos em todo o território


nacional, enquanto persistirem as condições de
risco à saúde, a importação, a utilização, a
distribuição e a comercialização: de matéria-
prima de origem láctea destinada ao
processamento de alimentos para consumo
humano; de produtos alimentícios acabados,
semi-elaborados ou a granel, todos
provenientes ou fabricados na China, contendo
leite em sua composição.

Parágrafo único. A empresa que mantenha em


sua posse qualquer dos produtos mencionados
no caput deste artigo deverá notificar a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
ANVISA, que deverá autorizar a destinação a
ser dada aos mesmos.

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RESOLUÇÃO- RDC Nº- 72,
DE 17/10/ 2008

Estabelece critérios para liberação das matérias-


primas e dos produtos mencionados na Resolução-RE
nº 3.722, de 3 de outubro de 2008.

I - serão liberados para consumo humano


as matérias-primas e os produtos
alimentícios, já internalizados no país, sob
a posse das empresas, desde que seja
comprovada em Relatório/Laudo de
Análise a ausência da substância
melamina, sem prejuízo das demais
exigências legais

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Melamina
• Resoluções continuam vigentes.
• A GGALI solicitou à GGPAF intensificação das
fiscalizações e inspeções das cargas provenientes
da China, a fim de impedir que qualquer fórmula
infantil, leite ou outro produto derivado de leite
entre no país.
• Codex Alimentarius: O CCCF acordou em iniciar
um novo trabalho para estabelecer níveis
máximos de melamina em alimentos e rações.
• Brasil aguarda definições.

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Neocate
• Resolução-RE 4688, de 21/10/2009: proibição da
importação, da distribuição, da utilização e da
comercialização do lote P90357A do produto
Neocate Hypoallergenic, conteúdo líquido de
400g com data de fabricação 02/2009, data de
validade 02/2011 e fabricado pela empresa SHS
International Ltda, da Inglaterra.

• Decisão baseada em alerta da Administração


Nacional de Medicamentos, Alimentos e
Tecnologia Médica (ANMAT) da Argentina por
meio da Nota nº 1589/09 , que informou sobre a
presença de salmonela no referido lote.

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Neocate
• A Support Produtos Nutricionais Ltda, informou que
não houve a importação deste lote para Brasil.

• Solicitamos ao NAINT/ANVISA, que obtivesse maiores


informações sobre esta situação junto à ANMAT e à
autoridade sanitária na Inglaterra a respeito do
contexto apresentado pela Support.

• Solicitamos à GIPAF/GGPAF averiguar se este produto


deu entrada no país. Foi-nos informado que as
ferramentas de busca disponíveis não permitem
localizar a importação por número de lote, pois não é
uma informação obrigatória da Licença de
Importação, constando dentro do Processo de
Importação que fica arquivado nos postos da Anvisa.
Apresentou listagem das LI dos últimos 6 meses.
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Redes de
Comunicação de
Alimentos

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Rede de Comunicação e Vigilância
em Surtos de Alimentos - RCVISA
É uma ferramenta de
comunicação cujo
objetivo principal é
fortalecer a investigação
de surtos de DTA no que LACEN
compete aos serviços de
Vigilância Sanitária
(VISAs), promovendo a
melhoria da articulação
com os Laboratórios VISA VE
Centrais de Saúde Pública
(Lacens) e Vigilância
Epidemiológica.

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RCVISA
• Composta por profissionais das VISAS e dos Lacens
de todos os estados, técnicos da GGALI/Anvisa,
representantes da GGLAS/ANVISA, da COVEH/MS e
da OPAS.
• A Rede se mantém articulada por meio do envio da
Lista de Verificação de Emergências Epidemiológicas
(LVE), preenchimento da Planilha D.
• Emergências epidemiológicas nacionais e
internacionais e resultados das investigações gerados
a partir das ações adotadas pelas VISAs; resultados
das análises laboratoriais realizadas pelos Lacens;
artigos científicos e materiais técnicos

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Resultados
• Troca de experiências existosas e
dificuldades entre os estados;
• Melhoria da articulação com VE e Lacen;
• Criação de Redes estaduais;

• Comunicações de Risco

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CR
• As Comunicações de Riscos são instrumentos de
comunicação com gestores de vigilância sanitária
que contém informações sobre ações fiscais
adotadas pela Anvisa e pelas VISAs estaduais.
• MAPA e GIPAF também recebem as CR.
• 17 edições em 2009.

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Respostas da GICRA
à solicitação de Parecer
Técnico
pela GGPAF

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Farinha de mandioca
Assunto: viabilidade do reprocessamento
dos lotes de farinha de mandioca
devolvidos do exterior
A documentação enviada pela empresa importadora sobre o
reprocessamento do produto proposto pela empresa exportadora
para remoção dos pontos pretos presentes na fécula de mandioca
devolvida do exterior (20 containeres com 17 toneladas cada,
totalizando 340 toneladas) não continha informações disponíveis
sobre a natureza da contaminação.

Indicamos o Instituto Adolfo Lutz para realização da análise fiscal.

Posição da GICRA: faltam elementos para fundamentar


a decisão.
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Fundos de Alcachofra
Assunto: Liberação de importação do produto

• O Laudo de Análise apresentado pela empresa não dispunha de


informações suficientes para tomada de ação.
• A empresa alega que as estruturas circulares de cor preta
presentes no produto eram decorrentes de danos causados por
condições climáticas excessivas de frio na etapa de cultivo e colheita
(foi solicitado ao MAPA subsídio técnico tendo em vista tratar de
aspectos ligados à produção primária).
• Proceder a colheita do produto para fins de análise fiscal, em
Laboratório oficial, de forma a obter mais subsídios técnicos e, em
especial, respaldo legal para posicionamento e adoção das medidas
cabíveis, caso o prazo de validade do produto permita efetuar nova
análise.

Posição da GICRA: faltam elementos para fundamentar a


decisão.
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Aditivo alimentar: aroma
idêntico ao natural de carne
Assunto: Liberação de importação do produto
•A empresa afirma que houve equívoco por parte do fabricante ao
informar sobre a temperatura de conservação do produto, tanto no
rótulo como no certificado de análise.
• Não foi apresentada a declaração do fabricante sobre o assunto em
referência.
• As recomendações do fabricante quanto ao armazenamento do
produto à temperatura de 5ºC a 10ºC não foram atendidas

Posição da GICRA: desfavorável à liberação do produto

Agência Nacional
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Pêssego argentino
Assunto: Liberação de importação do produto
• Os ingredientes ativos dos fungicidas e inseticidas não possuem
autorização para produção, comercialização, utilização, importação,
exportação e transporte no Brasil, portanto não podem estar
presentes em nenhum alimento produzido ou importado por este
pais.
• À GGPAF: intensifique a fiscalização do pêssego em conserva,
importado da Argentina, nos locais de entrada do país, de modo a
proceder a apuração da denúncia.
• Tendo em vista que a fiscalização do pêssego in natura importado
compete ao MAPA a presente denúncia foi levada ao conhecimento
desse Ministério para a tomada de providências que julgarem
necessárias.

Posição da GICRA: desfavorável à liberação do produto.

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Enzima Papaína para uso Alimentício
Assunto: Liberação de importação do produto

• No Extrato do Licenciamento de Importação do SISCOMEX, consta a


informação de que o produto era para uso alimentício e não para
realização de testes, sem uso na produção de alimentos e
conseqüente venda ao consumidor;
• A Resolução RDC nº 205, de 14 de novembro de 2006 não prevê a
importação de enzima para realização de testes;
• A informação obrigatória deve estar escrita no idioma oficial do país
de destino;
• A documentação do fabricante, apresentada pelo importador, não
está na em português;
•O produto encontra-se vencido e portanto está em desacordo com a
legislação sanitária brasileira.

Posição da GICRA: Desfavorável à liberação do produto.


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Pão torrado em cubos com tocoferol
Assunto: Liberação de importação do produto

• A empresa importadora alega que o armazenamento do produto em


temperaturas diferentes da indicada pelo fabricante não compromete a
qualidade sanitária do produto.
•Não foi apresentada a declaração do fabricante sobre o assunto em
referência.
• As recomendações do fabricante quanto ao armazenamento do
produto à temperatura menor que 18ºC não foram atendidas.

Posição da GICRA: Desfavorável à liberação do produto.

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Alimento à base de Aloe Vera
Assunto: Liberação de importação do produto

• O uso de Aloe Vera na área de Alimentos está regulamentado como


aditivo, na função de aromatizantes ou aromas, conforme item 6 da
Resolução Anvisa nº 104, de 14 de maio de 1999.
• A segurança de uso como novo alimento ou ingrediente não foi
aprovada na área de Alimentos.
À GGPAF: devem ser adotadas as medidas cabíveis para coibir o
ingresso desses produtos no país e para verificar o cumprimento da
legislação sanitária vigente.

Posição da GICRA: Desfavorável à liberação do produto.

Agência Nacional
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Suco Noni
Assunto: Liberação de importação do produto

• Desde 17/05/2005, as importações do produto e derivados não


estão sendo autorizadas pelo MAPA e também foi determinado o
cancelamento do registro do produto.
• À GGPAF: devem ser adotadas as medidas cabíveis, para coibir o
ingresso desses produtos no país e para verificar o cumprimento da
legislação sanitária vigente.

Posição da GICRA: Desfavorável à liberação do produto.

Informe Técnico n. 25, de 29/5/2007, atualizado em 18/6/2008 -


Esclarecimentos sobre as avaliações de segurança realizadas de
produtos contendo Morinda Citrifolia, também conhecida como Noni.
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L-Cystine em pó
Assunto: Liberação de importação do produto
• Divergência de informações sobre a empresa fabricante no rótulo
do produto e na LI.

•Confirmou-se que trata de produto dispensado de registro e que é


fundamental que não haja divergência entre os dados informados
pela fabricante na documentação para cumprimento de exigência
da LI daqueles dispostos na carga, inclusive, com relação ao
fabricante (itens 5 e 6.4 da Resolução-RDC n. 259/02).

Posição da GICRA: Concorda com as exigências da PAF.

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Óleo de Laranja, Óleo Cítrico de Limão
e Óleo Destilado de Lima

Assunto: Liberação de importação do produto

• A importadora alega que acima de 30ºC não há alteração das


características dos produtos;
• O fabricante estabelece que o produto deve ser armazenado sob
a faixa de temperatura de 10ºC a 30ºC.
•As recomendações do fabricante quanto ao armazenamento não
foram atendidas.

Posição da GICRA: Desfavorável à liberação do produto.

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Enzima Alpha-Acetolactase
Descarboxilase

Assunto: Liberação de importação do produto

•A empresa importadora alega que a temperatura de refrigeração é uma


recomendação e, caso o produto seja armazenado à temperatura
ambiente, a validade é reduzida para 6 meses;
• Não foi apresentada a declaração do fabricante sobre o assunto;
• As recomendações do fabricante quanto ao armazenamento do
produto à temperatura de 4ºC a 10ºC não foram atendidas.

Posição da GICRA: Desfavorável à liberação do produto.

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Azeite oliva
Assunto: Necessidade de fiscalização sanitária e de
coleta de amostras quando na forma de matérias-
primas/ingredientes que serão processados na
indústria alimentícia.

Posição da GICRA: Não é necessária a coleta de


amostras quando se tratar de matérias-primas, visto
que o PIQ se aplica a produtos prontos para o consumo
(RDC 270/2005).

A fiscalização sanitária desses produtos é necessária,


com o objetivo de verificar as condições de transporte e
armazenamento dos mesmos e ainda, se estas estão em
consonância com as recomendações do fabricante.
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Azeite de oliva
Assunto: Possibilidade de extensão de prazo de
validade do produto
Posição da GICRA: Desfavorável.
• Não há previsão na legislação sanitária federal para a revalidação do
prazo de validade de produtos alimentícios;
•Infração sanitária segunda a Lei 6437/77: “expor à venda ou entregar
ao consumo produtos de interesse à saúde cujo prazo de validade tenha
expirado ou apor-lhes novas datas, após expirado o prazo”;
•O importador foi orientado a apresentar laudo analítico do produto e
declaração da empresa fabricante, que assegurasse que o produto após
o prazo de validade estaria ainda apto para o consumo, no entanto esse
procedimento não está acompanhado de uma regulamentação sobre os
critérios a serem avaliados. Solicitou-se encaminhar os esclarecimentos
acima às demais Coordenações de PAF.

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OBRIGADA!
Thalita Antony de Souza Lima
Gerência de Inspeção e Controle de Riscos de Alimentos

 gicra@anvisa.gov.br

SIA Trecho 5, Setor Especial 57, Bloco D, 2º andar


Brasília-DF, CEP: 71205-050
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